domingo, 27 de outubro de 2019

Parque Nacional de Sete Cidades - Turismo em Brasileira e Piracuruca - PI



O Parque Nacional de Sete Cidades, no Piauí, é um lugar onde a beleza cênica dos paredões e formações rochosas servem de moldura para uma viagem ao passado ilustrada por pinturas rupestres. Passado e presente se misturam nos mais de 6 mil hectares do parque, que também é uma zona de encontro da Caatinga com o Cerrado. Pés de pequi e juazeiros se juntam na mesma paisagem que une flora e fauna típica dos dois biomas. A mistura só enriquece ainda mais as belezas naturais do parque que também possui cachoeiras, poços e lagos que garantem um refresco ao clima quente do Piauí.

O parque nacional de Sete Cidades é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada na região norte do estado do Piauí. O território do parque está distribuído pelos municípios de Brasileira e de Piracuruca.

Situado a nordeste do estado do Piauí, nos municípios de Piracuruca e Brasileira (oficialmente em Piracuruca), o Parque Nacional das Sete Cidades possui uma área de 6.221,48 ha com um perímetro de 36 Km. O Parque foi criado com o objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, interpretação ambiental, turismo ecológico e recreação em contato com a natureza.



Turismo Virtual - Aplicativo app PARNA Sete Cidades
Funciona como um catálogo virtual, com informações dos pontos de visitação, preços e planos de passeio, mapas, como chegar ao parque e imagens dos locais visitados. O app é constituído por telas contendo informações: rotas desses pontos de visitação do Parque, distância e tempo de chegada e a sua localização em relação ao Centro de Visitantes, considerado o ponto de saída do turista. Aplicativo app PARNA Sete Cidades está disponível na playstore em constante atualização. Link do Aplicativo

Atrações

As formações rochosas estão espalhadas pelo parque. O local é propício para trilhas de aventura entre as rochas.

Primeira Cidade
– Piscina dos Milagres – tem uma das nascentes do parque que nunca deixou de jorrar, mesmo durante os anos mais difíceis de seca;

Pedra dos Canhões – parecem troncos de árvores petrificados; Pedra da Gia – atrativo que lembra uma rã, com a boca aberta;

Outras atrações – Banco de Praça, Pedra da Ema, da Cobra e da Máquina de costura.

E para fechar com grande estilo, a Cachoeira do Riachão (períodos de cheia).


Segunda Cidade
– Arco do Triunfo – apresenta forma que lembra o arco francês.

Prepare 3 pedidos com muito cuidado, pois ao passar sob o Arco do Triunfo eles se tornaram realidade, reza a lenda. Crendices à parte, esta bela formação impressiona tanto quanto as outras atrações. É um dos pontos mais fotografados do parque,

Mirante – é o ponto mais alto do Parque de Sete Cidades, com 82 m de altura, de onde se tem uma bela visão do parque; Biblioteca – lembra um local com livros e papéis empilhados; Outras atrações – Pé do Gigante, Pedra do Falo, Soldado Velho, Teatro de Arena e Morro das Oliveiras.






Terceira Cidade
– Cabeça de Dom Pedro I – bastante fotografada, lembra o perfil do rosto do imperador; Mapa do Brasil – monumento que tem até a divisão dos estados; Gruta do Estrangeiro – a maior do parque;

Outras atrações – Três Reis Magos, Pedra do Beijo, do Segredo, do Pombo, Dedo de Deus, Cara do Diabo, Pedra de Nossa Senhora e Cavalo Marinho.





Quarta Cidade
– Também tem um Mapa do Brasil porém sem a divisão dos Estados (como na Terceira cidade); Gruta do Catirina – onde morou José Catirina, o curandeiro das Sete Cidades, conhecer a história do Curandeiro José Catirina, torna a visita à gruta onde ele morava uma experiência mística. Até hoje é possível perceber vestígio de sua presença, seja no orifício encontrado na rocha do piso da gruta, usado para preparar suas porções medicinais, seja no túmulo que guarda os restos mortais de seu filho;

Outras atrações – Pinturas pré-históricas no Archete, Pedra Leão deitado, Cabeça de Águia, Dois Irmãos e Dois Lagartos.

