segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Parque Nacional da Lagoa do Peixe - Turismo no Rio Grande do Sul



O Parque Nacional (Parna) da Lagoa do Peixe foi criado em 1986 com o objetivo de proteger as espécies de aves migratórias e as amostras dos ecossistemas litorâneos do Rio Grande do Sul, que deles dependem para seu ciclo vital. Em 1991, foi incluído na Rede Hemisférica de Reservas para Aves Limícolas como Sitio Internacional. Em 1993, foi reconhecido como Sítio Ramsar por sua importância para a conservação de zonas úmidas. Em 1999, foi considerado Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

É a última área do Rio Grande do Sul em que há predominância da restinga litorânea, tipo de vegetação com arbustos e árvores como pitangueiras e figueiras.


Turismo

O parque está localizado em uma extensa planície costeira arenosa, situada entre a Lagoa dos Patos e o Oceano Atlântico. Sua paisagem é composta por mata de restinga, banhados, campos de dunas, lagoas de água doce e salobra, além de praias e uma área marinha.

Apesar da denominação, Lagoa do Peixe é, na verdade, uma laguna, por causa da comunicação com o mar. É relativamente rasa, com 60 centímetros de profundidade em média. Possui 35 quilômetros de comprimento e 2 quilômetros de largura, e é formada por sucessão de pequenas lagoas interligadas, caracterizando, assim, um reservatório natural de água salobra.

A área é um berçário para o desenvolvimento de espécies marinhas, entre eles encontram-se camarão-rosa, tainha e linguado, além disso, atrai variadas espécies de aves que encontram na lagoa e em suas marismas farta alimentação.

O principal atrativo do PARNA é a observação de aves nos percursos das quatro trilhas do parque. Já foram catalogadas 275 espécies, das quais 35 são migratórias. A Trilha da Figueira tem 6 quilômetros e pode ser percorrida de carro. A Trilha do Talha-mar tem 10 quilômetros e, dela, se vê a parte norte da lagoa. A Trilha das Dunas tem 13 quilômetros e chega até a praia. A Trilha dos Flamingos tem 19 quilômetros e liga o Farol de Mostardas, já fora da área preservada, à Barra da Lagoa do Peixe.

Atrações

O parque é ótimo lugar para a observação de aves. Centenas delas se amontoam nas águas rasas da Lagoa do Peixe. Pode-se observar também a baleia franca, entre os meses de julho e outubro, que migram para Santa Catarina. As praias desertas escondem preciosidades, como o Farol da Solidão e o Farol de Mostardas, construído em 1858.

No parque, é possível observar aves como gansos marinhos, cisnes, marrecos, flamingos, maçaricos, gaivotas, mariquita, pula-pula, entre outros.

Há trilhas que podem ser percorridas a pé como a trilha do Talhamar (percurso de 12 km), a trilha da Figueira (1,5 km) e a trilha das Dunas (10 km).

Com um veículo 4x4, pode-se seguir pela BR-101 até São José do Norte na chamada "Estrada do Inferno" que é completamente deserta. Em setembro, centenas de margaridas cobrem as dunas.


Atrativo Turístico

O principal atrativo é a observação de aves nos percursos das quatro trilhas do parque. Já foram catalogadas 275 espécies, das quais 35 são migratórias.

Trilha das Figueiras

Afastada da praia, tem 6 Km de extensão. Pode ser percorrida de carro, até as margens da lagoa do Peixe, no lado oeste um dos pontos de onde é possível avistar bandos de flamingos e colhereiros.




Trilha do Talha-mar

Tem cerca de 10 km de extensão e permite observar a parte norte da lagoa do Peixe - ótimo ponto para a observação de cisnes de pescoço preto e capororocas.

Trilha das Dunas

Em seus 13 quilômetros de extensão corta áreas de restinga, banhados e dunas até chegar à praia, que fica fora dos limites da unidade de conservação.

No caminho para a praia é possível avistar inúmeras espécies de aves limícolas como maçaricos e batuíras. Também podem ser encontrados trinta-réis e albatrozes na beira da praia.



Trilha dos Flamingos

Entre o farol e o limite sul do parque são 43 quilômetros de praias. Com 19 quilômetros de extensão, a trilha dos flamingos une o Farol – uma construção de 1940, revestida externamente com pastilhas – à barra da lagoa do Peixe.

Nesse trecho podem ser observados maçaricos e batuíras (principalmente os maçaricos branco e de sobre-branco), trinta-réis, gaivotas (principalmente o gaivotão) e pirus-pirus.

