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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Floresta Nacional do Araripe. Primeira Flona do Brasil - Turismo


A Flona do Araripe-Apodi foi a primeira Floresta Nacional do país. Criada em 1946, ela compreende uma área de grande importância para manutenção dos recursos hídricos no clima semi-árido da Caatinga. A Floresta Nacional do Araripe-Apodi, mais conhecida como FLONA Araripe, é uma unidade de conservação brasileira situada na chapada do Araripe, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e integrante do SNUC, uma zona de encontro da Caatinga, bioma predominante, com Cerrado e Mata Atlântica.. Oficializada através do decreto-lei nº 9.226 de 02 de maio de 1946/ Dec s/nº, de 05 de junho de 2012 numa área total de 38.919,47 ha.

A Chapada do Araripe é amplamente reconhecida pela sua importância paleontológica, como também para a manutenção do equilíbrio hidrológico regional, climático, edáfico, ecológico e no contexto socioeconômico para as comunidades de sua área de influência.

Embora o objetivo básico das florestas nacionais seja a conservação ambiental, elas permitem a visitação pública, dentro das normas da gestão, e até preveem a criação de estruturas para lazer e esportes. E oferecem grandes atrativos, especialmente para quem curte caminhar por dentro da mata, tomar banhos em riachos, observar paisagens exuberantes ou simplesmente curtir o silêncio, os ruídos e os aromas da natureza.


Turismo

Além de biólogos, observadores de pássaros e outros cientistas, a Flona Araripe começa a atrair também turistas.

A Flona Araripe mantém cinco casas de guarda, de onde há acesso a trilhas e mirantes. Da Casa de Santa Rita, aonde se chega pela rodovia CE 060 (no trecho entre Barbalha e Jardim), após uma caminhada de poucos minutos, alcança-se o Mirante do Cruzeiro, que oferece visão panorâmica de um povoado no meio da mata fechada. Quem está com um melhor preparo físico pode prosseguir pela trilha, que desce por cerca de três quilômetros até a comunidade, e visitar o balneário de Caldas, que usa as águas que descem pelas encostas da Chapada e é um dos grandes atrativos da região.

A Flona oferece áreas de camping, onde há energia, água e até segurança, garantida por policiais. Na casa sede, que fica às margens da BR 122 (no trecho entre Crato e Exu, em Pernambuco), há o Centro de Visitantes e um alojamento para 25 pessoas, utilizado por pesquisadores, bem como um banco de sementes de espécies nativas e um pequeno auditório encravado no meio da mata, onde acontecem reuniões e cursos de educação ambiental. 

Seu solo é originário do período Cretáceo, predominando o tipo latossolo. Solos do período Cretáceo costumam apresentar fósseis, na FLONA Araripe não é diferente, há um vasto sítio arqueológico em sua área onde foram descobertas algumas espécies de animais somente encontradas na região, como o Santanaraptor placidus.

Já foram catalogadas 88 espécies de aves pertencentes a 34 gêneros distintos. Destaca-se o Soldadinho-do-araripe, ave que somente é encontrada na região da FLONA Araripe. A fauna do local é composta, ainda, por diversas espécies de répteis, insetos, mamíferos.

A Flona Araripe-Apodi recebe mais de 10 mil visitantes por ano para desenvolvimento de atividades de ecoturismo e de educação ambiental. A ideia é desenvolver um ecoturismo de base comunitária em parceria com instituições como Senac e Sebrae e ONGs como a Associação dos Condutores e Amigos da Floresta Nacional do Araripe (Acafa).

Atrações
Às opções de ecoturismo na região, misturam-se também oportunidades de praticar esportes como rapel, escalada, trilha, arborismo, entre outras modalidades procuradas por quem deseja fazer turismo de aventura. 

Trilhas
Todas as visitas devem ser agendadas com a chefia da Flona Araripe através do telefone (88) 3523-2018, sempre nos dias úteis, em horário comercial, com a maior antecedência possível ( área temática de uso público - flona.araripe@icmbio.gov.br; pedro.monteiro@icmbio.gov.br).

Um pagamento diário de R$30,00 por visitante deve ser efetuado através de uma guia de recolhimento da União fornecida pela Flona Araripe, atrelada ao CPF do guia/condutor, com apresentação após quitação.

As Trilhas da Chapada do Araripe são realizadas por uma empresa especializada, chamada Trilhar, em parceria com o nosso hotel.
Agende seu passeio diretamente com a Trilhar e vivencie essa experiência única!


Soldadinho do Araripe (Antilophia bokermanni)
A Flona Araripe tem também o seu pop star. Um pequeno pássaro de 15 centímetros de comprimento e 20 gramas de peso, que virou tema de aulas nas escolas
locais, ganhou uma ONG e um blog e já envolveu políticos, artistas, pesquisadores
e ambientalistas de vários países em sua defesa. Ele até inspirou, com o seu canto, a
composição de um rap na Índia.
É o soldadinho do Araripe (Antilophia bokermanni), uma espécie que vive exclusivamente na área da Flona, nos municípios de Crato, Barbalha e Missão Velha.
A única ave endêmica do Ceará. Descoberto em 1996, pelos biólogos Weber Girão
e Galileu Coelho, o soldadinho foi descrito como uma nova espécie em 1998 e, dois
anos depois, já entrou nas listas das espécies criticamente ameaçadas de extinção.

Atrativo Turístico
Aproveite que o mountain bike é um dos esportes mais praticados na região para pedalar e também para caminhar nas diferentes trilhas da Floresta Nacional do Araripe. Elas  somam quase 50 km de um lindo percurso plano, com sombra, sinalizado e mapeado.

No caminho estão velhos casarões, casas de farinha e antigas moendas de cana, praças e mirantes.

Uma das melhores vistas é alcançada na Trilha do Picoto, de 12 km, no Mirante do Picoto. De lá é possível avistar cinco cidades, inclusive de Juazeiro do Norte com vista da estátua de Padre Cícero.

Bom momento para lembrar que toda a região já foi mar. Pra conferir, dê um pulinho até o Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, a 60 km, para ver os fósseis de peixes e de animais pré- históricos encontrados no Vale do Cariri.

Trilha do Belmonte
A Belmonte, com 17 km de percurso, é uma trilha bastante plena e sombreada, tendo como seus principais atrativos os mirantes Serrano e Coruja, ideal para iniciantes do mountain bike (passeio de bicicleta na montanha). O Flona é conhecido como o maior local de singletrack do Brasil 

Trilha do Picoto
A Trilha do Picoto é a próxima, com 12 km, e que tem como atrativo o Mirante do Picoto, que tem uma das melhores vistas da Chapada.  Essa é uma das mais longas, pelas áreas de encosta, no Crato.  A trilha leva esse nome porque um de seus principais atrativos é o mirante onde está localizada a Cruz do Picoto, um cruzeiro fincado há mais de 80 anos por moradores locais.

Trilha do Caldas
A Trilha do Caldas tem 15 km de extensão e, desde o portal até o Mirante do Caldas, são 34,3 km de puro single track. Durante a pista, encontra-se percurso de mão única, ou seja, partes da trilha que são estreitas, com aproximadamente a largura da bicicleta. Eles exigem habilidade e precisão para navegar. Quando são muito extensos, devem ter seções periódicas de ultrapassagem.

Trilha das Flores
Trilha das Flores, que desce em direção à Cachoeira das Flores, se estende por mais de 10 km.