Quinta Cidade
– Lá está a Pedra das Inscrições com belas pinturas pré-históricas; Furna do Índio – Com inscrições que lembram rituais de caça.


Outras atrações – Pedras do Camelo e do Rei (de costas com seu manto e coroa) e da Casa do Guarda estão na quinta cidade imaginária.





Sexta Cidade
– As pedra da Tartaruga (lembrando seu casco), do Elefante e do Cachorro são os destaques desta cidade.

Ambas são formas cobertas por polígonos, em sua maioria pentagonais, que normalmente intrigam o geólogo tanto pela sua origem como pelo seu processo de formação.

Alguns geólogos acreditam que estes polígonos são uma herança de condições glaciais à época de deposição da areia. Fortes (1996) considera-as como fendas de contração, onde a água de chuva escavava polígonos escalonados. Na realidade, os polígonos são feições comuns em Sete Cidades e em outra localidade ruiniforme, os Alpes de Buriti, próximo a cidade de Picos, na porção centro leste da Bacia do Parnaíba.

Sétima Cidade – Acesso permitido somente com autorização. Lá está uma reserva ecológica para preservação da fauna, flora e dos monumentos ricos em inscrições rupestres. A Gruta do Pajé tem muitas inscrições rupestres. Em cima dela há o Dragão Chinês.



Aspectos naturais
Sua vegetação, uma transição do cerrado e da caatinga, oferece piscinas naturais e cachoeiras. A maior parte da flora encontrada no parque é típica de cerrado, com espécies como murici, cascudo, lixeira, bacuri, pequi e pau-terra, avistadas com facilidade. Nas manchas de caatinga encontram-se juazeiros, juremas, aroeiras e cactos, como o xique-xique e a coroa-de-frade.

Há manchas de matas ao longo do curso dos rios e das nascentes, onde são comuns o pau-d`arco e a embaúba. Nessas áreas crescem ninféias, plantas aquáticas que vivem nos espelhos d`água das piscinas e lagos naturais e que dão um toque especial à paisagem.

Relevo e clima
O clima é quente semiárido da região conta com seis meses de seca. A temperatura média anual fica em torno de 25 °C, com máxima e mínima absoluta em torno de 39 e 12ºC, respectivamente.

Meio Ambiente
O parque contém savanas áridas (florestas de babaçu) e áreas de contato entre savana, savana árida e floresta sazonal, protege uma importante formação geológica e conserva os recursos hídricos em uma região seca. Os principais atrativos geológicos são a atração principal, além de algumas pinturas rupestres e inscrições pré-históricas.

Fauna e flora
É possível avistar a presença da onça-parda, vários gatos-do-mato, cachorro-do-mato, veado-mateiro, tucano, falcão tropical e paca, com destaque para uma espécie que marca fortemente sua presença, o Mocó, roedor habitante das tocas existentes nas rochas areníticas dos monumentos geológicos do local. O Currupião e o xexéu são aves também chamam a atenção.

A vegetação característica é de transição entre o cerrado e a caatinga, onde se encontram espécies como o murici, o pau-terra, as palmeiras, o buriti, a carnaúba e o tucum.

A flora do Parque Nacional de Sete Cidades possui numerosas plantas importantes para a alimentação da fauna local, tais como a mangabeira, a guabiroba, o piquizeiro e o bacurizeiro.

Do ponto de vista florístico ocorrem, entre muitas outras, as juremas e o xique-xique. Perto de algumas cachoeiras podem ser encontrados exemplares do pau-d'arco.

Fauna
Nota-se no Parque a presença da onça-parda, vários gatos-do-mato, cachorro-do-mato, veado-mateiro, tucano, falcão tropical e paca, com destaque para uma espécie que marca fortemente sua presença, o Mocó, roedor habitante das tocas existentes nas rochas areníticas dos monumentos geológicos do local.

