quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Parque Nacional Grande Sertão Veredas "O Oásis do Sertão" - Turismo em Chapada Gaúcha



O Parque Nacional Grande Sertão Veredas tem uma área de 230.854,42 hectares. O Parque foi criado em maio de 2004, e o nome é uma homenagem a uma das mais importantes obras literárias brasileiras, o romance Grande Sertão Veredas, de João Guimarães Rosa. Além de proporcionar a proteção de diversas espécies da flora e da fauna, algumas ameaçadas de extinção, e de ecossistemas típicos do Cerrado, o Parque objetiva, também, a pesquisa científica, a educação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o estímulo ao desenvolvimento regional em bases sustentáveis.

Turismo

Do real para os livros. A região e seu povo sábio e simples encantaram o escritor Guimarães Rosa, inspirando algum de seus personagens e obras como Grande Sertão: Veredas. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

Tem como objetivos específicos preservar a bacia do rio Carinhanha, afluente importante do rio São Francisco, preservar as veredas e a paisagem dos Gerais, descrita no romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e ainda a flora e fauna endêmicas do Cerrado, sendo uma das maiores unidades de conservação no referido bioma.

Conhecido como 'Oásis do Sertão' O parque está no Chapadão Central, divisor de águas das bacias dos rios São Francisco e Tocantins. A paisagem típica é a do cerrado, marcada pela presença de veredas. “Cada cachoeira, só tombos. O cio do tigre preto na Serra do Tatu. Já ouviu gargaragem de onça? Quem me ensinou a apreciar essas belezas sem dono foi Diadorim.” João Guimarães Rosa

Atrações

Veredas diversas • Mirante da Seriema • Cachoeira e trilha do Mato Grande • Encontro do Rio Santa Rita com o Rio Preto • O encontro entre os Rios Preto e Carinhanha (rio que divide os estados de Minas Gerais e Bahia) • Córrego do onça • Mirante Três Irmãos

Explorar a região permite conhecer um pouco mais sobre o cerrado e suas características.

Atrativo Turístico

Você terá diversas opções de atividades para explorar o cerrado com guias experientes que sabem cada detalhe da fauna e flora local. Abaixo, leia algumas descrições das atividades:

Veredas diversas / Mirante da Siriema

Passeio de caiaque e bote inflável

Aproveite toda tranquilidade do cerrado em um passeio pelas águas da lagoa onde está a nascente do Rio Formoso, na companhia de araras-canindé que sobrevoam os visitantes fazendo a sua dança.

Bike no cerrado

Desbrave caminhos únicos ao lado de guias locais. As trilhas têm extensões e níveis de dificuldades diferentes, para acomodar as necessidades de cada aventureiro. Se você quiser, pode pedalar até o marco da divisa MG-BA-GO..


Cachoeira e trilha do Mato Grande

Construída pela Fundação Pró-Natureza (FUNATURA), com apoio do Funbio / TFCA e parceria do Parque Nacional Grande Sertão Veredas / ICMBio é considerada uma das principais atrações do local. No percurso existe um mirante, placas interpretativas em grotas nomeadas de acordo com os animais recorrentes no local, como o tamanduá, o inhambu, o lobo e a cobra. A trilha margeia o rio do Mato Grande e corta vários ambientes do cerrado. O local surpreende o visitante pela exuberância das paisagens e o volume d’água dos rios. 

Trajeto: 2,2 Km / Grau de dificuldade: fácil

O encontro entre os Rios Preto e Carinhanha (rio que divide os estados de Minas Gerais e Bahia) Vereda do Santa Rita e encontro com o Rio Preto


Serviços Turísticos

O Parque pode ser visitado durante o ano todo. Normalmente, o período de seca vai de maio a outubro e as chuvas se estendem de novembro a abril. A visita deve ser agendada pelo telefone (38) - 3634-1132 / (38) 3634-1465 ou pelo e-mail: parnagsv@gmail.com

A entrada no Parque só é permitida com veículo 4x4 e o acompanhamento de um condutor de visitantes da região, que deverá ser contratado pelo interessado. Rua Guimarães Rosa, 149 - Centro. 39314-000 - Chapada Gaúcha - MG

Guia de Turismo:

Passeio a pontos turísticos do cerrado, Parque Nacional Grande Sertão Veredas e Região, Cidade sede, Chapada Gaúcha MG - Elson Guia (38) 99866-3856

Histórico

O nome do parque é uma homenagem a João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores da literatura brasileira, cuja obra-prima foi “Grande Sertão: Veredas”, onde destaca a luta dos sertanejos.

O Parque nacional do Grande Sertão Veredas foi criado em 1989 e ampliado em 2004, chegando a uma área total de 230.671 hectares. Sua criação foi defendida pela FUNATURA para que se protegesse o cerrado descrito nas obras de Guimarães Rosa, que estava sofrendo, na época, uma ocupação rápida e desordenada.

