O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é uma unidade de conservação situada no maciço da Serra dos Órgãos, abrangendo os municípios de Guapimirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis, com uma área de 20.030 ha. É aberto para visitação permanente. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Normalmente de maio a setembro é aberta a temporada de montanhismo, com aventureiros de toda parte buscando o contato direto com a natureza. O principal roteiro é a Travessia Petrópolis-Teresópolis, que exige três dias e é considerada a caminhada mais bonita do Brasil.
O nome do parque deriva da semelhança dos picos da serra com os tubos de órgãos de igreja, derivando daí o nome Serra dos Órgãos.
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos foi a 3ª Unidade de Conservação criada no país, em 1939. Ele tem a maior rede de trilhas do Brasil com mais de 200 km em todos os níveis de dificuldades, além de abrigar mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, sem contar 130 animais ameaçados de extinção e espécies endêmicas que só existem lá.
Turismo:
O Parnaso oferece diversas opções de lazer como piscinas naturais, cachoeiras, trilhas, abrigos de montanha, camping, centros de visitantes e áreas para piquenique.
É um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros; além de ter fantásticas cachoeiras. O Parque tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 200 Km de trilhas em todos os níveis de dificuldade: desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas.
Entre as escaladas destacam-se o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país, e a Agulha do Diabo, escolhida uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. Além da beleza e da importância da conservação de suas espécies, o Parnaso é um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros. O Parque abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas pela ciência, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas (que só ocorrem neste local).
Saiba Mais - Site Oficial Link
Atrações
O parque tem a maior rede de trilhas do Brasil com mais de 130 km de trilhas para trekking em todos os níveis de dificuldade, como a trilha suspensa, até a travessia Petrópolis-Teresópolis com 30 km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas.
As escaladas também são algumas das atrações como o Dedo de Deus e a Agulha do Diabo. Todas as trilhas e atrativos do parque podem ser visitados sem o acompanhamento de guias. Pela sede em Petrópolis, é possível encontrar diversos poços para banho, 3 km de rio de águas límpidas, a cachoeira Véu da Noiva com 30 metros de queda d’água e o início da trilha dos Castelos do Açu.
Já pela sede em Teresópolis, além de piscinas naturais, existe a trilha suspensa com até 9 metros de atura com acesso para idosos e cadeirantes. Por lá, se inicia a trilha da Pedra do Sino.
Veja a lista de trilhas:
Trilha 360
Esta trilha faz a junção da Cartão Postal com a Mozart Catão pela crista da montanha, inaugurada em 2016 este atrativo possui um lindo mirante para Serra dos Órgãos e para cidade do Rio de Janeiro, o mirante Borandá é uma opção de descanso e contemplação com uma vista imperdível!
Seu acesso pode ser feito tanto pela Trilha Mozart Catão ou pela Cartão Postal.
Esta trilha possui 2.6km, mas caso queira incluir os três mirantes possíveis ela se estende a 4km, é um belíssimo circuito que vale a pena conhecer, tempo estimado para esta atividade é de aproximadamente 3 horas.
Trilha 360
Esta trilha faz a junção da Cartão Postal com a Mozart Catão pela crista da montanha, inaugurada em 2016 este atrativo possui um lindo mirante para Serra dos Órgãos e para cidade do Rio de Janeiro, o mirante Borandá é uma opção de descanso e contemplação com uma vista imperdível!
Seu acesso pode ser feito tanto pela Trilha Mozart Catão ou pela Cartão Postal.
Esta trilha possui 2.6km, mas caso queira incluir os três mirantes possíveis ela se estende a 4km, é um belíssimo circuito que vale a pena conhecer, tempo estimado para esta atividade é de aproximadamente 3 horas.
Trilha do Mozart Catão:
Com extensão de 1.050 metros e dificuldade moderada. podendo ser percorrida em 30 minutos (ida), ao final desta trilha há um mirante com vista panorâmica da cidade de Teresópolis, onde também é possível visualizar a CBF (Local utilizado pela Seleção Brasileira de futebol para treinamentos).
