Os maiores trens do mundo trafegam na Estrada de Ferro Carajás. A maioria das composições chega a ter 330 vagões, puxados por três locomotivas. Inaugurada em 1985, a Estrada de Ferro Carajás não é só grande: ela também lidera o ranking das ferrovias mais eficientes do Brasil.
Os trens turísticos abrem outros caminhos, nos mostram o outro lado da paisagem, viajar sobre os trilhos é reviver parte da história, e ao mesmo tempo descobrir os encantos secretos dos lugares que você não pode alcançar por outros meios.
A bordo deste transporte centenário, protagonista da revolução no século XIX que lançou o futuro das sociedades modernas, podemos sonhar com outros mundos. Suba nuvens, através da selva ou chegar ao fim do mundo são algumas das maravilhosas possibilidades oferecidas pelos trens turísticos.
Turismo
No Brasil, a malha ferroviária é praticamente voltada para o transporte de cargas. Mas algumas linhas no país ainda transportam pessoas, seja para uma viagem interestadual ou para turismo.
Ela tem 892 quilômetros de extensão, ligando a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, em Carajás, no sudeste do Pará, ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Por seus trilhos, são transportados 120 milhões de toneladas de carga e 350 mil passageiros por ano. Circulam cerca de 35 composições simultaneamente, entre os quais um dos maiores trens de carga em operação regular do mundo, com 330 vagões e 3,3 quilômetros de extensão.
Atrações
Fazer uma viagem de trem é como entrar numa cápsula do tempo. Criado no início do século 19, este meio de meio de transporte oferece aos passageiros uma viagem confortável com direito à paisagens exuberantes entre serras, matas e plantações.
Considerado o mais longo do país nessa categoria, o visitante vai percorrer o trajeto da maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, em Carajás, no sudeste do Pará, ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). O trem funciona desde 2015 e transporta cerca de 300 mil passageiros por ano.
Entretenimento
O trem possui telas de entretenimento em todas as classes, com filmes bem recentes. Mas como não há espaços para fone de ouvido e o volume é baixo por padrão, acompanhar a história pode ser uma experiência mais contemplativa do que audiovisual.
Gastronomia
A comida a bordo se destaca. Prepare-se para um menu com bastante sustância, característico da culinária do Norte e Nordeste do Brasil. O arroz e feijão estão presentes como acompanhamento, bem como macarrão e farinha. As refeições podem ser solicitadas diretamente no vagão da lanchonete, e também são servidas em um carrinho que passa pelos corredores durante a viagem.
Há opções econômicas a partir de R$10 (ou R$6 em versões mini), além de refeições executivas a partir de R$20. Salgados, doces e sucos também podem ser encontrados na lanchonete.
Compra de passagem
Além da compra online, o Trem de Passageiros da EFC conta com alguns pontos de venda externos ao longo da ferrovia, tudo isso para facilitar a compra e melhorar ainda mais sua viagem.
A compra de passagem poderá ser feita com antecedência de até 60 dias nos pontos de vendas, estações ou internet. Nos locais de embarque, as compras podem ser feitas no mínimo com 30 minutos de antecedência ao horário de partida do trem. Após esse horário, somente serão vendidas passagens para os dias seguintes.
Para a compra de passagem, você pode apresentar um documento oficial com foto que permita a sua identificação, por exemplo: carteira de identidade (RG); carteira nacional de habilitação (CNH); carteira de identidade emitida por conselho ou federação profissional, com fotografia (OAB, CREA e outras); carteira de trabalho; passaporte válido; cartões de identificação expedidos pelos Poderes Judiciário e Legislativo Federal ou estaduais; documento expedido por ministério ou órgão subordinado à Presidência da República. São aceitos somente documentos originais ou cópias autenticadas.
Imagem: Classe Executiva
O pagamento pode ser realizado no dinheiro e cartão de credito. É possível comprar passagem no cartão na compra pela internet (crédito à vista) e nas bilheterias (débito e crédito à vista).
