São Borja é um município brasileiro da região Sul, localizado no estado do Rio Grande do Sul. A cidade foi fundada em 1682 pelos padres jesuítas, a primeira cidade dos Sete Povos das Missões. São Borja tem a civilização mais antiga do estado, e uma das mais antigas do Brasil, sendo povoada ininterruptamente desde sua fundação. Situa-se na fronteira oeste do estado, sendo banhada pelo rio Uruguai, que é a fronteira natural com a cidade de Santo Tomé localizada na província de Corrientes, na Argentina.
A lei estadual 13.041/2008 declarou oficialmente São Borja "Terra dos Presidentes", por ser cidade natal de dois ex-presidentes do Brasil: Getúlio Vargas e João Goulart.
Antigamente a cidade foi conhecida também como a Capital do Linho, devido ao forte cultivo da planta no município nas décadas do início do século XX, além disso, o município é um dos maiores produtores de arroz da região sul.
Turismo
Museu Getúlio Vargas
Localizado na Avenida Presidente Vargas, 1772, o prédio histórico que hoje em dia abriga o museu Getúlio Vargas foi construído em 1910, e serviu como residência de Getúlio Vargas, de sua esposa Darcy Sarmanho e dos 5 filhos do casal.
A casa museu traz em si a arquitetura característica do século XIX, com o assoalho de madeiras largas, paredes grossas e o teto alto, além de um acervo repleto de histórias do ex-presidente, o que proporciona aos visitantes dar uma volta ao passado. Link do Museu
A casa museu traz em si a arquitetura característica do século XIX, com o assoalho de madeiras largas, paredes grossas e o teto alto, além de um acervo repleto de histórias do ex-presidente, o que proporciona aos visitantes dar uma volta ao passado. Link do Museu
Memorial Casa João Goulart
Localizada, no centro da cidade, na Avenida Presidente Vargas n° 2033, a casa onde viveu o ex-presidente João Belchior Marques Goulart foi construída em 1927 e em 2009 foi restaurada e transformada em museu para homenagear o filho ilustre desta terra. No memorial é possível relembrar a trajetória política do ex-presidente Jango como era conhecido.
A casa foi habitada até o ano de 2003 pela família de um grande amigo de João Goulart. Em 2004, ela foi tombada como patrimônio histórico do Rio Grande do Sul. As obras de restauração foram iniciadas em 2008 e entregue a sociedade no ano seguinte.
Dividida em 13 cômodos, a casa trazia, por exemplo, a sala de estar, anti-sala com escrivaninha, (uma espécie de escritório), o quarto das moças ligado ao quarto dos pais, característico das construções da época, sala com lareira, oratório e varanda de vidros.
A casa foi habitada até o ano de 2003 pela família de um grande amigo de João Goulart. Em 2004, ela foi tombada como patrimônio histórico do Rio Grande do Sul. As obras de restauração foram iniciadas em 2008 e entregue a sociedade no ano seguinte.
Dividida em 13 cômodos, a casa trazia, por exemplo, a sala de estar, anti-sala com escrivaninha, (uma espécie de escritório), o quarto das moças ligado ao quarto dos pais, característico das construções da época, sala com lareira, oratório e varanda de vidros.
Museu Apparício Silva Rillo
Fundado em 1969, ainda não tinha um nome específico, sendo chamado apenas de Museu Municipal. Seu acervo trazia características da história de São Borja, desde sua fundação até a atualidade.
Cinco anos depois, passou a ser denominado divisão de biblioteca museu e arquivo histórico municipal.
Cinco anos depois, passou a ser denominado divisão de biblioteca museu e arquivo histórico municipal.
O Museu conta com uma valiosa coleção estatuária missioneira, além de peças de escultura em madeira da época das Missões Jesuíticas e diversos motivos religiosos em arte barroca. O Museu Aparício Silva Rillo fica localizado na Rua Albino Pfeiffer n°84.
Museu da Estância- Os Angüeras
Criado em 1982, o Museu Ergológico de Estância, foi fundado pelo grupo amador de artes “Os Angueras”, e está localizado na Rua João Palmeiro, n° 2318.