Antes do mirante, há uma bifurcação que o levará a outra trilha, a 360, trilha que faz a ligação entre a Mozart Catão e a Cartão Postal. Os nomes da trilha e do mirante homenageiam dois montanhistas da cidade, mortos no Aconcágua em 1998. A dupla foi surpreendida por um avalanche ao tentar subir pela face sul, a mais difícil. Mozart Catão foi o primeiro brasileiro a atingir o Everest, a montanha mais alta do mundo.
Com extensão de 1.050 metros e dificuldade moderada. podendo ser percorrida em 30 minutos (ida), ao final desta trilha há um mirante com vista panorâmica da cidade de Teresópolis, onde também é possível visualizar a CBF (Local utilizado pela Seleção Brasileira de futebol para treinamentos).
Antes do mirante, há uma bifurcação que o levará a outra trilha, a 360, trilha que faz a ligação entre a Mozart Catão e a Cartão Postal. Os nomes da trilha e do mirante homenageiam dois montanhistas da cidade, mortos no Aconcágua em 1998. A dupla foi surpreendida por um avalanche ao tentar subir pela face sul, a mais difícil. Mozart Catão foi o primeiro brasileiro a atingir o Everest, a montanha mais alta do mundo.
Trilha Cartão Postal:
Com extensão de 1.200 metros e dificuldade moderada. A trilha dá acesso a um mirante com um novo ângulo de visão do Dedo de Deus e uma paisagem da cadeia de montanhas da Serra dos Órgãos.
Considerada a trilha mais bonita da sede Teresópolis, a trilha Cartão postal possui uma linda vista da cadeia de montanha da Serra dos Órgãos. O acesso a essa trilha é também pela estrada da Barragem, logo após a casa do montanhista, caso esteja de carro, pode deixa-lo na antiga pousada localizada um pouco a frente da entrada da Cartão Postal. É classificada como moderada, com vários trechos de subida íngreme em degraus e desnível de quase 300 metros.
No mirante existe uma placa indicando os nomes das principais montanhas da serra, como Escalavrado, Dedo de Deus, Santo Antônio, entre outros. Antes do mirante, há uma bifurcação que o levará a outra trilha, a 360, trilha que faz a ligação entre a Cartão Postal e Mozart Catão.
Com extensão de 1.200 metros e dificuldade moderada. A trilha dá acesso a um mirante com um novo ângulo de visão do Dedo de Deus e uma paisagem da cadeia de montanhas da Serra dos Órgãos.
Considerada a trilha mais bonita da sede Teresópolis, a trilha Cartão postal possui uma linda vista da cadeia de montanha da Serra dos Órgãos. O acesso a essa trilha é também pela estrada da Barragem, logo após a casa do montanhista, caso esteja de carro, pode deixa-lo na antiga pousada localizada um pouco a frente da entrada da Cartão Postal. É classificada como moderada, com vários trechos de subida íngreme em degraus e desnível de quase 300 metros.
No mirante existe uma placa indicando os nomes das principais montanhas da serra, como Escalavrado, Dedo de Deus, Santo Antônio, entre outros. Antes do mirante, há uma bifurcação que o levará a outra trilha, a 360, trilha que faz a ligação entre a Cartão Postal e Mozart Catão.
Trilha Suspensa:
Com extensão de 1.300 metros e grau leve de dificuldade. A trilha que começa na Praça da Barragem foi construída sobre um aqueduto com piso de madeira e corrimão, o que permite o acesso de deficientes físicos e idosos. A trilha, em nível elevado acima do chão, proporciona uma observação mais próxima da copa das árvores e belas paisagens da floresta.
A trilha é sobre tablado com altura entre 1 e 8 metros, permite visões únicas da copa das árvores e do paredão rochoso, acessível a todos os públicos, com um pouco de sorte é possível avistar alguns animais de nossa fauna, como Quatis, Macaco prego entre outros.
Com extensão de 1.300 metros e grau leve de dificuldade. A trilha que começa na Praça da Barragem foi construída sobre um aqueduto com piso de madeira e corrimão, o que permite o acesso de deficientes físicos e idosos. A trilha, em nível elevado acima do chão, proporciona uma observação mais próxima da copa das árvores e belas paisagens da floresta.
