Pará é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a segunda maior destas em território, com uma área de 1 247 954,666 km², pouco menor que o Peru e também a 13ª maior entidade subnacional do mundo. Se fosse um país, seria o 22º do mundo em área. É maior que a área da Região Sudeste brasileira, com seus quatro estados, e um pouco menor que o estado norte-americano do Alasca. É dividido em 144 municípios, que possuem área média de 8 664,50 km². O maior deles é Altamira com 159 696 km², o quinto município mais extenso do mundo, e o menor é Marituba, com 103,279 km².
História
Em 1615, o portugues Alexandre de Moura, líder do exército português mudou a topologia de P"a’ra "para "Rio das Amazonas" ou “Conquista do Pará”, pertencente a “Capitania do Maranhão”, subordinado ao “Governo do Norte”. Em 1621 muda para “Capitania do Grão-Pará”, integrante ao “Estado do Maranhão”. Em 1823 ,muda para “Província do Grão-Pará” pertencente ao “Estado do Grão-Pará e Maranhão”. Em 1850 vira “Província do Pará” pertencente ao “Estado do Grão-Pará e Rio Negro”, para em 1889 tornar-se apenas Estado do Pará. Em 1889, vira a atual unidade federativa “Estado do Pará”.
Turismo no Pará
Com um território de aproximadamente 1.248.042 km², o que corresponde a 26% do território amazônico, o Pará é dividido em 144 municípios, onde vivem um pouco mais de oito milhões de pessoas, que dedicam a atividades nos três setores principais da economia: primário, secundário e terciário. Atualmente, a economia do Estado está focada em uma tríade que se baseia nas vocações naturais do território paraense: agroindústria, verticalização mineral,turismo e as comidas tipicas.
Destas três atividades, o turismo é, com certeza, a atividade que tem grande chance de se consolidar como um dos setores de maior atração para o emprego e geração de renda. O Estado oferece grandes atrativos turísticos, principalmente de origem natural, fato atestado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que concluiu que o Pará é dono de 49% das atrações naturais da Amazônia. O estímulo à atividade turística se dá por dois fatores: a execução de obras que embelezam cidades paraenses e a divisão do Estado em seis pólos turísticos, que contemplam diversas vertentes da atividade.
Capital
Obras como a Estação das Docas, Ver-o-Rio, Parque da Residência, Mangal das Garças, Feliz Lusitânia e Aeroporto Internacional de Belém ajudaram a impulsionar a atividade turística na capital, sendo atração permanente para pessoas de todas as partes do País e do mundo durante o ano inteiro e não apenas no Círio de Nazaré, que é uma época tradicional para o turismo no Estado.
Além de grande patrimônio histórico e cultural, o Pará possui imensos recursos naturais, fauna e flora exuberantes, ideais para passeios ecológicos. As reservas ambientais representam mais de 57% do território do Estado.
A culinária paraense é especial, como o pato no tucupi, maniçoba, tacacá, chibé, mujica e muitos doces.
Principais pontos turísticos da Região Metropolitana de Belém
Abaixo alguns pontos turísticos da capital paraense:
Ver-o-Peso
Estação das Docas
Feliz Lusitânia
Parque da Residência
Theatro da Paz
Mangal das Garças
São José Liberto
Ver-o-Rio
Hangar - Centro de Convenções e azônia
Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves
Estádio Olímpico do Pará
Icoaraci
Parque dos Igarapés
Museu das Onze Janelas
Museu de Artes de Belém
Museu do Estado do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
Museu de Gemas do Pará
Museu de Arte Sacra
Teatro Experimental Waldemar Henrique
Palácio Antônio Lemos
Cidade Velha
Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré
Pontos Turísticos
Uma região voltada basicamente para o turismo de negócios, lazer e cultura. Abrange a cidade de Belém e municípios da região do Salgado, como Salinópolis, Bragança e Marapanim, banhados pelo oceano Atlântico. No caso de Belém, o turista vai encontrar museus, teatros, bosques e praias de rio com ondas, como as de Mosqueiro, Icoarací e Outeiro. Conheça os principais pontos turísticos de Belém.
Tapajós
O Pólo Natural do Tapajós tem várias atrações a oferecer, como o encontro das águas do rio Amazonas e do rio Tapajós em Santarém, belas cachoeiras e formações rochosas localizadas próximas a cidade de Itaituba, que permitem a prática de esportes radicais como rapel e escalada, além da exuberante fauna e flora. Ainda na região do tapajós, a 65 km do centro da cidade de itaituba, pode-se visitar o Parque Nacional da Amazônia, um dos maiores atrativos turisticos do Pará.
Araguaia - Tocantins
Também voltado para o turismo de aventura, este pólo concentra atrações como o torneio de pesca, que acontece anualmente no lago da usina de Tucuruí e praias fluviais, que só estão disponíveis ao público no verão amazônico.