Trilha da Pau-d'Arco
A Trilha da Pau-d'Arco é fora da Flona Araripe, porém lindeira, estando em sua zona de amortecimento. É uma propriedade particular cuja visitação é facilitada pelo Projeto Soldadinho-do-araripe (v. Uma de suas entradas (7º18'03“S, 39º33'03”W) dista 8,4 Km desde a casa sede da Flona Araripe, em direção ao sudoeste pela BR-122. Suas aves principais são normalmente observadas em 1.680 m de caminhada, dos quais, 1 Km pode ser percorrido de carro de passeio. Na saída, é possível adquirir frutas em pequenas bancas à beira da rodovia. Como suas trilhas são retas, em geral também são observados mamíferos.


Geoparque Araripe
Alguns atrativos turísticos proporcionam memórias inesquecíveis ao viajante, mesmo não estando incluídos nas listas dos roteiros mais recomendados. É o caso do Geoparque Araripe, localizado na Chapada do Araripe, região do Cariri (CE),

Serviços Turísticos
NOME DA UNIDADE: Floresta Nacional do Araripe-Apodi
COORDENAÇÃO REGIONAL: CR6 - Cabedelo/PB
ENDEREÇO: Praça Joaquim Fernandes Teles S/N Bairro do Pimenta - Crato/CE – CEP: 63.100-000
TELEFONE: (88) 3523-2018 / (61) 2028-9875 - E-MAIL: flona.araripe@icmbio.gov.br

Serviços
Ernesto Rocha – Ecobikers
ecobikers@gmail.com
Fones: (88) 99904 6263 – TIM / (88) 98808 6251 – OI

História
Em 02 de maio de 1946, foi publicado pelo Governo Federal o Decreto 9.226, criando a Floresta Nacional do Araripe-Apodi, visando preservar uma das florestas mais ricas em diversidade ambiental no Nordeste. A FLONA Araripe foi a primeira floresta nacional a ser criada em território brasileiro.

Histórico
A Floresta Nacional do Araripe-Apodi, que completou 70 anos em 2016, foi uma das primeiras áreas protegidas do Brasil e a primeira Floresta Nacional do país. Sua criação foi motivada pela necessidade de manter as fontes de água do semiárido e impedir o avanço da desertificação no Nordeste.

Em 2 de maio de 1946, o então presidente do Brasil, Eurico Gaspar Dutra, assinou o Decreto 9.226 que determinava a criação da Flona, administrada atualmente pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A unidade abrange os municípios cearenses de Santana do Cariri, Crato, Barbalha, Missão Velha e Jardim.

Criada em duas glebas distintas – uma na Serra do Araripe, que abrange, além do Ceará, os estados de Pernambuco e Piauí; e a outra, na Serra do Apodi, entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte –, a Floresta Nacional do Araripe-Apodi nasceu subordinada ao Serviço Florestal, ligado na época ao Ministério da Agricultura.

A sua localização foi definida conforme as prioridades apresentadas pelos gestores ambientais da época, com a água no semiárido e o combate ao avanço do processo de desertificação no Nordeste. As chapadas do Araripe e do Apodi são conhecidas como duas grandes cisternas que captam as águas durante a estação das chuvas, liberando-as para a flora e a fauna e para as populações sertanejas, ao longo da estação seca.

Estudos feitos nos anos 1990, que embasaram a criação da APA Chapada do Araripe, contígua à Flona do Araripe-Apodi, identificaram 307 fontes jorrando das faldas (base das montanhas) do Araripe, sendo oito vazando para a bacia do Parnaíba, 54 para a bacia do São Francisco e 245 para a bacia do Jaguaribe.

Não é por acaso que nas secas calamitosas que assolam o Nordeste, os brejos úmidos do Araripe e do Apodi constituem áreas de refúgio para a fauna e berço de recursos para as comunidades do entorno.

A criação da UC provocou forte resistência dos latifundiários locais, que detinham o poder político e conseguiram impedir a demarcação da gleba Apodi e retardar por 37 anos a demarcação da gleba Araripe. Diversos chefes da Flona defenderem arduamente a biodiversidade nativa em suas variadas formas e o interesse coletivo das presentes e futuras gerações.

O plano de manejo prevê o extrativismo sustentável das vagens da Dimorphandra gardneriana (faveira); dos frutos do Caryocar coriaceum (pequizeiro); e da Hancornia speciosa (mangabeira); do látex da Himatanthus drasticus (janaguba) e a coleta de lenha seca para uso doméstico das famílias de baixa renda. O objetivo é garantir a segurança alimentar e nutricional e gerar ocupação e renda para as comunidades que vivem tradicionalmente desses recursos.

A Flona Araripe-Apodi recebe mais de 10 mil visitantes por ano para desenvolvimento de atividades de ecoturismo e de educação ambiental. A ideia é desenvolver um ecoturismo de base comunitária em parceria com instituições como Senac e Sebrae e ONGs como a Associação dos Condutores e Amigos da Floresta Nacional do Araripe (Acafa).

A educação ambiental dá suporte aos especialistas nessa área que desejam desenvolver atividades na UC, bem como apoia as comissões de meio ambiente e qualidade de vida das escolas da zona de amortecimento da UC.



Aspectos naturais
Área de tensão ecológica com ocorrência de cerrado, cerradão, carrasco e floresta úmida.

Relevo e clima
O clima na Flona é tropical chuvoso. A temperatura varia de 15 a 25 °C. Média pluviométrica de 1.000 mm por ano. 

A Flona está localizada no platô da Chapada Araripe, divisora d'água das bacias do Jaguaribe e do São Francisco. A UC apresenta um relevo tabular, com curvas de nível que variam de 760m até 920m.

Fauna e Flora
Imagem: araponga-de-barbela - Já foram registradas mais de 200 espécies de aves na Flona do Araripe-Apodi. Entre elas, 15 exclusivas do Brasil e uma endêmica da região, o soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni). A Flona é habitat de algumas espécies ameaçadas de extinção como o zabelê (Crypturellus noctivagus), a jacucaca (Penelope jacucaca) e o araponga-de-barbela (Procnias averano averano).

Cerrado: espécies vegetais com formato tortuoso, solo mais rico em alumínio, caules retorcidos, ambiente mais aberto que a mata úmida, pobre em espécies de cactáceas.

Carrasco: hábito pequeno, os caules são mais retilíneos em comparação à caatinga, presença de trepadeiras (cipós), sem espinhos. As espécies vegetais estão próximas e entrelaçadas.

Floresta úmida: espécies linheiras, com altura superior a dez metros, pobre em gramíneas e muito rico em matéria orgânica morta formada por folhas secas e galhos. Esta área florestada ocorre sob um clima tropical, com dois períodos bem distintos: um chuvoso e outro seco.

Apesar da sazonalidade na precipitação, mantém mais de 80% da cobertura foliar durante todo o ano.

Objetivos específicos da unidade
Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas

Ingressos: Não há cobrança de ingressos.

Localização
A Flona está localizada a 10 quilômetros do município cearense de Crato; 12km de Santana do Cariri; 12km de Barbalha; e 18km de Jardim.

Como chegar
O acesso à Flona pode ser feito pela BR-122; pela CE-060 para quem vem de Jardim ou Barbalha; pela CE-292 para quem vem por Crato ou Nova Olinda; ou pela CE-494 a partir de Crato.


Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2122-flona-araripe-apodi
https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/7878-floresta-nacional-do-araripe-celebra-70-anos
https://www.wikiparques.org/wiki/Floresta_Nacional_do_Araripe-Apodi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_Nacional_do_Araripe-Apodi

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Parque Nacional de Jericoacoara - Turismo Jijoca de Jericoacoara e Cruz - CE


O Parque Nacional de Jericoacoara, no estado do Ceará, foi criado em fevereiro de 2002, com área de 8.416 hectares, a partir da recategorização parcial da Área de Proteção Ambiental criada em 1984, e da redefinição de seus limites em junho de 2007.A Unidade de Conservação possui um grande potencial turístico. A Pedra Furada, formação rochosa considerada ícone de Jericoacoara e uma das principais paisagens do Parque Nacional, é visitada por um grande número de turistas.

Por sua vez, o Serrote, formação rochosa que se eleva ao nordeste da Vila de Jericoacoara, apresenta o ponto culminante do parque, onde está localizado o farol a uma altitude de 95 metros. Do campo de dunas, que se estende por quase toda a extensão do parque, destaque para a Duna do Pôr do Sol.

Há ainda passeio ecológico nos manguezais e nas lagoas temporárias, que formam uma atração à parte. As praias são a maior atração do Parque Nacional, tendo uma grande variedade, desde as que possuem grande número de frequentadores até as isoladas ou propícias para prática de esportes náuticos



Turismo

O Parna tem como objetivo proteger amostras dos ecossistemas costeiros, assegurar a preservação de seus recursos naturais e proporcionar pesquisa científica, educação ambiental e turismo ecológico.

A Unidade de Conservação possui um grande potencial turístico. A Pedra Furada, formação rochosa considerada ícone de Jericoacoara e uma das principais paisagens do Parque Nacional, é visitada por um grande número de turistas.

Por sua vez, o Serrote, formação rochosa que se eleva ao nordeste da Vila de Jericoacoara, apresenta o ponto culminante do parque, onde está localizado o farol a uma altitude de 95 metros. Do campo de dunas, que se estende por quase toda a extensão do parque, destaque para a Duna do Pôr do Sol.

Há ainda passeio ecológico nos manguezais e nas lagoas temporárias, que formam uma atração à parte. As praias são a maior atração do Parque Nacional, tendo uma grande variedade, desde as que possuem grande número de frequentadores até as isoladas ou propícias para prática de esportes náuticos.

Atrações

Um dos pontos mais visitados do Parque é a formação rochosa chamada de Pedra Furada. O farol, localizado no Serrote, é outra atração local. Também integram a lista de atrativos, os passeios em manguezais e lagoas temporárias. Até 1985, Jericoaquara era apenas uma pequena aldeia de pescadores, perdida entre dunas e isolada, até sua descoberta pela indústria do turismo, que a fez alçar fama internacional.

Já foi matéria de vários programas de televisão e publicações importantes no mundo inteiro. O jornal americano The Washington Post escolheu sua praia de mesmo nome como uma das dez mais belas praias do planeta em 1994. Jericoaquara também foi cenário do filme brasileiro A Ostra e o Vento, de 1997.

Imagem: Dunas de Jericoacoara.

A Unidade de Conservação possui um grande potencial turístico.

A partir da Vila de Jericoacoara, os turistas têm a oportunidade de realizar diversos passeios para visitar atrativos como o Serrote, a Pedra Furada e a Árvore da Preguiça, além de passeios de canoa pelos manguezais do Rio Guriú, para avistamento dos cavalos-marinhos (Hippocampusreidi).

O monumento da Pedra Furada, formação rochosa considerada ícone de Jericoacoara e um dos principais cartões postais do Ceará, é visitada por um grande número de turistas brasileiros e estrangeiros.

Imagem: Costa do Parque Nacional.
O Serrote, por sua vez, formação rochosa que se eleva ao nordeste da Vila de Jericoacoara, apresenta o ponto culminante do parque, onde está localizado o farol a uma altitude de 95 metros.

Do campo das dunas, que se estende por quase toda a extensão do parque, destaca-se a Duna do Pôr do Sol. Há ainda passeio ecológico nos manguezais e nas lagoas temporárias.

As praias são, todavia, a maior atração do Parque Nacional, tendo uma grande variedade, desde as que possuem grande número de frequentadores até as isoladas ou propícias para prática de esportes náuticos e radicais.

Também há a opção de realizar passeios a cavalo pelas praias e dunas do Parque, além de passeios de buggy junto a operadores de turismo locais para conhecer atrativos situados na unidade de preservação, como a Lagoa do Paraíso, Lagoa Azul e Tatajuba, por exemplo.

O Parque Nacional e Vila de Jericoacoara abrigam uma enseada cuja praia está voltada para o poente, o que possibilita que turistas e moradores contemplem diariamente o sol se pondo sobre o mar.

Existem inúmeras atividades no local: caminhadas, passeios de cavalo, trilhas, além das atrações culinárias, de artesanato e lojas das vilas. O parque é marcado, ainda, pela prática de esportes radicais, como o surf, windsurf, kitesurf, sandboard e SUP.

A reserva possui inúmeros atrativos, muitos deles somente acessíveis por meio de veículos de tração, dentre os quais se destacam:

Barra do Rio Guriú
Localiza-se a 10km de distância da vila principal de Jericoacoara, seguindo pelo litoral oeste. Deu nome a uma pequena vila de pescadores nos seus arredores. Ele determina o limite oeste do Parque Nacional de Jericoacoara.

O mais prazeroso desse local é você experimentar o passeio de balsa dele. Uma travessia inesquecível com um cenário natural de tirar o fôlego.

A Vila de Guriú é um local calmo e pacato, ideal para quem quer relaxar. Nos arredores da vila há diversas opções para hospedagem, desde acomodações para apenas uma noite.

Farol:
Farol de Jericoacoara: Localiza-se no ponto mais alto do serrote, a 98m acima do nível do mar. O lugar é um mirante natural que, além de proporcionar a vista dos arredores em 360°, é também um dos melhores pontos para assistir ao nascer e pôr do sol e da lua.

Um dos lugares mais modernos de Jeri. Possui energia solar e eólica, dispensando o uso de operadoras. Indicado para apreciar a lua e o sol nascerem. Para quem tem disposição é necessária uma caminhada para chegar no local, entretanto o local te proporciona uma visão completa de Jeri.

Um dos lugares mais visitados para ver a lua e o sol nascerem.

Lagoa Azul:
Lagoa de água doce e cristalina cercada por vegetação nativa, tem a alcunha popular de Caribe Nordestino.  Sua chegada só é permitida com carros com suspensões 4×4.

Uma das melhores formas de conhecer a lagoa é curtindo o passeio de jangada que é oferecido para os turistas. Normalmente a jangada para em um determinado ponto de formação de bancos de areia da lagoa justamente para que os turistas possam tomar banho no “raso” só que no meio da lagoa.

Já quem tem um espírito mais selvagem opta pelo esquibóia cuja diversão é garantida. Esquibóia consiste de uma prancha sendo puxada pela jangada com a pessoa nela. Se você tem esse espírito aventureiro não perca essa chance!

Lagoa do Paraíso:
Imagem: Alchymist Beach Club

Localiza-se na sede do município Jijoca. São 15km² de água doce e transparente, cercada por grandes dunas. Também é chamada de Lagoa de Jijoca e é muito procurada para o velejo.

Lagoa do Paraíso que possui um restaurante/bar  – Alchymist Beach Club, Lagoa do Paraíso. Ótimo com cadeiras e espreguiçadeiras, é delicioso ficar deitada nas redes sendo rodeada pelas águas.

O restaurante é muito bom, mas apenas para entrar você pagará o valor de 20 reais por pessoa.