O local abriga um acervo mobiliário da década de 1920, que retratam como era a lida campeira naquela época. Na linha folclórica, o museu da Estância é um dos únicos museus especializados em ergologia campeira do Brasil e um dos mais importantes do Estado.
Cais do Porto
O Cais do Porto está situado no bairro do Passo, as margens do Rio Uruguai e é uma das opção de lazer mais atraente da cidade pois dispoẽm de um belíssimo nascer e pôr do sol, além de diversos bares conhecidos por servir o melhor peixe da região.
No local também acontecem eventos tradicionais como o famoso concurso de marchinhas para carnaval, o concurso de bandas escolares para o 7 de setembro, as homenagens e finalização das procissões de Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes, dentre outras atrações que são promovidas pela Prefeitura Municipal.
No local também acontecem eventos tradicionais como o famoso concurso de marchinhas para carnaval, o concurso de bandas escolares para o 7 de setembro, as homenagens e finalização das procissões de Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes, dentre outras atrações que são promovidas pela Prefeitura Municipal.
Ponte da Integração
Através da Ponte da Integração é possível visitar a República Argentina e desfrutar de excelentes atrações. Em Santo Tomé, por exemplo, há diversos passeios e lugares que valem a pena conhecer nessa cidade missioneira.
Ponte de Integração São Borja/Santo Tomé é 2ª maior em valores de importação e exportação, perdendo apenas para a Ponte de Uruguaiana/Libras. Rende para o município de São Borja desenvolvimento social e econômico ao gerar mais de 500 empregos para seus habitantes, nos escritórios de transportadoras. Cerca de 7 ou 700 (?) mil caminhões mensalmente passam pela ponte. A ponte mantém o controle alfandegário 24 horas por dia.
Ponte de Integração São Borja/Santo Tomé é 2ª maior em valores de importação e exportação, perdendo apenas para a Ponte de Uruguaiana/Libras. Rende para o município de São Borja desenvolvimento social e econômico ao gerar mais de 500 empregos para seus habitantes, nos escritórios de transportadoras. Cerca de 7 ou 700 (?) mil caminhões mensalmente passam pela ponte. A ponte mantém o controle alfandegário 24 horas por dia.
Monumento Tricentenário
A cidade de São Borja foi fundada em 1682 e este monumento foi inaugurado em 1982, em homenagem aos 300 anos do município. O monumento localiza-se próximo à rodoviária e em umas das ruas de entrada da cidade – Rua Eurico Batista da Silva.
Localizado na Avenida João Goulart, na via de acesso da zona sul de São Borja o Monumento Tricentenário foi construído no dia 30 de abril de 1982, pelo arquiteto Gerson Vigna, com o objetivo de homenagear São Borja, no anos em que a cidade completou 300 anos de sua formação histórica. O monumento fica em frente a estação rodoviária da cidade.
Localizado na Avenida João Goulart, na via de acesso da zona sul de São Borja o Monumento Tricentenário foi construído no dia 30 de abril de 1982, pelo arquiteto Gerson Vigna, com o objetivo de homenagear São Borja, no anos em que a cidade completou 300 anos de sua formação histórica. O monumento fica em frente a estação rodoviária da cidade.
Estação da Cultura
Estação da Cultura . Antiga Estação Ferroviária de São Borja. Construída de 1932 a 1937 ligava Jaguary, Santiago e São Borja. Quando o presidente era Getúlio Vargas. Após quatro meses de trabalho, a Estação Férrea foi reformada e reinaugurada em 2015. A obra foi viabilizada devido a parceria entre Prefeitura e 2°RC Mec, que destinou soldados da corporação para mão de obra.
O prédio recebeu pintura internamente e externamente, o telhado foi revitalizado com troca do madeirado e reconstrução dos painéis que sustentam a cobertura, além da troca das redes elétrica e hidráulica.
O prédio recebeu pintura internamente e externamente, o telhado foi revitalizado com troca do madeirado e reconstrução dos painéis que sustentam a cobertura, além da troca das redes elétrica e hidráulica.
