Desde o dia 30 de agosto, praias do Nordeste sofrem com o aparecimento de manchas de óleo no litoral. Até ontem, 900 toneladas do material já haviam sido recolhidas de 201 praias da região. A origem ainda é desconhecida. Considerar como um derrame de petróleo em águas jurisdicionais brasileiras e em parte de seu litoral.
Com circunstâncias ainda sob investigação, os primeiros registros do derrame foram em setembro de 2019. Até 12 de outubro, a contaminação havia atingido mais de 130 localidades da Região Nordeste do Brasil, totalizando sessenta e três municípios de nove estados.
Com circunstâncias ainda sob investigação, os primeiros registros do derrame foram em setembro de 2019. Até 12 de outubro, a contaminação havia atingido mais de 130 localidades da Região Nordeste do Brasil, totalizando sessenta e três municípios de nove estados.
Como forma de manifesto em defesa das praias do nordeste.
Em nome do povo e do Turismo, parabenizamos e agradecemos esses verdadeiros heróis, que é a população nordestina.
Veja a seguir as principais perguntas sobre o caso e o que já se sabe até agora
Investigação
O governo brasileiro anunciou a investigação de três hipóteses para o vazamento: o naufrágio de navio petroleiro, falha na transferência de petróleo entre embarcações ou despejo criminoso.
Um laudo do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA) apontou que o material contaminante teve origem venezuelana e que se trata de tipo de óleo mais "residual", com densidade elevada. O governo da Venezuela negou que o vazamento tenha se originado em campos petrolíferos do país, referindo-se à produção e não ao transporte do produto pelas águas jurisdicionais brasileiras. Em 11 de outubro de 2019, a Marinha do Brasil notificou dez países sobre o vazamento, após rastreamento das embarcações que cruzaram a área marítima afetada.
Comandante da Marinha diz que óleo no Nordeste pode ter saído de navio que navega sem radar
Investigações também miram 30 embarcações regulares, com bandeiras de 10 países diferentes. Manchas atingem pontos do litoral do Nordeste desde o início de setembro. O almirante Ilques Barbosa Júnior, afirmou nesta terça-feira (22) que as investigações sobre a origem do óleo que atingiu praias do Nordeste se concentram em 30 embarcações regulares, com bandeiras de 10 países diferentes, e na possibilidade de o material ter sido derramado por um “dark ship”. Entretanto, explicou que "dark ship" é uma embarcação com dados conhecidos das autoridades, mas que, em função de restrições para transportar determinada carga, opta por uma "navegação nas sombras", a fim de evitar ser interceptado por Marinhas de guerra.
Onde e quando o problema surgiu?
Inicialmente o Ibama divulgou que as primeiras manchas apareceram em 2 de setembro nas cidades de Ipojuca e Olinda, em Pernambuco. No entanto, em atualizações mais recentes, o instituto concluiu que as os primeiros registros surgiram ainda em 30 de agosto na Paraíba, nas praias de Tambaba e Gramame, no município de Conde, e na Praia Bela, em Pitimbu.
LOCALIDADES AFETADAS GERAL: LINK
Locais atingidos pelas manchas de óleo no Nordeste
LOCALIDADES AFETADAS GERAL: LINK
Saiba como ajudar quem está retirando óleo das praias do nordeste
Em um dos maiores desastres ambientais da história do Brasil, o derramamento de toneladas de óleo vem manchando nosso imenso litoral e destruindo a vida marinha com danos imensuráveis ao meio ambiente. Segundo a Marinha, mais de 600 toneladas de resíduos já foram retirados.
Dois grupos estão se destacando pelos esforços em reduzir os danos do derramamento, o Salve Maracaípe, que atua no litoral de Pernambuco, e o Guardiões do Litoral, no litoral da Bahia.
Ambos lançaram campanhas de financiamento coletivo para cobrir custos de alimentação e deslocamento dos voluntários, equipamentos de EPI, como luvas, galochas e máscaras, sacos plásticos, entre outras coisas necessárias neste momento de emergência. Lembrando que o óleo é extremamente tóxico.
Salve Maracaípe: LINK - Guardiões do Litoral: LINK
Salve Maracaípe: LINK - Guardiões do Litoral: LINK
Apesar de ser um trabalho louvável, é importante cobrar representantes do Governo Federal, Estadual e prefeituras para que atuem com ações efetivas, apoiando essas comunidades.
Devo cancelar minha viagem ao Nordeste?
Há duas respostas para essa pergunta: a resposta simples e a resposta complicada.
Se você não quer esquentar a cabeça; se você precisa ter certeza de que não vai haver óleo na sua praia quando você for, então é melhor desistir de sua viagem ao Nordeste.
Se você mantiver seus planos, você vai continuar tendo que acompanhar o noticiário diariamente para saber se a sua praia foi sorteada pela mancha para ser a praia carimbada da vez.
Como ainda não se sabe a origem ou a trajetória do não dá para garantir que nenhuma praia esteja livre de ser vítima da mancha.
Caso você tenha dó de desistir da sua viagem; ou tenha esperança de que a crise vai passar; ou mesmo não consiga cancelar sua viagem sem prejuízo, veja a resposta complicada.
A resposta complicada
Manter os planos de viagem ao Nordeste também pode ser uma boa decisão -- afinal, nem todas as praias foram atingidas, e as praias mais atingidas têm sido limpas com rapidez. É preciso apenas estar preparado para eventuais perrengues.
Consumidores que tenham comprado pacotes de viagem ou hospedagem para as praias do Nordeste que foram afetadas pela mancha de óleo têm o direito de cancelar ou remarcar a reserva, sem a necessidade de pagar multa. Segundo orientação da Fundação Procon de São Paulo, para isso o consumidor deve entrar em contato com a empresa contratada e pedir o cancelamento ou a remarcação
Fontes:
https://www.viajenaviagem.com/2019/10/oleo-praias-nordeste/
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/09/26/manchas-de-oleo-no-nordeste-o-que-se-sabe-sobre-o-problema.ghtml
https://www.ibama.gov.br/phocadownload/notas/2019/2019-10-19_LOCALIDADES_AFETADAS_GERAL.pdf
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/10/veja-quais-praias-foram-atingidas-pelas-manchas-de-oleo-no-nordeste.shtml
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