quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Parque Nacional Pantanal Matogrossense - Turismo em Poconé MT



O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense é um parque nacional brasileiro situado entre os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Com 135 606,71 ha, tem o objetivo de proteger e preservar parte do bioma do Pantanal, bem como sua biodiversidade, mantendo o equilíbrio dinâmico e a integridade ecológica dos ecossistemas contidos no Parque. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial, Área Núcleo da Reserva da Biosfera do Pantanal e Sítio Ramsar, declarado pela Convenção sobre Zona Úmidas de Importância Internacional, Convenção de Ramsar.

Banhada pelos rios Cuiabá e Paraguai, Poconé é o principal acesso para a lendária estrada-parque Transpantaneira, porta de entrada para o Pantanal Mato-grossense. A via de terra, que termina em Porto Jofre (MS), tem 149 quilômetros de extensão salpicados por fazendas, pousadas rurais, pontes de madeira - são mais de cem - e muitos animais típicos.

A época ideal para visitação é o período das secas, que possibilita melhor observação da fauna, como jacarés, garças, capivaras, tuiuiús e piranhas. Há a opção de se hospedar numa das muitas fazendas da região, algumas já devidamente adaptadas para atender turistas, que oferecem passeios por trilhas, mergulhos, safáris, entre outras atividades.



Atrações
A melhor época para visitação é de maio a setembro, quando chove menos – a partir do mês de maio, quando as águas começam a baixar, a observação da fauna torna-se melhor. A época das chuvas inicia-se em outubro e vai até abril, sendo janeiro e fevereiro os meses mais chuvosos.

E a partir do mês de dezembro é grande a quantidade de mosquitos, o calor é intenso e a Rodovia Transpantaneira fica praticamente intransitável.

Os ninhais de aves na Baía do Burro são alguns dos atrativos, além da observação embarcada da vida silvestre.

Além disso, os visitantes têm a oportunidade de fazer trilhas guiadas, safáris fotográficos, passeios de barco e cavalgadas.
Vale destacar que a pesca e a caça são rigorosamente proibidas em qualquer época do ano.

Aspectos naturais
O conjunto de unidades de conservação Parque Nacional do Pantanal e as reservas privadas do entorno corresponde a Área de Conservação Ambiental reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade e também encontra-se como área núcleo da Reserva da Biosfera Mundial, também reconhecida pela UNESCO.O Parque foi designado como Sítio Ramsar- área úmida de importância internacional em 1993.

Fauna e flora
O Pantanal é caracterizado por uma área de tensão ecológica de contato entre as regiões fitoecológica da Savana ou Cerrado e da Floresta Estacional Semidecídua.

Este é um dos ecossistemas mais produtivos do Brasil. Pode-se observar fauna terrestre (capivara, cervo-do-pantanal, jaguatirica, lontra, cutia), aves (garça moura, garça branca) e répteis (cobras, jacarés).

Em seu interior, há mais de 3.500 espécies de plantas, 264 tipos de peixes, 652 aves, 102 mamíferos, 177 répteis e 40 anfíbios.

Relevo e clima
Com características tropicais continentais, a temperatura média varia de 23° a 25° C, com precipitação anual média de 1.000 mm. O regime de chuvas é tropical, apresentando a época seca, de maio a setembro, e a chuvosa, de outubro a abril, sendo que em dezembro e fevereiro são considerados os meses mais chuvosos.

O pantanal como um todo é caracterizado por uma enorme superfície de acumulação, de topografia bastante plana e frequentemente sujeita a inundações, sendo a rede de drenagem comandada pelo rio Paraguai.

O Pantanal Mato-Grossense é a maior planície de inundação contínua do planeta, constituindo-se hoje em uma planície deprimida caracterizada pela deposição de sedimentos quaternários.

Conservação
O parque é classificado como categoria II da área protegida da IUCN (parque nacional). O objetivo básico do parque é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando pesquisa científica, educação ambiental, recreação ao ar livre e turismo ecológico.[4] O parque foi listado como um "Pântano de Importância Internacional" sob a Convenção de Ramsar em 1993.