Mausoléu Getúlio Vargas
Projetado por Oscar Niemeyer, esta obra foi inaugurada em 2004, na passagem dos 50 anos de falecimento do grande estadista brasileiro e São-borjense. No local estão depositados os restos mortais de Getúlio Vargas.
A praça fica em frente a Igreja Matriz católica, como acontece em outras cidades missioneiras. Nela encontra-se vários elementos com o Palanque oficial, a estátua e o Mausoléu com os restos mortais do ex Presidente Brasileiro Getúlio Vargas, a casa cultural “Recanto Gaúcho” também conta com brinquedos fixos para crianças, árvores ocupadas por pássaros e macacos, vários pontos de táxi e comércio artesanal, onde o visitante pode encontrar diversas lembranças de São Borja. O fluxo de pessoas no local é constante devido a sua localização centralizada.
Igreja Matriz São Francisco de Borja
Construída no século XX no lugar de uma jesuítica, mantém algumas referências daquela época Trata-se de um projeto que lembra três ocas indígenas do maior de todos os arquitetos brasileiros, senhor Oscar Niemeyer.
A Igreja Matriz São Francisco de Borja, bem como o Mausoléu de Getúlio Vargas foram projetados inspirados no estilo do renomado arquiteto Oscar Niemeyer. A atual Igreja Matriz São Francisco de Borja foi construída em 1982, em comemoração ao tricentenário de fundação histórica do município. Foi erguida no mesmo local da Catedral de São Francisco de Borja, igreja guarani jesuítica, não mantendo as mesmas características anteriores. Da antiga catedral resta apenas uma pedra-monumento para resgatar a memória do Padre Francisco Garcia, fundador da redução São Francisco de Borja. Esta pedra é um monumento de importante valor histórico e cultural para a sociedade são-borjense, pois resgata e mantém viva a identidade da população.
Saiba Mais - Link ... Portal de Turismo São Borja
A praça fica em frente a Igreja Matriz católica, como acontece em outras cidades missioneiras. Nela encontra-se vários elementos com o Palanque oficial, a estátua e o Mausoléu com os restos mortais do ex Presidente Brasileiro Getúlio Vargas, a casa cultural “Recanto Gaúcho” também conta com brinquedos fixos para crianças, árvores ocupadas por pássaros e macacos, vários pontos de táxi e comércio artesanal, onde o visitante pode encontrar diversas lembranças de São Borja. O fluxo de pessoas no local é constante devido a sua localização centralizada.
Igreja Matriz São Francisco de Borja
Construída no século XX no lugar de uma jesuítica, mantém algumas referências daquela época Trata-se de um projeto que lembra três ocas indígenas do maior de todos os arquitetos brasileiros, senhor Oscar Niemeyer.
A Igreja Matriz São Francisco de Borja, bem como o Mausoléu de Getúlio Vargas foram projetados inspirados no estilo do renomado arquiteto Oscar Niemeyer. A atual Igreja Matriz São Francisco de Borja foi construída em 1982, em comemoração ao tricentenário de fundação histórica do município. Foi erguida no mesmo local da Catedral de São Francisco de Borja, igreja guarani jesuítica, não mantendo as mesmas características anteriores. Da antiga catedral resta apenas uma pedra-monumento para resgatar a memória do Padre Francisco Garcia, fundador da redução São Francisco de Borja. Esta pedra é um monumento de importante valor histórico e cultural para a sociedade são-borjense, pois resgata e mantém viva a identidade da população.
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Cultura
São Borja conta com várias instituições culturais públicas e privadas como museus, bibliotecas e outros.
Com um rico patrimônio histórico herdado do período jesuíta, São Borja faz fronteira com Santo Tomé - município da província de Corrientes, na Argentina. Configura-se como lugar de grandes fluxos de pessoas. Juntamente com a agricultura e a pecuária, o turismo movimenta a economia da cidade. Conhecida como ?Terra dos Presidentes?, por ser berço dos ex-presidentes da República, Getúlio Vargas e João Goulart, e, ?Capital Gaúcha do Fandango? pela grande atuação da cultura tradicionalista, possui em seu desenvolvimento social e cultural traços identitários históricos.