Mangue Seco:
É um pequeno povoado localizado a oeste da vila, no meio das dunas. Sua principal atração é uma lagoa que se encontra em meio a elas, margeada por uma pequena faixa de mangue que foi ocupado pelo mar.

O roteiro em Jericoacoara se divide basicamente em “dois lados” de passeios: Leste e Oeste.

O passeio lado Oeste engloba a Mangue Seco e Tatajuba, lugares de beleza indescritível e certamente um passeio que envolve muita emoção.

Infraestrutura simples e super acolhedora, com redários, balancinhos e até uma casa na árvore.

Nova Tatajuba:
Localiza-se a 25km da vila principal, seguindo pelo litoral oeste, já próxima ao município vizinho de Camocim. É um pequeno povoado, ainda primitivo. Algumas de suas dunas estão em processo de cristalização, ou seja, estão comprimindo-se e formando colinas denominadas dunas mortas.

É uma das mais encantadoras praias do litoral oeste do estado do Ceará. Na década de 80, a comunidade de Tatajuba foi soterrada pelas dunas, mas não afastou as famílias de pescadores que reconstruíram um novo vilarejo, conhecido como Nova Tatajuba. Na Lagoa Grande de Tatajuba, os pescadores servem delícias frescas da região, como peixes assados na churrasqueira e frutos do mar. Na Vila Nova Tatajuba, as condições são perfeitas para o velejo em águas calmas ou com pequenas ondulações. E você ainda curte as lendas da antiga cidade soterrada de Tatajuba!

Pedra Furada:
É o ícone de Jericoacoara. Está localizado na região rochosa de Jericoacoara chamada de Serrote, que tem quase 2km de extensão. Constitui-se de uma enorme formação rochosa em forma de arco/portal esculpida pela ação das ondas do mar. Durante o período que se estende de 15 de julho a 15 de agosto, o sol, ao se pôr, encaixa-se no buraco da pedra. Na maré baixa, o acesso ao local é feito por um passeio pela praia de cerca de 30 minutos.

O percurso até ela é marcado por paisagens de praias, grutas, como o Poço da Princesa, e peculiares formações rochosas.


Duna do Pôr-do-Sol:
A oeste da vila de pescadores, há a grande duna, local mais procurado para se ver o pôr-do-sol em Jericoacoara. Fica ao lado da Praia das Canoas. É famosa por ser possível assistir ao sol nascer e se pôr no oceano, em decorrência de sua localização peninsular.

No entardecer, perto das 5 horas da tarde, os turistas e moradores da região, dirigem-se até a Duna do Pôr do Sol, o fantástico pôr-do-sol no mar, maravilhando-se com as mais belas e diversas cores na imensidão do céu e a grandiosidade do Sol.

É um dos mais charmosos pôr-do-sol do Brasil.

Praia da Malhada:
Para quem gosta de nadar e se banhar no “fundo” do mar é aconselhado a praia da malhada. Nela também se encontra um fluxo comum de praticantes de surf devido o fluxo de ondas do local.

Por lá fica o Club Ventos, point dos adeptos do windsurf, com espreguiçadeiras além de um maravilhoso serviço de bar e restaurante.

Sua localização é ao leste da vila com 5 minutos de caminhada do centro da vila, ficando no caminho para a Pedra Furada.


Praia do Preá:
Localizada a leste do Parque Nacional, sua vila de pescadores é uma das portas de entrada de Jericoacoara, distante 17km da sede. A pesca é abundante na região e a culinária de peixes, camarões e lagostas é tradicional.

A praia do Preá tem ventos fortes e por isso é ideal para quem deseja aprender ou praticar kitesurf. É local mais urbanizado do que Jericoacoara, mas com menos opções de entretenimento.

Há pessoas que optam por ficarem hospedadas na Vila do Preá e que ocasialmente vão a Jeri para fazer algum programa.

O local atrai a atenção não apenas de brasileiros, mas também de muitos brasileiros que desejam velejar. A praia é perfeita para a prática de kitesurf.

A Praia do Preá possui como um dos principais atrativos a “Árvore da Preguiça”.

A curiosidade dessa árvore é o seu crescimento lateral, devido a ação dos fortes ventos e do clima seco.

Ela ainda segue em crescimento e é conhecida como sinônimo de força e resistência.


Serrote:
Uma pequena serra de aproximadamente 100m de altura que se destaca dentre a plenitude das dunas.

Deu origem ao nome da vila de pescadores que resiste, até hoje, logo antes da arrebentação do mar.

Vista de alto mar, tem-se a impressão de que ela tem o formato de um jacaré deitado.



Gastronomia
Diversidade é a palavra de ordem da gastronomia de Jericoacoara . Por conta da demanda turística, casas se adaptaram para oferecer o que há de mais saboroso na culinária regional, nacional e internacional. No local, como exemplo, há restaurantes italiano, mexicano e francês. Os pratos a base de peixe são bastante apreciados. Mas o que tem de mais característico da gastronomia de Jericoacoara é a famosa torta de banana.

Se você é dos nossos e acredita que uma boa viagem se faz, também, por causa de uma boa cozinha, prepare-se para o festival de cores e sabores dos pratos típicos de Jeri.

Algumas opções são quase obrigatórias, por serem tão pontos turísticos como os locais que você visitará, como o Baião de Dois e as tapiocas. Outras, como o camarão ao curry com manga, o filé de robalo e o peixe recheado com camarão ao molho de tamarindo são aventuras gastronômicas locais para que o turista possa desfrutar do melhor da cozinha nordestina.

Personalidade
Imagem da internet: Isis Valverde aproveitando a praia de Jericoacoara - CE





Aspectos naturais
A UC situa-se na zona costeira e marinha e reúne mangues, restingas e dunas.

Vegetação
Possui bioma costeiro. A vegetação é caracterizada por diversas fitofisionomias, como cerrado, caatinga. Vegetação de porte herbáceo e gramíneas.

Relevo e clima
O clima é quente e úmido com verões chuvosos que podem se estender de dezembro a maio, e invernos menos chuvosos de junho a novembro com precipitação pluviométrica média de 1.034 mm por ano.

As temperaturas médias vão de 26ºC a 27ºC, com máximas de 30ºC e mínimas de 19ºC. As temperaturas médias da água do Oceano Atlântico estão entre 25ºC e 28ºC, com salinidade entre 36% e 37%.

A área do Parque Nacional apresenta domínios de planície litorânea, planície fluviomarinha com manguezal e tabuleiros pré-litorâneos. Existem ainda dunas fixas e móveis.

Fauna e flora

Um total de 131 espécies de aves foi registrado durante o levantamento de campo nos ambientes que compõem o PN de Jericoacoara.

A diversidade da fauna aquática da zona costeira é rica e podem ser encontradas em ecossistemas estuarinos, mangues e lagoas que são considerados de extrema importância biológica.

A diversidade encontrada contém 62 espécies de peixes, sete espécies de crustáceos e sete espécies de moluscos com um total de 76 espécies de animais aquáticos.

Entre os animais que constam na lista de espécies ameaçadas estão a tartaruga-cabeçuda, a tartaruga-de-pente, a tartaruga-oliva e a onça-parda.

Histórico
As origens da ocupação da região remontam ao início da colonização europeia no Brasil tendo sido iniciada por navegadores que buscavam portos seguros e fartos em alimento para as suas embarcações e tripulações.

O Ceará era povoado por povos indígenas dos troncos Tupi (tabajaras, parangabas, parnamirins, paupinas, caucaias, potiguaras, paiacus, tapebas) e Jê (tremembés, guanacés, jaguaruanas, canindés, genipapos, baturités, icós, chocós, quiripaus, cariris, jucás, quixelôs e inhamuns).

