Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se a sudeste da região Sudeste do país, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), além do Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43 780,172 km². Apesar de ser, efetivamente, o terceiro menor estado brasileiro (ficando à frente apenas de Alagoas e Sergipe), concentra 8,4% da população do país, sendo o estado com maior densidade demográfica do Brasil. O litoral fluminense também o terceiro mais extenso do país, atrás das costas de Bahia e Maranhão.
Turismo
A Cidade do Rio de Janeiro é o principal centro turístico do Brasil, e alguns de seus pontos de atração, como Pão de Açúcar e o Corcovado, tornaram-se mesmo símbolos do País. Nas Cidades do interior fluminense encontram-se atrações diversas, desde museus e parques, até a prática do alpinismo ou da caça submarina. Extensa rede de hotéis oferece ao turista conforto, lazer e cultura em viagem pelo interior do Estado. Entre as atrações do restante do Estado contam-se balneários e estâncias serranas.
As Cidades litorâneas recebem nos fins de semana e no verão grande número de visitantes. De oeste para leste sucedem-se praias. Na Costa do Sol contrastes entre o luxo e a simplicidade, o colonial e o moderno, diferentes tipos de culinária, de embarcações e de modos de vida, tendo no moinho de vento o seu símbolo característico.
As colônias de pescadores também marcam o perfil dessa região, dando uma tonalidade rústica à paisagem. Tem como principais atrações turísticas os Balneários de Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Rio das Ostras, Maricá e Saquarema. Na Costa Verde as montanhas entram em contato com o mar, incluindo mais de 2.000 praias e 300 ilhas. As cores da água apresentam várias tonalidades de verde, e são ideais para a prática de qualquer modalidade de esporte aquático, para a navegação desportiva e concentra 90% da frota de embarcações de lazer do País.
A Capital, conhecida como “Cidade Maravilhosa”, tem os dois maiores cartões-postais do País: o Pão de Açúcar e o Corcovado. Com um grande acervo histórico e arquitetônico e uma paisagem natural diversificada, é o principal centro turístico brasileiro. As suas praias e o desfile das escolas de samba atraem turistas do mundo inteiro. Há também importantes áreas verdes, como a Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo.
O litoral é pontilhado por Cidades famosas, como Parati e Angra dos Reis, ao sul; Búzios e Cabo Frio, ao norte. Na região da Serra do Mar, Petrópolis e Nova Friburgo conservam paisagens e costumes da colonização alemã e suíça. As Cidades do Maciço da Mantiqueira, como Visconde de Mauá e Itatiaia – primeiro Parque Nacional Brasileiro -, destacam-se pela beleza natural e pelo ecoturismo.
Geomorfologicamente, o Rio de Janeiro encontra-se na região dos Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste, segundo a classificação do relevo brasileiro elaborada por Jurandyr Ross. Localmente, há três subdivisões: a região das Terras Altas, com mais de 200 m de altitude; as Terras Baixas, mais conhecidas como Baixada Fluminense, com menos de 200 m de altitude; e os maciços litorâneos, que envolvem toda a fisionomia superficial da costa marítima. O ponto mais alto do estado é o Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros acima do nível do mar.
Expedição Agulhas Negras e Prateleiras - Parque Nacional do Itatiaia - imagem: pisa.tur.br
O Rio de Janeiro representa a segunda maior economia do Brasil, com um dos espaços mais industrializados do país. A capital é, inclusive, uma das duas cidades globais brasileiras, fazendo parte da região que constitui a única megalópole da América do Sul, abarcando uma área que se estende até São Paulo e a Baixada Santista.
O parque industrial é diversificado, com empresas no ramo da metalurgia, siderurgia, produção de alimentos e, principalmente, extração e refino do petróleo. Outra significativa fonte de produção de riquezas é a atividade turística, sendo a cidade carioca um dos principais vetores do turismo no Brasil.
Geomorfologicamente, o Rio de Janeiro encontra-se na região dos Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste, segundo a classificação do relevo brasileiro elaborada por Jurandyr Ross. Localmente, há três subdivisões: a região das Terras Altas, com mais de 200 m de altitude; as Terras Baixas, mais conhecidas como Baixada Fluminense, com menos de 200 m de altitude; e os maciços litorâneos, que envolvem toda a fisionomia superficial da costa marítima. O ponto mais alto do estado é o Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros acima do nível do mar.