Com atrações turísticas diversas, oferece aos visitantes opções de museus, fontes e monumentos para visita. Sua gastronomia é uma atração a parte. A arquitetura histórica presente em vários pontos da cidade permite um resgate de suas origens
REDUÇÕES JESUÍTICAS
Desde 1609, Padres Jesuítas, missionários da Companhia de Jesus deram início a um trabalho de evangelização dos índios da vasta Província do Paraguai. Tiveram grande sucesso junto aos grupos Guarani, que viviam em aldeias agrícolas, num sistema semi-nômade, não havia terreno e sim regiões. O interesse do Império Espanhol era tomar posse das terras da Bacia Platina, como objetivo a conversão e colonização dos indígenas ao cristianismo, por ordem da coroa é instalada a primeira Redução, a de São Ignácio Guaçú, território Espanhol determinado pelo Tratado de Tordesilhas.
Num período de mais ou menos um século, entre 1609 a 1706, os jesuítas expandiram sua evangelização pela região de Tape (Rio Grande do Sul). No Tape, a fundação dos povoados de Santo Tomé, São Miguel, São José, entre outros, representou uma dilatação das Missões do Paraguai para os territórios que hoje configuram o Rio Grande do Sul, as Reduções do Tape estão relacionadas à primeira fase missioneira, período que corresponde a 1626/1637– 11 anos.
Após a Batalha de M’Bororé em 1641, entre os Guarani X bandeirantes os padres missionários fogem do que hoje é RS, passando para o lado de lá do Rio Uruguai, hoje território argentino, deixando gado trazido pelo jesuíta Cristóvão de Mendonza que multiplicam-se e tornam-se um dos principais motivos para o seu retorno 40 anos depois.
Neste período de 11 anos foram fundados 18 povoados, mas, que pela resistência indígena aos colonizadores e a ação criminosa dos bandeirantes paulistas não houve condição de se desenvolver as reduções.
A partir de 1682, 40 anos depois da primeira fase missioneira, por orientação do império espanhol, os padres voltam para fundar os Sete Povos das Missões, que além do objetivo de “catequisar” os indígenas, vir a garantir a posse das terras para a coroa com a formação de fronteiras entre Portugal e Espanha e acabar com a disputa de terras em que este periodo termina em 1756 com o fim da guerra e distribuição dos povos pelo Rio Grande do Sul. (1682 a 1756)
Sete Povos das Missões
Sete Povos das Missões é o nome que se deu ao conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis na Região do "Rio Grande de São Pedro", atual Rio Grande do Sul, composto pelas reduções de São Francisco de Borja, São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio. Os Sete Povos também são conhecidos como Missões Orientais, por estarem localizados a leste do Rio Uruguai. Com os ataques dos bandeirantes, os jesuítas espanhóis fugiram da área do Guairá
Origens
Os Sete Povos foram fundados na derradeira onda colonizadora jesuíta na região, depois de terem sido fundadas dezoito reduções em tempos anteriores, todas destruídas pelos bandeirantes brasileiros e exploradores portugueses. Dentre as causas apontadas pelos historiadores para o retorno estão a abundância de gado na região e o desejo da coroa espanhola de assegurar a posse daquelas terras, em virtude da crescente presença portuguesa no sul. Contudo, essas teses são controversas.
Segundo Período Jesuítico
Seja como for, a partir de 1682 os Jesuítas começaram a voltar para as suas antigas terras, e neste mesmo ano foi fundado o primeiro dos Sete Povos: São Francisco de Borja, seguido por São Nicolau, São Luiz Gonzaga e São Miguel.
São Francisco de Borja
A primeira a nascer, fundada pelo padre Francisco Garcia, era uma extensão da redução de São Tomé, de onde saíram 195 pessoas. Nela trabalhou o Padre José Brasanelli. Em 1707 esta redução contava com 2814 habitantes. Desta redução nasceu a cidade de São Borja.
