quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Parque Nacional Grande Sertão Veredas "O Oásis do Sertão" - Turismo em Chapada Gaúcha


O Parque Nacional Grande Sertão Veredas tem uma área de 230.854,42 hectares. O Parque foi criado em maio de 2004, e o nome é uma homenagem a uma das mais importantes obras literárias brasileiras, o romance Grande Sertão Veredas, de João Guimarães Rosa. Além de proporcionar a proteção de diversas espécies da flora e da fauna, algumas ameaçadas de extinção, e de ecossistemas típicos do Cerrado, o Parque objetiva, também, a pesquisa científica, a educação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o estímulo ao desenvolvimento regional em bases sustentáveis.

Turismo

Do real para os livros. A região e seu povo sábio e simples encantaram o escritor Guimarães Rosa, inspirando algum de seus personagens e obras como Grande Sertão: Veredas. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

Tem como objetivos específicos preservar a bacia do rio Carinhanha, afluente importante do rio São Francisco, preservar as veredas e a paisagem dos Gerais, descrita no romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e ainda a flora e fauna endêmicas do Cerrado, sendo uma das maiores unidades de conservação no referido bioma.

Conhecido como 'Oásis do Sertão' O parque está no Chapadão Central, divisor de águas das bacias dos rios São Francisco e Tocantins. A paisagem típica é a do cerrado, marcada pela presença de veredas. “Cada cachoeira, só tombos. O cio do tigre preto na Serra do Tatu. Já ouviu gargaragem de onça? Quem me ensinou a apreciar essas belezas sem dono foi Diadorim.” João Guimarães Rosa

Atrações

Veredas diversas • Mirante da Seriema • Cachoeira e trilha do Mato Grande • Encontro do Rio Santa Rita com o Rio Preto • O encontro entre os Rios Preto e Carinhanha (rio que divide os estados de Minas Gerais e Bahia) • Córrego do onça • Mirante Três Irmãos

Explorar a região permite conhecer um pouco mais sobre o cerrado e suas características.

Atrativo Turístico

Você terá diversas opções de atividades para explorar o cerrado com guias experientes que sabem cada detalhe da fauna e flora local. Abaixo, leia algumas descrições das atividades:

Veredas diversas / Mirante da Siriema

Passeio de caiaque e bote inflável

Aproveite toda tranquilidade do cerrado em um passeio pelas águas da lagoa onde está a nascente do Rio Formoso, na companhia de araras-canindé que sobrevoam os visitantes fazendo a sua dança.

Bike no cerrado

Desbrave caminhos únicos ao lado de guias locais. As trilhas têm extensões e níveis de dificuldades diferentes, para acomodar as necessidades de cada aventureiro. Se você quiser, pode pedalar até o marco da divisa MG-BA-GO..


Cachoeira e trilha do Mato Grande

Construída pela Fundação Pró-Natureza (FUNATURA), com apoio do Funbio / TFCA e parceria do Parque Nacional Grande Sertão Veredas / ICMBio é considerada uma das principais atrações do local. No percurso existe um mirante, placas interpretativas em grotas nomeadas de acordo com os animais recorrentes no local, como o tamanduá, o inhambu, o lobo e a cobra. A trilha margeia o rio do Mato Grande e corta vários ambientes do cerrado. O local surpreende o visitante pela exuberância das paisagens e o volume d’água dos rios. 

Trajeto: 2,2 Km / Grau de dificuldade: fácil

O encontro entre os Rios Preto e Carinhanha (rio que divide os estados de Minas Gerais e Bahia) Vereda do Santa Rita e encontro com o Rio Preto


Serviços Turísticos

O Parque pode ser visitado durante o ano todo. Normalmente, o período de seca vai de maio a outubro e as chuvas se estendem de novembro a abril. A visita deve ser agendada pelo telefone (38) - 3634-1132 / (38) 3634-1465 ou pelo e-mail: parnagsv@gmail.com

A entrada no Parque só é permitida com veículo 4x4 e o acompanhamento de um condutor de visitantes da região, que deverá ser contratado pelo interessado. Rua Guimarães Rosa, 149 - Centro. 39314-000 - Chapada Gaúcha - MG

Guia de Turismo:

Passeio a pontos turísticos do cerrado, Parque Nacional Grande Sertão Veredas e Região, Cidade sede, Chapada Gaúcha MG - Elson Guia (38) 99866-3856

Histórico

O nome do parque é uma homenagem a João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores da literatura brasileira, cuja obra-prima foi “Grande Sertão: Veredas”, onde destaca a luta dos sertanejos.

O Parque nacional do Grande Sertão Veredas foi criado em 1989 e ampliado em 2004, chegando a uma área total de 230.671 hectares. Sua criação foi defendida pela FUNATURA para que se protegesse o cerrado descrito nas obras de Guimarães Rosa, que estava sofrendo, na época, uma ocupação rápida e desordenada.

Em 21 de maio de 2004, pelo Decreto s/n°, foi ampliado chegando a uma área total de 230.671 hectares, sendo 56% ou 129.175,76 ha no município de Cocos (Bahia), 30% ou 69.201,3 ha no município de Formoso (Minas Gerais), 12% ou 27.670,52 ha no município de Chapada Gaúcha (Minas Gerias) e 2% ou 4.613,42 ha no município de Arinos (Minas Gerais), e com perímetro de cerca de 350 km.

O cerrado é dominante, com toda sua orquestrada paisagem de jardins naturais, como descrevia o Dr. Glaziou em 1893, desde o cerradão, o carrascal até as veredas famosas de buritizais, passando por diversas paisagens intermediárias.

Os nomes cerrado, carrasco, vereda, e caatinga são encontrados em documentos do século 18 já com conotações específicas. Variaram, porém, ao longo do tempo, entre eles a denominação “cerrado”, deixando de ser designativa de um a fitofisionomia par a designar uma totalidade ambiental. Warming, discípulo dinamarquês do famoso Dr. Lund foi o primeiro a descrever o cerrado, em 1892, em Lagoa Santa, lugar tão cruzado de coisas importantes para a história da ciência.

O sinônimo antigo para cerrado – os Gerais – parece-nos descrever melhor a complexidade paisagística do ecossistema. Gerais implica em junção de gêneros – matos, campos, várzeas – nessa harmônica unidade na diversidade que é exatamente o cerrado. 

O Parque Nacional Grande Sertão Veredas possui um apelo muito forte, não só pela atração literária, mas principalmente pelas belezas naturais envoltas em torno do cerrado e suas veredas. O turismo, como alternativa de desenvolvimento, novamente aparece como um dos direcionamentos apontados por vários representantes da sociedade local para a discussão sobre a região do Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu.

No parque são encontrados todos os tipos fisionômicos do cerrado e ecossistemas compostos pelas seguintes fitofisionomias: cerrado senso strictu, campos limpo e sujo, matas de galeria e veredas.

Os aspectos ambiental e cultural ficam evidentes nas placas, mesclando informações sobre animais e frases de Guimarães Rosa. Além de informações em inglês para os turistas estrangeiros, a estrutura também conta com acesso para cadeirantes no Mirante da Siriema, um pouco antes da trilha, e também ao final, já chegando à cachoeira, onde foi erguido um quiosque e um banheiro seco.


