Como segmento turístico, o Turismo de Aventura teve sua origem no desenvolvimento do ecoturismo, no qual o visitante buscava a natureza para realizar atividades físicas, como grandes caminhadas, passeios em rios, subida em montanhas, passeios de veículos por trilhas no interior da mata e outras atividades que proporcionassem o contato direto com a natureza local.
Desenvolvido como um conjunto de atividades capazes de incentivar a busca pelo ecoturismo, o segmento experimentou tal crescimento que acabou se tornando um potencial rico e diferenciado, até assumir naturalmente a condição de um segmento novo, com características e critérios próprios.
Ao contrário do que muitos pensam, o turismo de aventura não envolve situações de perigo. São experiências físicas e sensoriais desafiadoras, mas com um risco controlável e bem avaliado. Elas proporcionam a você sensações inigualáveis de liberdade, aventura e prazer.
Ao mesmo tempo em que as nossas riquezas naturais, culturais e históricas criam uma diversidade fantástica a ser explorada pelo Brasil enquanto destino turístico é importante compreender que a mesma diversidade que gera esta atratividade também cria uma competição inter
Todavia há de se reconhecer, pela sua especificidade, que o acesso ao Turismo de Aventura pressupõe um determinado perfil de comportamento do turista, alinhado com a imagem de ação e risco (gerenciado) da categoria – mais adiante teremos oportunidade de aprofundar esta questão.
Contudo no Brasil existe um potencial ainda maior a ser explorado caso sejam desenvolvidas competências para oferecer aos turistas a oportunidade de vivenciar experiências de turismo de aventura e ecoturismo. Especialmente para aqueles que se deslocaram para um determinado destino sem a intenção de experimentar este tipo de atividade.
Quem pode fazer o turismo de aventura?
As modalidades do turismo de aventura, por si só, não são classificadas como recreativas ou competitivas. Na verdade, o que define isso é o nível do praticante e a sua intenção, o que permite que seja uma modalidade praticada por qualquer pessoa!
Os iniciantes utilizam essas atividades como uma opção de diversão, mas isso não exclui uma boa dose de emoção e a superação de limites individuais — muito comum para quem está iniciando neste campo.
Já os veteranos buscam lugares de aperfeiçoamento, com níveis de dificultadas maiores e podem participar de campeonatos ou investir em práticas profissionais.
As atividades oferecem risco aos participantes?
Assim como qualquer atividade ao ar livre, há um risco no turismo de aventura. No entanto, é possível desfrutar dos passeios e desafios em segurança. Para isso, basta realizar toda a atividade com a supervisão e orientação de um instrutor qualificado.
Esse profissional é responsável por orientar cada pessoa dentro dos seus limites. Além disso, ele coloca e checa os equipamentos de segurança e ajuda a manter a atividade prazerosa para todos os participantes.
Lembrando que esse tipo de turismo oferece atividades para todos os níveis de praticantes. Ou seja, existem excelentes opções para quem curte exercícios leves, moderados e avançados.
Os roteiros compreendem atividades como escaladas, rafting, trilhas, mergulho, arvorismo, entre muitas outras. Nosso país tem as melhores paisagens para essas práticas, com toda sua diversidade natural. Porém, é necessário se programar para as atividades com antecedência, evitando imprevistos. Outro cuidado é sempre contratar serviços de confiança. E, claro, utilizar todos os equipamentos adequados.
As empresas que têm seus ramos de atividade relacionados ao Turismo de Aventura vêm seguindo a tendência de especialização no que diz respeito à oferta de seus produtos, de forma a torná-los cada vez mais segmentados, com a finalidade de atender às necessidades de uma demanda específica.
Ao analisar a relação das políticas públicas com o Turismo.
Cabe ao Estado construir a infraestrutura de acesso e a infraestrutura básica urbana – que também atende à população local – e prover de uma superestrutura jurídico administrativa (secretarias e similares) cujo papel é planejar e controlar que os investimentos que o Estado realiza – que permitem o desenvolvimento da iniciativa privada, encarregada de construir os equipamentos e prestar os serviços – retornem na forma de benefícios para toda a sociedade.
Certificação
As diretrizes, regulamentações e certificações identificadas para o segmento de Turismo de Aventura, podem ser entendidas como possibilidades de um conhecimento melhor com relação ao produto ou serviço que está sendo oferecido, “seja em âmbito administrativo 'com aplicação de sistemas de gestão ambiental', seja em nível de certificação de seus produtos.
A maioria das operadoras turísticas brasileiras demonstra apresentar desconhecimento, atua de forma isolada em algumas iniciativas, tem dificuldades em implantar ações sustentáveis e, principalmente, carece de princípios básicos em um processo abrangente, complexo e contínuo na gestão ambiental de seus negócios.
A implantação e o cumprimento de normas, regulamentos e certificações, podem contribuir para uma melhoria nas ações que visam à sustentabilidade na área ambiental, econômica e social, desde que colocadas conforme a realidade do segmento turístico.
Possuem relevância quando da análise da atividade turística, pois o consumidor geralmente tem a necessidade de realizar escolhas à distância, uma vez que ele se desloca de seu ambiente para outro ao qual não pertence. Assim, tais procedimentos servirão como garantias com relação ao produto ou serviço que está sendo adquirido, indicando o cumprimento de ações benéficas nos campos ambiental, econômico e social.
Planejamento estratégico para o turismo de aventura
Por se tratar de um segmento ainda jovem, os números do turismo de aventura ainda não impressionam. Podemos afirmar que, no momento, a importância do segmento para o país é muito mais conceitual do que econômica.
Dadas suas características, o turismo de aventura e ecoturismo são importantes instrumentos na viabilização dos objetivos do Plano Nacional do Turismo, dos quais se destacam:
Desenvolvimento do produto turístico brasileiro com qualidade, contemplando nossas diversidades regionais, culturais e naturais.
Diversificação da oferta turística.
Aumento da inserção competitiva do produto turístico no mercado internacional.
Ampliação do consumo do produto turístico no mercado nacional.
Aumento da taxa de permanência e gasto médio do turista.
Panorama do Turismo Brasileiro. ABETA
Planejamento Estratégico para o Segmento de Turismo de aventura - Saiba mais no artigo link
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