sexta-feira, 10 de maio de 2019

Turismo - Rio de Janeiro (Capital) RJ



Rio de Janeiro (frequentemente referida simplesmente como Rio) é um município brasileiro, capital do estado homônimo, situado no Sudeste do país. Maior destino turístico internacional no Brasil, da América Latina e de todo o Hemisfério Sul, a capital fluminense é a cidade brasileira mais conhecida no exterior, funcionando como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente. É a segunda maior metrópole do Brasil (depois de São Paulo), a sexta maior da América e a trigésima quinta do mundo. Sua população estimada pelo IBGE para 1.º de julho de 2018 era de 6 688 927 habitantes. Tem o epíteto de Cidade Maravilhosa e aquele que nela nasce é chamado de carioca. Parte da cidade foi designada Patrimônio Cultural da Humanidade, com o nome "Rio de Janeiro: Paisagem Carioca entre a Montanha e o Mar", classificada pela UNESCO em 1 de julho de 2012 e categorizada como uma Paisagem Cultural. Em 18 de janeiro de 2019, a cidade foi eleita pela UNESCO como a primeira Capital Mundial da Arquitetura.

É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, como o Pão de Açúcar, o morro do Corcovado com a estátua do Cristo Redentor, as praias dos bairros de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca (entre outros), o Estádio do Maracanã, o Estádio Nilton Santos, o bairro boêmio da Lapa e seus arcos, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, as florestas da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, a Biblioteca Nacional, a ilha de Paquetá, o réveillon de Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o samba.

A cidade foi, sucessivamente, capital da colônia portuguesa do Estado do Brasil (1621-1815), depois do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), do Império do Brasil (1822-1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida para a então recém construída Brasília.




Turismo

O turismo confere mais do que um mero adendo à economia local, uma vez que muitos turistas são atraídos por uma miríade de ícones culturais e paisagísticos - o que leva à criação de diversos postos de trabalho, robustecendo os setores comercial e de hotelaria. De acordo com um levantamento recente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) para 2008, existem 30 estabelecimentos da categoria (segundo lugar no ranking), ou 8,2% do total nacional). É a primeira cidade do Brasil a ter um domínio web próprio, o  rio.

A cidade é o maior destino turístico internacional no Brasil, da América Latina e de todo o Hemisfério Sul, sendo a cidade brasileira mais conhecida no exterior, que serve como um "espelho", ou "retrato" nacional, seja positiva ou negativamente. Tem o epíteto de Cidade Maravilhosa e parte da cidade foi designada Patrimônio Cultural da Humanidade, com o nome "Rio de Janeiro: Paisagem Carioca entre a Montanha e o Mar", classificada pela UNESCO em 1 de julho de 2012.

O Rio de Janeiro também tem as diárias de hotel mais caras do Brasil. Com o mesmo valor pago por uma diária em hotéis de duas estrelas na cidade, é possível se hospedar em hotéis quatro estrelas em cidades como Pequim, Buenos Aires, Amsterdã e Barcelona, ou em um hotel da categoria de três estrelas na cidade de São Paulo.

Panorama da Zona Sul, a principal região turística da cidade. O turismo representa uma importante parcela da economia carioca.


Cultura

O Rio de Janeiro herdou de seu passado uma forte vocação cultural. Na Literatura do Brasil, efetivamente, aos primeiros decênios do século XVIII, quando da instalação das "academias" e "associações" com finalidades eruditas, a cidade - como centro colonial mais expressivo - testemunhou, desde então, a gênese e consolidação de diversas escolas e movimentos. Escritores como Machado de Assis, Olavo Bilac, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Cecília Meireles, Graciliano Ramos, Nélida Piñon - entre outros - conduziram parte significativa de suas carreiras no Rio de Janeiro. A Academia Brasileira de Letras (ABL), fundada em 1896, segundo o modelo da Academia Francesa, teve, em sua concepção, a atuação de Medeiros e Albuquerque, Lúcio de Mendonça e Machado de Assis.

Carlos Drummond de Andrade

Localizada próximo ao posto 6, em Copacabana, o monumento a Carlos Drummond de Andrade é campeão em interação por quem passeia pelo calçadão mais famoso da cidade. A obra foi instalada em 2002 para comemoração do centenário do poeta mineiro e mais influente escritor brasileiro no século XX.