Aspectos naturais

O parque preserva várias espécies de animais, entre eles: cervo-do-pantanal, onça pintada, lobo-guará, arara-vermelha, ema, seriema, tatu-canastra, tatu-bola, mutum, suçuarana. O buriti e o xiriri (ou buritirana) são os grandes destaques na vegetação local.

Relevo e clima

O clima é característico da região dos cerrados brasileiros, semi-úmido, com estação seca bem definida, ocorrendo durante os meses de setembro a novembro, e estação chuvosa entre dezembro e fevereiro. Sendo, normalmente, junho o mês mais frio. A temperatura média anual é de 23°C, com máxima de 40°C e mínima de 0°C.

O relevo é em sua grande maioria plano e suavemente ondulado, característico dos Gerais que compõem a maior área do parque.

Fauna e Flora

A vegetação é dominada pelo cerrado, fazendo do parque o maior do país com essa predominância. Há inúmeras veredas, onde podem ser encontrados os buritis. São comuns o pacari e o ipê-amarelo, palmeiras, buriti, gabiroba, pequi, faveiro, cagaita, cajuí, mangaba e aroeira.

A região apresenta pequenas árvores de 5 a 8 metros de altura. Possui uma composição florística bem própria, ocorrente em solos arenosos.

Um destaque na vegetação é o carrasco, transição entre o cerrado e a caatinga, caracterizada por ser extremamente fechada e com plantas de porte arbustivo. O parque é um dos poucos locais onde o carrasco encontra-se protegido. Mas o que mais chama a atenção no parque são as veredas, que praticamente dominam a paisagem. As veredas são formações típicas do Brasil Central, onde se destaca a palmeira do buriti (Mauritia vinifera), em terreno encharcado, sobre um grande tapete graminoso. Um fato curioso é a associação do buriti com a palmeira buritiana (Mauritia armata), pouco comum nas veredas. Outras espécies encontradas no parque são: puçá, pacari, peroba-do-campo, ipê amarelo, ipê roxo, genipapo, jatobá, jacarandá, sucupira, vinhático, açoita-cavalo, ingá, cedro, araticum, murici, entre outras.

Entre as aves, destaca-se a presença de araras canindés e vermelhas, emas, águia cinzenta, socó boi escuro, gavião-de-penacho, papagaio-curau, ararinha, gavião-asa-de-telha.

Nota-se também a presença do tamanduá-bandeira, lobo-guará, veado-campeiro, suçuarana, suçuapara (cervo do pantanal), tamanduá-bandeira, jacaré-coroa, raposa-do-campo...

A fauna do parque é bastante variada e representativa do cerrado, contendo expressivo número de espécies de mamíferos brasileiros em extinção. Destacam-se o lobo-guará (Chrycyon brachyurus), o tatu-canastra (Priodontes giganteus), o tamanduá-bandeira (Myrmeacophaga tridactyla) e o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus). Outras espécies como tatu-bola,  onça-parda (ou suçuarana), jaguatirica, onça-pintada, cervo-do-pantanal, entre outras, podem ser encontradas. Uma característica marcante da fauna local é a riqueza das espécies de aves, principalmente dos psitacídeos (família das araras, papagaios e periquitos). A existência das veredas é vital para a sobrevivência dos psitacídeos, constituindo-se de fonte de alimentos, abrigo e local para a reprodução. Dentre as aves cita-se a ema, o motum, a arara-canindé e a arara vermelha. Outros animais como peixes, anfíbios e répteis também são encontrados com representantes de diversas espécies. Dentre eles, destacam-se: jacarés, cobras, traíras, rãs, sapos, mandis, piaus, entre outros.

Objetivos específicos da unidade

A UC tem como objetivo preservação do bioma cerrado, em especial as veredas, o desenvolvimento de pesquisas, de atividades de educação e turismo ecológico.

Como objetivos específicos, a unidade pretende conservar a paisagem dos gerais, cenário da obra de guimarães rosa, com destaque para as exuberantes veredas; assim como preservar amostras representativas do bioma cerrado sobre solos arenosos da região do espigão mestre do rio São Francisco, contribuir para a proteção da Bacia do Alto Carinhanha, especialmente aquiferos, nascentes e áreas alagadas. A Bacia do rio Preto e demais ecossistemas aquáticos e recursos hídricos localizados na área do parque também devem ser preservados.

Ingressos

O parque está aberto à visitação, porém, ainda não possui infraestrutura totalmente adequada ao turismo. A entrada é permitida se realizada com: • Carro alto, de preferência 4x4, • O acompanhamento de um condutor de visitantes e • A assinatura de um termo de responsabilidade na sede administrativa do parque, em Chapada Gaúcha. Funcionamento do escritório: Segunda a sexta de 8h às 12h e 14h às 18h.

Localização

O Parque Nacional Grande Sertão Veredas situa-se na divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia, com sede localizada no município de Chapada Gaúcha.

Formado por veredas e chapadões de Cerrado, o Parque Nacional fica ao noroeste de Minas Gerais, a 584 km de Belo Horizonte, numa região de rochas areníticas. O local é propício para trilhas. A cidade mais próxima (3 km de distância) é a Chapada Gaúcha.

Como chegar

O acesso à sede administrativa da UC por Brasília pode ser feito via Formosa (GO) – Cabeceiras (GO) - Arinos(MG) – Chapada Gaúcha(MG), num total de 370 km totalmente asfaltado.

De Belo Horizonte, o melhor caminho, e totalmente asfaltado é via João Pinheiro - Brasilândia de Minas - Bonfinópolis - Riachinho - Chapada Gaúcha.

Existe acesso por - São Francisco - Serra das Araras - Chapada Gaúcha, com 130 km de terra de um total de 286 km e uso de balsa.

No caminho via Montes Claros – Januária - Serra das Araras - Chapada Gaúcha tem-se 155 km de terra do total de 315 km.

Pelo nordeste, o acesso pode ser feito Vitória da Conquista (BA) – Montes Claros ou Bom Jesus da Lapa (BA) – Manga (MG) – Januária (MG).

Empresas de ônibus que oferecem serviço de transporte entre Brasília e Januária com parada em Chapada Gaúcha/MG:

Vila Rica 38-99984-4478 / Real Sul 61-3358-1060

Januária 38-9942-6163 / 38-9206-1087/ 61-9624-1033

O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek de Brasília é o de mais fácil acesso. Aproximadamente 360km de estrada pavimentada e em boas condições.

NA ENTRADA DA CIDADE DE CHAPADA GAÚCHA/MG ESTÁ INSTALADA UMA PLACA COM INDICAÇÃO À SEDE ADMINISTRATIVA DO PARQUE.


Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/7552-parque-nacional-grande-sertao-veredas.html

https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_Grande_Sert%C3%A3o_Veredas

http://www.descubraminas.com.br/Turismo/ParqueApresentacao.aspx?cod_destino=845


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Parque Nacional de Ilha Grande - Turismo no Paraná e Mato Grosso do Sul


O Parque Nacional de Ilha Grande é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza. Seu território abrange as Ilhas Grande, Peruzzi, do Pavão e Bandeirantes, no rio Paraná, dividindo-se pelos municípios de Alto Paraíso, Altônia, Guaíra, Icaraíma e São Jorge do Patrocínio, no Paraná, e de Eldorado, Itaquiraí, Mundo Novo e Naviraí, em Mato Grosso do Sul.

 Localiza-se entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul sobrepondo a Estação Ecológica Estadual de Ilha Grande, a maior atração é o próprio cenário, de beleza incrível, formado por lagoas, várzeas e ilhas. As praias oferecem uma rústica infraestrutura, aproveitando assim para nadar as margens do Rio Paraná. Os passeios de barco também são excelente opção de lazer, além da observação de pássaros pela grande diversidade existente, como no Paredão das Araras, lugar de contemplação que permite o abrigo de várias aves.


Turismo

A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de excepcional relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do Continente Americano, incluindo-se as áreas de ocupação dos índios Xetá e cidades jesuíticas (índios Guarani). O nome da unidade foi escolhido levando em consideração o mais significativo acidente geográfico da região, no caso a Ilha Grande ou Ilha Sete Quedas.

As lagoas também apresentam grande atratividade, como a Lagoa Xambrê, que é a maior lagoa marginal do estado do Paraná. Possui 5 mil metros de extensão por 3 mil metros de largura, sendo formada praticamente em toda a sua extensão por pântanos entre as águas, o que a faz tornar-se parecida com o pantanal do Mato Grosso do Sul. As suas margens são constituídas pelo arenito Caiuá e a lagoa desempenha um papel importante para a manutenção das espécies de peixes do Rio Paraná. É possível utilizar caiaques, pedalinhos para apreciar a beleza natural dessa lagoa.

Atrações

A UC é aberta para passeios de barco, trilhas e observação das centenas de aves que existem no local. A maior atração é o próprio cenário, de belezas naturais, formado por lagoas, várzeas e ilhas. Nessas ilhas é possível observar uma rica biodiversidade. O local é uma boa opção para a observação de pássaros.

No interior do parque existem praias com infraestrutura rústica e as ilhas maiores contam com trilhas.

Os passeios de barco são uma opção de lazer. A unidade é aberta durante todo o ano, todos os dias da semana. Não há cobrança de ingressos na unidade.


Atrativo Turístico

Com a nova trilha de 17 quilômetros no Parque de Ilha Grande entre PR e MS, os turistas visitarão um cenário dominado por lagos, lagoas, várzea continental e cerca de 180 ilhas e ilhotas.

Rota dos Pioneiros 

Ao longo dos séculos, indígenas, espanhóis, jesuítas, bandeirantes e migrantes de diferentes nacionalidades atravessaram as águas do Rio Paraná para encontrar em suas margens terras férteis para viver, explorar e

A Rota dos Pioneiros busca promover, nos municípios ribeirinhos, o turismo sustentável e de base comunitária. É também uma atração à parte em uma região que vê crescer o número de visitantes que vêm em busca das belezas e aventuras que o Rio Paraná tem a oferecer.

A maior trilha aquática do mundo, nominada justamente como Rota dos Pioneiros. A proposta é percorrer 300 quilômetros de caiaque pelo último trecho de águas correntes do rio, a parte não represada pelos reservatórios das hidrelétricas.


Serviços Turísticos

No interior do Parque existem praias com infra-estrutura rústica. As ilhas maiores contam com trilhas.

O parque possui uma sede provisória em Porto Figueira, distrito de Vila Alta, com alojamento para pesquisadores. Em Porto Figueira há um hotel de emergência e camping. Em Vila Alta, a 20 km do parque, e Umuarama, a 105 km, existem hotéis bem equipados.

Endereço sede: Presidente Castelo Branco, 3.806. Sala 504. Centro Edifício Itália. FaceBook

Umuarama, Paraná. CEP: 87.501-170 / Tel: (44) 3624-17766 / Email: pnig@icmbio.gov.br



Histórico

O Parna de Ilha Grande reúne um complexo ecossistema que integra o Corredor de Biodiversidade do rio Paraná. A UC foi criada em 1997 a partir de um projeto do Instituto Ambiental do Paraná, desenvolvido pelo Ibama e pelos municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal para a Conservação do Rio Paraná e Áreas de Influência (Coripa).

A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do continente americano. A área foi de ocupação dos índios Xetá, considerados extintos, reduções e cidades jesuíticas (índios Guarani) que remontam ao século XVII.

O nome da unidade foi escolhido levando em consideração o mais significativo acidente geográfico da região, a Ilha Grande ou de Sete Quedas.

Foi designado como Sítio Ramsar, área úmida de importância internacional, em 2017.

Aspectos naturais

O Parque Nacional de Ilha Grande é um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo. Localizado no rio Paraná, a UC faz parte do Corredor de Biodiversidade desse rio. Criado em 1997, é formado por lagos, lagoas, áreas de várzea e cerca de 300 ilhotas. Algumas delas são: Pacú, Peruzzi, Gaivotas, Tucano, Pavão, Capivara, São Francisco, Saraiva, Volta Redonda, Isabel, Ilha Joel, Major Valença e a própria Ilha Grande. Sua lagoa mais importante chama-se Saraiva. Dentro do Parque, há praias com infraestrutura para o turismo.

A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção

Relevo e clima

Sua estrutura geomorfológica é caracterizada por planícies com altitudes variando entre 200 e 250 m. O relevo é plano e a vegetação, rasteira, havendo a presença de figueiras, ingás e paus-d’alho.

O clima da região é subtropical úmido mesotérmico com verão quente e geadas pouco frequentes, com tendência de concentrações de chuvas nos meses de verão sem estação seca definida, sendo que o período mais seco ocorre de maio a setembro. A temperatura média nos meses mais quentes é de 22°C e 18°C nos meses mais frios.

Fauna e Flora

A formação florestal da região é classificada como Floresta Estacional Semidecidual Aluvial, sendo que as principais tipologias são identificadas em três principais grupos: florestas tropicais subperenifólias, campos e florestas tropicais de várzeas. A vegetação é diversificada, porém apresenta alto grau de alteração antrópica, assim os remanescentes de fisionomia vegetal original constituem-se de fundamental importância para a conservação e preservação.

A vegetação da planície conta com mais de 450 espécies identificadas. A diversidade de fauna e flora costuma ser comparada ao Pantanal Matogrossense.

A fauna da região é variada. Abriga, entre outros animais, onça-pintada, tamanduá-bandeira, anta, e jacaré-do-papo-amarelo. Além de aves, como o colhereiro, o mutume e o jaburu; mamíferos como o tamanduá-bandeira e a anta. Além disso, suas águas estão repletas de peixes, como o jaú, dourado e pacu.


