Criado em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, e localizado entre o norte do estado do Mato Grosso e sul do Amazonas, o Parque Nacional Juruena conta com uma área de 1,9 milhão de hectares. É o terceiro maior parque do Brasil, atrás apenas do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (com 3,9 milhões de hectares) e do Parque Nacional do Jaú (com 2,3 milhões hectares). Os dois últimos já recebem suporte do Programa Arpa (Áreas Protegidas da Amazônia).
O Parque Nacional Juruena era uma das últimas unidades de conservação faltantes para a implementação do Corredor de Conservação do Sul da Amazônia, um mosaico de Unidades de Conservação que podem conter o processo de degradação da Amazônia.
A paisagem do Parque Nacional do Juruena pode ser definida em uma única palavra: exuberante. É daquelas imagens de tirar o fôlego e emocionar quem ama o contato com a natureza. Porém, vendo pelo lado de conservação é considerada uma paisagem frágil ambientalmente.
Turismo
O parque possui uma área de 195 752 671 ha, incluindo as ilhas do rio Teles Pires. 1 181 154 ha (60% da área total) do parque ficam no estado de Mato Grosso, distribuído pelos municípios de Apiacás (971 935 ha ou 50% da área do parque), Cotriguaçu e Nova Bandeirantes. Os restante da área (40%) está localizado no estado do Amazonas, distribuído pelos municípios de Apuí e Maués.
Em função da alta biodiversidade e elevado risco de intensificação da pressão antrópica, essa área foi classificada como de extrema importância para a conservação da biodiversidade pelo PROBIO/ Seminário de Macapá. A paisagem da região não é composta por uma cobertura homogênea de floresta densa, mas por contatos entre cerrados, florestas secas e florestas úmidas. Essa característica contribui sobremaneira para a riqueza e diversidade biológica da área. Ao mesmo tempo, essa paisagem típica da área de transição entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica é precisamente aquela que está sendo posta sob maior pressão de desmatamento pelo avanço da fronteira agrícola, especialmente no norte do Estado de Mato Grosso.
O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, como as cachoeiras do rio Juruena (Salto Augusto, São Simão), possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Também são objetivos do Parque Nacional do Juruena proteger a diversidade biológica da região do baixo Juruena - Teles Pires e alto Tapajós, suas paisagens naturais e valores abióticos associados.
Atrações
Cachoeiras, sítios arqueológicos, cavernas, observação de aves, aventura (rafting, trakking, eventos esportivos)
Atualmente, o Município mais próximo do PNJu, que recebe maior número de visitantes para a
pesca esportiva no Rio Juruena é Nova Bandeirantes. Mas o Município de Alta Floresta é o que apresenta maior concentração de visitantes, sendo procurado, além da pesca, para atividades de observação de aves (na região do Rio Cristalino) e turismo de aventura (como canoagem e arvorismo).
O turismo científico também pode ser uma alternativa interessante, combinando a coleta de
dados biológicos com visitação.
Base de apoio Flutuante
Base operacional flutuante no interior do Parque Nacional do Juruena, situada entre o Amazonas e o Mato Grosso. Dentro do Parque Nacional do Juruena, o flutuante servirá como instrumento de apoio às ações de fiscalização e proteção da unidade. Além de garantir maior presença institucional do Estado no interior da Unidade de Conservação (UC), a base flutuante vai contribuir para a integração entre a equipe gestora do Parque e as comunidades locais.
O flutuante também será utilizado como base de apoio a pesquisadores, possibilitando a geração de conhecimento científico sobre a biodiversidade local e apoiando a geração do plano de uso público da Unidade de Conservação. Este plano indica os potenciais turísticos da região, como cachoeiras, corredeiras, cavernas e locais propícios ao ecoturismo ou turismo de aventura.
Base de apoio Flutuante
Base operacional flutuante no interior do Parque Nacional do Juruena, situada entre o Amazonas e o Mato Grosso. Dentro do Parque Nacional do Juruena, o flutuante servirá como instrumento de apoio às ações de fiscalização e proteção da unidade. Além de garantir maior presença institucional do Estado no interior da Unidade de Conservação (UC), a base flutuante vai contribuir para a integração entre a equipe gestora do Parque e as comunidades locais.
O flutuante também será utilizado como base de apoio a pesquisadores, possibilitando a geração de conhecimento científico sobre a biodiversidade local e apoiando a geração do plano de uso público da Unidade de Conservação. Este plano indica os potenciais turísticos da região, como cachoeiras, corredeiras, cavernas e locais propícios ao ecoturismo ou turismo de aventura.
