Se a Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano, então, o turismo pode ser também percebido como um fenómeno psicológico, onde a psicologia tem como objecto de estudo a natureza das motivações do turista, das suas atitudes, das suas experiências, da sua satisfação ou insatisfação, da sua personalidade e da imagem mental que ele faz do destino.
Partindo do pressuposto de que a Psicologia é uma ciência que estuda o comportamento do homem, Silva (2001) afirma que o psicólogo “[...] é o profissional com formação superior e geralmente volta seus estudos e trabalhos para o conhecimento da personalidade e do comportamento do ser humano” (SILVA, 2001. p. 18). O estudo da Psicologia nos cursos de Turismo nos auxilia na compreensão do comportamento dos turistas. Evangelista (2008) concorda que:
[...] estudar o turismo na perspectiva disciplinar da Psicologia é
extremamente importante e necessário, pois a Psicologia, através do estudo
do comportamento e da experiência dos indivíduos, além de pesquisas na área
do turismo e do lazer, procura descrever, explicar e entender o
comportamento do turista (EVANGELISTA, 2008. p. 11)
A atividade turística abrange um vasto campo de conhecimento dinâmico e em expansão e, como tal, é de grande complexidade. Essa necessidade de utilizar um grande leque de saberes faz com que o turismo tenha dificuldade em encontrar seu lugar entre os saberes científicos, o que vem resultar numa variada gama de tipos de investigação científica, métodos de pesquisa e enfoques paradigmáticos.
Posto isto, percebemos a importância da Psicologia dentro da grade curricular do curso de graduação em Turismo e o desenvolvimento de pesquisas nesta área.
Você deve estar se perguntando por que é preciso estudar Psicologia do Turismo. Estudar o turismo na perspectiva disciplinar da Psicologia é extremamente importante e necessário, pois a Psicologia, através do estudo do comportamento e da experiência dos indivíduos, além de pesquisas na área do turismo e do lazer, procura descrever, explicar e entender o comportamento do turista. Segundo Andrade (2002, p.12-13), o homem é o elemento principal no ato de viajar. Ao viajar, o homem se desloca no espaço e utiliza certa quantidade de tempo.
Por isso esses três requisitos são fundamentais para que se possa fazer uma reflexão sobre o turismo: homem, espaço e tempo. Em outras palavras, o autor afirma que a viagem só se caracteriza como um ato turístico por seus objetivos, por sua temporalidade, fora do local de residência e pela utilização de serviços e de equipamentos turísticos com fins de lazer e recreação.
Turismo um tempo de vivência para alívio das pressões
As afirmações de Aguirre (1993,1998) e Munnè (1980) contidas aqui, quando nos referimos à questão do uso do tempo do turismo, sugerem um sofrimento humano originado na forma atual de o homem direcionar sua existência. Sabemos que nossa sociedade elegeu como tempo principal de viver o tempo voltado para o trabalho, esta ação sugere uma posterior necessidade de recarregar o corpo e a mente para mais uma vez se voltar ao trabalho.
A história revela a luta dos trabalhadores em busca de mais tempo fora do trabalho, frente ao cansaço e aos desgastes sociais provenientes de um contexto em que famílias inteiras estariam inseridas em fábricas produzindo as riquezas do capital, muitas vezes por tempo superior a 14 horas.
Atualmente o trabalho, em geral, toma oito horas das vinte e quatro que o dia dispõe; outras oito se voltam para as obrigações sociais e cuidados com o corpo e mais oito se destinam ao resgate proporcionado pelo sono. Se pensarmos bem, ao homem comum resta-lhe pouco tempo e condições para vivenciar um tempo de elaboração sua.
As classes mais privilegiadas criam novas necessidades, direcionando a ciência a produzir novas tecnologias para satisfazê-las. A globalização, o consumo proporcionam estilos de vida, novos hábitos, num tempo de significados impressos pela aparência e consumo, novas formas de turismo surgem, demonstrando novos sintomas sociais do sofrimento humano.