A trilha é sobre tablado com altura entre 1 e 8 metros, permite visões únicas da copa das árvores e do paredão rochoso, acessível a todos os públicos, com um pouco de sorte é possível avistar alguns animais de nossa fauna, como Quatis, Macaco prego entre outros.
Trilha Pedra do Sino:
Com extensão de 11.100 metros e difícil. A trilha tem início na Praça da Barragem na sede de Teresópolis e dá acesso ao ponto culminante da Serra dos Órgãos com 2.275 metros de altitude. São cerca de 6 horas de caminhada até a Pedra do Sino onde o visitante pode acampar ou permanecer no abrigo de montanha. A vista é deslumbrante, com um nascer do sol e uma visão privilegiada da cidade do Rio de Janeiro e da Baía de Guanabara.
O primeiro trecho é mais leve, por dentro da mata, com calçamento da época do Império. As duas cachoeiras no caminho são boas opções de parada. A trilha é acidentada e seu acesso é limitado a 100 pessoas por dia. A trilha é também o trecho final da tradicional travessia Petrópolis-Teresópolis.
O que levar… Mochila de 40 a 60 litros, saco de dormir (de 0 a -5 graus), lanterna com pilhas extras, 1 cantil de 1 litro de água, protetor solar, repetente, segunda pele, fleecee, dry tech, capa de chuva, bastão de caminhada, bota ou tênis antiderrapante e impermeável já usados, meias de trekking, gorro, luvas. Alimentação macarrão instantâneo, nuts, frutas secas, leite em pó, café solúvel, chocolate, ovos cozidos e outros alimentos secos e embutidos.
Com extensão de 11.100 metros e difícil. A trilha tem início na Praça da Barragem na sede de Teresópolis e dá acesso ao ponto culminante da Serra dos Órgãos com 2.275 metros de altitude. São cerca de 6 horas de caminhada até a Pedra do Sino onde o visitante pode acampar ou permanecer no abrigo de montanha. A vista é deslumbrante, com um nascer do sol e uma visão privilegiada da cidade do Rio de Janeiro e da Baía de Guanabara.
O primeiro trecho é mais leve, por dentro da mata, com calçamento da época do Império. As duas cachoeiras no caminho são boas opções de parada. A trilha é acidentada e seu acesso é limitado a 100 pessoas por dia. A trilha é também o trecho final da tradicional travessia Petrópolis-Teresópolis.
O que levar… Mochila de 40 a 60 litros, saco de dormir (de 0 a -5 graus), lanterna com pilhas extras, 1 cantil de 1 litro de água, protetor solar, repetente, segunda pele, fleecee, dry tech, capa de chuva, bastão de caminhada, bota ou tênis antiderrapante e impermeável já usados, meias de trekking, gorro, luvas. Alimentação macarrão instantâneo, nuts, frutas secas, leite em pó, café solúvel, chocolate, ovos cozidos e outros alimentos secos e embutidos.
Trilha da Primavera:
Com extensão de 500 metros e grau leve de dificuldade. A trilha de caminhada é para todas as idades e permite a sensação de um passeio pela mata preservada.
Nesta trilha é possível observar uma pequena floresta de Palmeiras – juçara (Euterpe edulis) espécie ameaçada de extinção pelo corte indiscriminado.
O Trekking ou Caminhada é uma atividade física, aeróbica, que consiste no ato de caminhar em trilhas naturais, buscando maior contato com a natureza. É, na verdade, a mais antiga e conhecida forma de deslocamento desde que o homem ascendeu à qualidade de bípede e iniciou o ato de caminhar.
Com extensão de 500 metros e grau leve de dificuldade. A trilha de caminhada é para todas as idades e permite a sensação de um passeio pela mata preservada.
Nesta trilha é possível observar uma pequena floresta de Palmeiras – juçara (Euterpe edulis) espécie ameaçada de extinção pelo corte indiscriminado.
O Trekking ou Caminhada é uma atividade física, aeróbica, que consiste no ato de caminhar em trilhas naturais, buscando maior contato com a natureza. É, na verdade, a mais antiga e conhecida forma de deslocamento desde que o homem ascendeu à qualidade de bípede e iniciou o ato de caminhar.