Serviços Turísticos
NOME DA UNIDADE: Parque Nacional do Juruena
COORDENAÇÃO REGIONAL / VINCULAÇÃO: CR1 – Porto Velho
ENDEREÇO: AVENIDA LUDOVICO DA RIVA NETO, N° 2364 – CENTRO ALTA FLORESTA- MT CEP: 78580-970 - TELEFONE: (66) 3521-7342 / Horário de atendimento: 8h às 12h e 13h às 17h (horário local)
História
Juruena foi criado através de Decreto, emitido pela Presidência da República em 5 de junho de 2006. A área do Decreto de criação era de 1 957 000 ha, pouco menos (aproximadamente 1 220 km²) do que Israel. A administração de Juruena cabe atualmente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Histórico
Imagem: Salto Augusto - primeiro obstáculo para a descida do rio e o primeiro ponto onde estaremos verdadeiramente dentro do Parque Nacional Juruena.
O parque foi criado em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, e é o quarto maior parque do Brasil – atrás apenas do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (com 3,9 milhões de hectares), do Parque Nacional do Jaú (com 2,3 milhões hectares) e do Parque Nacional do Pico da Neblina (com 2,2 milhões de hectares).
O parque foi criado em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, e é o quarto maior parque do Brasil – atrás apenas do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (com 3,9 milhões de hectares), do Parque Nacional do Jaú (com 2,3 milhões hectares) e do Parque Nacional do Pico da Neblina (com 2,2 milhões de hectares).
O Parque Nacional Juruena era uma das últimas unidades de conservação faltantes para a implementação do Corredor de Conservação do Sul da Amazônia, um mosaico de Unidades de Conservação que podem conter o processo de degradação da Amazônia.
Os índios Apiaká, Munduruku, Kayabi e Rikbaktsa foram os primeiros habitantes da área que atualmente forma a região da UC. Os primeiros contatos dos índios Apiaká com os não-índios data do início do século XIX. Os Apiaká sempre foram amigáveis com os viajantes que circulavam pelos rios dos Peixes, Arinos, Juruena e Teles Pires, inclusive servindo como guias de navegação. Embora praticassem a pesca, a caça e a coleta, já possuíam uma agricultura desenvolvida.
Os índios Munduruku se expandiram pelas regiões dos Rios Tapajós e Madeira. Suas expedições guerreiras chegaram a alcançar o Xingu e o Tocantins, indo até os limites orientais da floresta Amazônica. Depois de 1851, os Munduruku do Tapajós e Madeira começaram aos poucos a se miscigenar com os não-índios. Os primeiros contatos com os Munduruku datam de 1768. Esses índios eram guerreiros respeitados até pelos portugueses, que lhes pediam ajuda para enfrentar povos inimigos.
Os índios Kayabi, até aproximadamente a década de 1940, ocupavam uma extensa faixa de terra no médio rio Teles Pires. Resistiram à ocupação de suas terras pelas empresas seringalistas, na última década do século XIX. Contudo, aos poucos a área Kayabi foi sendo ocupada e os índios induzidos para o trabalho nos seringais.
Já os Rikbaktsa ocupavam um território que se estendia, ao sul, até a barra do rio Papagaio, ao norte, até o Salto Augusto (Rio Juruena), a oeste, até o Rio dos Peixes, e a leste até o Rio Aripuanã, no estado de Mato Grosso. Suas aldeias se situavam principalmente na margem direita do Rio Juruena, no trecho entre o Rio Papagaio e o Arinos. Esses indígenas ficaram conhecidos no final da década de 1940, quando opuseram resistência armada à frente extrativa de borracha que adentrava seu território.
Atualmente estas populações indígenas vivem, principalmente, na Terra Indígena Munduruku, ao longo do Rio Tapajós, no Estado do Pará, na Terra Indígena Apaiká-Kayabi, nas margens do Rio dos Peixes, em Juara; Terra Indígena Escondido, da etnia Eriktbatsa, em Cotriguaçu.
Mais recentemente, após a década de 1960, deu-se uma ocupação inter-fluvial, dando início ao ciclo de colonização agrícola, dos projetos agropecuários, minerais, minério-metalúrgico e de hidroelétricas.
Aspectos naturais
Sua criação representou uma das maiores ações de ordenamento e preservação do meio ambiente no Brasil. Surgiu para preservar a vegetação local (Cerrado e Floresta Amazônica) do desmatamento.
O Parque preserva ainda 17 espécies de primatas ameaçadas de extinção; além de corredeiras, cachoeiras e rios que drenam o planalto cristalino. O turismo em toda a região, na qual se situa, é muito incipiente. O Parque está aberto apenas para pesquisas.
Dentre os objetivos específicos de conservação do PARNA está proteger as cavidades naturais, em especial a caverna da Onça na cachoeira do São Simão e a caverna do Morcego no Salto Augusto, ambientes frágeis e abrigos diurnos para morcegos.