Em 1613, os portugueses rumaram para o norte do Ceará para conquistar as terrasconhecidas hoje como Maranhão. De passagem pelas terras localizadas no meio do caminho, tentaram ocupar Camocim e se transferiram para a beira das terras conhecidas como "buraco das tartarugas", hoje Jericoacoara.

Enquanto os portugueses se instalaram nas praias calmas de Jericoacoara, os holandeses ficaram com Camocim. O interesse de colonização era a descoberta de minérios preciosos e a extração de sal. Os canais do rio Camocim, em marés altas, permitiam a navegação, isso facilitou a estada dos holandeses, que ainda conseguiram encontrar um local que facilitava o extrativismo de sal e tinha água potável em abundância.

O significado e a origem do nome Jericoacoara ainda é controverso. Jericoacoara, palavra do Tupi significa “moradia das tartarugas” e cartas náuticas do século16 indicavam a localidade como Baía das Tartarugas ou Enseada das Tartarugas.

Em pouco tempo, Jericoacoara ganhou fama internacional como point turístico, atraindo o interesse do poder público e da iniciativa privada. No início da década de 1980, o jornal norte-americano “The Washington Post” classificou Jericoacoara como uma das dez mais belas praias do planeta. Outras reportagens se seguiram na imprensa nacional e internacional, como a “Revista Geográfica Universal”, que publicou em 1984, um artigo intitulado “Jericoacoara: um paraíso no Ceará”.

O Parque corresponde a aproximadamente 26% da área protegida por essas unidades de conservação no Estado.



Objetivos específicos da unidade
O Parna tem como objetivo proteger amostras dos ecossistemas costeiros, assegurar a preservação de seus recursos naturais e proporcionar pesquisa científica, educação ambiental e turismo ecológico. As finalidades do parque nacional envolvem principalmente a proteção às dunas existentes na área, bem como a conservação de espécies de plantas e aves próprias de zonas litorâneas.

O turismo e a visitação devem promover a educação dos visitantes sobre os ecossistemas, possibilitando a experiência de contato com a natureza.

Localização
O Parna localiza-se a 195 km de Fortaleza, no Ceará, e abrange os municípios de Jijoca de Jericoacoara e Cruz.


Como chegar
Partindo-se de Fortaleza, o percurso mais comum é seguir pela BR-020 até a saída para a BR-222. Desta última, segue-se até a localidade de Umirim, de onde se pega a saída para a BR-402 (CE-354), à direita.

Seguir em direção a Itapipoca e Amontoada. Próximo a Morrinhos, entrar na BR-403 (CE-178), até a cidade de Acaraú. De lá, seguir até o entroncamento com a CE-085, que faz ligação com a sede municipal de Jijoca de Jericoacoara.

Outra opção é seguir pela rodovia CE-085 (via Estruturante). Ainda em Fortaleza, segue-se pela Av. Ulisses Guimarães até o trevo com a rodovia CE-090. Desta, toma-se a direção sul até o entroncamento com a CE-085. Dali, deve-se seguir até o trevo, optando então pela CE-168 até a localidade de Itapipoca, de onde se segue pela BR-402 (CE-354) rumo à Amontoada e Morrinhos. Antes desta última cidade entrar na BR-403 (CE-178) até o trevo com a CE-216, a partir do qual se chega a Marco. Depois, seguir pela CE-178 rumo à Bela Cruz e Cruz. De Cruz, segue-se pela CE-085 até o Centro de Informações Turísticas de Cruz. Dali, entrar à direita em estrada carroçal.

Da entrada à guarita de entrada do Parna de Jericoacoara localizada na Praia do Preá, são aproximadamente 15 km.

A partir de Jijoca de Jericoacoara, um dos percursos é feito por uma estrada não pavimentada até a Vila do Preá, onde se localiza uma das quatro entradas do parque e dista 11km da Vila de Jericoacoara. As estradas internas são sobre areia, sendo o acesso possível somente para veículos com tração nas quatro rodas (4x4) ou bugues.

Ingressos
Ainda não há visitação formal e não há cobrança de ingresso.

Taxa de turismo sustentável obrigatória
Vila de Jeri: Para visitar a vila, é necessário pagar uma taxa de turismo sustentável obrigatória. São R$ 5 por dia, por pessoa. O dinheiro arrecadado é aplicado na preservação do Parque Nacional de Jericoacoara. Essa taxa pode ser paga antes de chegar à vila, gerando um boleto através do site da prefeitura de Jijoca de Jericoacoara, ou se preferir, você pode pagar no dia de sua chegada em um posto da prefeitura.

Onde ficar
Imagem: Pousada típica em Jericoacoara.
Existem opções de hospedagem em Jericoacoara, com pousadas, hoteis e camping.

NOME DA UNIDADE: Parque Nacional de Jericoacoara
BIOMA: Marinho Costeiro
ÁREA: 8.863,03 hectares
DIPLOMA LEGAL DE CRIAÇÃO: Decreto s/nº de 04 de fevereiro de 2002 / Lei nº 11.486, de 15 de junho de 2007
COORDENAÇÃO REGIONAL: CR5 – Parnaíba/PB
ENDEREÇO: Rua Oceano Atlântico s/n - Jijoca de Jericoacoara/CE CEP: 62.598-973
TELEFONE: (61) 2028-9833
E-MAIL: parnajericoacoara.ce@icmbio.gov.br


Fonte:
http://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/190-parque-nacional-de-jericoacoara.html
https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_de_Jericoacoara
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_de_Jericoacoara

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Ubajara "A joia da coroa" da região ibiapabana - Turismo no Ceará


Ubajara, conhecida por abrigar o menor Parque Nacional do País, é um oasis verde com clima fresco (17-28ºC) a quase 900 m acima do nível do mar na Serra da Ibiapaba ou Serra Grande. Esta se levanta abruptamente do sertão quente a 300 km a oeste de Fortaleza no caminho de Teresina (200km de Jericoacoara, 500 km de Canoa Quebrada). Muitos dias começam com neblina o que favorece uma vegetação de mata atlântica com predominância da palmeira babaçu. Além da famosa gruta para onde leva um teleférico, tem muitas trilhas e cachoeiras também fora do Parque Nacional. A cidade mais antiga da região, Viçosa-do-Ceará, situada esplendidamente nas encostas da Serra, fica a 50 km, a Bica do Ipú (120 m de altura) a 75 km e o Parque Nacional de Sete Cidades no Piauí com formações rochosas fantásticas e pinturas rupestres a 130 km - os três servindo muito bem para excursões de um dia. Tem também muitos mirantes com vistas sobre o sertão e outras montanhas até o horizonte longínquo.

Turismo
É muito procurada por turistas por conta do Parque Nacional de Ubajara, um dos mais charmoso parques nacionais do Brasil, onde se encontra a Gruta de Ubajara, acessível por meio de teleférico.

Gruta de Ubajara: Localizada no Distrito de Araticum, a 3 km da sede, localizada no Parque Nacional de Ubajara. Trajeto feito por trilha natural margeando um riacho ou por teleférico durante 2 a 3 minutos, oferecendo ampla visão do parque. A cidade foi considerada, por muitos anos, a "joia da coroa" da região ibiapabana.