Expedição Agulhas Negras e Prateleiras - Parque Nacional do Itatiaia - imagem: pisa.tur.br
O Rio de Janeiro representa a segunda maior economia do Brasil, com um dos espaços mais industrializados do país. A capital é, inclusive, uma das duas cidades globais brasileiras, fazendo parte da região que constitui a única megalópole da América do Sul, abarcando uma área que se estende até São Paulo e a Baixada Santista.
O parque industrial é diversificado, com empresas no ramo da metalurgia, siderurgia, produção de alimentos e, principalmente, extração e refino do petróleo. Outra significativa fonte de produção de riquezas é a atividade turística, sendo a cidade carioca um dos principais vetores do turismo no Brasil.
Plataforma de extração de Petróleo nas proximidades do litoral carioca - imagem: Petrobras
Cultura
A pujança cultural do estado está espelhada principalmente na capital do estado. O município de Niterói, nos últimos anos começou uma grande revolução nesse setor quando houve a inauguração do Museu de Arte Contemporânea da Cidade (Obra de Oscar Niemeyer) e em breve a inauguração do Caminho Niemeyer, projeto do mesmo arquiteto do Museu de Arte Contemporânea, que contará com teatro, cinemas, museu, igrejas e um centro de memória. Além de suas exposições o MAC também é conhecido pela sua arquitetura exterior que lembra bastante o formato de um cálice ou um disco voador. O MAC possui quatro andares e aproximadamente 2.500m² com espaços de exposições e galerias, mas também tem um restaurante e um auditório. Através das janelas, montadas a um ângulo de 40° você pode curtir um vista panorâmica do Rio de Janeiro, do Pão de Açúcar e da Baía de Guanabara.
Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada por produtoras sediadas na capital fluminense, que possui, também, cerca de 180 salas de cinema, maior proporção do país entre as capitais, e a maior proporção também de museus, (80 no total e 43 teatros).
Entre os principais museus do estado estão o Museu Imperial de Petrópolis, Museu Nacional de Belas Artes, o Museu Histórico Nacional, o Museu Histórico da República, o Museu da Chácara do Céu, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu da Aviação Naval — único do gênero no Brasil e o do Forte de Copacabana — Museu Histórico do Exército.
A capital fluminense, na Barra da Tijuca, conta também, desde 2013, com a Cidade das Artes, um complexo que abriga a maior sala de concertos da América Latina.
Geografia
O estado do Rio de Janeiro faz parte do bioma da Mata Atlântica brasileira, tendo em seu relevo montanhas e baixadas localizadas entre a Serra da Mantiqueira e Oceano Atlântico, destacando-se pelas paisagens diversificadas, com escarpas elevadas à beira-mar, restingas, baías, lagunas e florestas tropicais. Fazendo divisa com os estados de Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, o Rio de Janeiro é um dos menores estados do país e o menor da região Sudeste. O município mais setentrional do estado é Porciúncula e o mais meridional Paraty.
Possui uma costa com 635 quilômetros de extensão, banhados pelo Oceano Atlântico, sendo superada em tamanho apenas pelas costas da Bahia e Maranhão.
Clima
Predominam no estado do Rio de Janeiro os climas tropical (nas baixadas) e tropical de altitude (nos planaltos). Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, domina o clima tropical semiúmido, com chuvas abundantes no verão, que é muito quente e invernos secos, com temperaturas amenas. A temperatura média anual é de 22 °C a 24 °C e o índice pluviométrico fica entre 1.000 a 1.500 milímetros anuais.
Vegetação
A vegetação original do estado inclui a Mata Atlântica, restingas, manguezais e campos de altitude. Devido à ocupação agropastoril, o desmatamento a modificou sensivelmente. Atualmente, as florestas ocupam um décimo do território fluminense, concentrando-se principalmente nas partes mais altas das serras. Há grandes extensões de campos produzidos pela destruição, próprios para a pecuária, e, no litoral e no fundo das baías, registra-se a presença de manguezais (conjunto de árvores chamadas mangues, que crescem em terrenos lamacentos).
As principais unidades de conservação do estado são os parques nacionais da Tijuca, de Itatiaia, da Serra da Bocaina, da Serra dos Órgãos e da Restinga de Jurubatiba, os parques estaduais da Pedra Branca, da Ilha Grande e dos Três Picos e a Área de Proteção Ambiental de Guapimirim.