Objetivos específicos da unidade

Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. A UC tem como objetivo específico o de preservar, conservar e melhorar as condições ecológicas da área do parque e o bem estar das populações abrangidas. Assim como preservar o último segmento do rio Paraná e ecossistemas associados, contribuindo para a manutenção da diversidade biológica, especialmente as espécies da fauna e flora endêmicas e ameaçadas de extinção e seus habitats e sítios arqueológicos. Além de contribuir para que a sociedade discuta e conheça os processos de gestão e proteção dos recursos naturais, dentre eles o uso racional do solo e os métodos de zoneamento ambiental.

Ingressos

Não há cobrança de ingressos na unidade.

Localização

O Parque Nacional de Ilha Grande localiza-se entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul sobrepondo a Estação Ecológica Estadual de Ilha Grande, criada em 1993. Abrange 9 municípios: Guaíra, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Alto Paraíso e Icaraíma, no estado do Paraná e Mundo Novo, Eldorado, Itaquiraí e Naviraí no estado do Mato Grosso do Sul.

Como chegar

O parque possui uma sede provisória em Porto Figueira, distrito de Vila Alta, com alojamento para pesquisadores.

O acesso ao parque é feito principalmente por barcos acessados nos municípios de entorno da UC, todos com rede viária asfaltada, sendo que a sede da UC esta localizada no município de Guaíra.


Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/4239-parna-ilha-grande

https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_de_Ilha_Grande

http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=106029


Formula Hubbart - Seu hotel gera lucro? Gestão Hoteleira


A Fórmula de Hubbart possui uma abordagem que permite ser utilizada no cálculo da tarifa média de quartos em empresas hoteleiras. É considerada uma abordagem de baixo para cima para preços de quartos porque o item inicial – renda líquida (lucro) – aparece na parte inferior da demonstração de resultados.

O seu hotel gera lucro no final do mês? Essa é uma resposta que precisa estar na ponta da língua de todos os hoteleiros e turismólogos que trabalham nesse setor, assim como a formação do preço da diária.

O que esta fórmula nos diz é que o preço de um quarto individual dependerá das despesas associadas a ele (despesas com serviços públicos, despesas com eletricidade, cabo, etc.)

Formula Hubbart – cálculo de diária por custo / metro quadrado. Como surgiu o método de cálculo de tarifa pela fórmula HUBBART? Os grandes bancos começaram a ver hotéis como um bom negócio e começaram a atuar neste segmento como investidores. Mas existia uma grande problema pois os bancos achavam a maneira de calcular a diária e consequentemente os ganhos do investidor com o hotel extremamente falhos e imprecisos .Isso para o banco que estava financiando um empreendimento hoteleiro era extremamente ruim e impreciso. Em meados dos anos de 1940 a associação de hotéis e motéis dos Estados Unidos, pediu a ROY HUBBART que criasse um método mais preciso e técnico para formatar e calcular o valor de diárias em um hotel e que esse método gerasse tanto retorno para o investidor do hotel como para o banco que também podia ser um investidor deste mesmo hotel. Surgia a FORMULA HUBBART que  consiste em levantar todos os custos diretos e indiretos e aplicar a estes uma rentabilidade projetada ao ano ou ao mês. As duas variações do uso da formula oferecem ao hoteleiro dois valores básicos o custo da diária e o custo do metro quadrado . Com estes dois valores hoteleiros passaram a ter uma nova formula de cálculo de diárias em hotéis. E um método extremamente parecido com o modelo de apuração por custos operacionais e aplicação de margem de lucro. 

Para definir o valor da tarifa de quartos a Fórmula de Hubbart considera alguns fatores tais como os custos operacionais, o lucro esperado e a expectativa da quantidade de quartos que serão vendidos (baseado no histórico de operações passadas proposto pelo Yield Management). Dessa forma o cálculo se assemelha a uma demonstração de resultados invertida, pois tem como ponto de partida o lucro desejado pelos acionistas, sendo acrescentado o imposto de renda, as despesas e taxas fixas da empresa, as despesas operacionais gerais e por último as despesas operacionais diretas ou despesas variáveis.


A fórmula de Hubbart considera os custos operacionais, os lucros desejados e o número esperado de quartos vendidos (ou seja, demanda). É um cálculo complexo que considera, entre outros fatores:

o lucro desejado pelo hotel; o retorno sobre investimento (ROI); as taxas fixas de administração; despesas operacionais não distribuídas, incluindo despesas com processamento de dados, recursos humanos, transporte, marketing, operação e manutenção da propriedade, etc.

Composta de oito etapas apresentadas a seguir:

* O primeiro item a ser considerado é o lucro desejado para o período. Este pode ser calculado por meio da multiplicação do ROI (abreviação do inglês Return On Investment, que em português significa Taxa de Retorno do Investimento, de acordo com Garrison e Noreen, (2006)) pelo valor do investimento feito pelos proprietários no empreendimento.

* Em seguida é realizado o cálculo do lucro antes dos impostos. Para tanto se utiliza o valor do lucro esperado (item 1) efetuando uma divisão do mesmo pela alíquota do imposto de renda no qual a empresa se enquadra. Cabe considerar que este modelo é apropriado apenas para empresas que são tributadas com base no Lucro Real. Caso sejam empresas pertencentes ao Lucro Presumido ou ao Simples Nacional, a consideração em relação aos impostos deve ser feita após o cálculo do item 8, que se configurará na receita bruta total, sendo esta a base para o computo dos impostos dessas modalidades de tributação.

* O terceiro passo a ser observado é a inclusão do valor das despesas fixas. Neste item são incluídas todas as despesas fixas tal como depreciação, seguros, impostos incidentes sobre a propriedade, juros, financiamentos entre outros.

* A seguir, é feito o cálculo das despesas operacionais gerais. Neste item são incluídos os valores de salários, impostos incidentes sobre folha de pagamentos, transporte, marketing e outras despesas administrativas.

* Em prosseguimento, é feita a consideração sobre a receita esperada por outros departamentos, tal como aluguel de salões de eventos ou gastos com alimentos e bebidas. Esta consideração é importante por denotar a capacidade de geração de receitas além do aluguel de quartos.

* A etapa posterior é o cálculo do resultado de outros departamentos que constituem a estrutura organizacional do hotel. Para isso é realizada a soma dos valores encontrados nos itens 2, 3 e 4. Deste resultado são subtraídos os valores referentes às receitas estimadas no item cinco, pois o objetivo dessa fórmula é que a empresa alcance o lucro desejado somente com os resultados do departamentos de quartos, sendo os resultados de outros departamentos tratados como incremento de receita. E caso existam despesas relacionadas no item cinco, tal como telefone, internet, ou outras necessárias para o funcionamento desses outros departamentos, estas deverão ser consideradas para o cálculo, de modo que a diária média encontrada ao final do cálculo seja suficiente para custear todas as despesas que envolvam a prestação de serviços pelo hotel.

* Neste item são adicionadas ao valor calculado no item seis as despesas variáveis dos quartos. Para isso é multiplicado a quantidade de quartos que se espera vender no período pelo valor da despesa variável unitária por quarto.