O Currupião e o xexéu são aves que chamam atenção pela sua beleza. Apesar de tanta riqueza na fauna e na flora, é preciso cuidado quando estiver nas formações rochosas pois, apesar de encontrar o curioso camaleão, é nesses locais também que se localizam as serpentes peçonhentas, jararaca e cascavel.


Flora
A vegetação característica é de transição entre o cerrado e a caatinga, onde se encontram espécies como o murici, o pau-terra, as palmeiras, o buriti, a carnaúba e o tucum.

A flora do Parque Nacional de Sete Cidades possui numerosas plantas importantes para a alimentação da fauna local. Algumas são indispensáveis para a existência e permanência de certos animais no Parque, tais como a mangabeira, a guabiroba, o piquizeiro e o bacurizeiro. Do ponto de vista florístico ocorrem, entre muitas outras, as juremas e o xique-xique. Perto de algumas cachoeiras podem ser encontrados exemplares do pau-d'arco.


Histórico

O Parna preserva um dos mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, com monumentos geológicos e nascentes que brotam do semi-árido do Piauí.

Essas curiosas formações rochosas, monumentos com aproximadamente 190 milhões de anos, foram divididas em sete conjuntos nomeados de “Sete Cidades”. O estado do Piauí foi uma passagem de grupos migratórios que vinham de terras secas em busca de terras mais férteis.

Grupos indígenas como os Tupi, Caraíbas e Tapuias povoaram a bacia do Rio Parnaíba como os Tramembés, Aroás, Cupinharões, Tabajaras e Amoipirás. Estes grupos indígenas não receberam de forma pacífica os colonizadores e, a partir de 1713, ocorreu um grande extermínio destes povos. Em 1850, quase todos haviam sido dizimados.

O Parque Nacional das Sete Cidades foi criado pelo decreto 50.744, de 8 de junho de 1961, por Jânio Quadros, então presidente do Brasil. O plano de manejo foi publicado, mas não oficialmente formalizado, em 31 de dezembro de 1978. O decreto 126 de 14 de dezembro de 2010 criou o conselho consultivo.



Localização
O Parna situa-se a nordeste do Piauí e abrange os municípios de Piracuruca e Brasileira.

Como chegar
Por Teresina, seguir pela BR-343, chegar no Posto Petecas, em Piripiri. Seguir pela BR-222 sentido Fortaleza por 10 quilômetros. Entrar na altura do km 64 da rodovia.

Ingressos
No momento não está sendo cobrado ingressos.

Para visitar o parque o turista/visitante terá que contar com um guia condutor de visitantes, que cobra pelo serviço ao grupo de visitantes A melhor época para visitar o Parque é entre dezembro e junho, quando as cachoeiras estão mais cheias e o clima mais ameno.

O parque abre diariamente das 8h às 17h. A entrada é gratuita. A taxa de guia varia de R$ 20,00 a R$ 50,00.
A melhor época para visitar o Parque é entre dezembro e junho, quando as cachoeiras estão mais cheias e o clima mais ameno.

Onde ficar
O parque possui área para camping, alojamento, lanchonete e restaurante. E seus atrativos principais são bem sinalizados com placas explicativas. Dentro da UC, há um abrigo-hotel co 12 apartamentos. Fora do Parque há também opções de hotéis e pousadas.

ORIENTAÇÕES
Acesse o Guia de Conduta Consciente em Ambientes Naturais
Mais informações pelo telefone: (86) 3343-1342.

Passeio
O guia especializado conduzirá o grupo pelas Sete Cidades de Pedra, mostrando suas particularidades e curiosidades.
Contato: 0800 838 0008 - (86) 3323.9595 Link:
https://lencoismaranhenses.com/passeio/parque-nacional-de-sete-cidades/

Fonte:
http://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/208-parque-nacional-das-sete-cidades
https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_de_Sete_Cidades
https://lencoismaranhenses.com/passeio/parque-nacional-de-sete-cidades/

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