sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Sítio Arqueológico Pedra do Ingá - Turismo em Paraíba



Itacoatiaras do Rio Ingá (PB) A Pedra de Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha, localizado no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba.

O sítio das Itacoatiaras do Rio Ingá congrega o mais representativo conjunto conhecido desse tipo de gravura no Brasil, que se notabiliza pelo uso quase exclusivo de representações não figurativas na composição de grandes painéis de arte rupestre e que exprimem o gênio criativo de um grupo humano que se apropriou de padrões estéticos abstratos como forma de expressão, e possivelmente, de conceitos simbólico-religiosos, diferentemente de outras culturas que, em sua maioria, utilizou-se de representações antropomórficas e zoomórficas.

O termo itacoatiara, originário da língua Tupi-Guarani e com o significado de escrita ou desenho na pedra, vem sendo utilizado no Brasil como sinônimo para a expressão gravura rupestre. O sítio de arte rupestre das Itacoatiaras do Rio Ingá localiza-se na zona rural do município de Ingá, cuja cidade sede encontra-se a cerca de 105 km de distância da cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba. O município é parte da depressão sertaneja, unidade geoambiental típica do semiárido nordestino.

O sítio encontra-se protegido como patrimônio cultural pelo Iphan desde maio de 1944, com inscrições no Livro de Tombo das Belas Artes e no Livro do Tombo Histórico, sendo o primeiro monumento de arte rupestre protegido no Brasil e o único reconhecido também pelo seu conteúdo artístico, além da importância histórica.


Turismo

O termo "itacoatiara" vem da língua tupi: itá ("pedra") e kûatiara ("riscada" ou "pintada"). De acordo com a tradição, quando os indígenas potiguaras, que habitavam a região, foram indagados pelos colonizadores europeus sobre o que significavam os sinais inscritos na rocha, usaram esse termo para se referir aos mesmos.

A formação rochosa em gnaisse cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.

O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá.

No local há um prédio de apoio aos visitantes e as instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis e utensílios líticos encontrados na região onde hoje fica a cidade.

O sítio arqueológico está numa área, outrora privada, que foi doada ao Governo Federal brasileiro e posteriormente tombada como Monumento Nacional pelo extinto Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN), a 30 de novembro de 1944.


Atrações

Os diferentes painéis na Pedra do Ingá

Costuma-se associar as imagens das inscrições rupestres da Pedra do Ingá apenas ao paredão vertical. Porém todo o terreno rochoso possui inscrições das mais diversas formas, onde foram empregadas variadas técnicas de gravura em pedra. As diferentes partes foram denominadas de painéis pelos professores Thomas Bruno Oliveira e Vanderley de Brito, para fins de pesquisa e referências acadêmicas. São elas:


Painel Vertical - É o mais conhecido e estudado do conjunto; da área de 46 metros de extensão por 3,8 m de altura da rocha, 15 metros de extensão por 2,3 m de altura estão quase completamente tomados por inscrições. A maioria delas está abaixo de uma linha horizontal, ligeiramente ondulada de 112 incisões capsulares. Essas inscrições são bastante caprichadas, apresentando sulcos largos (chegando a até 5 cm), relativamente profundos (atingindo até 8 mm) e bem polidos.

Painel Inferior - Está sobre o piso do lajedo em frente ao painel vertical. Cobre uma área de 2,5 m² com várias inscrições arredondadas das quais saem riscos, lembrando estrelas. Os professores acima citados e o pesquisador Dennis Mota propõem que ali estaria representada a constelação de Órion ou as Plêiades, pois são as constelações que podem ser vistas ao se olhar para o céu noturno estando naquela localização.

Painel Superior - Localiza-se acima do Painel Vertical, no topo da rocha, a 3,8 metros de altura. É composto por sinais dispersos de menos profundidade e largura e também feitos com menos esmero do que os que estão logo abaixo. A inscrição que mais chama a atenção nesse painel é um grande círculo em forma de espiral, atravessado por uma inscrição em forma de seta que aponta para o poente.

Há também as chamadas Inscrições Marginais, que estão dispersas pela área do conjunto rochoso e são de aparência mais rústica, se comparadas às outras inscrições. Muitas delas são apenas raspadas na superfície da rocha. A razão pela qual essas inscrições se diferenciam das demais, por sua simplicidade, é mais um dilema entre os pesquisadores. Vanderley de Brito propõe que poderiam ter sido produzidas por culturas anteriores à que produziu as inscrições principais. Dennis Mota já dá outra explicação: a de que as inscrições marginais poderiam ter servido de esboço para as inscrições dos painéis, mais elaboradas.