* O preço médio dos quartos será obtido por meio da divisão da receita total do departamento de quartos obtido no item sete pelo número esperado de quartos a ser vendido no período


É importante lembrar que o valor da diária não é algo fixo, já que o mercado possui variações ao longo do ano e das temporadas.

Por isso é essencial que esse valor seja acompanhado e validado diariamente, de forma que todas as variáveis sejam consideradas e que a partir da definição da tarifa, a taxa de ocupação seja sempre rentável para sua propriedade. 

No entanto esta formula não contempla muitos factores como a concorrência, a época do ano e tipologia de quartos.

Vantagens: permite criar uma estratégia de aplicação de preços conforme as necessidades do investidor.

Desvantagens: Não tem em conta a época do ano, ignora os preços de mercado podendo ser as necessidades do hoteleiros desajustadas com a realidade.

Nota Importante: Esta formula serve apenas para calcular o preço médio, a esse preço deverá ser acrescentado a influência de outros fatores como época do ano, previsões de crescimento da taxa de ocupação, as tipologias dos quartos, a concorrência, e fatores adversos.

Fatores qualitativos

Mas não é só de números que se calcula o valor de uma diária. Agora você precisa considerar os elementos qualitativos para lapidar o valor da sua diária.

Pesquise o mercado

Estude seu mercado. Se há um concorrente próximo oferecendo diárias mais baratas que as suas, disponibilize pelo menos uma das suas habitações por um preço similar (pode ser ligeiramente mais alto), e outras a uma tarifa normal. Além disso, fique atento ao valor médio das acomodações básicas oferecidas no mercado ao seu redor para que seu preço jamais afaste o cliente. Mas não esqueça de comparar estabelecimentos que tenham níveis parecidos com o seu, pois de nada adianta equivaler seus preços aos de um hostel de padrão muito menor. A não ser que você queira ter prejuízo, é claro.

Essas estratégias dão a oportunidade de atrair hóspedes que buscam o menor preço e, ao mesmo tempo, oferecer mais do que a concorrência, fidelizando clientes.

Conheça seu público alvo e seus diferenciais

Ao conhecer bem o perfil do seu hóspede e os seus diferenciais de mercado, será possível descobrir o quanto o cliente está disposto a pagar para usufruir do seu meio de hospedagem. O valor da diária está atrelado ao valor percebido pelo hóspede.

Ele estará disposto a pagar um pouco mais para usufruir de melhores condições, comodidades, diferenciais e outros. Portanto, diferencie-se do mercado e vá mais além, ofereça algo que justifique um valor um pouco mais alto que a concorrência. Certamente você pode explorar algo: localização, serviços de hospedagem, café de madrugada, um bar bem frequentado, aulas de yoga, e assim por diante.

Ao tomar essa estratégia como base, seu estabelecimento passará a ser visto como melhor que a média, ou seja, passará a ter um valor agregado que merece o investimento maior do que seria feito em um concorrente. Basta ser esperto e identificar o que distingue sua empresa da concorrência.




sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim - Turismo em Governador Celso Ramos SC


A lha de Anhatomirim está situada na baía norte da ilha de Santa Catarina e pertence ao município de Governador Celso Ramos, no litoral do estado de Santa Catarina, no Brasil. Nela está localizada a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, construída no século XVIII e que constitui-se hoje numa importante atração turística de Florianópolis. Desde 1992 a ilha também faz parte da Área de Proteção Ambiental de Anhatomirim, uma unidade de conservação que abriga grande biodiversidade e recursos naturais.


Turismo

Várias praias do município são utilizadas para lazer e turismo, destacando-se a Ilha de Anhatomirim, pela sua beleza cénica e importância histórica, a qual atrai a visitação de uma grande frota de barcos turísticos vindos do município vizinho, Florianópolis. Além disso outro local famoso regionalmente é a Baia dos Golfinhos, onde podem ser avistados grupos de golfinhos e onde estão localizados restaurantes que recebem os barcos turísticos que visitam a região.Existem várias praias como Palmas, Antenor, Calheiros, Armação e Praia Grande, sendo umas da praias de Santa Catarina com certificação de Bandeira Azul, devido a qualidade ambiental da praia.Atualmente é cobrado um pedágio aos turistas para entrar na cidade durante a temporada de verão

Etimologia: O nome "Anhatomirim" tem origem na língua tupi-guarani e pode ter diferentes significados, dependendo do radical atribuído às palavras de origem. Entre os significados podemos ter "pequena ilha do diabo", "pequena toca do espírito mau", ou ainda, "cão pequeno".


Atrações

A Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, ou simplesmente Fortaleza de Anhatomirim, ergue-se na ilha de Anhatomirim ("ilha pequena do diabo" em língua tupi), na barra norte do canal da ilha de Santa Catarina, atual município de Governador Celso Ramos, no litoral do estado de Santa Catarina, no Brasil.

Atrativo Turístico

Imagem: Entrada e Quartel do Comandante

Maior e mais monumental complexo da arquitetura colonial portuguesa existente no sul do país, o conjunto ocupa uma área de 2.678m², integrado pelas seguintes estruturas:

Entrada - conjunto de escadaria de acesso e de um pórtico monumental em estilo oriental, ladeado por duas cortinas de muralhas; de influência oriental, cujo acesso se dá através de uma escada de lioz

Quartel do Comandante - erguido ao centro da Ilha; 

Sobrado colonial que lembra as construções utilizadas como casas de câmara e cadeia, bastante comuns na administração do Brasil Colônia. Esta casa foi provavelmente a primeira sede do Governo de Santa Catarina, onde teria residido o Brigadeiro Silva Paes.

Quartel da Tropa - erguido sobre o terrapleno, voltado para o oceano Atlântico; imagem

Uma construção de grande destaque que representa o auge da imponência das obras de Silva Paes. De estilo clássico, com destaque para as arcadas térreas, apresenta tal apuro de proporções e detalhes que raramente deixava de ser mencionada por viajantes europeus em seus diários. É o maior quartel existente entre as fortificações brasileiras.

Armazém da Pólvora - construído sobre uma elevação, afastado do conjunto principal;

Paiol de Farinha - erguido entre o Quartel da Tropa e o do Comandante;

Casa da Palamenta - destinada à guarda de armamento, restam apenas trechos dos seus alicerces;

Rampa - passagem subterrânea que liga o terrapleno do Quartel da Tropa à Bateria Norte ("falsa braga d'água"), sob as canhoneiras da bateria no terrapleno.

As construções obedecem a diferentes orientações arquitetônicas, integrando diferentes estilos, mesmo tendo sido erguidas num mesmo período, o meado do século XVIII. Ao final do século XIX, alguns de seus edifícios já haviam desaparecido e outros haviam sido construídos, como o novo Paiol e a nova Casa do Comandante.

Serviços Turísticos

As visitas à fortaleza são diárias, pelo serviço de escunas que partem da praia de Canasvieiras, das proximidades da Ponte Hercílio Luz ou da Av. Beira-Mar Norte, em Florianópolis. Também é possível fretar uma pequena embarcação a partir das dezenas de praias da região.

Horário de Funcionamento: Baixa temporada (de abril a novembro): diariamente das 9h às 17h.