Cachoeira Véu da Noiva:
Com extensão de 3.000 metros e grau de dificuldade moderada. A cachoeira possui uma queda d'água de 35 metros de altura e está localizada a 600 metros da portaria do Bonfim, após 30 minutos de caminhada. Essa parte da trilha é isenta de tarifa e o visitante paga apenas o ingresso de acesso ao parque.
Lembre-se
Ao observar formações de nuvens no alto da serra, retire-se imediatamente das proximidades do rio. Áreas naturais não contam com guarda -vidas.
Cuidado com choque térmico, pedras escorregadias e animais peçonhentos. Evite acidentes!
Respeite a força da natureza! Você também é responsável por sua segurança!
Com extensão de 3.000 metros e grau de dificuldade moderada. A cachoeira possui uma queda d'água de 35 metros de altura e está localizada a 600 metros da portaria do Bonfim, após 30 minutos de caminhada. Essa parte da trilha é isenta de tarifa e o visitante paga apenas o ingresso de acesso ao parque.
Lembre-se
Ao observar formações de nuvens no alto da serra, retire-se imediatamente das proximidades do rio. Áreas naturais não contam com guarda -vidas.
Cuidado com choque térmico, pedras escorregadias e animais peçonhentos. Evite acidentes!
Respeite a força da natureza! Você também é responsável por sua segurança!
Trilha Castelos do Açu:
Com extensão de 8.000 metros e difícil. A trilha atinge o ponto mais alto do setor de Petrópolis com 2.245 metros de altitude após uma caminhada considerada pesada. Os Castelos do Açu possuem uma interessante formação rochosa com muitas reentrâncias, o que confere ao local um aspecto peculiar. Esse ponto da montanha possui uma área de camping e um abrigo para o pernoite dos montanhistas.
O que levar… Mochila de 40 a 60 litros, saco de dormir (de 0 a -5 graus), lanterna com pilhas extras, 1 cantil de 1 litro de água, protetor solar, repelente, segunda pele, fleecee, anorak, dry tech, capa de chuva, bastão de caminhada, bota ou tênis antiderrapante e impermeável já usados, meias de trekking, gorro, luvas. Alimentação macarrão instantâneo, nuts, frutas secas, leite em pó, café solúvel, chocolate, ovos cozidos e outros alimentos secos e embutidos.
Com extensão de 8.000 metros e difícil. A trilha atinge o ponto mais alto do setor de Petrópolis com 2.245 metros de altitude após uma caminhada considerada pesada. Os Castelos do Açu possuem uma interessante formação rochosa com muitas reentrâncias, o que confere ao local um aspecto peculiar. Esse ponto da montanha possui uma área de camping e um abrigo para o pernoite dos montanhistas.
O que levar… Mochila de 40 a 60 litros, saco de dormir (de 0 a -5 graus), lanterna com pilhas extras, 1 cantil de 1 litro de água, protetor solar, repelente, segunda pele, fleecee, anorak, dry tech, capa de chuva, bastão de caminhada, bota ou tênis antiderrapante e impermeável já usados, meias de trekking, gorro, luvas. Alimentação macarrão instantâneo, nuts, frutas secas, leite em pó, café solúvel, chocolate, ovos cozidos e outros alimentos secos e embutidos.
Travessia Petrópolis-Teresópolis:
A travessia Petrópolis-Teresópolis é um clássico nacional de caminhada e montanhismo, sendo por muitos considerada a travessia mais bonita do Brasil.
A temporada de montanhismo na Serra dos Órgãos acontece durante o inverno. De maio a outubro é a melhor época para realizar a travessia com segurança. No verão, período chuvoso, não se recomenda realizar essa travessia tendo em vista a alta probabilidade de tempestades com raios.
Com extensão de 30.000 metros e difícil. A travessia possui cerca de 30 Km de extensão, sendo normalmente percorrida em 3 dias. Para os pernoites, os montanhistas contam com abrigos e áreas de camping em dois locais da montanha: Castelos do Açu e Pedra do Sino. Essa travessia exige preparo físico e equipamentos adequados. Recomenda-se a presença de um guia experiente, principalmente nos campos de altitude entre os trechos Castelos do Açu e Pedra do Sino. O sentido da travessia Petrópolis – Teresópolis permite que o montanhista contemple de frente a bela vista da cadeia de montanhas da Serra dos Órgãos.