As características do sítio o transformam em um excepcional testemunho no conjunto de elementos tangíveis que caracterizam o processo de ocupação humana nessa região do continente americano. O sítio é o mais representativo exemplo da forma como os grupos humanos associados à “tradição itacoatiaras” se apropriaram de um ambiente natural específico, formado a partir da interação direta entre rochas e água, ainda preservado, e o transformaram para finalidades sociais, religiosas culturais e artísticas e nele expressaram um conteúdo estético próprio, cujas gravuras encontradas demonstram o domínio de rica técnica de expressão que estes grupos alcançaram.


Atrativo Turístico

Museu de história natural No complexo da pedra do Ingá há um pequeno museu de história natural, criado em 1996, que possui em seu acervo fósseis de animais extintos há mais de 10 mil anos. Alguns desses fósseis – animais da fauna pleistocênica da região de Ingá e instrumentos de pedra polida - foram descobertos pela própria fundadora do museu, a historiadora e paleontóloga Mali Trevas. 

Há também peças vindas do litoral paraibano, como o esqueleto de baleia e o gastrópode (molusco) fossilizado, ambos de origem triássica (entre 251 e 199 milhões de anos atrás)


Visita a lagoa pleistocênica e subida do cruzeiro de Pontina.

Distância: 15 km a partir do centro de Ingá. Duração: 1 hora aproximadamente. Nivel de dificuldade: Médio.

Objetivo: conhecer o lugar onde os animais da mega-fauna morriam, ou eram caçados, apreciar a vista do alto do cruzeiro com destaque para o planalto da Borborema.

Conhecer Labirinto de chã dos pereiras. Distância: 15 km a partir do centro de Ingá. Duração: 15 a 20 minutos.

Objetivo: conhecer essa expressão de artesanato popular tão rica e tão escassa no nosso país, no distrito essa arte é passada de geração. Para geração, e se mantém viva desde a chegada dos colonizadores Portugueses.

Trilha da Serra velha.

Distância do centro da cidade: 15 km. Distância a percorrer: aproximadamente 4 km a pé.

Duração: Um dia inteiro. ( essa opção é feita para quem quer passar um dia inteiro) Nível de dificuldade: Difícil.

Objetivo: Essa trilha é para os aventureiros que não tem medo de altura e nem de caminhar, por trilhas a mais de 600 metros, passando por paisagens únicas e deslumbrantes.

Além de conhecer os mistérios da serra velha o aventureiro vai redescobrir o passado. Entrar nas grutas que serviram de abrigo para os cangaceiros e para o homem primitivo.


Serviços Turísticos


Sítio Arqueológico Itaquatiara (Pedra do Ingá)

Funcionamento: diariamente, das 8h às 16h. Entrada gratuita.

Maiores informações: Dennis Mota ( Pesquisador e Condutor de ecotrilhas)

(83) 9 9135 - 8000 (Claro WhatsApp) / dennysmottaoliveira@gmail.com

Fanpage no facebook /  Sites: Prefeitura de Ingá 


Histórico

Não se sabe como, por quem ou com que motivações foram feitas as inscrições nas pedras que compõem o conjunto rochoso. Têm sido apontadas diversas origens. Muitos defendem que a Pedra do Ingá tenha origem fenícia. O catedrático Padre Inácio Rolim, que viveu no século XIX, foi um dos primeiros defensores e divulgadores dessa tese, fazendo analogias entre os símbolos escritos na Pedra do Ingá e caracteres da escrita fenícia. A pesquisadora Fernanda Palmeira, no início do século XX, percorreu várias regiões do sertão do Nordeste, estudando supostos vestígios fenícios nessa região. Além de vários artigos, ela chegou a escrever o livro "História Antiga do Brasil", no qual não só associou as inscrições rupestres de Ingá aos fenícios, como também, à escrita demótica egípcia.

