segunda-feira, 11 de maio de 2020

Turismo em Campo Grande MS. A Cidade Morena - Brasil



Campo Grande é capital do estado de Mato Grosso do Sul. A cidade foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas. Relativamente arborizada e com diversos jardins por entre as suas vias, apresenta, ainda nos dias de hoje, forte relação com a cultura indígena e suas raízes históricas. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), recebeu a alcunha de Cidade Morena. 

No Turismo, Campo Grande dispõe de uma grande infraestrutura tanto para o turismo tradicional quanto para turismo de eventos e histórico. Oferece várias opções de hotéis e equipamentos de lazer rural e urbano, sendo considerado um importante ponto turístico em território brasileiro. Campo Grande é uma das opções por onde começa a aventura turística dos que se propõem a conhecer o Pantanal. 

Também se destaca no turismo de eventos, oferecendo diversas oportunidades de negócios. Recebe vários eventos nacionais e internacionais, dispondo de uma infraestrutura de serviços. Podem-se conhecer estâncias, pousadas rurais, pesque-pagues, trilhas ecológicas, cachoeiras e fazer esportes radicais e cavalgados. No day-use o turista pode conhecer a história e cultura dos peões locais, além de ter a opção de comprar guloseimas e artesanato rural.


Turismo

Campo Grande dispõe de uma grande infraestrutura tanto para o turismo tradicional quanto para turismo de eventos e histórico. Oferece várias opções de hotéis e equipamentos de lazer rural e urbano, sendo considerada um importante ponto turístico em território brasileiro. Campo Grande é uma das opções por onde começa a aventura turística dos que se propõem a conhecer o Pantanal. Campo Grande também se destaca no turismo de eventos, oferecendo diversas oportunidades de negócios. Recebe vários eventos nacionais e internacionais, dispondo de uma infraestrutura de serviços. Também a opção do turismo rural. Pode-se conhecer estâncias, pousadas rurais, pesque-pagues, trilhas ecológicas, cachoeiras e fazer esportes radicais e cavalgadas. No day-use o turista pode conhecer a história e cultura dos peões locais, além de ter a opção de comprar guloseimas e artesanato rural.

Em Campo Grande a rede hoteleira chega a 50 unidades e o número de leitos a 4 mil. Faltam dois mil leitos em hotéis para atender a demanda de eventos na Capital. Os investimentos que vem para aliviar essa deficiência é o novo hotel em frente ao Shopping Eldorado Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, da rede hoteleira Metropolitan e Hotel Internacional. O prédio terá classificação de quatro estrelas, com oito andares, 200 apartamentos, dois restaurantes, seis salas de conferência, uma sala de ginástica e galeria de lojas que atenderá as classes A e B. As obras da rede Metropolitan iniciaram em março de 2007, com previsão de conclusão até o 2° bimestre de 2010. O custo do investimento deve superar R$ 25 milhões. Outro hotel, o Holiday Inn de categoria cinco estrelas, está sendo construído em frente à Base Aérea, na Avenida Duque de Caxias. A obra do hotel seria parte do projeto da prefeitura para trazer a Copa do Mundo FIFA de 2014, mas a cidade acabou não-escolhida subsede da copa. O proprietário é o empresário Jair Pandolfo, dono de três hotéis em Campo Grande.

Previsto para inauguração em meados de fevereiro de 2015, a rede brasileira de hotéis luxo, Hotéis Deville, inaugurará um hotel cinco estrelas na Avenida Mato Grosso, 4250, na esquina do Parque das Nações Indígenas. O Hotel Deville Prime Campo Grande terá 191 apartamentos e quatro suítes, em dez andares. No total, o prédio será de doze pavimentos, com seis salas de eventos (para 750 pessoas), piscina externa, restaurante com 188 lugares, bar, business center e academia de ginástica.