Poço Paraíso - Circuito das Bromélias
O mais visitado da Sede Petrópolis, o poço paraíso é um ótimo local para banho de cachoeira, local amplo e bem exposto ao sol, a caminhada até este atrativo é de aproximadamente 10 minutos, a trilha possui 580 metros e é classificada com leve.
Para acessar esse poço pegue a esquerda na primeira bifurcação da trilha principal, uma trilha de floresta de bambus.
Lembre-se
Ao observar formações de nuvens no alto da serra, retire-se imediatamente das proximidades do rio. Áreas naturais não contam com guarda -vidas.
Cuidado com choque térmico, pedras escorregadias e animais peçonhentos. Evite acidentes!
Respeite a força da natureza! Você também é responsável por sua segurança!
A travessia Petrópolis-Teresópolis é um clássico nacional de caminhada e montanhismo, sendo por muitos considerada a travessia mais bonita do Brasil.
A temporada de montanhismo na Serra dos Órgãos acontece durante o inverno. De maio a outubro é a melhor época para realizar a travessia com segurança. No verão, período chuvoso, não se recomenda realizar essa travessia tendo em vista a alta probabilidade de tempestades com raios.
Com extensão de 30.000 metros e difícil. A travessia possui cerca de 30 Km de extensão, sendo normalmente percorrida em 3 dias. Para os pernoites, os montanhistas contam com abrigos e áreas de camping em dois locais da montanha: Castelos do Açu e Pedra do Sino. Essa travessia exige preparo físico e equipamentos adequados. Recomenda-se a presença de um guia experiente, principalmente nos campos de altitude entre os trechos Castelos do Açu e Pedra do Sino. O sentido da travessia Petrópolis – Teresópolis permite que o montanhista contemple de frente a bela vista da cadeia de montanhas da Serra dos Órgãos.
Poço Paraíso - Circuito das Bromélias
O mais visitado da Sede Petrópolis, o poço paraíso é um ótimo local para banho de cachoeira, local amplo e bem exposto ao sol, a caminhada até este atrativo é de aproximadamente 10 minutos, a trilha possui 580 metros e é classificada com leve.
Para acessar esse poço pegue a esquerda na primeira bifurcação da trilha principal, uma trilha de floresta de bambus.
Lembre-se
Ao observar formações de nuvens no alto da serra, retire-se imediatamente das proximidades do rio. Áreas naturais não contam com guarda -vidas.
Cuidado com choque térmico, pedras escorregadias e animais peçonhentos. Evite acidentes!
Respeite a força da natureza! Você também é responsável por sua segurança!
Aspectos naturais
O Parque tem a maior rede de trilhas do Brasil com mais de 130 km em todos os níveis de dificuldades.
A Serra dos Órgãos tem um importante corredor de biodiversidade da Serra do Mar e a maior porção remanescente da floresta atlântica, além de monumentos geológicos como o Dedo de Deus. A área é rica em recursos hídricos, nascentes e mananciais das bacias hidrográficas que nascem no Parque como os rios Soberbo, Caxambu, Beija-Flor, Paquequer e Roncador.
A região é rica em patrimônio genético com espécies raras e ameaçadas como: a Saudade-de-asa-cinza Tijuca condita, sapo-pulga Psyllophryne didactyla e opilião-de-ferradura-neon Graphinotus Therezopolis.
Biodiversidade
Imagem: Casa da Flora Brasiliens Sede Guapimirim - Parque Nacional Serra dos Órgãos - Museu Von Martius
O clima é super-húmido tropical, com 80% a 90% de umidade relativa causada pelo ar úmido do Atlântico a maior parte do ano. As temperaturas médias variam de 13 a 23°C, mas podem chegar a 38°C e podem cair abaixo de zero nas partes mais altas do parque. A precipitação média é de 1.700 a 3.600 milímetros, com mais chuvas no verão (dezembro a março) e uma estação seca no inverno, de junho a agosto. O lado sudeste voltado para o oceano recebe mais chuva que o lado noroeste.