Hidrografia
O Rio Paraíba do Sul é o principal rio do estado. Nasce em Taubaté, no estado de São Paulo, e desemboca no Oceano Atlântico — como a maior parte dos rios fluminenses —, na altura do município de São João da Barra. Seus principais afluentes, no estado, são o Paraibuna, Pomba e o Muriaé que possui um importante afluente, o Carangola, subafluente do rio Paraíba do Sul, pela margem esquerda, o Piabinha e o Piraí pela margem direita. Além do Paraíba do Sul, destacam-se. de norte para sul, os rios Itabapoana, que marca fronteira com o Espírito Santo, o Macabu, que deságua na Lagoa Feia, o Macaé, o São João, o rio Macacu, o Majé e o Guandu.
Litoral
O litoral do Rio de Janeiro é extremamente recortado. Os principais acidentes são a Baía da Ilha Grande, a Ilha Grande, a Restinga da Marambaia, a Baía de Sepetiba e a Baía de Guanabara, onde se destaca na paisagem a Enseada de Botafogo. Há um total de 365 ilhas espalhadas pela costa somente no município de Angra dos Reis e 65 na baía de Paraty.
Economia
Grande parte da economia do estado do Rio de Janeiro se baseia na prestação de serviços, tendo uma parte significativa da indústria e pouca influência no setor de agropecuária.
62,1% em representação do seu produto interno bruto se referem à prestação de serviços em áreas como telecomunicações, audiovisual, tecnologia da informação (TI), turismo, turismo de negócios, ecoturismo, seguros e comércio. O estado é a sede da maior parte das operadoras de telefonia do país, como TIM Brasil, Oi, Telemar (Oi e Telemar são do mesmo grupo), Embratel, Vésper (a Embratel e Vésper também são do mesmo grupo) e Intelig (recentemente adquirida pelo grupo TIM). O estado também ocupa posição de destaque no setor de vendas a varejo, sendo sede de grandes cadeias de lojas, como Lojas Americanas, Ponto Frio e Casa & Vídeo.
História
Ocupação indígena
O continente americano já era habitado desde pelo menos 10000 a.C. por povos provenientes de outros continentes.[10] Por volta do ano 1000, o litoral do Estado, com exceção da região da foz do Rio Paraíba do Sul, foi invadida por povos tupis provenientes da Amazônia.
Capitania real e capital do vice-reino
À época do estabelecimento do sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil, a região da baía do Rio de Janeiro (mais tarde, renomeada para baía de Guanabara) foi entregue a Martim Afonso de Souza e compunha o 1º lote ou a porção setentrional da Capitania de São Vicente, cujo território ia da atual cidade de Macaé até a atual cidade de Caraguatatuba, e era separada do 2º lote ou da porção meridional da Capitania de São Vicente pela Capitania de Santo Amaro (de Caraguatatuba a Bertioga). A região norte do atual Estado do Rio de Janeiro compunha a Capitania de São Tomé ou Capitania da Paraíba do Sul, e foi entregue inicialmente a Pero de Góis
No entanto, as primeiras tentativas de colonização portuguesa tanto na parte setentrional de São Vicente quanto em São Tomé acabaram fracassando, em virtude da hostilidade dos tamoios (os índios tupinambás da Guanabara) e dos goitacás (índios tapuias da região de Campos). Em 1555, os tamoios fizeram uma aliança com a coroa francesa e autorizaram que os franceses estabelecessem uma colônia na margem ocidental da baía de Guanabara, sob o comando do almirante e cavaleiro templário Nicolas Durand de Villegagnon. Essa colônia recebeu o nome de "França Antártica" e tinha como capital Henriville (cidade de Henrique), localizada no atual bairro do Flamengo na Zona Sul da capital fluminense.
Visando a evitar esta ocupação e a assegurar a posse do território para a Coroa Portuguesa, foi fundada a cidade do Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1565, por Estácio de Sá, no morro do Cara de Cão, na atual bairro da Urca. Entre o grupo de fundadores, incluía-se também Dom Antônio de Mariz e o Padre José de Anchieta, que participou dos preparativos para a tomada do Rio de Janeiro e mais tarde da organização das primeiras vilas no recôncavo da Guanabara e na sua margem oriental, como, por exemplo, a vila de São Lourenço dos Índios do Rio de Janeiro (atual cidade de Niterói). Como a região foi recuperada por uma conquista bélica patrocinada pela coroa, a sua propriedade foi revertida para a família real portuguesa (deixando de ser, portanto, uma capitânia hereditária da família Souza). Em decorrência desse fato, a Capitânia de São Vicente Setentrional passou a chamar-se Capitania Real do Rio de Janeiro, tornando-se a segunda capitânia real da América Portuguesa (após a da Bahia de Todos os Santos, em 1548). Diferentemente das capitanias donatárias, as capitanias reais possuíam administradores indicados pela coroa e não proprietários.