Em 21 de maio de 2004, pelo Decreto s/n°, foi ampliado chegando a uma área total de 230.671 hectares, sendo 56% ou 129.175,76 ha no município de Cocos (Bahia), 30% ou 69.201,3 ha no município de Formoso (Minas Gerais), 12% ou 27.670,52 ha no município de Chapada Gaúcha (Minas Gerias) e 2% ou 4.613,42 ha no município de Arinos (Minas Gerais), e com perímetro de cerca de 350 km.

O cerrado é dominante, com toda sua orquestrada paisagem de jardins naturais, como descrevia o Dr. Glaziou em 1893, desde o cerradão, o carrascal até as veredas famosas de buritizais, passando por diversas paisagens intermediárias.

Os nomes cerrado, carrasco, vereda, e caatinga são encontrados em documentos do século 18 já com conotações específicas. Variaram, porém, ao longo do tempo, entre eles a denominação “cerrado”, deixando de ser designativa de um a fitofisionomia par a designar uma totalidade ambiental. Warming, discípulo dinamarquês do famoso Dr. Lund foi o primeiro a descrever o cerrado, em 1892, em Lagoa Santa, lugar tão cruzado de coisas importantes para a história da ciência.

O sinônimo antigo para cerrado – os Gerais – parece-nos descrever melhor a complexidade paisagística do ecossistema. Gerais implica em junção de gêneros – matos, campos, várzeas – nessa harmônica unidade na diversidade que é exatamente o cerrado. 

O Parque Nacional Grande Sertão Veredas possui um apelo muito forte, não só pela atração literária, mas principalmente pelas belezas naturais envoltas em torno do cerrado e suas veredas. O turismo, como alternativa de desenvolvimento, novamente aparece como um dos direcionamentos apontados por vários representantes da sociedade local para a discussão sobre a região do Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu.

No parque são encontrados todos os tipos fisionômicos do cerrado e ecossistemas compostos pelas seguintes fitofisionomias: cerrado senso strictu, campos limpo e sujo, matas de galeria e veredas.

Os aspectos ambiental e cultural ficam evidentes nas placas, mesclando informações sobre animais e frases de Guimarães Rosa. Além de informações em inglês para os turistas estrangeiros, a estrutura também conta com acesso para cadeirantes no Mirante da Siriema, um pouco antes da trilha, e também ao final, já chegando à cachoeira, onde foi erguido um quiosque e um banheiro seco.


Aspectos naturais

O parque preserva várias espécies de animais, entre eles: cervo-do-pantanal, onça pintada, lobo-guará, arara-vermelha, ema, seriema, tatu-canastra, tatu-bola, mutum, suçuarana. O buriti e o xiriri (ou buritirana) são os grandes destaques na vegetação local.

Relevo e clima

O clima é característico da região dos cerrados brasileiros, semi-úmido, com estação seca bem definida, ocorrendo durante os meses de setembro a novembro, e estação chuvosa entre dezembro e fevereiro. Sendo, normalmente, junho o mês mais frio. A temperatura média anual é de 23°C, com máxima de 40°C e mínima de 0°C.

O relevo é em sua grande maioria plano e suavemente ondulado, característico dos Gerais que compõem a maior área do parque.

Fauna e Flora

A vegetação é dominada pelo cerrado, fazendo do parque o maior do país com essa predominância. Há inúmeras veredas, onde podem ser encontrados os buritis. São comuns o pacari e o ipê-amarelo, palmeiras, buriti, gabiroba, pequi, faveiro, cagaita, cajuí, mangaba e aroeira.

A região apresenta pequenas árvores de 5 a 8 metros de altura. Possui uma composição florística bem própria, ocorrente em solos arenosos.

Um destaque na vegetação é o carrasco, transição entre o cerrado e a caatinga, caracterizada por ser extremamente fechada e com plantas de porte arbustivo. O parque é um dos poucos locais onde o carrasco encontra-se protegido. Mas o que mais chama a atenção no parque são as veredas, que praticamente dominam a paisagem. As veredas são formações típicas do Brasil Central, onde se destaca a palmeira do buriti (Mauritia vinifera), em terreno encharcado, sobre um grande tapete graminoso. Um fato curioso é a associação do buriti com a palmeira buritiana (Mauritia armata), pouco comum nas veredas. Outras espécies encontradas no parque são: puçá, pacari, peroba-do-campo, ipê amarelo, ipê roxo, genipapo, jatobá, jacarandá, sucupira, vinhático, açoita-cavalo, ingá, cedro, araticum, murici, entre outras.