Atrações

Aquário do Pantanal
Instalado no Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande, o Centro de Pesquisa contará com 260 espécies de animais, entre peixes, invertebrados, répteis e mamíferos. Ao menos 12 mil animais da ictiofauna pantaneira vão habitar os 32 tanques (24 internos e oito externos) da estrutura. Serão 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.

O Aquário do Pantanal oferece ao público uma oportunidade única de conhecer a riqueza da biodiversidade do Pantanal e de outros ecossistemas brasileiros. Além disso é uma ferramenta poderosa de conservação de animais aquáticos e de pesquisa. E ainda oferece uma experiência riquíssima a alunos e turistas através de interatividade e técnicas para o mundo acadêmico.

Morada dos Baís
Datada de 1918, foi a primeira edificação de alvenaria de Campo Grande e casa da família Baís. Por muitos anos foi conhecida por Pensão Pimentel. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural de Campo Grande, hoje é o Centro Cultural Sesc Morada dos Baís, a nova morada da cultura sul-mato-grossense. O local é palco de exposições, música, dança, cursos de arte e culinária regional.
O casarão chamado Solar dos Baís, que após a morte do patriarca foi alugado e funcionou como Pensão Pimentel até 1979, guarda a história da família e com registros importantes da filha famosa de Bernardo Franco Baís, a pintora e desenhista Lídia Baís, uma referência nacional das artes plásticas. Em seu interior, a Sala Mística era o quarto de Lídia, que faleceu em 1985 aos 85 anos de idade.
A Morada sempre foi vista como um ótimo ponto turístico por sua história, mas desde que o SESC assumiu a gestão cultural do lugar, música, arte e lazer andam juntos com gastronomia e eventos.
Avenida Noroeste, 5140, esquina com Avenida Afonso Pena, na região central de Campo Grande. Abre de terça-feira a sábado das 13h30 às 22h30. Telefone: (67) 3311-4460

Parque das Nações Indígenas
Esse é de longe um dos pontos turísticos de Campo Grande mais visitados e conhecidos. E isso não é por acaso, já que ele está na lista dos maiores parques urbanos do mundo, com impressionantes 119 hectares.

Localizado na principal rua de Campo Grande, a Avenida Afonso Pena, o Parque das Nações Indígenas movimenta o lazer e a cultura da capital. 
Provavelmente em nenhum outro lugar do Brasil os índios são tão representados. O parque tem seis portarias, todas com nome de nações indígenas: Guarany, Kaiwá, Nhandevas, Kadiwéu, Terenas e Ofaiés.

Com aproximadamente 12 metros de altura, o Monumento à Zarabatana (lança dardos) possui formato de tubo e homenageia as culturas indígenas de Mato Grosso do Sul. A construção foi feita em forma tridimensional, com tijolos com características medievais. Também é conhecido como Monumento ao Índio. O autor do projeto é o arquiteto Roberto Montezuma. Localização: Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena.

O parque recebe visitantes de terça a domingo. O parque ainda dá espaço para dois museus: o Dom Bosco (Terça a Domingo, das 8h às 16h45; R$ 5 – entrada promocional), dedicado à cultura indígena, e o de Arte Contemporânea (Terça a Sexta, das 7h30 às 17h30; Sábados, Domingos e Feriados, das 14h às 18h; Gratuito).

Museu das Culturas Dom Bosco
Inaugurado em 1951, o Museu Dom Bosco possui um acervo rico e variado, com destaque para as coleções de objetos da cultura indígena de tribos variadas como Bororos, Karajás, Rio Uapés e Xavantes. Além disso, também guarda uma importante coleção sobre a fauna do Pantanal e de outras regiões, com peças elaboradas pelo taxidermista Giovani Magnin.

A coleção do museu está dividida em várias áreas, como paleontologia, mineralogia, arqueologia, zoologia e etnografia. Assim, além dos animais embalsamados do pantanal, o turista também pode avistar coleções com milhares de borboletas, conchas e insetos de vários continentes.