O Caminho das Missões Jesuítico Guarani é um roteiro místico/cultural de peregrinação que percorre os mesmos trajetos que ligavam os antigos povoados missioneiros e que compunham o conjunto urbano e rural das Missões Jesuíticas, cujos remanescentes encontram-se, hoje, situados em parte do território missioneiro do Brasil, Argentina e Paraguai.
As antigas trilhas guarani, os caminhos dos 30 Povos Missioneiros e as velhas estradas dos tropeiros serviram de orientação para o traçado do roteiro que agora se apresenta como uma jornada de ´peregrinação mística, pesquisa, lazer ou esporte.
O Caminho das Missões é a integração dos Povos da Nação Missioneira, unindo os três países.
Capital do Fandango
Em 2017, São Borja recebeu o título de "Capital Gaúcha do Fandango", por ser a cidade do estado que concentra o maior número de bailes durante a Semana Farroupilha, período de 13 a 20 de setembro. São 4 entidades tradicionalistas filiadas ao MTG, e inúmeros Piquetes que comemoram as noites da Semana Farroupilha com muita dança e saboreando as comidas típicas gaúchas. O governador José Ivo Sartori sancionou no dia 09/01/2018, a lei que declara o município de São Borja como Capital Gaúcha do Fandango. O Projeto de Lei (PL), de autoria do deputado Lucas Redecker, foi aprovado pela Assembleia Legislativa por 45 votos favoráveis e nenhum contra, no dia 5 de dezembro de 2017.
Fandango é um estilo musical caracterizado por uma dança animada e marcada principalmente pelo sapateado.
História
Em meados do século XVII, São Borja foi o primeiro dos chamados Sete Povos das Missões da Companhia de Jesus, que abrigou em seu seio a nação guarani e foi o lar de Sepé Tiaraju.
São Borja foi fundada em 1687 pelo jesuíta espanhol Francisco Garcia. O nome é homenagem a São Francisco de Borja, que foi o 3º geral ("general") da ordem dos jesuítas. Por estes motivos é que o brasão da cidade ostenta, em campo vermelho (evocativo da terra vermelha das Missões e do sangue guarani), uma Cruz de Lorena em ouro.
No início eram apenas 195 habitantes, oriundos da redução de São Tomé, foi a primeira reduções dos Sete Povos das Missões. Em 1707, contava com 2.814 habitantes.
A adoção a Cruz de Caravaca, também conhecida como Cruz de Lorena e Cruz de Borgonha, é uma relíquia cristã de origem espanhola utilizada pelos jesuítas. Nas Missões pode ser vista em vários locais da região missioneira, inclusive nas Ruínas de São Miguel das Missões, principal sítio histórico dos Sete Povos das Missões.
Nesta terra ocorreu algo que jamais aconteceu em lugar algum, nativos e jesuítas criaram uma sociedade justa, igualitária e autossustentável, trata-se das Reduções Missioneiras. O que filósofo francês, Voltaire, chamou de “Triunfo da Humanidade”.
Em sua longa história, a tricentenária São Borja também foi cenário de importantes batalhas. O maior combate de todos os tempos ocorrido na América do Sul, a Guerra do Paraguai, tem um de seus capítulos escritos no município. Já em domínio Português, no ano de 1865, homens da Vila São Francisco de Borja resistiram a um exército numeroso até chegar as tropas imperiais, tornando-se símbolos da valentia e resistência, verdadeiros heróis da Pátria.
Neste chão em 1888, discutiu-se os destinos da nação, como o fim da monarquia e o início do Regime Republicano, através da moção plebiscitária de autoria do Apparício Mariense da Silva. O documento propôs que todas as maçonarias do país considerassem o atual momento e a necessidade do Brasil ter um novo sistema de governo.
O São-borjense Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19 de abril 1882. Figura ao mesmo tempo amada e odiada, Vargas foi o homem que por mais tempo presidiu o Brasil, de 1930 a 1945 e depois de 1951 a 1954. Getúlio foi responsável pela criação da CLT (Consolidação da Leis Trabalhistas) e por estruturar o país fundando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945) e Petrobrás (1953).