O pagamento pode ser realizado no dinheiro e cartão de credito. É possível comprar passagem no cartão na compra pela internet (crédito à vista) e nas bilheterias (débito e crédito à vista).
Crianças com até 5 anos não pagam passagem, mas devem viajar no colo dos pais ou responsáveis. Crianças de 6 a 11 anos pagam valor reduzido (dependendo do trecho) e acima de 12 anos todos pagam passagem de valor integral. Caso queira adquirir assento para seu bebê ou criança de colo, informar na bilheteria ou ponto de venda externo para venda da passagem.
É obrigatório o preenchimento dos dados dos passageiros corretamente no ato da compra da passagem visto que a passagem é um documento nominal, e conforme Decreto 4308/14 art. 10, o passageiro poderá ser impedido de viajar caso seja verificado incoerência dos dados e não houver tempo hábil para a realização da troca antes da finalização do embarque.
Ingressos
Os ingressos para o trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás podem ser adquiridos diretamente nas bilheterias das estações de São Luís, Santa Inês, Açailândia, Marabá e Parauapebas; postos de venda ou comprados online no site da Vale, até três horas antes do horário do embarque.
https://tremdepassageiros.vale.com/sgpweb/portal/index.html#/home
A viagem, que liga São Luís (MA) a Paraupebas (PA), passa por 25 povoados e municípios ao longo de quase 16 horas de duração. O bilhete da classe econômica custa R$ 80, por trecho, e, para a classe executiva, são R$ 150, por trecho.
Serviços Turísticos
CANAIS DE ATENDIMENTO – Passageiros interessados em tirar dúvidas, dar sugestões ou fazer reclamações sobre os trens de passageiros operados pela Vale podem entrar em contato com a concessionária pelo canal Alô Ferrovias, pelo número 0800 285 7000. Nesse mesmo telefone é possível saber o horário de chegada e partida dos trens. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Se preferir, o passageiro também pode fazer suas considerações por meio de formulário pelo canal de comunicação Fale Conosco.
AV VIAGENS
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Somos especialistas em roteiros personalizados.
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História
A história da EF-315 está atrelada ao surgimento, desenvolvimento e exploração do Programa Grande Carajás (PGC). As obras da ferrovia se iniciaram em 1982 e foram finalizadas em 1985, com a inauguração da ferrovia pelo então presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo.
Histórico
Com o descobrimento das reservas minerais da Serra dos Carajás em 1966, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) se associou com a U.S. Steel fundando em 1970 a Amazônia Mineração S. A. (AMZA).
Em 1976 os estudos de engenharia do PGC foram concluídos, e a concessão dada pelo governo federal ao consórcio AMZA para construção e operação da ferrovia entre a Serra de Carajás e a Ponta da Madeira, no litoral do Maranhão.
Em 1977 a CVRD adquiriu da U.S. Steel as ações restantes da AMZA, assumindo com exclusividade a responsabilidade pela implantação do PGC.
Obras e inauguração
A construção da Estrada de Ferro Carajás foi iniciada com o lançamento dos trilhos nos primeiros 15 km em agosto de 1982, prosseguido as obras, sendo alcançada a divisa entre os estados de Maranhão e Pará em setembro de 1984.
Com a conclusão da grande ponte sobre o rio Tocantins (Ponte Mista de Marabá), em outubro de 1984, o lançamento final dos trilhos foi encerrado em 15 de fevereiro de 1985.
A ferrovia foi oficialmente inaugurada em 28 de fevereiro de 1985, com a presença do então presidente da república João Figueiredo, iniciando-se imediatamente o transporte de minérios de ferro e de manganês para exportação. Mesmo após a inauguração oficial a construção de pátios intermediários ao longo de toda a extensão da ferrovia ainda prosseguiu, sendo inaugurado oficialmente o transporte comercial de passageiros em março de 1986.
