sábado, 5 de outubro de 2019

Parque Estadual Caverna do Diabo - Turismo em Eldorado - SP



Considerada a maior caverna do estado de São Paulo, a famosa Caverna do Diabo, localizada no município de Eldorado, próximo ao Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (mais conhecido somente como PETAR), possui cerca de oito mil metros de extensão e tem 600 metros desse total aberto ao público para que seus visitantes possam explorar tudo de mais impressionante que essa atração tem a oferecer, desde desenhos esculpidos nas paredes e “cortinas” de pedra até imensos salões repletos de curiosas formações rochosas, como estalactites, estalagmites e cascatas de calcita.

Caverna do Diabo é uma caverna existente no Parque Estadual Caverna do Diabo, município de Eldorado. É a maior caverna do Estado de São Paulo

Turismo
Caverna do Diabo, também conhecida como Gruta da Tapagem. Apontada como uma das mais belas do mundo abertas à visitação e a segunda maior unidade de preservação natural do Estado, tem oito quilômetros de extensão mapeados, dos quais 600 metros têm infraestrutura para o turismo como escadas, iluminação e passarelas.

Há diferentes tipos de passeios, um deles – de nível fácil – é indicado aos que não praticam ecoturismo e tem duração média de 50 minutos. Nele, por meio de uma visita monitorada, os turistas podem desbravar a trilha do Araçá. A recompensa, além dos encantos da própria Caverna, é avistar três quedas d’água, duas formam poços de águas cristalinas boas para um mergulho.

Atrações

Caverna do Diabo
Rica em espeleotemas, estalactites, estalagmites, travertinos, entre outros, a caverna atrai turistas do mundo inteiro devido à sua imponência. Principal atrativo do parque, dando à ele o seu nome, possui uma extensão aproximada de 6340 m, porém, cerca de apenas 600m são abertos à visitação turística.

A visitação no interior da Caverna do Diabo é feita em grupos de até 12 pessoas acompanhadas por um Monitor Ambiental Local. Cada grupo pode permanecer no interior da caverna por no máximo 1 hora.

O número máximo de visitante por dia é de 672 pessoas. Sendo que a visitação será feita de terça a domingo, das 8 às 17 horas ou até que se atinja o número máximo de visitantes por dia; Segunda feira não é permitido a visitação na Caverna do Diabo. Caso o numero máximo de 672 visitantes por dia for atingido, NÃO será permitido a entrada de mais visitantes.

Como é a Caverna do Diabo?
A Caverna do Diabo tem pouco mais de 6 km de extensão, mas apenas 600 metros fazem parte da visitação, na área liberada aos turistas. Os demais salões são reservados para pesquisas. Sua idade é estimada em 2 milhões de anos!!!
À cada 12 visitantes é necessário 01 monitor. Na portaria do parque há monitores e ao pagar o ingresso do parque pode-se pagar o custo do monitor para acompanhar na caverna.

Lendas da Caverna
Várias lendas explicam o nome dado à Caverna, dentre eles, o grupo de indígenas que acreditava que as estalactites e estalagmites eram pessoas petrificadas e outra que a caverna era a porta para o inferno, e os sons assustadores que de lá saíam, eram os gemidos de almas castigadas.

Os salões e galerias que a caverna abriga são tão amplos que é normal emitirem sons – por causa disso, os indígenas e quilombolas que habitavam a região há séculos atrás criaram lendas e histórias sobre o local que existem até hoje, sendo que a mais famosa delas foi o que deu seu nome. Segundo essa lenda, eles acreditavam que a entrada da caverna era um portal para o inferno, pois achavam que esses barulhos emitidos eram gemidos de almas castigadas e que as estalactites e estalagmites eram pessoas petrificadas – por isso o motivo de ser chamada de “Caverna do Diabo”.



A Estrutura
A caverna tem iluminação artificial em seu trecho de visitação, escadas bem construída, passarelas e pontes em seu interior. Todas as construções respeitam as estruturas da caverna e seguem o relevo natural, sem gerar impacto visual. O trecho turístico é facilmente acessado, proporcionando segurança aos visitantes. Link: Folder de apresentação em ingles ( presentation folder )

Trilha da Cachoeira do Araçá
A trilha segue margeando o Rio da Tapagem até chegar à cachoeira. O local da queda d’agua forma em sua base uma piscina natural.

Trilha da Cachoeira do Araçá

• Distância: 815 m
• Caminhada: 1h
• Dificuldade: Fácil
• Horário: Última visitação até as 16h30 com permanência no núcleo até as 18h.
• A trilha segue margeando o Rio da Tapagem até chegar à cachoeira. O local da queda d’agua forma em sua base uma piscina natural

Mirante do Governador
Aos mais aventureiros, a trilha para o Mirante do Governador é uma boa pedida. Com nível médio de dificuldade, é preciso 2 horas e 30 minutos para completar o percurso. Do alto, os visitantes podem apreciar uma vista panorâmica do Vale do Ribeira. Vale lembrar que a caverna conta com escadarias, corrimões e iluminação, o que facilita o acesso mesmo para quem tem dificuldade de locomoção. 