Mais tarde, em 1621, por iniciativa do governador Martim Correia de Sá, que concedeu sesmarias na região de Campos dos Goytacazes, a antiga Capitânia de São Tomé foi povoada e por fim anexada a do Rio de Janeiro, dando a ela uma forma muito parecida a do atual Estado do Rio de Janeiro.
Século XVII
No século XVI, a pecuária e a lavoura de cana-de-açúcar impulsionaram o progresso, definitivamente assegurado quando o porto começou a exportar o ouro extraído de Minas Gerais, no século XVII. Entre 1583 e 1623, a área de maior destaque de produção de açúcar, no sul do Brasil, se deslocou de São Vicente para o Rio de Janeiro, na região da baía de Guanabara. Se, em 1629, havia sessenta engenhos em produção no Rio de Janeiro, em 1639, já havia 110 engenhos e o Rio de Janeiro passou a fornecer açúcar a Lisboa, devido à tomada de Pernambuco durante as invasões neerlandesas. Ao final do século, havia 120 engenhos na região.
Com o crescimento dos engenhos e alambiques do Rio, aumentou a imigração portuguesa para a cidade. É por volta dessa época que os naturais da Capitânia do Rio de Janeiro começam a ser chamados popularmente de "cariocas", em particular, os trabalhadores braçais urbanos livres (pedreiros, pintores, ourives e etc). O termo carioca era utilizado pelos imigrantes brancos da capitânia para se distinguir dos cidadãos mestiços, como lembra a profª Armelle Enders, brasilianista francesa: "No século XVII, os portugueses instalados no Rio recorrem de bom grado a essa alcunha [carioca] para designar os seus compatriotas naturais do lugar e sublinhar-lhes a forte mestiçagem ameríndia."
Com a Restauração da Independência Portuguesa, em 1640, os comerciantes e donos de embarcações receberam permissão de comercializar diretamente com a África a partir do porto do Rio de Janeiro, visando, complementarmente, ao tráfico de escravos para o rio da Prata. O ciclo da prata levou a um rápido desenvolvimento econômico da cidade do Rio de Janeiro, levando a cidade a se tornar no século seguinte o principal elo logístico do Império português. Tal comércio foi bastante impactado pela tomada de Angola pelos neerlandeses na mesma época. A utilização de escravos indígenas foi ampliada, mas os comerciantes e proprietários tiveram que se indispor com os jesuítas por causa das proibições papais relativas à escravização dos índios.
A Carta Régia de 30 de junho de 1642, passada pela Chancelaria de D. João IV, outorgou o título de "a muy heróica e leal cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro", conferindo aos cidadãos do Rio o título de "homens bons do Porto", o que lhe assegurava os mesmos direitos e privilégios dos cidadãos de Lisboa e do Porto.
O cultivo do açúcar foi incrementado e com isto aumentou-se a necessidade de escravos, mas a situação foi resolvida com a retomada de Angola em 1648, trazendo tranquilidade às relações com os jesuítas. Apesar disso, os preços do açúcar flutuavam constantemente e sofreram baixas entre 1635 e 1645, com a conquista de Pernambuco pelos neerlandeses e entre 1659 e 1668, devido à proibição de fabricação e venda de aguardente, usada no comércio com a África e também com a Revolta Municipal — na cidade do Rio de Janeiro — de 1660 contra a dinastia de Salvador Correia de Sá e Benevides. Outro produto importante de exportação era o tabaco, em proporção menor que a Bahia e Pernambuco. A pesca da baleia na Guanabara era um setor econômico importante e, em 1644, a municipalidade do Rio de Janeiro criou um imposto sobre esta indústria.