PARQUE NACIONAL DE UBAJARA
O Parque Nacional Ubajara, localizado na Serra da Ibiapaba, no estado do Ceará possui uma área de 6 299 ha. e é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De uma beleza exuberante de encher os olhos de quem o visita. Uma das riquezas do lugar é a Gruta de Ubajara, conhecida desde o início do século XVIII, quando os portugueses realizaram expedições na região em busca de minérios, especialmente prata. Hoje, intensamente visitada por turistas brasileiros e estrangeiros, a gruta tem 1.120m de extensão, dos quais 420m

O Parque Nacional de Ubajara é Unidade de Conservação de Proteção Integral localizada na região da Serra da Ibiapaba, no estado do Ceará, Brasil. Possui uma área de 6 299 ha. O perímetro do parque é de 63 604,263 m. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com a finalidade de garantir a integridade e o processo de evolução do conjunto de formações geológicas de grande importância espeleológica, paleontológica e arqueológica existentes em Ubajara, além dos ecossistemas naturais da região, de grande relevância ecológica e beleza cênica. O parque apresenta características ímpares para pesquisa científica, por conter em espaço próximo dois ecossistemas muito diferenciados, a mata úmida e mata seca. Nos períodos mais movimentados do ano, o parque costuma receber em média 1.500 visitantes por dia.

O Parque Nacional - Criado em 1959 para preservar a famosa Gruta de Ubajara e também a fauna e flora dos ecossistemas de caatinga e mata úmida que formam um ambiente de transição na Serra da Ibiapaba, lá a vegetação varia desde a Caatinga do Cerrado até espécies da Floresta Equatorial. Existem várias trilhas no parque onde é possível encontrar cachoeiras, rios bons para banho, e formas variadas de vegetação. De Janeiro até Abril é a época de chuvas, quando tudo na serra, inclusive as vistas do sertão em baixo, fica verdejante. Nos meses mais secos, outubro e novembro, o parque destaca-se como um verdadeiro oasis verde no meio do sertão cearense. Entre os animais, são freqüentemente encontrados morcegos (na gruta), grupos do mico-estrela e do macaco-prego, cotias, tamanduás, tatus, e várias especies de serpentes. Outro grupo com grande variedade de espécies é o das aves, com espécies como gavião-casaca-de-couro, cara-cará, acauã, quiri-quiri, e urubu-rei. Há grande quantidade de répteis, como iguana, teiú e cobra coral verdadeir.

Aspectos culturais e históricos
Consta que a Gruta de Ubajara é conhecida desde o início do século XVIII, quando os portugueses realizaram expedições na região em busca de minérios, especialmente prata, sem lograrem sucesso. O nome ubajara é de origem indígena e a tradução que prevalece é Senhor da Canoa. Este nome teria surgido da lenda de um cacique que, vindo do litoral, teria habitado a gruta por muitos anos. Existem outras traduções para o nome, como Senhor das Flechas e Flecheiro Exímio. Algumas pessoas acreditam que a origem da gruta de Ubajara deve-se às escavações em busca de prata, somadas a quase duzentos anos de intempéries. A origem e essência do Parque sempre foram a gruta, que também foi motivo de apaixonadas crônicas de personalidades locais e lendas regionais.

Para chegar a partir de Fortaleza ou Teresina, o visitante deve seguir pela BR-222 até a cidade de Tianguá, no Ceará, e depois percorre 17km pela CE-075 até o centro da cidade de Ubajara e mais 3 km até a entrada do Parque Nacional. O acesso à gruta é por teleférico, de onde há uma vista panorâmica deslumbrante e por trilhas dentro do parque para quem busca aventura e contato direto com a fauna e flora, além do mirante da Gameleira e dos banhos refrescantes nas cachoeiras do Cafundó, Gavião e Murimbeca, com quedas d´água de mais de 70 metros de altura.

O horário para visitação ao parque é das 8:00 às 17:00. A gruta de Ubajara possui galerias e salas com formações de estalactites e estalagmites, como a Pedra do Sino, a Sala das Rosas, sala dos Retratos e a Sala das Maravilhas. Além da Gruta de Ubajara, o Parque conta também com outras grutas como a Gruta do Morcego Branco, a Gruta de Cima, a Gruta do Urso Fóssil e a Gruta do Pendurado, que estão atualmente fechadas para visitação.

Ingressos.
Estão abertos ao público com o acompanhamento de guias da COOPTUR – Cooperativa de Trabalho, Assistência ao Turismo e Prestação de Serviços.
A entrada é franca. O visitante paga apenas pelos serviços de guia (valor varia de acordo com o roteiro a ser feito) e o teleférico (R$ 8,00 por pessoa).
O Parque tem uma média de 1.500 visitantes por dia em alta temporada.

Objetivos
Proteger a amostra da Floresta Subcaducifólia Tropical, representativa de serra úmida em região semi-árida e sua transição até atingir a Caatinga, bem como os afloramentos de rochas calcárias e grutas encontradas nestes afloramentos.

Atrações
A maior atração do Parque é a Gruta de Ubajara, além de trilhas e cachoeiras.
Outros atrativos também são destaque: Gruta do Morcego Branco, Gruta de Cima, Gruta do Urso Fóssil e Gruta do Pendurado.
O passeio de teleférico é um ponto alto, pois leva os visitantes ao alto do mirante, de onde se pode apreciar uma das paisagens da caatinga e acessar a Gruta de Ubajara, uma das maiores do Brasil.
O acesso à gruta é limitado a 300 pessoas por dia, com grupos de 12 pessoas de cada vez, em intervalos de 15 minutos entre cada grupo.
O Parque oferece caminhadas em três trilhas: Samambaia, com extensão de 3 km, que dá acesso ao mirante; Circuito das Cachoeiras, que passa pelas cachoeiras do Cafundó (permitido banho) e do Gavião; e Ubajara/Araticum, que passa pela gruta de Ubajara, com percurso de 7 km.
A Gruta de Ubajara está situada em uma depressão de 535 metros, com relação à plataforma superior do teleférico. A gruta tem uma extensão de 1.200 metros com 75 metros de profundidade, em relação à entrada. O visitante só tem acesso a uma extensão de 450 metros, entre galerias, com um desnível de 35 metros de profundidade. O interior da Gruta é totalmente escuro e que o trajeto é iluminado por refletores.



Aspectos naturais
A UC reúne dois ecossistemas diferenciados, a mata úmida e a mata seca.

O Parque é conhecido como um oásis no sertão cearense. É o menor Parque Nacional do país e está a 847 metros acima do mar, na cidade de Ubajara.

O Parna é responsável pela preservação e conservação de 11 cavernas. Em uma destas cavernas foi encontrado um crânio fossilizado de um urso da espécie Arctotherium brasiliense, com datação de aproximadamente 10.000 anos.

Vegetação
O Parque, embora esteja inserido no Bioma Caatinga, está distribuído em três Ecossistemas: Floresta Ombrófila Aberta, (Mata Atlântica), Floresta Subperenifólia e Caatinga. Seu levantamento florístico aponta centenas de espécies, conferindo ao parque exuberantes faixas vegetacionais.

Relação de cavernas do Parque:
- Gruta de Ubajara: 1.120 metros, localizada no Morro de Ubajara.
- Gruta de Cima: 108 m, , localizada no Morro de Ubajara.
- Gruta do Morcego Branco: 274 m, localizada no Morro do Índio e possui curso d’água subterrâneo na estação chuvosa.
- Gruta do Pendurado: 154 m, no Morro do Pendurado, possui um abismo.
- Gruta do Urso Fóssil: 195 m, no Morro do Pendurado.
- Gruta dos Mocós: 116 m, no Morro do Índio.
- Gruta das Aranhas: 182 m, no Morro do Índio, a poucos metros da Gruta do Morcego Branco. Possui pequenas acumulações de água no final.
- Gruta do Macaco Fóssil: acima de 50 m, no Morro da Bandeira e possui um abismo.
- Furna das Pipocas: cerca de 30 m, no Morro do Índio, próximo à estação inferior do teleférico.
- Furna do Acaso: cerca de 30 m, na extremidade norte do Morro do Pendurado.
- Furna da Múmia: cerca de 20 m, no Morro de Ubajara, a poucos metros da Gruta de Cima.