O percurso pela Mata Atlântica cruza áreas de floresta de campos de altitude. A trilha termina no Mirante , onde é possível ver o Rio Ribeira de Iguape.

• Distância: 1600 m
• Caminhada: 2h30
• Dificuldade: Médio
• Horário: Última visitação até as 15h com permanência no núcleo até as 18h.
• O percurso pela Mata Atlântica cruza áreas de floresta de campos de altitude. A trilha termina no Mirante , onde é possível ver o Rio Ribeira de Iguape.

Piscinas naturais do Vale das Ostras

Cachoeira Queda do Meu Deus
A Cachoeira tem uma imensa queda de 53 metros e sua origem está numa nascente em área fechada, que atravessa quatro quilômetros no interior da Caverna do Diabo.

O acesso mais curto para a bela cachoeira é uma caminhada de dificuldade média (uma hora), que passa por piscinas naturais com água cristalina e três quedas menores.

Há outro caminho pela trilha completa do Vale das Ostras (cinco horas), incluindo mais 11 quedas. Nesse caso é obrigatório contar com a presença de um monitor.

Circuito Quilombola
Quilombo: Na mesma região, o turista tem a oportunidade de participar das atividades do Circuito Quilombola, praticando turismo de base comunitária e conhecendo de perto a cultura afro-brasileira, o cotidiano das comunidades quilombolas, seus costumes, conhecimentos tradicionais e a forma como lidam com a natureza. Nesse roteiro, o turista pode conhecer a história de luta e resistência dessas comunidades e entender como elas contribuem até hoje para preservar a sociobiodiversidade da região.

No Circuito Quilombola, o visitante pode percorrer trilhas, visitar sambaquis de grande interesse arqueológico, conhecer os bananais orgânicos, as roças de mandioca, as plantas e ervas medicinais usadas pelas populações tradicionais, saborear pratos típicos da gastronomia quilombola, assistir apresentações culturais como a tutuca no pilão e as danças Nhamaruca, do Trabalhador, da Mão Esquerda, da Roda de Capoeira e da Bandeira do Divino Espírito Santo, entre muitas outras experiências enriquecedoras.

Os passeios do Circuito Quilombola são montados para grupos de acordo com as necessidades específicas dos mais diversos públicos. Conheça os diferentes roteiros que são oferecidos no site circuitoquilombola.org.br.

Aspectos naturais
A famosa Caverna do Diabo situa-se sobre uma sequência de mármores metadolomíticos em estrutura sinformal da serra da Bandeira, serra da Tapagem ou serra do André Lopes, incluída na sequência Perau e separada das sequências Votuverava pela zona de cisalhamento Ribeira. Todas essas unidades geológicas são de idade proterozoica e também são cortadas por diques de diabásio de direção noroeste-sudeste do Alinhamento Estrutural de Guapiara, durante o Mesozoico, Cretáceo Inferior.



Objetivos específicos da unidade
Objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional, em atendimento ao que dispõe o artigo 26 da Lei federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e seu regulamento.

Fauna e flora
Fauna: cotia, serelepe, onça parda e pintada, bugio, mono-carvoeiro, jacutinga, etc.
Flora: bromélias, orquídeas, juçara, figueira, canela, ipê, samambaias, guapiruvu, etc.

Histórico
Descoberta por pesquisadores há mais de 100 anos, já era conhecida e utilizada por indígenas e quilombolas há séculos, cuja história é povoada pelas mais incríveis lendas. Justamente por isso, a Caverna do Diabo ou Gruta da Tapagem é um lugar que merece ser visitado pessoalmente. A apenas 280 quilômetros da cidade de São Paulo, no município de Eldorado, o Parque Estadual Caverna do Diabo é um dos parques que constituem o Mosaico de unidades de conservação do Jacupiranga. A caverna não é totalmente aberta à visitação pública. Dos 6,237 metros de extensão, apenas 600 metros estão livres para os turistas. Esta área dispõe de sistema de luz, passarelas, escadas e corrimãos. A visitação na caverna é feita de terça a domingo, das 8 da manhã ás 17 h. Os sobes e desces em seu interior, constitui, sem dúvida, uma aventura para quem tem fôlego.

A entrada da caverna fica a 460 metros de altitude e, lá dentro, o cenário é surpreendente. Curiosas estalactites, estalagmites, cortinas de pedras e cascatas de calcita intrigam especialistas e turistas que tentam desvendar os mistérios do lugar. As estalactites se formaram com a penetração da água no solo e, posteriormente, na camada de calcário, até atingir o teto da caverna. As estalagmites se elevam do solo, numa proporção estimada em um centímetro cúbico a cada 10 anos, o que justifica a preocupação dos guias e guardas da caverna com a degradação de seu interior.

De um lado ao outro da caverna registra-se um desnível de 150 metros, o que impossibilita o acesso de pessoas inexperientes na maior parte de sua extensão. Somente espeleólogos têm permissão para ultrapassar os limites pré-determinados. As formações mais interessantes podem ser vistas no salão conhecido como Catedral. A beleza do lugar dá asas à imaginação. Talvez, por isso, algumas dessas formas ficaram eternizadas com nomes um tanto quanto estranhos, quase todos dados pelo grupo paulista de espeleologia "Os Aranhas": Cabeça de Ema, Guardião, Galeria dos Órgãos, Pia Batismal, Branca de Neve, Cemitério dos Índios, Perfil de Buda, Reis Magos, Templo Perdido, Caldeirão do Diabo e Torre de Pisa.