Entre as aves, destaca-se a presença de araras canindés e vermelhas, emas, águia cinzenta, socó boi escuro, gavião-de-penacho, papagaio-curau, ararinha, gavião-asa-de-telha.

Nota-se também a presença do tamanduá-bandeira, lobo-guará, veado-campeiro, suçuarana, suçuapara (cervo do pantanal), tamanduá-bandeira, jacaré-coroa, raposa-do-campo...

A fauna do parque é bastante variada e representativa do cerrado, contendo expressivo número de espécies de mamíferos brasileiros em extinção. Destacam-se o lobo-guará (Chrycyon brachyurus), o tatu-canastra (Priodontes giganteus), o tamanduá-bandeira (Myrmeacophaga tridactyla) e o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus). Outras espécies como tatu-bola,  onça-parda (ou suçuarana), jaguatirica, onça-pintada, cervo-do-pantanal, entre outras, podem ser encontradas. Uma característica marcante da fauna local é a riqueza das espécies de aves, principalmente dos psitacídeos (família das araras, papagaios e periquitos). A existência das veredas é vital para a sobrevivência dos psitacídeos, constituindo-se de fonte de alimentos, abrigo e local para a reprodução. Dentre as aves cita-se a ema, o motum, a arara-canindé e a arara vermelha. Outros animais como peixes, anfíbios e répteis também são encontrados com representantes de diversas espécies. Dentre eles, destacam-se: jacarés, cobras, traíras, rãs, sapos, mandis, piaus, entre outros.

Objetivos específicos da unidade

A UC tem como objetivo preservação do bioma cerrado, em especial as veredas, o desenvolvimento de pesquisas, de atividades de educação e turismo ecológico.

Como objetivos específicos, a unidade pretende conservar a paisagem dos gerais, cenário da obra de guimarães rosa, com destaque para as exuberantes veredas; assim como preservar amostras representativas do bioma cerrado sobre solos arenosos da região do espigão mestre do rio São Francisco, contribuir para a proteção da Bacia do Alto Carinhanha, especialmente aquiferos, nascentes e áreas alagadas. A Bacia do rio Preto e demais ecossistemas aquáticos e recursos hídricos localizados na área do parque também devem ser preservados.

Ingressos

O parque está aberto à visitação, porém, ainda não possui infraestrutura totalmente adequada ao turismo. A entrada é permitida se realizada com: • Carro alto, de preferência 4x4, • O acompanhamento de um condutor de visitantes e • A assinatura de um termo de responsabilidade na sede administrativa do parque, em Chapada Gaúcha. Funcionamento do escritório: Segunda a sexta de 8h às 12h e 14h às 18h.

Localização

O Parque Nacional Grande Sertão Veredas situa-se na divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia, com sede localizada no município de Chapada Gaúcha.

Formado por veredas e chapadões de Cerrado, o Parque Nacional fica ao noroeste de Minas Gerais, a 584 km de Belo Horizonte, numa região de rochas areníticas. O local é propício para trilhas. A cidade mais próxima (3 km de distância) é a Chapada Gaúcha.

Como chegar

O acesso à sede administrativa da UC por Brasília pode ser feito via Formosa (GO) – Cabeceiras (GO) - Arinos(MG) – Chapada Gaúcha(MG), num total de 370 km totalmente asfaltado.

De Belo Horizonte, o melhor caminho, e totalmente asfaltado é via João Pinheiro - Brasilândia de Minas - Bonfinópolis - Riachinho - Chapada Gaúcha.

Existe acesso por - São Francisco - Serra das Araras - Chapada Gaúcha, com 130 km de terra de um total de 286 km e uso de balsa.

No caminho via Montes Claros – Januária - Serra das Araras - Chapada Gaúcha tem-se 155 km de terra do total de 315 km.

Pelo nordeste, o acesso pode ser feito Vitória da Conquista (BA) – Montes Claros ou Bom Jesus da Lapa (BA) – Manga (MG) – Januária (MG).

Empresas de ônibus que oferecem serviço de transporte entre Brasília e Januária com parada em Chapada Gaúcha/MG:

Vila Rica 38-99984-4478 / Real Sul 61-3358-1060

Januária 38-9942-6163 / 38-9206-1087/ 61-9624-1033

O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek de Brasília é o de mais fácil acesso. Aproximadamente 360km de estrada pavimentada e em boas condições.

NA ENTRADA DA CIDADE DE CHAPADA GAÚCHA/MG ESTÁ INSTALADA UMA PLACA COM INDICAÇÃO À SEDE ADMINISTRATIVA DO PARQUE.


Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/7552-parque-nacional-grande-sertao-veredas.html

https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_Grande_Sert%C3%A3o_Veredas

http://www.descubraminas.com.br/Turismo/ParqueApresentacao.aspx?cod_destino=845


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