Espécies protegidas incluem onça-pintada (Panthera onca), jaguatirica (Leopardus pardalis), cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tatu-canastra (Priodontes maximus), ariranha (Pteronura brasiliensis), jacu-de-barriga-castanha (Penelope ochrogaster), caboclinho-do-sertão (Sporophila nigrorufa) e mexilhão (Lamproscapha ensiformis).

Histórico
A criação do Parque atendeu à reivindicações da sociedade e comunidade científica, para criação de uma unidade de conservação que protegesse amostras significativas do bioma pantanal. O Parque incorporou a antiga Reserva Biológica do Caracará, onde na década de 80 foi base de operações no combate à ação dos caçadores de jacarés, e praticamente dobrou seu território com a compra de uma antiga fazenda de gado, inundada em consequência das transformações da região, por ações antrópicas diversas.

A região era também ocupada por índios Guatós.

Objetivos específicos da unidade
O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.




Localização
Está localizado na confluência dos rios Paraguai e Cuiabá, no extremo sudoeste do Estado do Mato Grosso, na fronteira com o Estado do Mato Grosso do Sul e a Bolívia.

Como chegar
As visitas ao Parque Nacional do Pantanal Matogrossense são autorizadas ainda de forma excepcional para divulgação das potencialidades do ecoturismo no local.

O acesso é por via fluvial à 150 km descendo o rio Cuiabá, a partir do Porto Jofre (no final da estrada Transpantaneira, em Poconé/MT), ou a 230 km subindo o rio Paraguai, a partir da cidade de Corumbá/MS.

TRANSPANTANEIRA
A Transpantaneira, cujo projeto original deveria cruzar o Pantanal, ligando as cidades de Poconé e Corumbá, possui 145 quilômetros de extensão, onde os viajantes de espírito aventureiro encontram campos abertos, matas e aterros que represam águas, que em época de cheias se tornam habitat natural de jacarés, veados e outros animais. O percurso é indicado para quem realmente deseja viver uma aventura, já que nesta época do ano, até veículos de tração quatro por quatro enfrentam problemas. Vale a pena: o final do caminho reserva surpresas como a aparição esporádica de onças pintadas.

Localização
País Brasil
Estados Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Mesorregião Centro-Sul Mato-Grossense
Microrregião Alto Pantanal
Localidades mais próximas: Corumbá, Cáceres, Poconé

Ingressos
Não há cobrança de ingresso. É necessário autorização prévia para a visitação.

Contato
Av. Rubens de Mendonça, s/n
Cuiabá/MT – CEP: 78.055-500
Telefones: (65) 3648-9100/ 3642-7624/ 9977-1313

Pantanal Mato Grosso Hotel
Oferece day use com almoço e passeio de barco
Rodovia Transpantaneira, Km 65
Tel: 3614-7500

Atenção: ao longo da Transpantaneira (entre Poconé e Porto Jofre), não há postos de gasolina




Fontes
http://www.icmbio.gov.br/parnapantanalmatogrossense
https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_Pantanal_Matogrossense
https://meioambiente.culturamix.com/natureza/pantanal-mato-grossense

0 comentários:

Postar um comentário

Viajar é trocar a roupa da alma. (Mário Quintana)

Ciência do Turismo

. Resultado de imagem para viagens

. Resultado de imagem para turismo rio grande do sul

.

. Resultado de imagem para turismo fotos

Visitantes por País

História do Turismo: Conscientização Turismo

Páginas + Visitadas - Última semana

Compartilhe essa ideia!

O Ciência do Turismo Blog é um espaço para promover discussões, disseminar conhecimento e compartilhar um pouco mais da experiência dos nossos colaboradores, também é uma forma de atualizar os nossos visitantes sobre as novidades do Turismo.

Compartilhe essa ideia!
Para entrar em contato comigo, mande e-mail para cienciadoturismo@gmail.com ou deixe recado aqui no blog. Estamos sempre abertos a novas parcerias e dispostos a ajudar nossos leitores.