Passando por esta galeria atinge-se um lago de águas represadas do Ribeirão das Ostras. À direita está o setor superior, aberto aos turistas. E descendo, à esquerda, acredita-se que há um incrível e sinistro labirinto com cerca de cinco mil metros de corredores e galerias subterrâneas na mais profunda escuridão. Neste trecho, que parece conduzir ao centro da Terra, é proibida a entrada, pois o terreno é extremamente acidentado e perigoso.

Outras coisas fascinantes podem ser vistas lá em baixo, num percurso, ora dentro das águas do ribeirão, ora nas rochas. São cachoeiras, lençóis de água e o lago do Silêncio, com 200 metros de extensão. Em alguns momentos, para se ultrapassar os obstáculos, é necessário o uso de cordas até ter a certeza de estar pisando em solo seguro. Dentro da caverna, o silêncio só é quebrado pelas águas que deslizam pelas rochas. Mas, lá dentro, o som é diferente. No interior da caverna tem-se a impressão de estar no maior lugar do mundo e, ao mesmo tempo, no menor cantinho, prestes a desabar. No ar sente-se o cheiro do perigo. Em 2018 foi inaugurado o novo portal receptivo do Parque. Uma obra de arquitetura artística e arrojada que dá conforto ao visitante já na sua chegada.

Em 2008, por meio da lei 12.810 de 21 de fevereiro, o Parque Estadual do Jacupiranga (PEJ) foi transformado no Mosaico de Unidades de Conservação do Jacupiranga. O antigo parque foi subdividido em três parques estaduais: Parque Estadual Caverna do Diabo; Parque Estadual do Rio Turvo; e Parque Estadual do Lagamar de Cananéia. Além dos parques, novas unidades de conservação foram criadas, formando o Mosaico de Unidades de Conservação, a saber: cinco Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), quatro Áreas de Proteção Ambiental (APA), duas Reservas Extrativistas (Resex) e duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), totalizando assim 243.885,15 ha.

Ingressos
Total de R$ 30,00 por pessoa.
O ingresso para entrar no parque custa R$ 15,00 por visitante;
Serviço de monitoria ambiental para entrar na Caverna do Diabo: R$ 15,00 por visitante – pago diretamente à Amamel – Associação dos Monitores de Eldorado.
Crianças entre 01 – 06 anos de idade são isentos das taxas do ingresso do parque e do serviço da monitoria; Visitantes entre 07 – 12  e acima de 60 anos de idade são isentos do ingresso do parque, mas pagam a taxa do serviço de monitoria; Visitantes entre 13 – 59 anos de idade pagam o ingresso e o serviço de monitoria.

Estudantes com comprovante escolar – carteirinha pagam metade do valor do Ingresso do parque: R$ 7,50 + R$ 15,00 do serviço de monitoria. Total de R$ 22,50 por visitante.

Pessoas com mobilidade reduzida ou alguma deficiência são isentos.

Infraestrutura Turística.
O Parque conta com restaurante, loja de artesanato e souvenires, área para piquenique, banheiros, estacionamento e um Centro de Visitantes com exposição temática, onde são debatidos assuntos sobre o ecossistema da Mata Atlântica e suas cavernas. Não há alojamento para visitantes dentro do Parque, mas é possível encontrar meios de hospedagem nos municípios mais próximos como Eldorado e Iporanga.

Localização
Localizado ao Sul do estado de São Paulo, entre os vales do Ribeira e Alto Paranapanema.
País - Brasil; Estado - São Paulo; Mesorregião - Litoral Sul Paulista; Microrregião - Registro; Localidades mais próximas - Barra do Turvo, Cajati, Eldorado, Iporanga

Como chegar
O melhor acesso é através da rodovia BR-116. Partindo de São Paulo gasta-se umas 3 horas para chegar no município de Jacupiranga. Saia da BR-116 no KM 476 e entre na cidade de Jacupiranga.
Está aberto à visitação das 8hs às 17hs, de terça à domingo (às segundas-feiras, com exceção de feriados prolongados e férias escolares ele não abre).

Para visitar a Caverna do Diabo é obrigatório o acompanhamento de um Monitor Ambiental Local.
À cada 12 visitantes é necessário 01 monitor. Na portaria do parque há monitores e ao pagar o ingresso do parque pode-se pagar o custo do monitor para acompanhar na caverna.

Contato
O PECD é administrado pela Fundação Florestal – Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo.
Os telefones para falar diretamente na Caverna do Diabo são: 13-3871-1242 ou 3871-3318
O endereço da sede é Avenida Caraita, 312 – Centro – Eldorado/SP


Fontes:
https://www.eldorado.sp.gov.br/amazonia_atrativos.asp
http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/descubra-eldorado-com-belas-cavernas-e-cachoeiras/
https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Estadual_Caverna_do_Diabo

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