A Trilha dos Flamingos inicia-se no final da trilha do Talha-mar, e percorre a extensão da praia, até a barra da Lagoa do Peixe, onde pode-se encontrar flamingos-chilenos se alimentando, para iniciar a jornada de volta.


Barra da Lagoa do Peixe

Região do canal de comunicação entre a lagoa e o mar. É um ponto de grande concentração de aves migratórias.

Vale frisar que, ao avistar esses animais, deve-se manter uma distância de no mínimo cinco metros, não alimentá-los e nem tentar recolocá-los de volta ao mar, pois possivelmente devem estar descansando de longas jornadas marítimas e podem ficar agressivos com tal atitude. Afinal, poder apenas ver animais tão distantes de nossa variada fauna, no Brasil, já é em si um fato curioso.


Serviços Turísticos

O serviço de atendimento ao turista está aberto de segunda a sexta-feira - das 8h30min às 12 e das 13h30min às 18h, mediante agendamento.

Contato: 51 3673 2435 / Email: parna-lagoadopeixe.rs@icmbio.gov.br

FaceBook: LINK


Histórico

As tribos de índios Tupi-Guarani habitavam a região do Parque há mais de 400 anos.

A região foi colonizada por açorianos e o nome da unidade se deve à importância da Lagoa dos Peixes, na verdade uma laguna, dentro do ecossistema, a maior e mais procurada pelas aves para a alimentação. O Parque foi designado como Sítio Ramsar - área úmida de importância internacional em 1993.


Aspectos naturais

O lugar é conhecido como o paraíso das aves migratórias. O parque está localizado em uma extensa planície costeira arenosa e tem uma paisagem comporta por mata de restinga, banhados, campos de dunas, lagoas de água doce e salobra, assim como praias e área marinha.

A Lagoa do Peixe é rasa com 60 cm de profundidade e possui 35 km de comprimento e 2 km de largura. Ela é formada por uma sucessão de pequenas lagoas interligadas e serve como um berçário natural para espécies marinhas como o camarão-rosa, a tainha e o linguado.

A UC preserva um importante ecossistema costeiro. Na região, vivem algumas comunidades de pescadores, descendentes dos lusitanos, sobrevivendo da pesca artesanal do camarão no verão e da tainha no inverno.



Relevo e clima

O clima é subtropical úmido, apresentando temperatura média de 16,5º C. O período de menos frio vai de setembro a março. Nessa época há muitos mosquitos na região.

O parque apresenta uma área de vasta planície arenosa, resultante das extensas restingas que barram as lagoas costeiras e sua altitude varia até 25 metros.

Fauna e Flora

Pela lagoa, circulam 182 espécies de aves, sendo 26 delas migratórias do hemisfério norte e 5 do sul. A observação de aves é a sua principal atração turística.

Do Chile e da Argentina, chegam os flamingos. Do norte vem o maçarico-de-peito-vermelho. O parque ainda possui mamíferos como a capivara e o tamanduá e um réptil ameaçado de extinção, o jacaré-de-papo-amarelo. Na lista das espécies ameaçadas, estão o gavião-cinza, a gaivota-de-rabo-preto, sanã-cinza e Ttinta-réis-real.



Objetivos específicos da unidade

A UC tem como objetivo específico a conservação dos recursos naturais voltados para a preservação das ves migratórias da Lagoa do Peixe.

Ingressos

O parque está aberto a semana toda, inclusive finais-de-semana e a visitação é gratuita, mas não possui guia.

Os meses de outubro a março é a melhor temporada para visitar. Mas no inverno pode-se encontrar mais mamíferos e cetáceos

Localização

O Parque está localizado na península da Lagoa do Patos (RS), no litoral do Rio Grande do Sul e abrange os municípios de Tavares e Mostardas e São José do Norte.

Como chegar

Da rodoviária de Porto Alegre pegar um ônibus da empresa PALMARES para Tavares/Mostardas. A viagem tem duração de 5 horas. Mais informações no site http://www.rodoviaria-poa.com.br.

De carro, seguir pela rodovia estadual RS-040 até entroncamento com RS-776 para Palmares do Sul. Seguir até entroncamento com BR-101 para Mostardas e Tavares.

Até a beira da lagoa não existe transporte público, é preciso portanto contratar uma operadora de turismo, ir de táxi ou fazer o percurso a pé, através de duas trilhas (do Talhamar e da Figueira), com mais de 10km cada.

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Fonte:

http://parnalagoadopeixe.blogspot.com

https://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/9362-parque-nacional-da-lagoa-do-peixe

https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_da_Lagoa_do_Peixe


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