Quanto aos pontos de referência do turismo cultural, podem-se elencar, entre tantos, o Museu do Amanhã, o Museu Histórico Nacional, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Museu Casa do Pontal, o Museu Nacional de Belas Artes, a Biblioteca Nacional, o Museu de Arte Moderna (MAM), o Real Gabinete Português de Leitura, o Palácio do Catete, o Riocentro, o Canecão, o Cais do Valongo e o Theatro Municipal.

Entre os principais eventos, destacam-se o Carnaval, o Festival Internacional de Cinema, a Mostra do Filme Livre, a Bienal do Livro, o Fashion Rio, o Rock in Rio, o Anima Munsi e a festa do réveillon em Copacabana.

Em 1 de julho de 2012, a paisagem urbana da cidade do Rio de Janeiro foi elevada à categoria de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. O conceito de paisagem cultural foi criado pela agência da ONU em 1992. A cidade teve sua candidatura aprovada na 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em São Petersburgo, na Rússia, tendo a candidatura sido representada pela ministra da Cultura do Brasil, Ana de Hollanda. Em 18 de janeiro de 2019, a cidade foi eleita pela UNESCO como a primeira Capital Mundial da Arquitetura.


Cinema, televisão e música

No final do século XIX, foram ali realizadas as primeiras sessões de cinema tupiniquins e, desde então, descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir a produção cinematográfica carioca na vanguarda experimental e na liderança do cinema nacional.

Atualmente, o Rio aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o Projac da Rede Globo, o RecNov da Rede Record e o "Polo de Cinema de Jacarepaguá". Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por produtoras sediadas na cidade, captando 91 milhões de reais em recursos federais através da Lei Rouanet.

O samba e a Marchinha de Carnaval que incorporaram com graça e verve, elementos do cotidiano carioca, floresceram e perpetuaram-se através de compositores como Noel Rosa e Ary Barroso. O samba de morro alçou voos maiores nas composições de Cartola e Ataulfo Alves. Há de se notar a influência de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira na popularização do baião e do xaxado, e Dorival Caymmi, em cuja obra elementos do folclore baiano coadunavam-se à cultura brasileira em geral.

Imagem Artigo: Influência de Vinicius entre letristas mostra impacto da bossa nova fora do Rio

Todavia, foi no final dos anos 1950, quando irrompeu o movimento da bossa nova, que a música brasileira projetou-se, definitivamente, no exterior, tornando-se conhecida em diversas partes do mundo. À época, na condição de centro político e cultural do Brasil, circulavam pela cidade músicos como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Ronaldo Bôscoli, Nara Leão, Roberto Menescal, Maysa, Luís Bonfá, entre outros.


Etimologia

A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade se organizou, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502. Embora se afirme que o nome "Rio de Janeiro" tenha sido escolhido em virtude de os portugueses acreditarem tratar-se a baía da foz de um rio, na verdade, à época, não havia qualquer distinção de nomenclatura entre rios, sacos e baías - motivo pelo qual foi o corpo d'água corretamente designado como rio. Os franceses, que se aliaram aos tupinambás, estabeleceram-se na região em 1555 mas foram expulsos pelos portugueses em 1567.


Feriados

No Rio de Janeiro, há quatro feriados municipais, que são: o dia de São Jorge, que ocorre sempre em 23 de abril; o dia de Zumbi dos Palmares, que sempre é realizado no dia 20 de novembro, quando também é comemorado o dia da Consciência Negra; o dia do padroeiro do Rio de Janeiro, São Sebastião, comemorado em 20 de janeiro.


Geografia

A cidade ocupa a margem ocidental da baía de Guanabara e as ilhas (como Governador e Paquetá), e desenvolveu-se sobre estreitas planícies aluviais comprimidas entre montanhas e morros. Está assentada sobre três grandes maciços: Pedra Branca, Gericinó e o da Tijuca, com picos de interesse turístico como o Bico do Papagaio, Andaraí, Pedra da Gávea, Corcovado, o Dois Irmãos e o Pão de Açúcar.



Seu litoral tem 197 quilômetros de extensão e inclui mais de cem ilhas que ocupam 37 km², e desdobra-se em três partes, voltadas à baía de Sepetiba, ao oceano Atlântico e à baía de Guanabara. O litoral da baía de Sepetiba tem como único acidente geográfico de expressão a Restinga da Marambaia e é arenoso, baixo e pouco recortado. O litoral da baía de Guanabara é recortado, baixo, abarca muitas ilhas (como a do Governador com de 29 km²) e, em suas margens, situam-se o centro comercial e os subúrbios industriais.