Também há uma corrente que defende que os sinais do Ingá foram obra de engenharia extraterrestre. O ufologista Cláudio Quintans sugeriu que naves alienígenas teriam pousado na região da Pedra do Ingá. O ufólogo chegou a recolher amostras do solo onde, segundo ele, tais naves teriam pousado. Outro pesquisador, Gilvan de Brito, no livro Viagem ao Desconhecido, afirma existirem, no Ingá, fórmulas de produção de energia quântica e até combinações matemáticas que poderiam apontar a distância entre a Terra e a Lua.

Porém, até hoje, não foi possível afirmar de forma conclusiva quem foram os autores dos sinais e quais seriam as motivações de o monumento ter sido produzido. Arqueólogos, como Dennis Mota e Vanderley de Brito, acreditam que as inscrições tenham sido feitas por comunidades indígenas que habitavam a região, e que teriam usado cinzéis de pedra para esculpir os sinais na rocha, há cerca de 6000 anos.

Já estiveram presentes no local arqueólogos da Universidade de Lyon (França), que, juntamente com professores e bolsistas da Universidade Federal de Pernambuco e do Departamento de Física da Universidade Federal da Paraíba, tiraram um molde negativo das inscrições, em 1996. Porém, uma datação em carbono 14, que poderia detectar a idade das inscrições, é inviável, pois o conjunto de rochas fica na várzea do rio Bacamarte, o qual, em tempos de enchentes, cobre todo o conjunto rupestre revolvendo a terra e friccionando as camadas superficiais das rochas.

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Uma hipótese arqueoastronômica

Há uma hipótese que fornece aos petróglifos do Ingá uma importância excepcional do ponto de vista arqueoastronômico. Em 1976, o engenheiro espanhol Francisco Pavía Alemany começou um estudo matemático do monumento arqueológico, cujos primeiros resultados foram publicados em 1986 pelo Instituto de Arqueologia Brasileira [3]. Este autor identificou, no Ingá, o registro arqueológico mais extraordinário conhecido da variação do orto solar durante o ano inteiro, materializou por uma série de "capsulars" e outras pinturas rupestres gravadas na superfície vertical, que como um limbo graduado forma um "calendário solar", no qual um gnomon lançaria a sombra dos primeiros raios do sol de cada dia. A Associação Astronômica de Safor publicou em 2005 uma síntese desse trabalho no seu boletim oficial Huygens nº 53

Mais tarde, Pavía continuou com o estudo de Ingá, focando desta vez sobre o registro de uma série de gravuras sobre a superfície rochosa do próprio piso do lajedo, onde são observadas muitas "estrelas" que podem ser agrupados para formar "constelações". Tanto o registro de "capsular", como as "constelações" em si, fornecem grande valor a Ingá, mas a coexistência de ambos no mesmo campo dá a Ingá uma importância arqueoastronômica excepcional.

Em 2006, o arqueoastrônomo e egiptólogo José Lull  coordenou a publicação de um livro intitulado Trabajos de arqueoastronomía : ejemplos de Africa, América, Europa y Oceanía, compêndio de treze artigos escritos por arqueoastrônomos de prestígio. Entre estes artigos está incluído "El Conjunto arqueoastronómico de Ingá", onde está exposto o estudo desses dois grupos e as razões para qualificar Ingá como um monumento arqueoastronômico excepcional, sem par no mundo.


Aspectos naturais

Tais padrões estéticos abstratos estiveram presentes desde os primórdios do desenvolvimento cultural dessas populações e perduram ao longo de todo o período de utilização do sítio, inclusive influenciando os demais registros rupestres da região. O sítio é testemunho significativo do processo de ocupação do nordeste sul-americano, integrando a tradição itacoatiaras, formada por gravuras sobre pedras localizadas em planície de inundação do leito dos rios. Constitui o mais representativo conjunto de gravuras rupestres desta tradição, não só pela concentração, mas também pela configuração em grandes painéis com excepcional qualidade estética e técnica.

Os pesquisadores da área ainda reconhecem que a ampla distribuição de gravuras rupestres afiliadas ao sítio, especialmente entre o município de Campina Grande, no Estado da Paraíba, e a Região do Seridó Oriental, no Estado do Rio Grande do Norte, pode, no futuro, por meio de estudos mais conclusivos, possibilitar o reconhecimento de uma “subtradição Ingá”. Essa denominação decorre do seu sítio de arte rupestre mais expressivo, as Itacoatiaras do Rio Ingá, em face de sua complexidade estética e requinte técnico dentro do conjunto que configuraria a subtradição.