Gruta de Ubajara
O acesso à gruta é por teleférico, de onde há uma vista panorâmica deslumbrante. O parque tem cachoeiras e trilhas na mata. As visitas são monitoradas pelo Ibama, órgão nacional de preservação do meio ambiente. Na serra de Ibiapaba destaca-se, ainda, o Morro do Céu, com 820 metros de altura, e a Pedra de Itagurussu, nascente da cascata de Pirangi.

A Gruta é o ideal para quem procura conhecer lugares diferentes e está disposto a se aventurar, pois a mesma está localizada em uma depressão de 500 metros comparada ao nível do teleférico, e o percurso é um pouco escuro, sendo iluminado somente por alguns refletores.

Ao todo são nove salas na gruta de Ubajara para visitação
Sala da Imagem 
O calcário talhado pela erosão formou camadas semelhantes a uma cachoeira petrificada ou um altar onde os habitantes da região colocaram uma imagem da Virgem de Lourdes.

Sala do Sino 
Uma imensa pedra rochosa, que, quando percutida, emite sons melodiosos semelhantes aos dos sinos quando tocada por outra rocha.

Sala da Rosa 
Com o teto semelhante a uma rosa perfeita desfolhada, lá do alto, pingando sempre como conta-gotas, formando embaixo argamassa que vai se amontoando. Há cintilações de ouro e pedraria quando de encontro com a luz das lâmpadas.

Sala das Cortinas: Recebeu esse nome pelo fato de apresentar um espetáculo magnífico nas paredes, com concentrações calcárias que se assemelham a luxuosos cortinados de coloração e matizes da caricatura.

Sala dos Retratos 
No teto, há manchas escuras com formas de retratos de mulher. Um deles tem a aparência exata de uma caricatura.

Sala do Índio 
Tribos da intrépida nação Tabajara em eras longínquas já haviam se instalado ali. A pedra cujas formas se assemelha ser de um índio, parece que foi esculpida a mão.

Sala dos Seios 
Saturada de beleza, há vasta predominância de pedras semelhantes aos seios de uma mulher deu procedência à sala. Além de estalactites e estalagmites que a ornam, revertendo-a as mais belas formas.

Sala do Presépio 
A formação de um presépio divinamente feito pela natureza, a presença de aparentes personagens bíblicos.

Sala dos Brilhantes
A abundância de pedras cristalíferas torna-a exuberante.

A gruta de Ubajara possui galerias e salas com formações de estalactites e estalagmites, como a Pedra do Sino e a Sala das Sete Maravilhas. É possível chegar até ela de teleférico (uma hora) ou a pé (três horas de trilha). O Parque abre de terça a domingo das 9h às 14:30h e os ingressos custam 2 R$ mais teleférico 4 R$ ida e volta ou 2 só a volta. O teleférico funciona até as 16h.



Valores
A entrada do parque custa 4 R$. Isso inclui a descida com o guia pela trilha até a gruta. Lá se paga mais 4 R$ para o retorno no teleférico. Quando se faz ida e volta no teleférico são 8 R$ mais os 4 R$ do ingresso.

Atrativos Naturais
Cachoeira do Boi Morto, Bica do Cafundó, Cachoeira do Frade, Rio das Minas.

Ressaltamos que o acompanhamento por Guia é obrigatório nos passeios pelas trilhas e visitas à Gruta. Essa medida visa resguardar a segurança dos visitantes uma vez que não existe sinalização no parque. Além disso o acompanhamento do Guia enriquece a experiência do visitante e ajuda na conservação da unidade. O trabalho é efetuado pela Cooperativa de Trabalho, Assistência ao Turismo e Prestação de Serviços Gerais - COOPTUR.

Trilhas em Ubajara - CE
O parque nacional oferece diversos roteiros que ficam a escolha do visitante qual deseja seguir, sendo eles: 

Trilha da Ibiapaba: é um percurso considerado curto, onde são mostrados os principais lugares do parque nacional, além da casa da árvore e do Mirante do Pendurado;

Trilha da Samambaia: nela se pode conhecer o Mirante Gamaleira que proporciona uma vista fantástica de todo o parque, e várias cachoeiras, com ênfase na Cachoeira de Cafundó;

Trilha Ubajara: trilha que passa pela Gruta de Ubajara, e outros lugares belos do parque como em riachos e cachoeiras.
Esses roteiros são um destino maravilhoso para quem gosta de esportes e realizar trilhas. Por isso, é necessário estar com vestimenta adequada, e com tênis de caminhada para facilitar o acesso aos locais.

Trilhas e Roteiros
Roteiro Histórico-Cultural 5,00 Valor (R$) por Pessoa
Trilha da Samambaia (Arvorismo/Mirante Gameleira) 8,00 Valor (R$) por Pessoa
Trilha da Samambaia (Cachoeira do Cafundó) 15,00 Valor (R$) por Pessoa
Circuito Gavião 20,00 Valor (R$) por Pessoa
Trilha completa(Samambaia/Cafundó/Gruta de Ubajara) 30,00 Valor (R$) por Pessoa
Trilha Bike 50,00 Valor (R$) por Pessoa
Trilha Noturna (somente nos dias de Lua Cheia) 15,00 Valor (R$) por Pessoa
Gruta de Ubajara - Via Teleférico (bondinho)(No Momento não está funcionando)

Dicas Bacanas
Tipos de Calçados para Trilhas. Use tênis leves de caminhada para trilhas, eles proporcionam um apoio médio para o tornozelo e permitem que o pé respire, a maioria costumam ser à prova d'água e absorvem a umidade. Além disso, eles têm tração o suficiente na sola tanto para trilhas mais íngremes como planas. Se você pretende fazer trilhas mais desafiadoras, percorrer longas distâncias ou levar uma mochila mais pesada, utiliza botas, elas são à prova d'água e não deixam a umidade entrar, têm uma sola mais grossa e firme, com mais tração do que os tênis, e dão um apoio muito melhor para o tornozelo. Certifique-se de que você já está acostumado com suas botas antes de partir para longas e desafiadoras trilhas.


Todos os anos, ocorre a Fepai, feira de produtos agrícolas da serra da Ibiapaba, além da exposição de animais e o Festival de Floração do Maracujá.

Atrativos Turístico

Igreja Matriz de São José 
Histórico: A primeira capela em louvor a São José foi construída em 1886. Nos anos de 1896 a 1906, a antiga capela foi demolida e outra mais ampla e aprazível foi erguida no local.

No dia 22 de novembro de 1934, Dom José Tupinambá da Frota decretava, oficialmente, a criação da Paróquia.

Uma grande remodelação da Matriz começou em 10 de maio de 1941. Nesta reforma foi construída a torre e parte da igreja que faltava.

A obra foi solenemente inaugurada em 10 de dezembro de 1950. A Paróquia teve até hoje 9 padres, sendo 7 párocos e 2 vigários paroquiais.