Marajó
O Marajó é o pólo turístico paraense em que o turismo ecológico está melhor desenvolvido. Na maior ilha fluvial do mundo, localizada na foz do rio Amazonas, as atrações vão desde a pororoca até a culinária. As praias do Marajó são recantos visitados não só por turistas paraenses. A região é constantemente visitada por estrangeiros e já foi tema de diversas reportagens para a televisão européia.
Xingu
Pela divisão que instituiu os pólos turísticos paraenses, esta microregião é representada pelo município de Altamira, conhecido como o maior do mundo em termos de extensão. O município é dono de belas praias e de uma riqueza cultural muito bem preservada pelos descendentes de índios e portugueses da região. O rio que dá nome ao pólo é um dos principais corredores de pesca esportiva do Estado. A paisagem da região é completada por cachoeiras, corredeiras e praias de água doce.
Cultura
Danças e músicas
Trajes coloridos, sons fortes de instrumentos de percussão e muita expressividade corporal traduzem sonora e visualmente a herança folclórica paraense. Os ritmos do Pará são carimbó, brega, calipso, marujada, siriá, lambada, lundu marajoara, tecno brega, tecnomelody, guitarrada.
Carimbó
Tornou-se patrimônio Cultural Imaterial brasileiro em setembro de 2014, aprovado por unanimidade pelo conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Artesanato
Cerâmica marajoara
O artesanato é marcado por peças inspiradas nas milenares civilizações indígenas e joias produzidas com matérias primas encontradas na própria natureza. Utilizam-se todos os tipos de material retirado da própria região, e representa-se por vários ramos como cerâmica, cestaria, talha, objetos de madeira, de ouriço, de cheiros, de conchas, cuias e outros matérias, criando um segmento importante e criativo da nossa cultura.
Festas populares:
As manifestações culturais são bem diversificadas, no segundo domingo de outubro a cidade de Belém recebe devotos de todo o Brasil na procissão do Círio de Nazaré, em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. Cerca de milhões de pessoas participam de uma das maiores festas católicas do país.
Entre as manifestações culturais mais apreciadas estão os folguedos populares. São festas, cheias de dramaticidade e alegria, que acontecem, tradicionalmente, em datas marcadas. O Çairé, no município de Santarém, é uma festa que dura oito dias, misturando o profano e o religioso. A Marujada, em Bragança, reúne vários ritmos, dançados, basicamente, por mulheres. Tem ainda a magia do Boi Bumbá, mistura de dança, batuque e drama, e os Cordões de Pássaros, já quase esquecidos, mas ainda encenados na periferia de Belém.
Geografia
Clima
O clima do estado do Pará é equatorial (Af na classificação climática de Köppen-Geiger), com médias térmicas anuais entre 24 e 26 °C, além de alto índice pluviométrico, que chega a alcançar 2.000 mm nas proximidades do rio Amazonas. A quase totalidade de sua área encontra-se na floresta Amazônica, exceto nas partes onde existem formações de campos - região do baixo rio Trombetas e Arquipélago do Marajó.
Vegetação
O território paraense apresenta basicamente mangues, campos, cerrados e floresta Amazônica, a última predomina no estado. A variedade vegetativa é muito grande, nesse caso as composições principais de cobertura vegetal dão origem a cinco tipos específicos de vegetação, como Mata de terra firme (não sofre inundações), Mata de várzea (margens de rios que sofrem inundações), Mangue (porção litorânea do Estado), Campos e Cerrados.
Hidrografia
A bacia hidrográfica do estado abrange área de 1.253.164 km², sendo 1.049.903 km² pertencentes à bacia Amazônica e 169.003 km² pertencentes à bacia do Tocantins. É formada por mais de 20 mil quilômetros de rios como o Amazonas, que corta o estado no sentido oeste/leste e deságua num grande delta marajoara, ou os rios Tocantins e Guamá que formam bacias independentes
Estão também no Pará alguns dos mais importantes afluentes do Amazonas como Tapajós, Xingu e Curuá, pela margem direita, Trombetas, Nhamundá, Maicuru e Jari pela margem esquerda. Os rios principais são: rio Amazonas, rio Tapajós, rio Tocantins, rio Xingu, rio Jari e rio Pará.
Esta rede hidrográfica garante duas importantes vantagens:
Facilidade da navegação fluvial.
Potencial hidroenergético avaliado em mais de 25.000 MW.
Etnias
De acordo com um estudo genético de 2013, a ancestralidade da população de Belém foi assim descrita: 53,70% de contribuição europeia, 29,50% de contribuição indígena e 16,8% de contribuição africana.
De acordo com um estudo genético de 2011, a ancestralidade da população de Belém seria a seguinte: 69,70% de contribuição europeia, 19,40% de contribuição indígena e 10,9% de contribuição africana.
Subdivisões
Oficialmente, o estado do Pará é dividido em seis mesorregiões:
Baixo Amazonas;
Marajó;
Metropolitana de Belém;
Nordeste Paraense;
Sudeste Paraense;
Sudoeste Paraense.
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