quinta-feira, 27 de junho de 2019




O Paraná é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado ao norte da região Sul, da qual é o único a ter área limítrofe com estados de outras regiões. É dividido em 399 municípios e seus estatoides limítrofes são os estados brasileiros de Mato Grosso do Sul (a NO), de São Paulo (ao N e a L) e de Santa Catarina (ao S) e a província argentina de Misiones (a SO) e os departamentos paraguaios de Canindeyú e Alto Paraná (a O), além do oceano Atlântico (a L). Sua área é de 199 307,922 km², um pouco menor que a Romênia, país com formato semelhante.

O estado é historicamente conhecido por sua grande quantidade de pinheirais espalhados pela porção do planalto sul, onde o clima é subtropical úmido, como nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul enquanto o resto do Brasil é tropical. A espécie predominante na vegetação é a Araucaria angustifolia. Os ramos dessa árvore aparecem na bandeira e no brasão, símbolos adotados em 1947. Atualmente, esse ecossistema encontra-se muito destruído devido à ocupação humana.

O relevo do Paraná é dos mais altos do Brasil: 52% do território estadual tem altitude superior a seiscentos metros e somente 3% da área territorial são inferiores a trezentos metros. Os rios mais importantes do Paraná são o Paraná, o Iguaçu, o Ivaí, o Tibagi, Paranapanema, o Itararé e o Piquiri e o clima do estado é classificado como temperado.



Turismo
O Paraná é o estado brasileiro que possui a maior quantidade de parques nacionais, com destaque o Parque Nacional do Iguaçu e o de Superagui. Foz do Iguaçu, com mais de 270 cachoeiras e quedas d’água é mundialmente conhecida, principalmente pela Garganta do Diabo. Outra atração da cidade é a Usina Hidrelétrica de Itaipu que é aberta a visitação.

O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, com pedras em diversas formas, é outro exemplo de ponto turístico do estado. Ainda em Ponta Grossa pode-se visitar o Buraco do Padre, a Capela de Santa Bárbara (construída pelos Jesuítas) e a Cachoeira da Mariquinha.

Jardim Botânico de Curitiba.
Em Maringá existe a Catedral de Maringá (Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória), segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo. Crescente visitação tem ocorrido na região do Cânion Guartelá, (6° maior do mundo e do Brasil) em Tibagi.

Curitiba é hoje um importante destino turístico brasileiro, especialmente procurado por turistas oriundos de estados vizinhos que chegam à cidade por via terrestre. Um importante aumento no “turismo de negócios” tem também se verificado nas últimas décadas. Seja por razões de lazer ou trabalho, o fluxo de visitantes estimado no ano de 2006 chega a ser surpreendente: mais de 1 800 000 pessoas, ou seja, maior que o número de habitantes da cidade.

Durante o ano inteiro, são realizadas feiras e festivais, merecendo destaque a Munchen Fest de Ponta Grossa, a Oktoberfest de Rolândia, Carnaval de Tibagi, o Festival Internacional de Londrina, de Teatro de Curitiba (o principal do país), Folclórico e de Etnias do Paraná, e a Feira de Móveis do Paraná (Movelpar). Atraem ainda considerável interesse as feiras agropecuárias de grande porte, em especial a Expo Londrina.



Pontos turísticos
Atravessado por estradas e repleto de restaurantes, o Paraná é um estado de grande atrativo ao turismo.[259] São merecedoras da atenção do turista a capital, com seus museus, jardins e universidades, o teatro Guaíra, o Passeio Público (com o jardim zoológico), os monumentos históricos de Guaratuba, Lapa e Paranaguá, e especialmente a Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, uma das obras de maior fama da engenharia brasileira. Dos trens que a cortam, um grandioso panorama envolvente de paisagens serranas e litorâneas é descortinado ao mesmo tempo.

Antônio Rebouças, irmão (prematuramente morto) do engenheiro, monarquista e abolicionista André, projetou a ferrovia, no segundo reinado. Contrária à hipótese de peritos estrangeiros convidados pelo governo, a estrada, que se abriu ao trânsito em 1885, foi erguida em um traço em linha de simples aderência. Possui 111 km de extensão, 41 pontes e treze túneis, doze dos quais se escavaram na rocha viva, bem como o arrojado viaduto Vicente de Carvalho, com 84 m. Várias destas obras de arte foram criadas para superar os trechos de maior dificuldade. Elas ainda se consideram muito audaciosas, para a topografia da região.

Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu.
São inúmeros os acidentes naturais turisticamente interessantes no Paraná, como as rochas de arenito vermelho de Vila Velha, os quais têm aparência de dólmens, na periferia de Ponta Grossa; as grutas de calcário de Campinhos, em Tunas do Paraná, gruta da Lancinha (maior em biodiversidade do sul do Brasil) em Rio Branco do Sul, e do Monge, em Lapa; as cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu; o Parque Nacional do Iguaçu, com suas florestas; a ilha do Mel, com seu balneário, o farol, a caverna e a antiga fortaleza da Barra, em Paranaguá; as praias de Pontal do Sul, Praia de Leste, Matinhos, Caiobá e Guaratuba.