Santuário da Mãe Rainha

Pequena capela encantadora com uma bela paisagem o Santuário da Mãe Rainha é uma pequena capelinha estilo europeu, localizada no alto de um morro, na estrada que liga Ubajara a São Benedito, no bairro São Sebastião.

O local é super bem cuidado, com um jardim repleto de flores características da região e transmite uma paz enorme.

É uma visita rápida e contemplativa, vale a parada!

Monumento à historicidade indígena
Na praça do Terminal Rodoviário de Ubajara.

Serra da Ibiapaba
É na serra de Ibiapaba que fica localizado o Parque Nacional de Ubajara.

Esse lugar é conhecido por possuir um clima mais ameno e pelas paisagens deslumbrantes que deixa qualquer visitante admirado, como grutas e cachoeiras.

A serra se torna ainda mais encantadora devido a sua mistura de cenários cheio de contrastes, pois fica localizada na floresta úmida da Mata Atlântica, mas também faz fronteira com a região de clima quente da Caatinga.


Cachoeira do Cafundó
Após uma caminhada de três horas nas trilhas do Parque Nacional de Ubajara, é possível encontrar a Cachoeira de Cafundó, que possui quedas em torno de 15 metros de altura.

Nesse local pode-se tomar um banho de água fria revigorante, com uma vista incrível da natureza do local.

Caso o visitante queira tomar banho nas cachoeiras do parque é necessário estar preparado, levando roupas de banho para trocar no local, e toalhas para se enxugar bem, pois o percurso pode ser escorregadio.

Cachoeira do Boi Morto 
Situa-se a 13 km do município, é dividida em duas partes. Superior (balneário) e parte inferior (cachoeiras naturais).

Cachoeira do Frade 
Localizada entre duas montanhas, percorrendo-se aproximadamente 500m, pode-se observar uma pedra em formato de um frade, daí o nome da cachoeira. Ambiente propício para banho e trilhas.

Casa do Major Pergentino de Souza Costa
Construída em 1917, casa histórica que mantém a mesma arquitetura da época e está em bom estado de conservação. Situa-se no centro da cidade.

Casa de Eupídio Luiz Ferreira 
Construída em 1928 em estilo colonial. A casa é uma das primeiras construções de Ubajara, e ainda encontra-se toda original. Situa-se no centro da cidade.

Dicas
Para chegar em Ubajara de ônibus é necessário primeiro comprar as passagens, e depois desembarcar na rodoviária de Fortaleza. Lá é preciso procurar pelo ônibus indicado no bilhete, pois o mesmo te levará até Ubajara.

Se quiser chegar de avião, é necessário ir para o aeroporto de Fortaleza. Após chegar na cidade, deve partir para Ubajara através de ônibus ou de carro.

Para viajar de carro para Ubajara, partindo de Fortaleza, é necessário seguir a BR-222. O percurso possui em torno de 300 km, e é feito passando pela Rodovia da Confiança e depois pela Estrada do Teleférico.

A viagem de Fortaleza para Ubajara dura em torno de 4 horas, por isso recomendados que leve lanches e bastante água.
A cidade oferece um amplo catálogo de lugares bonitos e aconchegantes para se hospedar. Dentre os principais lugares está a pousada Sítio do Alemão que fica no meio da natureza, e o Neblina Park Hotel que oferece diversos passeios e atividades, sendo o ideal para quem vai levar crianças.

Para quem gosta de lugares tranquilos, a melhor época do ano para realizar o passeio é durante o período de fevereiro até junho, e de agosto até novembro, pois durante o resto do ano a quantidade de visitantes tende a aumentar bastante.
É preciso também tomar cuidado com as épocas de chuva na região, pois muitas vezes o acesso ao parque é interditado por esse motivo. O período que menos chove é de maio até setembro, tendo um aumento entre fevereiro e abril.

História
O território de Ubajara era habitado primitivamente pelos índios tabajaras. A primeira penetração portuguesa foi feita por volta de 1604, por Pero Coelho de Souza. Entre os anos 1840 e 1860, outras famílias se estabeleceram no território, atraídas pela fertilidade da terra. Quando a grande seca as atingiu, deslocaram-se para o lado sul de uma lagoa, denominada Lagoa de Jacaré, ali organizando um arruado que se chamou Jacaré, primitivo nome do Município. Em 1884, a povoação foi totalmente destruída violentamente por um incêndio. Os habitantes construíram novamente suas moradias e mantiveram a mesma designação de Jacaré.

Em 1890, por ato de Luiz Antonio Ferraz, governador do Ceará, foi elevado à categoria de distrito da paz da Jurisdição de Ibiapina. No dia 24 de Agosto de 1915, foi editada a Lei n° 1279, que elevou o Distrito da paz à categoria do Município com a denominação de Ubajara, por influência da gruta existente na encosta da Serra, a cerca de 5 km da sede,

Fauna: e Flora
Predomina a caatinga hipoxerófila nas encostas, com espécies típicas do Cerrado, com espécies como sabiá, angico, jurema-preta e jurema-branca e respectivamente, joazeiro, marmeleiro, jatobás e paus-terra. Já nas encostas, mais úmidas, é possível encontrar sabiá, barriguda, pitiá, ingazeira, etc.

O maior grupo é formado por insetos. Outro grupo com grande variedade de espécies é o das aves, com espécies como gavião-casaca-de-couro, cara-cará, acauã, quiri-quiri, e urubu-rei. Há grande quantidade de répteis, como iguana, teiú e cobra coral verdadeira.

GEOGRAFIA
Seu espaço geográfico caracteriza-se geomorfológicamente pela presença de rochas do paleozóico (siluro devoniano) Grupo Serra Grande e do Grupo Ubajara, respectivamente arenitos e calcários, importantes para a caracterização das feições morfológicas (formas de relevo), principalmente as rochas com carbonatos de cálcio, os quais formam a Gruta de Ubajara, um ecossistema altamente importante para o turismo científico, localizado no Parque Nacional de Ubajara.

Clima
Varia de tropical quente semiárido brando na porção oeste a tropical quente subúmido no centro e tropical quente úmido na região mais elevada, onde está situada a sede municipal e que possui período chuvoso de janeiro a maio. O clima de Ubajara é agradável, tendo temperatura entre 14º C e 30º C e como medida de temperatura 24º C podendo estar frio, úmido ou temperado.

Hidrografia e recursos hídricos
O principal reservatório é o Açude Jaburu I.

CARATERIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Município de Origem - Ibiapina
Ano de Criação - 1915 / Lei de Criação - 1.279
Toponímia - Palavra originária do Tupi, que significa Senhor da Canoa
Gentílico - Ubajarense

Acesso
O parque fica a 4 km do Centro de Ubajara (CE). O acesso, todo asfaltado, é pela Estrada do Teleférico.

Melhor época
De julho a dezembro. O acesso à trilha longa é suspenso nos dias mais chuvosos, entre janeiro e maio.

Informações
No Instituto Chico Mendes: (86) 3321-1615; na sede do parque, 3634-1388; e na Secretaria de Turismo de Ubajara, 3634-2365. O parque funciona de terça a domingo, das 8h às 17h.

Telefone p/Contato
Neblina Park Hotel Avenida César Cals (88) 3634 1270
Hotel Gruta de Ubajara Avenida César Cals (88) 3634 1375

Fontes:
https://www.ubajara.ce.gov.br/
http://www.portalubajara.com.br/index.html
http://www.icmbio.gov.br/parnaubajara/guia-do-visitante.html
https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_de_Ubajara
https://diocesedetiangua.org/paroquia/par%C3%B3quia-de-s%C3%A3o-jos%C3%A9-de-ubajara




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