O clima do Rio de Janeiro é o tropical atlântico, com variações locais, devido às diferenças de altitude, à vegetação e à proximidade com o oceano. Por se tratar de uma cidade litorânea, o efeito da maritimidade é perceptível, traduzindo-se em amplitudes térmicas relativamente baixas. Os verões são quentes e úmidos e ocasionalmente com temporais.


Parques, espaços públicos e meio ambiente

A cidade conta com parques e reservas ecológicas, como o Parque Nacional da Tijuca, considerado "Patrimônio Ambiental e Reserva da Biosfera" pela UNESCO, o Parque Estadual da Pedra Branca, o Complexo da Quinta da Boa Vista e o Jardim Botânico), o Jardim Zoológico do Rio, o Parque Estadual da Pedra Branca, o Passeio Público.

Em razão da alta concentração de indústrias na região metropolitana, a cidade tem enfrentado sérios problemas de poluição ambiental. A baía de Guanabara perdeu áreas de manguezal e sofre com resíduos provenientes de esgotos domiciliares e industriais, óleos e metais pesados. Não obstante suas águas se renovem ao confluírem para o mar, a baía é receptora final de todos os afluentes gerados nas suas margens e nas bacias dos muitos rios e riachos que nela deságuam. Os níveis de material particulado no ar se encontram duas vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, em parte devido à numerosa frota de veículos em circulação. Em uma pesquisa divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, o Rio de Janeiro foi apontado como a quinta capital mais poluída do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.

As águas da baía de Sepetiba seguem lentamente o caminho traçado pela baía de Guanabara, com esgotos domiciliares produzidos por uma população da ordem de 1,29 milhão de habitantes sendo lançados sem tratamento em valões, córregos ou rios. Com relação à poluição industrial, rejeitos de grande toxicidade, dotados de altas concentrações de metais pesados — principalmente zinco e cádmio —, já foram despejados ao longo dos anos por fábricas dos distritos industriais de Santa Cruz, Itaguaí e Nova Iguaçu, implantados sob orientação de políticas estaduais.

A lagoa de Marapendi e a lagoa Rodrigo de Freitas têm sofrido com a leniência das autoridades e o avanço dos condomínios no local. O despejo de esgoto por ligações clandestinas e a consequente proliferação de algas diminuem a oxigenação das águas, ocasionando a mortandade de peixes.

Algumas praias da orla carioca, na maior parte do ano, encontram-se impróprias para o banho sendo comum após fortes chuvas a formação de "línguas negras" nas areias das praias. Segundo boletim da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, parte de Ipanema, Arpoador e Praia Vermelha, além de Bica, Guanabara e Central (Urca), são consideradas impróprias para o banho, haja vista que suas areias têm alta concentração de coliformes e da bactéria Escherichia coli, que indica a presença de lixo e fezes.

Há, por outro lado, sinais de despoluição na lagoa Rodrigo de Freitas feita através de uma parceria público-privada estabelecida em 2008 visa garantir que, até 2011, as águas da lagoa estejam próprias para o banho. As ações de despoluição envolvem a planificação do leito, com transferência de lodo para grandes crateras presentes na própria lagoa, e a criação de uma nova ligação direta e subterrânea com o mar, que contribuirá no sentido de aumentar a troca diária de água entre os dois ambientes.

Os principais pontos turísticos do Rio de Janeiro

1. Cristo Redentor


Principal cartão-postal da cidade, o Cristo Redendor é com certeza o ponto turístico mais amado e procurado do Rio de Janeiro. Inaugurado em 1931 no topo do morro do Corcovado, o monumento conta com 38 metros de altura e se tornou uma das Maravilhas do Mundo, devido ao seu mirante panorâmico que garante uma vista excepcional e espetacular da cidade.



2. Pão de Açúcar


O Pão de Açúcar – que fica a 400 metros acima do nível do mar – pode ser considerado o segundo lugar mais procurado pelos turistas na cidade. O passeio começa com a viagem de bondinho, um teleférico todo de vidro onde você consegue visualizar toda a paisagem incrível à sua volta.

A primeira parada é no famoso Morro da Urca, onde é possível enxergar a Baía de Guanabara e a Enseada de Botafogo. Já a segunda parada você encontra uma vista panorâmica de grande parte da orla da Zona Sul e de Niterói.

Por lá, você pode fazer caminhadas nas trilhas, tirar fotos espetaculares nos mirantes, além de encontrar opções de alimentação e entretenimentos variadas.