O transporte de grãos e derivados de petróleo iniciou-se em 1985, todos embarcando do terminal de Açailândia.
A partir de 1988 várias usinas para produção de ferro gusa foram inauguradas as margens da ferrovia, nos municípios de Marabá, Santa Inês e Açailândia. O escoamento do ferro gusa também é feito pela ferrovia.
Duplicação
Desde 2010 a Estrada de Ferro Carajás está passando por um processo de duplicação, que pode vir a diminuir os atrasos no transporte de passageiros e cargas da ferrovia. Está prevista a duplicação de 570 quilômetros desta malha, incluindo a construção de um novo ramal ferroviário com 101 quilômetros (ligando a nova mina Canaã S11D, perto de Carajás, à ferrovia).
Em junho de 2017, a obra contava com 66% de avanço físico, totalizando 367 quilômetros duplicados.
Este projeto, o maior investimento em logística da história da Vale, ainda inclui a expansão dos terminais ferroviário e marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Com o fim das obras, a capacidade de transporte dos atuais 150 milhões de toneladas será elevada para 230 milhões de toneladas por ano a partir de 2018, em um projeto total estimado em US$ 7,9 bilhões.
As obras foram concluídas em agosto de 2018, tendo sido duplicados no total 575 quilômetros de ferrovia entre o Pará e o Maranhão.
Ramal Ferroviário Sudeste do Pará
Com obras iniciadas em fevereiro de 2014, o Ramal Ferroviário Sudeste do Pará é a maior obra de extensão realizada na ferrovia, desconsiderando a duplicação, que é somente de aumento da capacidade em si.
Com orçamento calculado em 40 bilhões, é a obra mais cara da Vale, no entanto considerada de vital importância para mineradora, visto que dá acesso a áreas minerais de importância estratégica.
Possui 101,1 km de extensão, sendo 85,3 km de linha principal e 15,8 km na pêra ferroviária. Estabelece ligação entre o km 858 da EF-315, situada em Parauapebas, e o projeto S11D, em Canaã dos Carajás.
O impacto ambiental e social da obra foi no entanto gigantesco, com comunidades inteiras sendo removidas de suas áreas tradicionais, além de destruição de áreas de preservação ambiental.
A conclusão do ramal se deu em 2016, com a licença de operações saindo no mesmo ano, no entanto ainda em fase de testes. A operação comercial iniciou-se, de fato, em 2017.
A Estrada de Ferro Carajás (EF-315), também conhecida pela sigla EFC, é uma ferrovia diagonal brasileira com 892 km de extensão, em bitola larga, operada pela mineradora Vale S.A.. Passa pelos estados do Maranhão e do Pará, ligando o Porto do Itaqui no município de São Luís (MA) a Marabá e Parauapebas (PA). Sua denominação no Plano Nacional de Viação é EF-315, mas também foi apelidada de Ferrovia Carajás-Itaqui. Apesar dos problemas enfrentados pelo transporte de passageiros de longa distância no Brasil, este sistema transporta atualmente cerca de 1.500 usuários por dia.
É a maior ferrovia de transporte de passageiros em operação no Brasil, possuindo 5 estações e 10 paradas, percorrendo São Luís (MA), Santa Inês (MA), Açailândia (MA), Marabá (PA) e Parauapebas (PA). Entretanto, a EF-315 é especializada no transporte de cargas minerais, extraídas das minas da Serra dos Carajás, e levados até os portos da Baía de São Marcos no Maranhão para exportação. Por seus trilhos, são transportados mais de 120 milhões de toneladas de carga e 350 mil passageiros por ano.
A EF-315 está ainda interligada com outras duas ferrovias: a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) e a Ferrovia Norte-Sul. A primeira atravessa, principalmente, sete estados da região Nordeste e a segunda corta os estados de Goiás, Tocantins e Maranhão, facilitando a exportação de grãos produzidos no sul do estado, bem como do norte de Tocantins pelo Portos de Itaqui e Ponta da Madeira, no Maranhão.