Alta temporada (de dezembro a março): diariamente das 9h às 19h. As embarcações poderão atracar na ilha até as 18h.

Valores de entrada: Ingresso: R$ 8 inteira e R$ 4 meia-entrada (com identificação).

Ingresso duplo (visita à Ratones e Anhatomirim): R$ 10 inteira  e R$ 5 meia-entrada (com identificação)

Histórico

Historicamente a ilha de Santa Catarina foi um dos primeiros locais do litoral sul do brasil a sofrer o  processo de ocupação pelos europeus. A partir do século XVII passou a existir uma preocupação da Coroa Portuguesa que lhe atribuía grande importância estratégica, uma vez que Desterro (primitivo nome de Florianópolis) constituía-se num importante ponto de apoio no trânsito para a Região do Rio da Prata. 

Como solução, a Coroa considerou conveniente fortificar o litoral catarinense, incumbindo o Brigadeiro José da Silva Pais, com o cargo de governador da Ilha de Santa Catarina, de projetar e implementar as defesas da ilha. Para esse fim, ele construiu quatro grandes fortalezas. A de Santa Cruz de Anhatomirim foi a primeira, erguida de 1739 a 1744, seguida pela de São José da Ponta Grossa (1740), na Ilha de Santa Catarina, e pela de Santo Antônio (1740), na Ilha de Ratones Grande.

A ilha de Anhatomirim era particularmente interessante pelo fato de ...possuir ancoradouro seguro para uma esquadra de navios de guerra, e o porto que a protege permite a entrada de navios com 300 toneladas, se não deslocar muita água. Antes de prosseguirem viagem na travessia do canal, os navios devem enviar um bote a terra, a Santa Cruz. Sua fortificação foi conquistada e ocupada durante a invasão espanhola da Ilha de Santa Catarina, no início de 1777. A região somente voltou ao domínio português com o Tratado de Santo Ildefonso, em outubro do mesmo ano.

A época da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), a ilha serviu como depósito de convalescentes, e, no final do século, como posto de controle e de isolamento de doentes atingidos pela febre amarela. Servia de lazareto, Estabelecimento existente junto aos portos, ao qual se recolhem viajantes procedentes de países onde grasse moléstia epidêmica ou contagiosa; hospital de quarentena. A ilha serviu como ponto de sinalização marítima, tendo recebido um farolete composto por uma coluna de ferro de 8 metros de altura. A sua lâmpada, elevada 37,5 metros acima do nível do mar, tem um alcance de dez milhas náuticas. Foi inaugurado em 1883, em substituição ao que existiu desde 1873.

Imagem: Fortaleza de Anhatomirim: aspecto da artilharia. Em primeiro plano uma interessante adaptação de peça colonial.

Durante a Revolução Federalista, em 1894, o interventor federal, Coronel Antônio Moreira César, deu início a uma série de prisões políticas, culminando com o fuzilamento de dezenas de pessoas na ilha de Anhatomirim. Já durante a Segunda Guerra Mundial, a ilha abrigou uma estação rádio telegráfica da Marinha do Brasil, após o que caiu em abandono.

Na década de 1970, o orgão governamental IPHAN deu início à restauração da fortaleza, em parceria como a UFSC, abrindo sua visitação ao público nos anos seguintes. Saiba mais da historia LINK

Aspectos naturais

A Ilha de Anhatomirim, por estar contida na Área de Proteção Ambiental de Anhatomirim, tem a exploração de seus recursos naturais limitada por leis municipais e federais.

Relevo e clima

Três pequenas praias arenosas completam o seu litoral. Seu relevo é bastante modesto: a altitude máxima é de 31 metros acima do nível do mar e a vertente norte apresenta o mais forte declive. Entre a ilha e o continente a profundidade é inferior a 5 metros, sendo intenso o processo de sedimentação.

O clima é quente e temperado em Governador Celso Ramos. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano em Governador Celso Ramos. Mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita pluviosidade. Segundo a Köppen e Geiger a classificação do clima é Cfa. Em Governador Celso Ramos a temperatura média é 19.4 °C. Pluviosidade média anual de 1604 mm.

Fauna e Flora

A fauna marinha é rica, com ouriços, estrelas-do-mar e peixes variados. Uma das grandes atrações são os muitos golfinhos (da espécie Sotalia guianensis) que nadam em suas águas.

Golfinhos e outros mamíferos marinhos

O animal de maior proteção nesta Unidade Conservação é golfinho da espécie Sotalia guianensis (antes dos anos 2000 denominada uma subespécie de Sotalia fluviatilis), também conhecidos popularmente como boto-cinza ou boto-da-manjuba. Na área da APA vivem de forma permanente de 50 a 100 indivíduos destes golfinhos, conforme documento de 2013. Em média, medem 1,5 metros de comprimento e 42 quilos, e se alimentam de espécies de peixes também pescadas por pescadores.

Além do boto-cinza, também ocorrem a presença de outras espécies de golfinhos e mamíferos marinhos, como o boto-preto ou boto-da-tainha (Tursiops truncatus), que ocorre na área sozinho ou em grupos de apenas 3 a 10 animais, além da toninha (Pontoporia blainvillei) e muito raramente o golfinho-pintado-do-Atlântico (Stenella frontalis). A baleia-franca também pode ser avistada na área em certos ocasiões.

Peixes, moluscos e crustáceos

Na área ocorrem diversas espécies de frutos do mar, que servem como fonte de renda e alimentação para a população da região, cuja economia é em boa parte baseada historicamente na pesca destes recursos marinhos. Entre eles podemos destacar o  camarão-branco (Litopenaeus  schimtti), a corvina (Micropogonias  furnieri), a tanhota (Mugil curema), a tainha (Mugil liza), entre muitas outras espécies. Também pode-se destacar a coleta de moluscos como o berbigão (Anomalocardia brasiliana) e o marisco ou mexilhão (Perna perna), além de siris (Callinectes  sapidus e Callinectes  danae). No entanto, cabe-se destacar que muitos destes recursos marinhos encontram-se reduzindo cada vez mais suas populações ao longo dos anos.

Mamíferos terrestres

imagem: Mão-pelada (Procyon cancrivorus) guaxinim

São mamíferos presentes na APA a capivara, lontra, mão-pelada ou guaxinim, e gambá-de-orelha-preta. 

Aves

Também ocorrem da APA ou na região próxima dela, aves consideradas raras para o Brasil, como Flamingo-dos-Andes, registrado principalmente durante o inverno na localidade do Canto dos Ganchos, em frente à foz do Rio Inferninho, e região do estuário do Rio Tijucas.

Objetivos específicos da unidade

A Coordenadoria das Fortalezas está localizada no pavimento térreo do Centro de Cultura e Eventos da UFSC e o contato com o setor pode ser estabelecido pelo e-mail fortalezas@contato.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-8302. Site: http://fortalezas.org

Ingressos

A esquerda da praia de Canasvieiras você irá encontrar os guichês para compra dos ingressos.

Duração do Passeio: 5 hs. Valor do passeio: R$ 85,00 por pessoa.