O clima é super-húmido tropical, com 80% a 90% de umidade relativa causada pelo ar úmido do Atlântico a maior parte do ano. As temperaturas médias variam de 13 a 23°C, mas podem chegar a 38°C e podem cair abaixo de zero nas partes mais altas do parque. A precipitação média é de 1.700 a 3.600 milímetros, com mais chuvas no verão (dezembro a março) e uma estação seca no inverno, de junho a agosto. O lado sudeste voltado para o oceano recebe mais chuva que o lado noroeste.
O parque está no bioma da Mata Atlântica e, devido à alta pluviosidade, possui rica vegetação, grande parte exclusiva desse bioma. Mais de 2.800 espécies de plantas foram registradas, incluindo 360 de orquídeas e mais de 100 bromélias. Até 500 metros, as encostas mais baixas são cobertas por floresta típica de terras baixas. De 500 a 1.500 metros a vegetação é floresta montana, com variações significativas dependendo das condições em cada área. Em muitos lugares, o dossel superior é de 25 a 30 metros, com árvores emergentes atingindo até 40 metros. De 1.500 a 2.000 metros, há uma floresta com árvores de 5 a 10 metros e com troncos tortos cobertos de musgo epifítico, além de plantas como bromélias e orquídeas. O sub-bosque tem arbustos e os afloramentos são povoados por samambaias e musgos. Existem várias espécies endêmicas. Acima de 2.000 metros a vegetação é de alta montanha, com campos abertos e pequenos arbustos lenhosos. 347 espécies foram encontradas neste ambiente, das quais 66 são endêmicas para este ecossistema. O parque é um dos poucos habitats naturais de espécies de Schlumbergera, que foram desenvolvidas em coloridos cactos amplamente cultivadas como plantas da casa.
Geografia
A Serra dos Órgãos é o nome da região da Serra do Mar na parte central do estado do Rio de Janeiro. Abrange uma área de 20.024 hectares. O alcance é uma escarpa no extremo norte da graben Guanabara, entre os municípios de Petrópolis e Teresópolis. O nome vem da semelhança percebida das formações rochosas verticais criadas pela erosão aos tubos de órgãos usados nas igrejas portuguesas da época colonial.
Cortado por notável rede hidrográfica, representada pelos rios Paquequer, Beija-Flor, Soberbo, Iconha, Bananal, Santo Aleixo, Itamarati, Bonfim e Jacó, o solo do Parque deu origem à densa floresta, com diversos ambientes. Na vegetação secundária, predominam as palmeiras, e, em altitudes até 500 m, há a ocorrência de palmito, pindobinhas, xaxim e, particularmente, embaúba.
Geologia
As montanhas consistem em gnaisses graníticos da era Neoproterozóica. A região é estruturalmente complexa, com falhas consideráveis combinadas com erosão. A crista que contém o Dedo de Deus e outras torres é incomum por ser sustentada por um dique espesso de granito cambriano que é mais resistente à erosão do que os ortognaisses neoproterozóicos circundantes. A formação das rochas pode ter ocorrido há cerca de 620 milhões de anos.
Relevo e clima
Caracterizada por sua topografia acidentada e desníveis, a Serra dos Órgãos registra altitudes que variam entre 100 e 2.275 metros, com o ponto mais alto a Pedra do Sino. Localiza-se na parte de mais altas vertentes da Serra do Mar.
A formação rochosa conhecida como Dedo de Deus é um bloco de 1.692 metros de altura é um dos destaques do Parque, assim como outros monumentos geológicos importantes: o Garrafão com 1.980 metros; a Pedra da Cruz com 2.130 metros; São Pedro com 2.234 metros; São João com 2.100 metros e Cara de Cão com 2.180 metros.
Fauna e flora
Primeiro registro de onça parda com leucismo é feito pelo Programa de Monitoramento de Biodiversidade do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
O leucismo é uma alteração genética que causa a despigmentação dos pelos de parte ou todo o corpo do animal. A imagem havia sido captada em 2013, esse é o primeiro registro de leucismo em onça-parda (Puma concolor) na natureza.