O Museu está localizado dentro do Parque das Nações Indígenas e abre diariamente das 8h às 16h30, com exceção dos domingos e segundas. Tel: (67) 3326-2254.

Museu de Arte Contemporânea (MARCO)
O MARCO, como é carinhosamente apelidado, também funciona dentro do Parque das Nações Indígenas e é um passeio imperdível para os fãs das artes em geral. Só o prédio onde está situado o museu, por si só, é uma atração.
Atualmente compõe-se de aproximadamente 1.600 obras em diversas modalidades artísticas, incluindo um conjunto significativo de obras que registram o percurso das artes plásticas em Mato Grosso do Sul, do princípio aos dias atuais.
No total, são 5 salas de exposição, sendo que uma conta com a mostra permanente do acervo. Outro destaque é a área educativa, onde são ministradas palestras e oficinas voltadas às artes plásticas.
O museu – por meio de suas atividades - cumpre fundamental papel educativo, democratizando o acesso à arte e aos bens culturais, posicionando-se como importante centro de formação e fomento cultural. Telefone: 3326-7449

Guerreiro Guaicuru
O monumento Cavaleiro Guaicuru, localizado dentro do "Parque das Nações Indígenas" é uma estátua de cavalo montado por um índio guerreiro guaicuru, com sete metros de comprimento por quatro de altura. A etnia foi uma das que incorporaram os cavalos, trazido ao continente pelos espanhóis. Na Guerra do Paraguai, a ajuda dos guaicurus foi essencial para o exército brasileiro. No monumento, os jovens se reúnem para consumir outro símbolo da cidade: o tereré, bebida gelada feita com erva-mate, outra herança dos índios e paraguaios. Foi construído pela Enersul que contratou o artista plástico sul-mato-grossense Anor Mendes para criar a obra que levou cinco meses para ser concluída. Ele foi erguido na ilha do lago e poderá ser visto e fotografado, inclusive, pelas pessoas que passam do lado de fora do Parque.

Parque dos Poderes
O Parque dos Poderes foi construído em 1982 para ser o centro administrativo do estado. Em meio à fauna e à flora, estão os prédios de diversos órgãos públicos, com destaque para a torre da TV Educativa e o Palácio Popular da Cultura, um dos mais bem equipados centros de convenção do país.

O parque possui duas áreas distintas, sendo que na Praça dos Imigrantes você encontra excelentes opções para provar a comida típica local. E do outro lado existe uma área de comércio, para os artesãos locais, com peças muito interessantes e diversificadas.
O parque também é palco de show e eventos culturais em Campo Grande.

Parque Estadual Matas do Segredo
O Parque Estadual Matas do Segredo é uma espécie de laboratório natural, e o passeio é uma aventura de descobertas e conhecimentos sobre a natureza.
É um tesouro da natureza que abriga espécies de fauna e flora do Cerrado. E como o nome sugere, guarnece mais de 30 vertentes que se juntam ainda em seu interior para formar o Córrego Segredo, importante curso d’água que ao encontrar o Prosa, quilômetros abaixo, apontou também o local a partir de onde o povoamento se iniciaria para formar a futura Capital de Mato Grosso do Sul.

Desde 1993, o parque ostenta o título de Jardim Botânico de Campo Grande.
Embora gratuitas, as visitas ao Parque Estadual Matas do Segredo são agendadas pelo telefone (67) 3351-9549 ou pelo site

Relógio Central de Campo Grande
O monumento “Relógio Público Municipal”, construído no canteiro central na esquina das Avenidas Afonso Pena e Calógeras, é uma réplica do antigo relógio da Rua 14 de Julho. O antigo relógio foi inaugurado em 1933, na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, sendo considerado um monumento símbolo de progresso, ponto de referência de encontros políticos, desfiles cívicos, passeatas, manifestações culturais e de outros gêneros e “footing”.