Horário de Funcionamento do Complexo
08:00 às 21:00
Bilhete Bondinho no site - https://www.bondinho.com.br/pt-br/home/


3. Santa Teresa
Santa Teresa é um dos bairros mais queridinhos dos cariocas, perfeito para passar uma deliciosa tarde na cidade. Além de contar com vistas belíssimas, devido à sua localização no alto de uma serra, o bairro remete ao “Rio de Janeiro antigo”, com seu ar bucólico, bastante cultura, além dos bondinhos – sua marca registrada.

Além disso, Santa Teresa é bastante conhecida também pela forte presença de intelectuais, artistas, acadêmicos entre outros, que procuram por passeios históricos e culturais, como visitas aos tradicionais ateliês.

Não deixe de conhecer pontos como a Escadaria Selarón, o Parque das Ruínas e o Museu da Chácara do Céu.

4. Estádio do Maracanã
Conhecer o Estádio do Maracanã é praticamente um passeio imperdível na cidade, principalmente se você é fã de futebol. Após passar por uma reforma, ele foi reaberto em abril de 2013 e se tornou um destino cultural e turístico, recebendo visitantes até mesmo em dias que não acontecem jogos ou shows.

Você pode se programar para fazer um tour guiado, onde é possível conhecer o gramado, as arquibancadas, o vestiário, a tribuna de honra, a sala de imprensa, o Hall da Fama – onde estão as marcas dos pés de jogadores famosos –, além do Museu do Futebol, com fotos e imagens das mais belas jogadas.

5. Floresta da Tijuca
Também conhecida como “Parque Nacional da Tijuca”, a Floresta da Tijuca é uma das maiores em área urbana do mundo e um ótimo programa para quem busca atividades ao ar livre, pois oferece uma boa variedade de trilhas em meio à natureza preservada com belas paisagens.

Além das trilhas que alcançam os pontos mais altos, é possível também encontrar grutas, cachoeiras, rios, lagos e espaços ideais para descansar ou fazer um piquenique.

6. Teatro Municipal
Localizado na região da Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, o Teatro Municipal foi inspirado na Ópera de Paris e inaugurado em 1909, com colunas e escadarias de mármore, além de diversas esculturas e vitrais marcantes importados da Europa. Em 2009, o local passou por uma restauração e conseguiu ficar ainda mais belo e fascinante, se tornando uma das maiores casas de espetáculos do Brasil.

7. Lagoa Rodrigo de Freitas
A Lagoa Rodrigo de Freitas fica na Zona Sul da cidade, entre Leblon, Copacabana e Ipanema, e é um dos locais preferidos dos cariocas no dia a dia, pois além de ser agradável com uma bela paisagem, por lá você pode praticar exercícios físicos, como correr ou pedalar de bicicleta (são 8 km de perímetro), andar de pedalinho na lagoa, ou até mesmo sentar para relaxar nos deliciosos restaurantes ao redor.

8. Pedra da Gávea
Localizada dentro do Parque Nacional da Tijuca, a Pedra da Gávea culmina a 844 metros acima do mar e é um dos programas favoritos dos aventureiros apaixonados pela natureza. Entre as atividades mais comuns no famoso bloco de pedra estão trilhas, escaladas, asa-delta e parapente, todas com uma vista deslumbrante do Rio de Janeiro.

9. Jardim Botânico
Criado em 1808 por D. João VI, o Jardim Botânico é um dos mais bonitos espaços verdes do Rio de Janeiro, com mais de 40 mil plantas de 6.500 espécies diferentes. Entre seus destaques estão o belo roseiral e o lago com vitórias-régias, além da estufa com plantas insetívoras e o famoso orquidário.

O local abriga também um jardim sensorial, criado especialmente para pessoas portadoras de deficiência visual, com descrições em braile e plantas próprias para serem tocadas. Não deixe de conhecer o Chafariz Central, a Casa dos Pilões e o Jardim Japonês. Lugar único para relaxar e se encantar!

10. Forte de Copacabana
Considerado uma área militar, o Forte de Copacabana foi criado no começo do século XX para impedir que navios inimigos invadissem a entrada da Baía de Guanabara, e está localizado sobre uma ponta de pedra encravada no mar.

Atualmente é um excelente ponto turístico, que conta com o Museu Histórico do Exército. Além de suas antigas histórias, o local oferece um lindo visual sobre a Praia de Copacabana – a mais famosa do Rio de Janeiro – até o Leme, além da praia do Arpoador.

Não deixe de conhecer por lá a Confeitaria Colombo, que oferece um delicioso café da manhã e até mesmo excelentes pratos para o almoço e lanche da tarde.