Sendo: Sinal de reserva antecipada R$ 15,00 por pessoa via Pagseguro, e o restante no valor de R$ 70,00 por pessoa no embarque para o passeio. Mais informações via Whatsapp: (48) 9 9915 – 4695

Localização

Governador Celso Ramos é um município brasileiro do Estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 27º18'53" sul e a uma longitude 48º33'33" oeste, estando a uma altitude de 40 metros.  Presente na costa catarinense que faz divisa com os municípios Tijucas e Biguaçu. A distância entre Florianópolis e Governador Celso Ramos é de 31 km.

Como chegar

Partindo de carro rumo a Canasvieiras são cerca de 26 Km do centro de Florianópolis numa viagem de cerca de 25 minutos, via SC 401.

Outra opção para conhece-lá é ir de ônibus, entretanto fique ciente que você terá que fazer uma certa baldeação. As linhas que devem ser pegas são as 131, 221, 266, e está viagem dura na média 1 hora e 20 minutos (considere que esse tempo pode sempre aumentar devido as tranqueiras da ilha).


Fonte:

https://fortalezas.ufsc.br/fortalezasanhatomirim/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Anhatomirim

http://fortalezas.org/

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Parque Nacional da Serra das Confusões PARNA - Turismo no Piauí


O Parque Nacional da Serra das Confusões PARNA é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada na região sudoeste do estado do Piauí. O território do parque está distribuído pelos municípios de Alvorada do Gurguéia, Bom Jesus, Brejo do Piauí, Canto do Buriti, Caracol, Cristino Castro, Curimatá, Guaribas, Jurema, Redenção do Gurgueia, Santa Luz e Tamboril do Piauí.

O parque, criado em 2 de outubro de 1998, tem como principais objetivos o resguarde de uma amostra significativa dos ecossistemas presentes no bioma de caatinga, que se encontra ainda bastante preservada no estado do Piauí, possuindo ainda grande beleza cênica e alto valor histórico, cultural e científico. Com uma área de 823 837 ha, Serra das Confusões é o maior parque do Piauí e da região nordeste do Brasil. Sua administração está atualmente a cargo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).


Turismo

A serra que forma este parque e outros, como o parque nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, tem uma visão cinematográfica de um imenso vale que pode ser visto de pontos mais altos. Este vale era habitado por índios até a colonização portuguesa e desbravadores paulistas (bandeirantes). 

Estes desbravadores escravizaram, expulsaram os índios tupinambás desta região e formaram fazendas nestas terras. Até meados de 1950 ainda existiam índios localizados em pequenas famílias, segundo o morador da cidade de Caracol, sr. Antonio da Rocha Soares, que andava por estas terras quando jovem.

E assim como seu irmão e vizinho parque Serra da Capivara, o parque Serra das Confusões também possui pinturas rupestres espalhadas por sua grande área, representando o a dia a dia dos nossos antepassados.

Falta muito o que se explorar e catalogar, com descobertas que poderão a ser de uma riqueza arqueológica e histórica incalculável.

Mas o que já sabe é que na Serra das Confusões já foram descobertos mais de 150 sítios pré-históricos.

Neles estão pinturas rupestres e sepulturas humanas de mais 6 mil anos e ainda com características diferentes das que vemos na Serra da Capivara.

O nome “Serra das Confusões” se deu porque, dependendo da luminosidade, as serras podem apresentar cores que se alternam entre branco e vermelho, o que causa confusão. 

Atualmente, o Parque Nacional Serra da Capivara é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, título conferido pela Unesco em 1991, graças às centenas de sítios arqueológicos com pinturas e gravuras pré-históricas que contam detalhes da vida das antigas sociedades que ocuparam a região durante muitos milênios.

Atrações

Apenas seis pontos na área do parque podem ser visitados, com acesso a partir de duas entradas. Pela Portaria Caracol, a cerca de 20 quilômetros da cidade homônima, chega-se à Gruta do Riacho dos Bois, ao Baixão das Andorinhas, ao sítio de Moquém e aos mirantes da Janela dos Sertões e das Andorinhas. Já a Portaria dos Gerais (Portaria Japecanga), no município de Cristino Castro, faz a ligação com a Chapada dos Gerais.

Entre os atrativos estão as grutas, cavernas e formações rochosas. Apenas o Desfiladeiro das Andorinhas e a Gruta do Riacho dos Bois podem ser visitados em carro convencional ou a pé. As demais atrações (como Moquém e Chapada dos Gerais) requer a utilização de carro com tração nas quatro rodas. Para conhecer os atrativos do parque, é necessário estar acompanhado de um condutor credenciado pela Associação de Condutores do Parque Nacional da Serra das Confusões.


Atrativo Turístico

Diversas áreas são visitáveis, mas algumas delas requerem veículo com tração quatro por quatro. Os locais mais visitados são a Gruta do Riacho dos Bois e o mirante Janela do Sertão, mas o turista pode conversar com o condutor para conhecer outras atrações como o Baixão das Andorinhas e o Sítio Moquém. 

As diversas trilhas proporcionam pelo menos dois dias de visitação. Para entrar no parque também é necessária a presença de guia da Associação de Condutores do Parque Nacional da Serra das Confusões, que podem ser encontrados em Caracol.


Gruta do Riacho dos Bois

Um dos locais mais mágicos da unidade de conservação, a gruta foi escavada em rocha pelo riacho de mesmo nome, que nos dias atuais se apresenta seco quase todo o ano. São cerca de 3 quilômetros de extensão entre falésias e trechos completamente fechados, os quais em alguns pontos chegam a mais de 50 metros de altura.

Pedra do Guardião

Formação rochosa em arenito, comum no trecho do Parque dos arredores da cidade de Caracol, podendo ser vista de um dos principais mirantes da região.

As montanhas de arenito estão espalhadas por toda a Serra das Confusões com destaque para as que se situam nas proximidades do município de Caracol.

Serra das Andorinhas

Trecho das montanhas de arenito de grande porte mais conhecidas da unidade de conservação, com vegetação rasteira, devido ao solo rochoso o que facilita a visitação e o deslocamento.

Serra das Gerais

Trecho montanhoso mais distante dos núcleos urbanos, isolado de vegetação mais fechada. Favorece o encontro com a fauna nativa da caatinga.


Pintura rupestre na Serra das Confusões.

As datações encontradas nos carvões próximos aos sítios indicam que a ocupação da Serra das Confusões se deu posteriormente à Serra da Capivara, provavelmente pela dificuldade de acesso à região, mais acidentada, hipótese defendida pela Fundação Museu do Homem Americano e que encontra-se com pesquisas ainda em curso para sua comprovação.

Dentre os sítios de destaque das Confusões podemos destacar:

SÍTIO DE MOQUEM – Acessado através de veículos 4×4, apresenta boa variedade de pinturas em rocha e se situa próximo a belos mirantes da Serra das Confusões,

TOCA DO ALTO CAPIM – Localizada num grande paredão de arenito onde é possível acessar uma espécie de salão natural que exibe pinturas no teto e paredes, além de grafismos puros em linhas retas e formas circulares.