Cultura
Em sua composição étnica, a cultura do Paraná soma uma grande quantidade de etnias como portugueses, espanhóis, italianos, alemães, neerlandeses, eslavos, poloneses, ucranianos, árabes, coreanos, japoneses, gaúchos, catarinenses, paulistas, mineiros, nordestinos, indígenas e africanos, as quais colaboraram para que a alma do povo paranaense fosse consolidada. Possivelmente observamos a cultura do estado no artesanato, na culinária, no folclore, quer dizer, nas diferentes maneiras dos paranaenses se expressarem.

Teatro Ópera de Arame foi inaugurado na primeira edição do Festival de Curitiba, em 1992 – Foto: Orlando Kissner/SMCS/Divulgação
No começo, os hábitos e as lendas dos índios redimensionaram a cultura da Europa, de Portugal e de Espanha. O povo paranaense legou uma grande quantidade dos hábitos, como o costume de consumo de ervas, milho, mandioca, mel e tabaco. Depois, os tropeiros colaboraram com a cultura de consumir o chimarrão, o café e o feijão-de-tropeiro e os escravos africanos trouxeram como legado a feijoada, a cachaça e suas danças e ritos. Posteriormente, os imigrantes europeus, fixados especialmente no sul e leste do Paraná, deixaram manifestações próprias misturadas à cultura popular estadual que existia antes das recentes contribuições culturais de outros países. Tradições polonesas, alemãs, ucranianas, libanesas e japonesas, como é o caso, foram somadas às manifestações originárias dos povos indígenas, da África, de Portugal e de Espanha, diversificando ainda mais a cultura do Paraná. Dessa forma, o Paraná é uma imensa formação cultural de influência por grupos deslocados de seus países ou Estados por diversos motivos. Essa miscigenação inteira faz parte da cultura paranaense, que se manifesta e se representa na arquitetura, na literatura, na música e em demais artes cênicas e visuais.

Patrimônio cultural, festivais e culinária

Barreado do Paraná culinaria
O Patrimônio Histórico também catalogou, no estado, uma grande diversidade de monumentos arquitetônica e historicamente valiosos, como a igreja matriz de São Luís, em Guaratuba, a casa na qual faleceu o general Carneiro, em Lapa, a histórica residência dos jesuítas, e a fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, em Paranaguá.

As principais festas religiosas do estado são a de Nossa Senhora da Luz, em Curitiba, e a do Rocio, em Paranaguá, seguido de grande procissão. A principal festa popular é a Congada da Lapa, originária da África e que homenageia São Benedito, na cidade de Lapa.

Feriados
O Paraná não possui data magna nem feriados estaduais. Em 2014 foi apresentado e aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná uma lei que instituía a dissolução do polêmico feriado da emancipação política do estado, passando a ser ponto facultativo. O feriado não era cumprido pelas empresas públicas e particulares.

História
No período pré-cabralino, a região que atualmente constitui o estado do Paraná era habitada por diversos povos indígenas brasileiros por milhares de anos antes da chegada dos primeiros exploradores europeus a esse lugar. Estes incluíam os carijós, no litoral, do grupo tupi, e os caingangues, no interior, do jê.

No período pré-colonial, a região ficou, no século XVI, esquecida por Portugal e foi explorada por demais países, que buscavam especialmente madeira de lei. As mais importantes expedições foram as espanholas, trazendo os religiosos da Companhia de Jesus, que fundaram centros de povoamento no oeste do Paraná, estado cujo território pertencia em grande parte à coroa Espanhola. Em 1554, Ontiveros, a uma légua do Salto das Sete Quedas, foi fundada por Domingo Martínez de Irala, Governador do Paraguai.

Saiba mais: Link

Geografia
O Paraná é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado a norte da região Sul. Tem como limites São Paulo ao norte e nordeste; com Santa Catarina ao sul; com Mato Grosso do Sul a noroeste; com os departamentos paraguaios de Canindeyú e Alto Paraná a oeste; e com a província argentina de Misiones a sudoeste.

O estado tem 199 307,922 km² de área e litoral com cerca de 100 km de extensão, o segundo menor do Brasil, superado apenas pelo Piauí, com 68 praias e diversas ilhas. Cortado a norte pelo Trópico de Capricórnio, o Paraná está situado entre os paralelos 22° 30′ 58″ N e 26° 43′ 00″ S e entre os meridianos 48° 05′ 37″ L e 54° 37′ 08″ O. Tem quatro pontos extremos. São eles: a cachoeira do Saran Grande, em Jardim Olinda, a norte; a nascente do Rio Jangada, em General Carneiro, a sul; a leste a foz do Ararapira, em Guaraqueçaba, e a oeste o Porto Palacim em Foz do Iguaçu.