Transporte de passageiros
O transporte de passageiros liga as cidades de Parauapebas à capital do Maranhão, sendo de grande importância para maranhenses e paraenses por se tratar de um transporte seguro e mais barato que a opção rodoviária.
As partidas de São Luís no Maranhão são às segundas, quintas e sábados às 8h (geralmente com pelo menos 30 minutos de atraso) e de Parauapebas no Pará às terças, sextas e domingos às 6 da manhã. O horário previsto para chegada em São Luís, que seria às 21h30, raramente é cumprido, devendo o passageiro se prevenir para atrasos de no mínimo uma hora, podendo chegar a sete horas.
Aspectos naturais
Apesar de o Brasil ser, caracteristicamente, um país de clima tropical, o Pará é dominado pelo clima equatorial (Af na classificação climática de Köppen-Geiger), que é predominante também na Amazônia. O estado possui médias térmicas anuais entre 24 e 26 °C, além de alto índice pluviométrico, que chega a alcançar 2.000 mm nas proximidades do rio Amazonas. A quase totalidade de sua área encontra-se na floresta Amazônica, exceto nas partes onde existem formações de campos - região do baixo rio Trombetas e Arquipélago do Marajó.
Localização e Como chegar
Outros Atrativo Turístico - Trens do Brasil
Na rota das Marias Fumaças
O turismo ferroviário é um embarque na história brasileira. Conheça alguns desses passeios de trem e escolha a sua próxima estação
Estrada de Ferro Carajás (PA - MA): Norte e Nordeste brasileiros estão unidos pelos trilhos em um trajeto de 892 km. Considerado o mais longo do país nessa categoria, o visitante vai percorrer o trajeto da maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, em Carajás, no sudeste do Pará, ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). O trem funciona desde 2015 e transporta cerca de 300 mil passageiros por ano.
Trem do Corcovado (RJ) – A paisagem da Mata Atlântica faz parte do percurso. Quando se trata de trem, esse é um dos roteiros mais populares do Brasil, com direito a locomotiva centenária (a primeira do país) e elétrica, o que auxilia a não poluir o meio ambiente. Como bônus, o turista ainda consegue admirar a cidade maravilhosa lá do alto, no Cristo Redentor.
Estrada de Ferro Vitória a Minas (ES – MG): Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG) são ligadas pela ferrovia desde 1907, levando um milhão de passageiros por ano pelos 664 km de distância entre as capitais. Com essa opção, o turista se deleita por um dia inteiro com paisagens de importância histórica na região sudeste. É importante ressaltar que o trem oferece conforto e estrutura alimentar para que esse dia seja ainda mais inesquecível.
Trem de Rio Negrinho a Rio Natal (SC): Sentir-se um típico passageiro da década de 1940 vai fazer parte do passeio de quem escolher esse roteiro, as “senhoras” locomotivas podem até ter uma idade avantajada, mas dão conta de cruzar os 40 km entre Rio Negrinho e Rio Natal, no município de São Bento do Sul com maestria. Também fazem parte do atrativo incríveis obras da engenharia, como túneis, viadutos e pontes que estão presentes históricas.
Trem do Vinho (RS): Dois atrativos em um só passeio. A Maria Fumaça “trem do vinho”, como é conhecida, percorre as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa e dá oportunidade ao turista de viver as tradições dos imigrantes italianos, que são retratadas no passeio por meio de apresentações gaúchas. No trajeto também são servidos vinho tinto, suco de uva branco e tinto, além de espumante. A rede ferroviária foi inaugurada em 1919 e transportou passageiros até a metade da década de 1970.
Fonte:
http://www.vale.com/brasil/PT/initiatives/innovation/carajas-railway/Paginas/default.aspx
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