Relevo e clima
Vegetação: A região norte de Mato Grosso e sul do Amazonas se caracteriza por ser uma área de transição entre as florestas úmidas do bioma Amazônico e as formações xeromórficas do bioma Cerrado. Conforme o mapeamento feito pelo SIPAM, o Parque Nacional do Juruena possui 22.771 ha de água e 1.934.229 ha com diferentes fitofisionomias, sendo 53.40% incluídos no domínio da Floresta Ombrófila (Densa e Aberta), 36.35% são áreas de contato e encraves destas com outras formações.
As demais formações, como Savana (Arborizada e Parque) e Floresta Estacional Semidecidual e as Áreas Antropizadas ocorrem em menor proporção. Apesar das controvérsias, observou-se que as formações não florestais encontradas no Parque Nacional do Juruena assemelham-se à descrição feita para a Campinarana, e suas variações, e foi esta a classificação adotada.
As demais formações, como Savana (Arborizada e Parque) e Floresta Estacional Semidecidual e as Áreas Antropizadas ocorrem em menor proporção. Apesar das controvérsias, observou-se que as formações não florestais encontradas no Parque Nacional do Juruena assemelham-se à descrição feita para a Campinarana, e suas variações, e foi esta a classificação adotada.
A área do Parque apresenta cinco tipos de forma de relevo, os quais variam desde o relevo Plano, representando 49% do total da área, seguido de relevos ondulados, que somam cerca de 21% da área, relevos de forma suavemente ondulada, em 18% da área, e relevos fortemente ondulados, representando 10% da área. Ocorre ainda uma pequena área (1%) representada por relevos montanhosos.
Clima
24ºC e 26ºC e amplitude térmica anual (diferença entre a máxima e a mínima registrada
durante um ano) de até 3ºC. As chuvas são abundantes (mais de 2.500mm/ano) e regulares,
causadas pela ação da massa equatorial continental. No inverno, a região pode receber frentes
frias originárias da massa polar atlântica. Elas são as responsáveis pelo fenômeno da friagem,
a queda brusca na temperatura, que pode chegar a 10ºC.
Fauna e Flora
Jaguatirica (nome científico: Leopardus pardalis) ou Ocelote é um mamífero carnívoro da família Felidae e gênero Leopardus.
A flora pode ser descrita a um mosaico de ambientes florestais que variam de 40 a 500 metros. Foram registradas 412 espécies de aves. Entre as ameaçadas de extinção estão o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, cachorro-do-mato, jaguatirica, maracajá-mirim, onça-pintada e ariranha.
A flora pode ser descrita a um mosaico de ambientes florestais que variam de 40 a 500 metros. Foram registradas 412 espécies de aves. Entre as ameaçadas de extinção estão o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, cachorro-do-mato, jaguatirica, maracajá-mirim, onça-pintada e ariranha.
Para a ornitofauna, dentre as 412 espécies conhecidas, cerca de 40 são endêmicas da Amazônia Meridional, e pelo menos 26 delas têm sua distribuição restrita ao interflúvio Madeira; Tapajós (STOTZ et al, 1996). Várias espécies endêmicas da Amazônia Meridional, e que ocorrem predominantemente em sua porção sudoeste, foram registradas no Parque Nacional do Juruena, dentre elas o papagaio-de-cabeça-laranja Gypopsitta aurantiocephala, a mãe-de-taoca-de-cara-branca Rhegmatorhina gymnops, a cambaxirra-cinzenta Odontorchilus cinereus, o uirapurú-de-chapéu-branco Lepidothrix nattereri, o saripoca-de-gould Selenidera gouldi, o jacamin-de-costa-verde Psophia viridis e a tiriba-pérola Pyrrhura perlata. Mastofauna: Zogue-zogue Callicebus cinerascens.
Objetivos específicos da unidade
O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, como as cachoeiras do rio Juruena (Salto Augusto, São Simão), possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Também são objetivos do Parque Nacional do Juruena proteger a diversidade biológica da região do baixo Juruena – Teles Pires e alto Tapajós, suas paisagens naturais e valores abióticos associados.
Localização
O Parna do Juruena localiza-se no norte de Mato Grosso e sudeste do Amazonas, entres os municípios de Apuí e Maués (AM) e Apiacás, Cotriguacu e Nova Bandeirantes (MT).
Como chegar
Municípios: Apuí (AM), Maués (AM), Cotriguaçu (MT), Nova Bandeirantes (MT), Apiacás (MT)
Fonte:
https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/Encarte2.pdf
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/nossas_solucoes_na_amazonia/exp/exp_jur/jur/
https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_do_Juruena
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