Nesse contexto, são muitas as mazelas causadas por este heterocondicionamento do tempo; basta verificar as pesquisas que demonstram as patologias laborais como stress, burnout, Dort, Ler e outras mais.
Pelo exposto, o homem enquanto se esforça no trabalho na busca da sobrevivência, sonha com um tempo de encontro consigo, com um paraíso tranqüilo, sem pressa, sem tempo de acordar ou dormir. Com festas, com exotismo, beleza, arte, poesia.
Johan Huizinga em seu Homo Ludens já falava da necessidade de ludicidade e sobretudo de vivê-la enquanto dimensão humana. O tempo que o turismo promete, promove, na sociedade que se organizou em torno do tempo de trabalho voltado para o consumo, os encontros que lhe são negados, a busca do que lhe falta, a restauração da fadiga psíquica, um tempo para se vivenciar o caos e motivar-se para a ordem do cotidiano, um tempo de extravasar o contido pelas pressões que o dia-a-dia no contexto contemporâneo inibe e castra.
Novos tipos de turismo surgem no terceiro mundo como atrativos para o primeiro mundo. Por exemplo, o chamado turismo de saúde, a partir das viagens motivadas por tratamentos odontológicos e cirurgias plásticas, eficazes e baratas, segundo a ótica dos turistas do primeiro mundo.
Patologias se expressam nos comportamentos dos seres humanos através do consumo generalizado. Tal sintoma está expresso na lotação das clínicas de cirurgia plástica do Brasil onde turistas do exterior buscam no paíis da pobreza e marginalidade o alento para seu ego por meio de cirurgias plásticas para dar sentido a algo que resultará numa melhor auto-estima.
Num paradoxo, o país que gerou essa tecnologia de ponta que satisfaz a vaidade de visitantes forasteiros, não consegue alentar a necessidade da população interna que mingua nas filas dos hospitais por falta de leitos, de aparelhagem de médicos, parece isto ser um dado importante para estudos!
Enfim, turistas, clientes ou pacientes, plenos de coisas, buscam em suas viagens preencher os vazios de si, de seu lugar, de seu corpo e de sua alma.
Pelo que refletimos estamos convencidos da necessidade e da importância do estudo do turismo, justificado não apenas pela visão do consumo, das divisas que promovem emprego e renda, do desenvolvimento que gera macro e microestruturas, dos choques culturais que os encontros entre comunidades emissoras (hospedes) e receptoras (anfitriãs) promovem, mas, principalmente como um estudo para compreensão do homem em sua forma de viver sem tempo de ser.
A psicologia, como área de estudo, consiste em teorias e métodos que examinam sistematicamente o comportamento e a experiência humana (Pearce e Packer, 2013). Para os estudiosos do turismo, a amplitude e o intenso escrutínio do comportamento humano e a experiência realizada na psicologia representam tanto um recurso quanto um desafio (Pearce e Packer, 2013).
A Psicologia do Turismo é um novo campo de pesquisa multidisciplinar (Barrios et al, 2008: 453). No entanto, não existe um ponto de partida para os estudos psicológicos no turismo (Pearce, 2011). Segundo este autor, o interesse pela psicologia do turismo surgiu primeiramente com alguns trabalhos académicos de geógrafos, economistas, sociólogos e antropólogos. Na falta de um impulso psicológico vigoroso na disciplina do turismo, geógrafos, sociólogos e investigadores do lazer fazem muitos estudos que, no fundo, pertencem ao campo da psicologia (Pearce e Stringer, 1991; Ross, 2002). Para Pearce e Stringer (1991: 150), “talvez um imperativo territorial seja um conflito suficiente para activar mais a investigação psicológica”. Um pequeno estudo sobre a motivação turística publicado na “Psychology Today”, em 1980, de Rubenstein, pode ser um indicador de que alguns psicólogos começavam a explorar o mundo das viagens e do comportamento do turista (Pearce, 2011).