Relevo e clima

Ingá-PB está localizada no compartimento geomorfológico, denominado Depressão Sublitorânea, alongada no sentido N-S do Estado. Observamos que a superfície em geral apresenta-se semi-colinosa, com morros de topos semi-arredondados e vertentes no geral convexas, que foram modelados por processos erosivos de um clima úmido anterior à deposição de sedimentos que deram origem ao Baixo Planalto Costeiro, realizada sob um clima semi-árido. Situa-se entre os tabuleiros e a escarpa oriental da Borborema, esse domínio é resultante do aplainamento das rochas metamórficas e magmáticas do escudo Nordestino pré-cambriano e da desnudação da cobertura sedimentar que as revestia. Trata-se de compartimento deprimido, de direção geral norte-sul, muito irregular quanto as formas de relevo.

O clima varia de sub-úmido a semi-árido atenuado. Na depressão, o clima tropical quente adquire características de sub-umidade, com precipitações em torno de 800 mm anuais, cinco meses, em média, de estiagem por ano, uma temperatura média anual de 27º C e Umidade do ar de 78%.

Fauna e Flora

Há uma variedade de espécies. Na flora, as mais comuns são: jurema-preta (Mimosa tenuiflora), angico (Anadenanthera colubrina), catingueira (Caesalpina pyramidalis), pereiro (Aspidospema pyrifolium), baraúna (Schinnopsis brasiliensis), xique-xique (Piloscereus gounellei) e aroeira (Myracrodruon nurundeuva). A flora é bastante diversificada, apresentando formações de palmáceas, cactáceas em geral, legumináceas e bromeliáceas, além de rarefeitas associações de marmeleiros, juazeiros, umbuzeiros, algarobos, etc. Encontra-se uma paisagem típica do agreste, com árvores e pastagens.

Na fauna são mais de mil tipos, incluindo alguns ameaçados de extinção: onça, gato do mato, veado-catingueiro, preá, gambá, cascavel, mocó, tamanduá, tatu-peba, canário, gavião, asa branca, etc.

Objetivos específicos da unidade

A questão do meio ambiente na Paraíba tem tido cada vez mais atenção e relevância nas políticas de desenvolvimento dos recentes governos do estado.[1] Área protegida é um espaço geográfico claramente definido, reconhecido e gerido por meios legais, ou outros igualmente eficientes, com o fim de manter a conservação de sua natureza a longo prazo por meio de serviços associados ao ecossistema e aos valores culturais.

Ameaçada ou seriamente ameaçada (EN, VU, CR) Cotia, ema, gambá, jacaré, onça-pintada, onça-parda, preguiça, seriema, tamanduá-mirim, urubu-rei, veado-catingueiro, entre outros.

Quase ameaçada ou pouco preocupante (NT) Cancão, currupião, caninana, cascavel, cipó, jiboia, papa-ovo, surucucu, cobra-verde, tapiti, preá, raposa, gato-maracajá, gato do mato, gato-vermelho, entre outros.

Ingressos

O Sítio arqueológico Ingá foi criado recentemente e ainda não está plenamente estruturada para a visitação.

Suas atrações ainda estão situadas em propriedades particulares e não são cobrados ingressos para a visitação. No entanto, é necessário a contratação de um guia local.

Localização

Ingá está localizada a 110 km da capital e a 45 km de Campina Grande.  A cidade está inserida em roteiros turísticos por oferecer várias opções, das quais a mais conhecida e difundida é a famosa Pedra do Ingá ou Itacoatiaras do Ingá como também é conhecida. Para chegar até lá basta pegar a BR-101 e acessar a rodovia PB-090. O sítio arqueológico fica na zona rural da cidade.

Como chegar

De carro – Vindo de Campina Grande pela BR 230. Na altura do quilômetro 118, entre na estrada estadual PB 095, depois siga as placas por mais 5km até chegar ao sítio arqueológico.

De ônibus – Da rodoviária de Campina Grande, a empresa Auto Viação Progresso parte diariamente para Ingá. Saídas: das 6h30 até 17h. O ônibus para na entrada da cidade, a 5km de distância do sítio arqueológico. Dá para ir a pé ou pegar moto-táxi.

Saindo de João Pessoa, a empresa Real Bus sai da rodoviária diariamente e para em Ingá.  Saída: das 5h às 21h.

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Fonte:

http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/824

http://pedradoinga.blogspot.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_do_Ing%C3%A1


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