O registro foi feito por armadilhas fotográficas usadas pela equipe do PARNASO. “É uma descoberta cientificamente incrível. Primeiro por tratar-se de um registro único para um animal da fauna brasileira, e por ser o primeiro caso em felinos do Brasil. O achado abre as portas para estudos genéticos e evolutivos da coloração animal em populações naturais, de relevância adaptativa no ambiente e aspectos de conservação”,
🐆 O bonito exemplar do Puma concolor, porém, não é visto há mais de cinco anos.
O Parque abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, sem contar 130 animais ameaçados de extinção e espécies endêmicas que só existem lá.
O leucismo é uma alteração genética que causa a despigmentação dos pelos de parte ou todo o corpo do animal. A imagem havia sido captada em 2013, esse é o primeiro registro de leucismo em onça-parda (Puma concolor) na natureza.
O registro foi feito por armadilhas fotográficas usadas pela equipe do PARNASO. “É uma descoberta cientificamente incrível. Primeiro por tratar-se de um registro único para um animal da fauna brasileira, e por ser o primeiro caso em felinos do Brasil. O achado abre as portas para estudos genéticos e evolutivos da coloração animal em populações naturais, de relevância adaptativa no ambiente e aspectos de conservação”,
🐆 O bonito exemplar do Puma concolor, porém, não é visto há mais de cinco anos.
O Parque abriga mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, sem contar 130 animais ameaçados de extinção e espécies endêmicas que só existem lá.
Entre altitudes de 100 e 1.500 metros, a floresta Montana tem uma vegetação que atinge até 40 metros, onde é possível encontrar espécies como o baguaçu, jequitibá, canelas e canela-santa. Em altitudes até 500 metros, encontramos palmito, pindobinhas, xaxim e embaúba. Já acima de 2.000 metros, a vegetação é representada principalmente por gramíneas e espécies que crescem sobre os rochedos.
Imagem: Muriqui (Brachyteles arachnoides)
A fauna é rica e diversa. Entre os mamíferos destacam-se o muriqui (Brachyteles arachnoides), maior primata das Américas e grandes predadores carnívoros, como o puma, ameaçado de extinção.
Em 2008, pesquisadores encontraram rastros da onça pintada (Panthera onca), considerada extinta na região.
A fauna é rica e diversa. Entre os mamíferos destacam-se o muriqui (Brachyteles arachnoides), maior primata das Américas e grandes predadores carnívoros, como o puma, ameaçado de extinção.
Em 2008, pesquisadores encontraram rastros da onça pintada (Panthera onca), considerada extinta na região.
Entre as aves ameaçadas estão a jacutinga e o tietê-de-coroa, ave endêmica da Serra dos Órgãos. Um cuidado que se deve ter é com as cobras venenosas, como a jararaca e jaracuçu.
Histórico
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos foi criado em 30 de novembro de 1939 como o terceiro parque nacional do Brasil. O objetivo do parque era proteger as cabeceiras dos rios que correm para a bacia fluminense e proteger as montanhas espetaculares. O parque foi criado pelo governo de Getúlio Vargas pelo decreto lei 1822 de 30 de novembro de 1939 com uma área de cerca de 9.000 hectares. Abrangia partes dos municípios de Magé, Petrópolis e Teresópolis.
Vários edifícios e outras infraestruturas foram construídos na década de 1940, como a piscina natural, prédios administrativos, armazéns, garagem, quartos de funcionários e quatro abrigos na Trilha do Sino. O parque tinha cerca de 250 funcionários, incluindo garçons nos abrigos das montanhas. Na década de 1960, com o capital nacional transferida do Rio de Janeiro para Brasília, o parque perdeu o financiamento e as instalações começaram a se deteriorar. Os abrigos e algumas das casas dos funcionários foram perdidos.
Esforços foram feitos para restaurar o parque a partir de 1980, incluindo a publicação do plano de manejo e a compra de terras para regularizar o mandato do parque. O decreto 90023, de 2 de agosto de 1984, delimitou a área do parque em 10.527 hectares. Na década de 1990, o município de Guapimirim foi separado de Magé e também passou a conter parte do parque. A partir dos anos 1990, os prédios antigos foram restaurados e novos foram construídos. O parque foi incluído no Mosaico Central da Mata Atlântica do Rio de Janeiro, criado em 2006.