No campo da psicologia, os estudos do turismo têm empregado de uma forma extensiva teorias psicossociais da motivação, personalidade e percepção (Rejowski, 1999). “A maioria dos psicólogos dirige a sua atenção para o comportamento e a experiência dos indivíduos e procuram descrever e explicar todo o padrão ou estrutura observado naquele comportamento e naquela experiência” (Ross, 2002: 21). De facto, algumas pesquisas sobre a experiência do turista têm-se concentrado, cada vez mais, no lado mais simbólico, emotivo e estético do comportamento do consumidor. Para Farias (2005), a psicologia e o turismo dirigem as atenções para os motivos e preferências dos turistas. Segundo a autora, a psicologia pode enriquecer o conhecimento sobre o lazer e o imaginário, o quotidiano, as relações interpessoais entre diferentes culturas, a reacção do turista diante de algo interpretado (Farias, 2005).
Pearce e Stringer (1991) analisaram a contribuição da psicologia para a pesquisa em turismo e identificaram uma ampla gama de estudos psicológicos dentro do referido campo. Os autores argumentam que a investigação da psicologia nos estudos turísticos inclui estudos focados nas funções cognitivas como, por exemplo, a memória, o processamento de informação, a tomada de decisão, a atenção ou a resolução de problemas; nas abordagens às diferenças individuais como, por exemplo, nas relações entre tipos de personalidade e os tipos de experiência turística procurada, bem como nas ligações entre motivações e necessidades; nos estudos ambientais e, ainda, na psicologia social como, por exemplo, nos comportamentos interculturais. Ou seja, na psicologia social que considera o turismo como um exemplo de comportamento significativo por um indivíduo num contexto social (Barrios et al, 2008). Para Neto e Freire (1990:6), a psicologia social “tem um papel importante quando pretendemos abarcar o fenómeno turístico como um todo, significando isto uma análise, não só do turismo mas também do turistas e das suas experiências pessoais”. De facto, esta disciplina pode contribuir bastante para o conhecimento do comportamento do turista e da sua interacção com os diversos contextos que visita (Neto e Freire, 1990). Todavia, os autores sublinham que é importante enquadrar a referida disciplina no contexto geral das diversas ciências sociais para que “através de um movimento interdisciplinar, resulte uma maior compreensão do fenómeno turístico” (Neto e Freire, 1990:6).
Numa perspectiva sociopsicológica, o turista pode ser interpretado de acordo com o papel social que desempenha e as motivações que o levam a ser um turista num determinado momento. A sociopsicologia também pode analisar as relações estabelecidas com a comunidade anfitriã, outros turistas e profissionais do sector turístico (Lohmann e Netto, 2017). Assim, segundo estes autores, “a psicologia social apresenta, portanto, uma área - psicologia do consumidor - que usa construções da psicologia social e cognitiva e analisa as atitudes dos consumidores e, portanto, a sua relação directa com o turismo como prática de consumo” (Lohmann e Netto, 2017:69).
A psicologia positiva também tem dedicado alguma atenção à área do turismo. “Um pequeno grupo de investigadores de turismo já começou a criar vínculos entre estudos de turismo e psicologia positiva” (Filep, 2012: 36). Para este autor, as ligações da psicologia positiva com o turismo estão, particularmente, associadas às investigações dos turistas e às suas experiências, à análise de valores como, por exemplo, os valores da educação em turismo e, ainda, às questões dos recursos humanos no turismo como, por exemplo, o papel do humor. No entanto, o autor considera que a pesquisa da psicologia positiva no turismo ainda está numa fase de infância (Filep, 2012).
A decisão de viajar é do turista. Ao viajar, ele quer satisfazer suas necessidades e seus desejos. Costuma-se dizer que as necessidades são de origem fisiológica e os desejos de origem psicológica. É necessário compreender esses processos de necessidades, de desejos e atitudes de decisão, pois, dessa forma, será possível prever o comportamento do turista, quando, então, se poderá desenvolver novos
produtos e equipamentos de turismo.