Clima
O Paraná caracteriza-se por três tipos climáticos: os climas Cfa, Cfb e Cwa da classificação de Köppen. O clima subtropical Cfa acontece na planície litorânea e no oeste do estado (áreas menos elevadas do planalto) e apresenta temperaturas médias anuais em torno dos 19 °C e índice pluviométrico de 1 500 milímetros por ano.

Clima Cfb, subtropical com boa distribuição de chuvas anuais e verões suaves.
O clima Cwa, subtropical com verões de calor e invernos de estiagem.

Meio ambiente

As florestas tropicais, uma porção da Mata Atlântica, abrangiam primitivamente quase metade (46%) do Paraná, sendo parte dela composta por formações latifoliadas e coníferas, e nas partes de menor altitude ou de mais baixa latitude (incluindo-se aí toda a fração norte do território estadual). Há outra mista, abundante na parcela mais extensa do planalto cristalino e, em menores porções, no extremo leste do basáltico e um pequeno pedaço do paleozoico. Nos dias atuais, é a floresta mais economicamente explorada, sendo os últimos remanescentes encontrados na planície litorânea, na encosta da serra do Mar e nos vales dos rios Iguaçu, Piquiri e Ivaí. O pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) é uma das principais espécies encontradas, além de outras latifoliadas, entre os quais imbuia, cedro e erva-mate.

As florestas de araucárias são típicas da região Sul, principalmente do Paraná.
Os campos limpos abrangem mais de 9% do território do Paraná e predominam na parte leste do planalto paleozoico, bem como em partes de Curitiba e Castro, no cristalino; Guarapuava, Palmas e demais, pequenas, no basáltico. Os campos cerrados constituem pequenas manchas no planalto paleozoico e no basáltico e são pouco expressivos, abrangendo menos de 1% superfície estadual.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, no Paraná existem 29 unidades, criadas com o objetivo de preservar ecossistemas bastante degredados, bem como conservar a flora, a fauna, os recursos hídricos e promover o desenvolvimento sustentável, dentre vários motivos. Do total, quatorze reservas biológicas, cinco parques nacionais, três florestas, duas estações ecológicas, duas áreas de proteção ambiental e um refúgio de vida silvestre. Quinze delas são administradas pelo governo federal, através do IBAMA, órgão vinculado pelo Ministério do Meio Ambiente.

A fauna paranaense varia conforme o ambiente geográfico e é formado por espécies terrestres, que habitam as florestas e os campos, e aquáticas, que vivem nos rios ou no mar, além de anfíbios, que possuem habitat tanto na terra como na água. Entre as espécies terrestres destacam-se, entre várias delas, a anta ou tapir, guará, guaraxaim, caititu, bugio, onça, gato-do-mato, jaguatirica, tatu, paca, veado e quati, cobras, além das aves, como papagaio, tucano, gralha, pica-pau, bem-te-vi, etc. Na fauna aquática destacam-se alguns exemplos de peixes. São eles: jaú, dourado, pintado e o surubim, encontrados especialmente no rio Paraná e afluentes. Da fauna do mar existem: pescada, tainha, robalo, linguado e uma grande quantidade de demais peixes, além do boto, o qual é um mamífero. Dentre os anfíbios existem a capivara, cágado, tartaruga-marinha, lontra, ariranha e o próprio jacaré, este que se encontra no rio Paraná e certos rios litorâneos.

Conheça o Paraná PR  - Turismo

Não há como negar, as Cataratas do Iguaçu, na fronteira com Paraguai e Argentina, são a grande atração do Paraná. Mas o estado oferece muito mais opções para o viajante que estiver disposto a descobri-las. Curitiba, que ostenta a alcunha de a capital mais fria do país, tem chamado a atenção por seu modelo de urbanização e suas construções modernas, caso do Teatro Ópera de Arame e do Museu Niemeyer, cuja estrutura tem a forma de um olho. A viagem de trem (ou de carro, pela Estrada da Graciosa) até Paranaguá, Serra do Mar abaixo, é emoldurada por um visual deslumbrante. O litoral, embora pouco extenso, revela boas surpresas, como Guaratuba, Matinhos, Caiobá e Pontal do Sul. Afortunadamente, o acesso à deliciosa Ilha do Mel só pode ser feito de barco e, por lá, não trafegam carros – à noite, aliás, lanterna é produto de primeira necessidade. Tanta rusticidade não impede que algumas pousadas sejam equipadas com internet e TV. Cerca de 113 quilômetros a oeste de Curitiba, outra atração é o sitio geológico do Parque Estadual de Vila Velha, perto de Ponta Grossa. São 18 quilômetros quadrados que protegem curiosas formações rochosas, verdadeiras esculturas naturais esculpidas durante milênios pela ação do vento e das chuvas. Entre os municípios de Castro e Tibagi fica o Cânion Guartelá, sexto mais extenso do mundo, descoberto recentemente pelas agências de turismo de aventura.


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