TOCA DO ENOQUE – Local em que foram encontradas duas sepulturas, uma individual com um esqueleto humano e uma segunda, coletiva, com 13 ossadas encontradas de adultos e crianças. Quase todos esqueletos encontrados exibiam adornos.

TOCA DO PINGA DO VELHO – Um dos sítios com maior concentração de pinturas em rocha de toda a Serra das Confusões.


Serviços Turísticos

NOME DA UNIDADE: Parque Nacional da Serra das Confusões

COORDENAÇÃO REGIONAL: CR5 – Parnaíba/PI

Email para divulgação: comunicacao@icmbio.gov.br

ENDEREÇO: Rua João Dias, 398, Centro - Caracol/PI - CEP: 64.795-000

Tel: (89) 3589-1208


Histórico

Este é o maior parque do Piauí e da região nordeste que conta com grandes belezas cênicas de alto valor histórico e cultural. Além de ser o sexto em extensão no país.

A colonização do Piauí deu-se do centro para o litoral. Os fazendeiros do São Francisco a procura de novas expansões para suas criações de gado, passaram a ocupar a área a partir de 1674, com cartas de sesmarias concedidas pelo governo de Pernambuco, terras situadas às margens do rio Gurguéia.

Um desses sesmeiros, Capitão Domingos Afonso Mafrense, conhecido como Domingos Sertão, fundou 30 fazendas de gado, tornando-se o mais proeminente colonizador da região. As fazendas foram legadas aos padres da Companhia de Jesus, que contribuíram de forma decisiva para o desenvolvimento da pecuária piauiense, que atingiu seu auge em meados do século XVIII. Nessa época, os rebanhos da região abasteciam todo o Nordeste. Com a expulsão dos jesuítas, as fazendas de Mafrense foram incorporadas à Coroa e entraram em declínio.

A região onde está localizado o Parque Nacional da Serra das Confusões abrigou populações que datam da pré-história, comprovadas pelos inúmeros sítios arqueológicos localizados principalmente no centro-norte, com 32 já cadastrados dos quais 13 encontram-se no interior da UC e os demais no seu entorno.

Nos sítios rupestres ocorrem registros figurativos de pinturas e gravuras, com representações de figuras de animais e humanas, tanto estáticas quanto de cenas do cotidiano.


Aspectos naturais

A UC está situada ao sul do estado do Piauí, na zona interfluvial entre as bacias hidrográficas dos rios Parnaíba e São Francisco. A região onde o Parque está inserido apresenta inúmeras cavernas de dimensões e formas consideráveis, tanto em comprimento quanto em altura, apresentando-se muitas vezes com lagos ou completamente secas. Apesar da vasta quantidade e diversidade de cavernas, estas ainda não foram estudadas ou cadastradas com maior profundidade.


Relevo e clima

A região é bastante quente. Seu clima é semi-árido. A temperatura média anual no sudeste do Piauí é elevada (28° C), sendo o mês mais frio junho, com temperatura média de 25°C, máxima de 35°C e mínima de 12°C. O início da estação das chuvas em outubro e novembro é o período mais quente do ano. Nesse período, a temperatura média é de 31°C, com máximas de 45°C.

Foram identificados os tipos de relevo que envolvem depressões periféricas, chapadões do Alto-Médio Parnaíba, planalto Oriental da Bacia do Maranhão-Piauí, baixos Planaltos do Médio-Baixo Parnaíba, tabuleiros Pré-Litorâneos e planície costeira.


Fauna e Flora

A UC abriga algumas espécies em extinção como a jacutinga, o veado-campeiro, o tatu-canastra, o  tamanduá-bandeira, o guariba-preto, e as onças parda e pintada.

Objetivos específicos da unidade A UC tem como objetivo proteger as espécies que constam na lista de extinção, assim como conservar a beleza cênica e os sítios arqueológicos.

Relatório Parcial da Pesquisa 

Onça-pintada ou jaguar (nome científico: Panthera onca) / Onça-parda ou puma (nome científico: Puma concolor)


Ingressos

Ainda não está aberto ao público, somente para cientistas com autorização do ICMBio. O Parque tem passado por reestruturações com a construção do centro de visitação e guaritas.


Localização

O Parna localiza-se no sudoeste do Piauí e abrange os municípios de Alvorada do Gurguéia, Bom Jesus, Brejo do Piauí, Canto do Buriti, Caracol, Cristino Castro, Curimatá, Guaribas, Jurema, Redenção do Gurguéia, Santa Luz e Tamboril do Piauí.

Município: Alvorada do Gurguéia, Bom Jesus, Brejo do Piauí, Canto do Buriti, Caracol, Cristino Castro, Curimatá, Guaribas, Jurema, Redenção do Gurguéia, Santa Luz e Tamboril do Piauí A UC situa-se a uma distância de 620 Km de Teresina.


Como chegar

O acesso ao Parque Nacional da Serra das Confusões se faz pela cidade de Caracol, na divisa com a Bahia, distante cerca de 600 quilômetros da capital Teresina. Para chegar lá, siga pelas rodovias BR 343 e PI-140 (Transpiauí) até São Raimundo Nonato. Dali, são mais 80 quilômetros pela PI-144 até Caracol.

A partir de Teresina (PI) a melhor opção de acesso é pegar a BR-316 em direção ao sul, seguir pelas BR-343 e BR-230 até Floriano, cujo percurso é de 258 Km e, depois, pela PI-140 até Canto do Buriti (165 Km), segue pela BR-324 – PI-140 até São Raimundo Nonato (103 Km).

O percurso de Teresina a São Raimundo Nonato é feito em estrada asfaltada. De São Raimundo Nonato à sede da Unidade (na sede municipal de Caracol), o acesso é feito por uma estrada de terra e o percurso é de 96 Km.

Outra opção de acesso rodoviário é a partir de Petrolina (PE), cidade com aeroporto nacional. Seguir pela BA-235 até São Raimundo Nonato (341km de asfalto), em seguida por uma estrada de terra até a sede da Unidade no município de Caracol.

O centro urbano mais próximo do Parque é Caracol, que dista cerca de 10 km da guarita principal da Unidade. São Raimundo Nonato tem ligação com outras capitais por vias rodoviárias: a BR-020 em direção ao norte se liga a Fortaleza, para o sul se liga a Barreira (BA), e Brasília, sendo parte do trecho ainda não pavimentado.

O Parque Nacional da Serra das Confusões é a maior reserva de caatinga do Brasil e, além de ser um a área de preservação de fauna e flora, também possui inúmeras formações rochosas, cavernas, olhos d’água e sítios arqueológicos.

A palavra caatinga, é indígena, de origem tupi, e quer dizer "mata branca", "mata rala" ou "mata espinhenta". Recebeu esse nome dos índios que habitavam a região porque durante o período de seca a vegetação fica esbranquiçada, quase sem folhas.


Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-

conservacao-caatinga/2131-parna-da-serra-das-confusoes

https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Nacional_Serra_das_Confus%C3%B5es


Viajar é trocar a roupa da alma. (Mário Quintana)

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