Na sociedade pós-moderna, os desejos passam a ser encarados como necessidades. Em tempos antigos, as necessidades eram de natureza biológica, de sobrevivência, porém, no momento atual, elas envolvem também o social e o cultural.
Entender o comportamento do turista traz inúmeras vantagens, pois podemos compreender o motivo de escolha de determinados produtos e serviços, do destino turístico, etc
Não devemos entender o turismo como sendo um fenômeno puramente econômico, pois, agindo assim, teríamos uma visão estreita a respeito dele. Da mesma forma, não devemos adotar uma postura única e exclusivamente psicológica, já que o turismo deve ser compreendido e estudado como sendo uma atividade complexa e multidisciplinar.
Victor Middleton e Jackie Clark: Motivações básicas de modelos comportamentais
Middleton, profissional e pesquisador do marketing, juntamente com Clark, em 2001, apresentaram como os principais motivos de viagens:
-Trabalho ou negócios: Viagens para fins relacionados ao trabalho, seja ele no setor público ou privado, incluindo conferências, exposições, cursos curtos, funcionários de companhias aéreas, motoristas de caminhão, etc.
- Físicos ou Psicológicos: Atividades esportivas ou que visam saúde, estética, recuperação e relaxamento.
- Educacionais e Culturais: Visa tomar parte como espectador em festivais, teatros, museus, patrimônio natural, cursos e outras atividades de interesse pessoal.
- Sociais, Interpessoais e Étnicos: Visita a amigos e parentes, participação em eventos sociais como casamentos, aniversários, funerais.
- Entretenimento: Abarca compras, parques temáticos, ver jogos e outros eventos.
- Religiosos: Peregrinação, retiros, meditação.
Esta teoria é muito semelhante à OMT (2010), apresentando “descanso”, “recreação”, “elemento interpessoal”, “aprendizado” e elemento “espiritual”.
Philip Pearce: Escada das necessidades de viagem e teoria da carreira de viagens
O pesquisador Philip Pearce tem trabalhos dedicados a diversos tópicos relacionados à psicologia aplicada ao turismo, entre eles, a motivação básica para viagens de lazer. Atua na Universidade James Cook na Austrália, onde fundou o Curso de Turismo na Escola de Negócios.
Seu estudo é reflexivo e abrangente porque parte da avaliação da necessidade de uma teoria de motivação turística adequada. Com esses pré-requisitos criou a teoria da Escada das Necessidades de Viagem (Travel Career Ladder – TCL) que congrega os mesmos cinco elementos da pirâmide de Maslow – necessidades de realização; necessidades de autoestima e desenvolvimento; necessidades de relacionamento; necessidades de proteção e segurança; e necessidades fisiológicas (Pearce, 1988 apud Pearce, 2005), como mostra a Figura
Assim como em Maslow há uma hierarquia, ou seja, os níveis inferiores devem ser satisfeitos para que a pessoa avance aos seguintes. Nota-se que um patamar inclui os níveis abaixo, mas não os graus acima. Por exemplo, um viajante no terceiro degrau (relacionamentos) também terá necessidades de segurança e fisiológicas, mas pode não estar especialmente preocupado com autoestima e realização. Embora vários planos possam funcionar juntos, espera-se que um nível seja dominante
Contudo, Pearce (1991, apud Goeldner et al., 2002) admite a possibilidade de que o indivíduo permaneça na mesma fase devido a contingências ou fatores limitantes como saúde e finanças pessoais, embora o movimento de elevação seja o esperado.
A fase em que alguém se encontra em sua carreira
de viagens, semelhantemente à carreira profissional,
é influenciada por experiências prévias de viagem,
estágio do ciclo de vida e fatores contingentes. Um
padrão de motivações de viagens poderá ser
associado ou caracterizará a fase em que cada
indivíduo se encontra (PEARCE, 2005, p. 14).