Com Salvador Correia de Sá e Benevides, o Rio de Janeiro adquiriu uma importante manufatura da construção naval, que chegou a construir o galeão «Padre Eterno» com seus 114 canhões, mas o setor não se manteve e decaiu por falta de mão de obra especializada. O porto, no início somente militar, passou a exportador de açúcar e importador de escravos. A cabotagem aumentou a partir de 1660 incluindo o comércio legal com as outras capitanias e o comércio ilegal com Buenos Aires que enriqueceu comerciantes.
Em 1645, com ataques neerlandeses aos barcos mercantes, foi criado o sistema de frotas único para o Brasil, que se fazia uma vez por ano, com forte escolta de barcos de guerra. Embarcações de particulares podiam se juntar à frota, mas havia restrições quanto à participação de barcos pequenos, o que afastava muitos proprietários de navios. Havia ainda o problema da carestia dos fretes. Portugal, como necessitava de dinheiro, de soldados e de barcos para a luta contra os neerlandeses no nordeste brasileiro e em Angola, cedeu às exigências e incluiu a participação de barcos menores. A frota chegava a Lisboa, depois de percorrer diversos portos brasileiros, com um número de setenta a noventa embarcações.
Um problema constante no Rio de Janeiro era a falta de moeda, crítica em 1640, com o fim da União Ibérica. Mas a descoberta de ouro na região das Minas Gerais e a criação de uma casa da moeda no Rio de Janeiro, em 1698, vieram solucionar o problema.
Desde 1649, fora criada a Companhia Geral do Comércio do Brasil, que não dispunha de capital suficiente e, quando tinha, era desviado para atividades militares. A Companhia tinha o monopólio da venda de vinho, bacalhau, farinha de trigo e azeite no Brasil. Em 1659, a Companhia perdeu o monopólio que impedia a fabricação e venda de aguardente e, em 1720, seria extinta.
Séculos XVIII e XIX
Em 1763, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a sede do Vice-reino do Brasil e a capital da colônia. Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, na época da tomada da Península Ibérica por Napoleão Bonaparte, a região foi muito beneficiada com reformas urbanas para abrigar a Corte portuguesa. Dentro das mudanças promovidas, destacam-se: a transferência de órgãos de administração pública e justiça, a criação de novas igrejas, hospitais, quartéis, fundação do primeiro banco do país — o Banco do Brasil — e a Imprensa Régia, com a Gazeta do Rio de Janeiro. Nos anos seguintes também surgiram o Jardim Botânico, a Biblioteca Real (hoje Biblioteca Nacional) e a Academia Real Militar, antecessora da atual Academia Militar das Agulhas Negras.
Assim, ocorreu um processo cultural, influenciado não somente pelas informações trazidas pela chegada da corte e da família real, mas também pela presença de artistas europeus que foram contratados para registrar a sociedade e natureza brasileira. Nessa mesma época, nasceu a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
Criação do município neutro
Ascensão e queda do poder cafeeiro
Primeira República
A Revolução de 1930 e o Estado Novo
A redemocratização e o Golpe de 1964
O Rio de Janeiro pós-reunificação
Saiba mais em wikipedia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(estado)
A cidade mais populosa é a sua capital homônima, que também é a segunda maior metrópole do Brasil. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente "rio"), popularmente, no entanto, carioca geralmente é admitido como gentílico estadual, principalmente na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Carioca é o gentílico oficial do município do Rio de Janeiro, entretanto, há movimentos sociais que buscam o reconhecimento do gentílico "carioca" como gentílico cooficial do Estado do Rio de Janeiro, junto com "fluminense". Segundo dados do Censo 2010, o estado é o terceiro mais populoso do Brasil, atrás de São Paulo e Minas Gerais. A estimativa populacional calculada pelo IBGE, tendo como referência 1.º de julho de 2017, foi de 16 718 956 habitantes.[9] Entre seus principais polos urbanos estão, além da sua capital, cidades como Campos dos Goytacazes, Niterói, Duque de Caxias, São Gonçalo, Petrópolis, Volta Redonda, Cabo Frio, Barra Mansa, Itaperuna, Três Rios, Macaé e Nova Iguaçu.
O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí, Muriaé e Carangola são os principais rios. O clima varia de tropical a subtropical. Há ocorrência de geadas, nos meses de inverno, em regiões acima dos mil metros de altitude e inclusive queda de neve esporádica no Parque Nacional de Itatiaia. É representado na bandeira da Federação brasileira pela estrela Beta do Cruzeiro do Sul (β = Mimosa).
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