11. Museu Histórico Nacional
O Museu Histórico Nacional foi criado em 1922 e está instalado em três prédios distintos: a Casa do Trem, de 1762, o Arsenal Real, de 1822, e o Anexo para os quartéis, de 1835; ocupando uma área total de 18 mil metros quadrados.

Considerado um dos mais importantes do País, o local conta com mais de 250 mil peças que contam a história do Brasil – desde o descobrimento até a República. No acervo estão documentos, armas, quadros, móveis, coleções de notas e moedas e carruagens.

12. Biblioteca Nacional do Brasil
A Biblioteca Nacional abriu as portas em 1910 e hoje é considerada a maior biblioteca da América Latina e a oitava do mundo, com um acervo de mais de dez milhões de obras. Para quem se interessar, são oferecidas visitas guiadas com 40 minutos de duração.

13. Sambódromo
Apelidado de Avenida dos Desfiles, o Sambódromo foi inaugurado em 1984 e recebe visitas de turistas e moradores locais durante todo o ano, que buscam conhecer a tradicional passarela do samba de 700 metros quadrados. Já na época de Carnaval, é lá onde acontecem os desfiles das escolas cariocas, ao vivo e a cores.

14. Praia de Copacabana
Dentre todas as praias cariocas, com certeza a mais famosa e tradicional é a de Copacabana, que conta com cerca de três quilômetros de extensão e recebe visitantes de todo o mundo, principalmente nas férias de verão e em datas como Carnaval e Réveillon.

15. Arcos da Lapa
A região da Lapa, próxima ao centro da cidade, é boêmia e oferece uma enorme variedade de bares e opções de lazer, como casas de shows ao som de samba e MPB.

Conhecido por seus arcos, o bairro sempre está lotado de turistas e é parada obrigatória no Rio de Janeiro, tanto durante o dia quanto após o pôr do sol. Entre os locais de destaque estão o Circo Voador e a Fundição Progresso.

16. Mirante Dona Marta
Como se já não bastassem os outros pontos dos quais é possível ter uma vista deslumbrante das paisagens da Cidade Maravilhosa, o Mirante Dona Marta também não deixa a desejar, pois oferece um visual panorâmico em seus mais de 360 metros de altura, onde você consegue apreciar a beleza do Cristo Redentor, do Pão de Açúcar e da Baía de Guanabara.

17.     Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã, desde sua inauguração em 2015, se tornou uma das atrações mais visitadas na hora de escolher o que fazer no Rio de Janeiro. Projeto do espanhol Santiago Calatrava, o Museu do Amanhã possui uma arquitetura muito peculiar e ainda conta com a linda vista da Baía de Guanabara. Seu interior conta com exposições sobre o futuro do planeta e o que devemos fazer para ajudá-lo. Tudo bastante impactante e de alto nível.

18.Mosteiro de São Bento
O que fazer no Rio de Janeiro: O Mosteiro de São Bento, na Zona Portuária do Rio
O Mosteiro de São Bento fica na Zona Portuária do Rio e possui uma incrível vista da Baía de Guanabara e do Museu do Amanhã. Mas, mais que isso, ele apresenta uma arquitetura simplesmente incrível! Fundado por monges em 1590, o mosteiro possui um exterior simples, mas um interior de cair o queixo. Suas paredes são forradas com folhas de ouro!

19.Palácio do Catete
O que fazer no Rio de Janeiro: O Palácio do Catete, onde vários presidentes moraram
O Palácio do Catete era a antiga residência presidencial, quando o Rio ainda era capital do país. Com a construção de Brasília, o edifício virou o Museu da República, com várias informações sobre a república, passando por todos os seus presidentes até Juscelino Kubitschek.
Por ter sido o local histórico onde Getúlio Vargas tirou sua vida, o museu ainda mantém o quarto do jeito que ele deixou em 1954.

20.     AquaRio
O Aqua Rio é o maior aquário da América do Sul. Faz parte do projeto de revitalização do Porto Maravilha e conta com inúmeros tanques repletos de peixes, crustáceos, entre outros. É uma visita bem cara e, mesmo sendo o maior da América do Sul, é um espaço bastante apertado para o número de pessoas que entram ali todos os dias. E infelizmente, os animais ficam em aquários bastante pequenos, o que gera certo desconforto.