Por último, o modelo de McIntosh, Goeldner e Ritchie, conforme exposto por
Cooper et al. (2007), fundamenta-se em quatro diferentes elementos motivadores:
1. Motivadores físicos: aqueles que se referem ao descanso do corpo e da mente, às questões da saúde, ao esporte e ao prazer. Acredita-se que esse grupo de motivadores esteja ligado às atividades capazes de reduzir a tensão.
2. Motivadores culturais: aqueles que se identificam com o desejo de conhecer mais sobre outras culturas, de saber a respeito dos nativos de um país, do seu estilo de vida, sua música, arte, folclore, dança etc.
3. Motivadores interpessoais: esse grupo inclui um desejo de conhecer outras pessoas, de visitar amigos ou parentes e de buscar experiências novas e diferentes. A viagem é uma forma de fugir dos relacionamentos rotineiros com amigos ou vizinhos, ou do ambiente doméstico, ou ainda satisfaz motivos espirituais.
4. Motivadores de status e de prestígio: entre eles, encontra-se um desejo de dar continuidade à educação (ou seja, desenvolvimento pessoal, elevação do ego e satisfação sensual). Acredita-se que esses motivadores refiram-se ao desejo de ter o reconhecimento e a atenção dos outros, a fim de enaltecer o próprio ego. Essa categoria também inclui o desenvolvimento pessoal em relação à prática de hobbies e à educação.
Analisando estes quatro modelos expostos, podemos ter uma breve ideia dos fatores que motivam as pessoas a viajar. Apesar de o estudo das motivações para viagens e turismo ainda estar em fase embrionária, é muito importante o aprofundamento e também o estudo de teorias e modelos de outras áreas, pois a interdisciplinaridade com outros campos de estudo é que fornece subsídios para aprofundar o tema no turismo.
A psicologia tem um papel relevante no auxílio à compreensão das motivações e experiências turísticas, e que as atitudes dos turistas e dos anfitriões, bem como o comportamento e valores do consumidor em turismo constituem temas importantes para a psicologia do turismo (Jafari, 2003). A escolha do destino, a imagem mental do destino, o grau de satisfação e a memória também são temas abordados pela Psicologia do Turismo. No entanto, todas as referidas temáticas também são investigadas no campo da economia, sociologia, antropologia e geografia. Mas, pode-se concluir que o estudo do comportamento social do turista é um tema chave da psicologia do turismo. Assim sendo, “a psicologia tem um lugar muito específico no turismo e…deve ser respeitada” (Simková, 2014: 321).
Para Ross (2002), o estudo do turismo segundo a perspectiva da psicologia constitui um elemento de peso no processo educacional. Segundo Pearce e Packer (2013) já existe muita teoria que relaciona psicologia e turismo, mas em algumas escolas este assunto ainda é excluído. No caso dos Cursos de Turismo em Portugal verificou-se que a psicologia não apresenta grande relevância na estrutura curricular.
Tendo como base principal a Psicologia, considera-se que a mesma é imprescindível para a formação acadêmica e profissional do bacharel em Turismo e tecnológica em gestão de turismo, partindo do pressuposto de que o Turismo é fomentado pela sua interdisciplinaridade, ou seja, ele próprio se apropria dessa ciência.
O propósito da Psicologia, enquanto disciplina, é auxiliar o profissional a conhecer “quem” e “com quem” ele irá trabalhar, analisando os tipos existentes de personalidades, comportamentos, motivações e atitudes do turista, proporcionando, assim, um planejamento mais estruturado e uma experiência sistematizada dos serviços.
Dessa maneira, torna-se necessário destacar a importância da Psicologia para a grade curricular dos cursos com ênfase em turismo e, com base nessa reflexão, é fundamental relacionar a importância de se conhecer dados motivacionais da demanda turística para que haja a possibilidade de melhoria dos serviços no turismo.
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