O Parnaso é uma das unidades de conservação mais conhecidas e visitadas do Brasil e é o terceiro Parque Nacional mais antigo do país – apenas atrás do PARNA Itatiaia (1937) e PARNA Iguaçu (1939) que o antecederam.
Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Créditos de fotografias: Ivan Monteiro | Elizabeth Bravo | Waldyr Neto | Flavio Varricchio | Bruno Nepomuceno | Viviane Formiga | Marcello Medeiros | Helena Sobreira
Fonte: Acervo PARNASO/ICMBio
Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Créditos de fotografias: Ivan Monteiro | Elizabeth Bravo | Waldyr Neto | Flavio Varricchio | Bruno Nepomuceno | Viviane Formiga | Marcello Medeiros | Helena Sobreira
Fonte: Acervo PARNASO/ICMBio
Localização
Municípios de Petrópolis, Guapimirim, Magé e Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro.
Como chegar
A entrada principal do Parque Nacional da Serra dos Órgãos fica na cidade de Teresópolis, na Av Rotatoriana, que interliga a BR 116 Rio-Bahia, na altura do km 89,5. A entrada fica ao lado da ponte do rio Paquequer, próximo ao Mirante do Soberbo e ao Portal da Cidade. Para chegar à Teresópolis é preciso seguir pela BR 116 no sentido Rio-Teresópolis.
Na sede em Petrópolis, a entrada fina no bairro do Bonfim, em Corrêas. O acesso é feito pela BR 040, Rio-Juiz de Fora. Do centro de Petrópolis, o acesso é através da Estrada União-Indústria que margeia o rio Quitandinha. Já a sede em Guapimirim fica localizada na subida da serra no km 98,5 da BR 116, a 74 km do Rio de Janeiro.
Ingressos
O horário de funcionamento é de 8:00 às 17:00.
Para consulta aos valores de serviços e ingressos, clique aqui.
Maiores de 60 anos e menores de 12 anos são isentos do pagamento de ingresso.
Estacionamento de veículos são cobrados por dia de permanência no Parque
Estacionamento de motos são cobrados por dia de permanência no Parque
Camping é cobrado por pessoa e por pernoite
* Lembramos que os moradores dos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim possuem 90% de desconto mediante comprovação de residência e cadastro prévio. Faça seu cadastro de segunda a sexta nas portarias do parque e aproveite!
O valor do ingresso individual é R$ 11,00 para brasileiros, mas a entrada para o visitante que irá percorrer as trilhas é R$ 16,50.
Moradores dos municípios de Guapimirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis têm 80% de desconto. Membros de clubes excursionistas têm desconto de 50% e maiores de 60 anos e menores de 12 anos são isentos.
Para estrangeiros, o ingresso custa R$ 22,00 e o turista que utilizar as trilhas a entrada terá o valor de R$ 33,00.
O estacionamento de veículos no parque é R$ 5,00.
A venda de ingressos antecipados é feita apenas nas bilheterias do parque. Os ingressos são vendidos com no máximo 7 dias de antecedência.
Veja a tabela:
Ingresso *** Utilização de trilhas de montanha, primeiro dia Montanha, dias adicionais (sábados, domingos e feriados) Montanha, dias adicionais (2º a 6º feira) Brasileiros R$ 11,00 * R$ 16,50** R$ 8,25 R$ 1,65 Estrangeiros R$ 22,00 R$ 33,00 R$ 16,50 R$ 3,30
AVISO IMPORTANTE
Onde ficar
Para o camping é cobrado o preço de R$ 6,00 o pernoite por pessoa. Para passar a noite no Abrigo Quatro da Pedra do Sino, é preciso fazer reservas por telefone: (21) 2152-1120.
Fonte:
http://parnaso.tur.br/
http://www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos/guia-do-visitante.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Serra_dos_%C3%93rg%C3%A3os
https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_da_Serra_dos_%C3%93rg%C3%A3os
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