Outros lugares para conhecer na cidade do Rio de Janeiro
Biblioteca Nacional
Parque da Catacumba
Sanbódramo
Estádio do Maracanã
Pedra da Gávea
Mosteiro de São Bento
Museu da República
Praia de Copacabana e Ipanema
Parque Nacional da Tijuca
MAM – Museu de Arte Moderna
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Centro Cultural Banco do Brasil
Pedra da Gávea
Parque Nacional da Tijuca
Mosteiro De São Bento
Real Gabinete Português Da Leitura
Instituto Moreira Salles
Escadaria Selarón
Igreja de Nossa Senhora da Candelária


Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio De Janeiro


História
Colonização portuguesa e invasões estrangeiras

O litoral do atual estado do Rio de Janeiro era habitado por índios do tronco linguístico macro-jê há milhares de anos atrás. Por volta do ano 1000, a região foi conquistada por povos de língua tupi procedentes da Amazônia. Um destes povos, os tamoios, também conhecidos como tupinambás, ocupava a região ao redor da Baía de Guanabara no século XVI, quando os portugueses chegaram à região.

A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade foi fundada, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502 No entanto, em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon). Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560. Os franceses só foram completamente expulsos da região pelos portugueses em 1567.

Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, acompanhado por um grupo de fundadores incluindo também D. Antônio de Mariz, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro". Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João.

A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567. A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente. A povoação foi refundada no alto do antigo Morro do Castelo, que se localizava no atual Centro da cidade. O morro foi removido em 1922 como parte de uma reforma urbanística. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade.

Cais do Valongo, um patrimônio mundial da UNESCO, e o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas.

Desembarque da princesa Leopoldina em 1817 no Morro de São Bento, por Debret. A família real portuguesa estabeleceu-se no Brasil para fugir da invasão das tropas de Napoleão.


Rio de Janeiro em 1865, então capital do Império do Brasil.

Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual Centro. Com cerca de 30 000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial.

Essa importância tornou-se ainda maior com a exploração de jazidas de ouro em Minas Gerais, no século XVIII: a proximidade levou à consolidação da cidade como proeminente centro portuário e econômico. Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.


Vinda da corte portuguesa e período imperial

A vinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão do Império Português, debilitado com as guerras napoleônicas. Após a Abertura dos Portos, tornou-se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional - com o maior acervo da América Latina - e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa.

Foi a capital do Brasil de 1763 a 1960, quando o governo transferiu-se para Brasília. Atualmente é a segunda maior cidade do país, depois de São Paulo. Entre 1808 e 1815, foi capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, como era oficialmente designado Portugal na época. Entre 1815 e abril de 1821, sediou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, após elevação do Brasil à parte integrante do reino unido supracitado.

Após a Independência do Brasil (1822), a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital.

Como centro político do país, o "Rio" concentrava a vida político-partidária do Império. Foi palco principal dos movimentos abolicionista e republicano na metade final do século XIX. Durante a República Velha (1889-1930), com a decadência de suas áreas cafeeiras, o estado do Rio de Janeiro perdeu força política para São Paulo e Minas Gerais.


Período republicano

Com a Proclamação da República, nas últimas décadas do século XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a receber grandes contingentes de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam ao trabalho assalariado. Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes.


Imigração e migração

Dentre os fluxos migratórios mais significativos, destacam-se os de portugueses e demais povos europeus, nordestinos e afro-brasileiros. Tal fluxo migratório deflagrou-se no século XVI e atingiu seu auge no início do século XX, constituindo uma das maiores massas de imigrantes já recebidas pelo país. Entretanto, foi particularmente em 1808, com o estabelecimento da Família Real Portuguesa no Rio de Janeiro, e a relativa proximidade das jazidas mineiras (descobertas no século XVIII), que a cidade beneficiou-se da onda lusitana. Somente naquele ano, aportaram em território brasileiro 15 mil nobres e pessoas da alta sociedade portuguesa - a grande maioria, na então capital da Colônia. Após a Independência, os fluxos migratórios apresentaram uma redução paulatina, em razão da lusofobia inerente à época. Porém, com o passar dos anos a carência de mão-de-obra ocasionada pelo fim do tráfico negreiro e os frequentes revezes sócio-econômicos enfrentados por Portugal fariam a imigração portuguesa tornar a crescer no Rio e no Brasil. A partir de 1850, a imigração portuguesa tomou caráter quase que exclusivamente urbano e, ao contrário de alemães e italianos que vinham para trabalhar na agricultura, os portugueses rumavam a dois destinos preferenciais: as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Entre 1881 e 1991, mais de 1,5 milhão de pessoas migraram de Portugal para o Brasil. Em 1906, 133 393 portugueses viviam no Rio de Janeiro - 16% da população da época.



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