Em São Borja, também nasceu o presidente João Goulart, que presidiu o Brasil de 1961 a 1964, deposto pelo Regime Militar. João Goulart é conhecido como o presidente que queria fazer as chamadas reformas de base, sendo o único presidente morto em exílio, sem retornar para sua terra natal.
Com um passado de glórias, a cidade reserva no presente um futuro promissor para quem almeja crescer no agronegócio, turismo, comércio exterior e educação.
Atualmente São Borja é uma terra de oportunidades, pois, possui um dos melhores climas e solos do continente para a agricultura e está situada em uma área geográfica privilegiada para o ramo da logística, tendo um dos serviços aduaneiros mais rápidos e eficientes do Mercosul, através do Centro Unificado de Fronteiras (CUF).
Atualmente São Borja é uma terra de oportunidades, pois, possui um dos melhores climas e solos do continente para a agricultura e está situada em uma área geográfica privilegiada para o ramo da logística, tendo um dos serviços aduaneiros mais rápidos e eficientes do Mercosul, através do Centro Unificado de Fronteiras (CUF).
Personalidades são-borjenses
Ângela Dip: atriz e comediante.
Daniela Escobar: atriz e apresentadora.
Euclides Marcolla: médico e político.
Fabiana Tambosi: modelo.
Getúlio Vargas: 14º e 17º Presidente do Brasil.
Ibsen Pinheiro: político.
Mano Lima: (Maçambará), cantor e música nativista. (residente em São Borja)
Mario Barbará: cantor e compositor.
João Goulart: 24º Presidente do Brasil.
José Hilário Ajalla Retamozo: escritor, poeta e compositor
Tarso Genro: político, governador do Rio Grande do Sul.
Telmo de Lima Freitas: cantor e compositor.
Silvino Jacques: Tornou-se um dos maiores bandoleiros do país. Revolução Constitucionalista de 1932.
Ivan Rocha Trilha: Premiado no Japão e Colômbia como o Maior Mentalista do Planeta
Personalidades do esporte
Cassiá Carpes (Jorge Antônio Dornelles Carpes): ex-futebolista e ex-treinador, que em ambas as carreiras trabalhou no Grêmio. Hoje é político (deputado estadual) e comentarista esportivo.
Ivo Lul Diogo (1935-2009): futebolista que jogou no Sport Club Internacional e no Club Atlético San Lorenzo de Almagro, além de ter jogado na Seleção Brasileira em 1960.
Leandro Guerreiro (Leandro Luchese Guerreiro): futebolista que jogou no Sport Club Internacional, e no Salernitana Calcio 1919.
Zé Alcino (José Alcino Rosa): futebolista que foi jogador do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Samuel Rosa Gonçalves (ou somente Samuel): futebolista.
Beto Campo: Campeão Gaúcho de Futebol em 2017, como técnico treinando o Esporte Clube Novo Hamburgo, tendo eliminado o Grêmio na semifinal em disputa de pênaltis e o Inter na grande final nas mesmas condições da semifinal.
Universidades
Universidade Federal do Pampa - Unipampa - Campus São Borja
IFFarroupilha ou Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Campus São Borja
UERGS - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - Unidade São Borja
UNIDERP - Universidade Anhanguera Uniderp
UNINTER - Grupo Educacional Uninter
Ditado Popular
"A região das missões é a parte mais taura do mundo pois quem vive nela sabe pelear por suas terras e não se entrega numa rusga".
Portal de Turismo - São Borja RS . Link Aqui
Fonte:
https://www.saoborja.rs.gov.br/index.php/historia
https://www.turismo.rs.gov.br/cidade/343/sao-borja#sobre
https://turismosaoborja.blogspot.com/2019/01/sao-borja-rio-grande-do-sul-brasil_35.html
http://www.portaldasmissoes.com.br/site/view/id/1420/reducoes-jesuiticas-%E2%80%93-resumo---1%C2%BA-e-2%C2%BA-periodo.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Borja
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