No dia 07 de agosto de 1970, o relógio foi demolido em favor do progresso”. A reconstrução do monumento foi realizada por iniciativa do Rotary Club de Campo Grande e, viabilizada através do Projeto de Lei n. 4760, de 06 de agosto de 1998.

Em 16 de junho do ano 2000 foi inaugurada uma cópia idêntica à original, em alvenaria e com cinco metros de altura; porém o mecanismo de funcionamento do relógio não teve a mesma estrutura da época. O mostruário da réplica é o mesmo usado no que foi demolido, sendo que o material ficou guardado num depósito da prefeitura e depois recuperado.

O objetivo foi reconstruir um símbolo de significados diversos para homenagear o centenário de Campo Grande e comemorar os 60 anos do Rotary Club de Campo Grande.

O monumento “Relógio Central Renato Barbosa Rezende” integra o Patrimônio Cultural do Município de Campo Grande e deve ser preservado para as futuras gerações.

Rua 14 de Julho na véspera da inauguração (Foto: Gabriel Marchese) - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Monumento aos pioneiros
O amplo painel instalado na confluência dos córregos Prosa e Segredo, é um registro histórico do inicio da ocupação urbana de Campo Grande, por volta de 1872. Vindo de carro de boi (segunda viagem), o fundador e sua família iniciaram ali a formação do povoado, construíram os primeiros ranchos, no local então conhecido como Mato Cortado.

O Monumento, mede 10X5m, foi inaugurado em 1996, na Praça Nelly Martins, junto com a implantação do Parque Florestal Antonio de Albuquerque.
A obra, idealizada pelas artistas plástica Neide Ono e Marisa Oshiro Tibana, é composta por peças fundidas em alumínio e metal dourado sobre fundo de granito preto.

Praça Ary Coelho (central)
A Praça Ary Coelho fica situada no Centro de Campo Grande. O local abrigou o primeiro cemitério de Campo Grande (na época, arraial de Santo Antônio), tornando-se praça em 1909 com o novo traçado da cidade. Em 1954 recebeu o nome de Praça Ary Coelho em homenagem ao Prefeito de Campo Grande Ary Coelho de Oliveira, assassinado em 1952, em Cuiabá-MT. A praça costuma abrigar shows musicais, além de apresentações de teatro e capoeira. É a praça mais tradicional da capital.

Diversos aspectos foram empregados à definição de praça, já que ao longo da história e suas construções sua concepção teve várias funções nessa cronologia de uso e funções. Todavia o conceito permanece o mesmo com as mudanças que o tempo expos. Sendo ainda um espaço amplo aberto com importância ao meio urbano com função de comportar pessoas para suas diversas atividades com lazer, manifestações, eventos, atividades escolares, diferente de um jardim que é um lugar que cultiva flores e planta para lazer e estudo.

Praça do radio clube
A Praça da República, conhecida também como Praça do Rádio, fica situada na região central da cidade de Campo Grande.

Ao longo do tempo, foi ali implantado a estátua de Vespasiano Barbosa Martins, o Monumento da imigração Japonesa, placa de bronze alusiva a Pedro Pedra e o Espaço Monumento Infinito e Vibração Cósmica. Em maio de 2000, após revitalização, a praça recebe novo paisagismo além de palco, parque infantil e quiosque da arte. Uma concha acústica e a realização das Noites da Serestas dão o toque especial à praça.

Localização: Avenida Afonso Pena com Rua Pe. João Crippa, Campo Grande (MS)

Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
O Santuário possui a construção mais antiga entre as igrejas de Campo Grande. A igreja foi inaugurada no dia 3 de agosto de 1941. Mas a paróquia teve início dois anos antes, em 1939, fundada pelo então Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, ficando sob os cuidados da Congregação do Santíssimo Redentor dos Missionários Redentoristas.

De acordo com o Decreto n. 13.980, de 2 de setembro de 2019, fica tombado todo o conjunto arquitetônico do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que é composto pela Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o Velário, situados à Avenida Afonso Pena n. 377, Bairro Amambaí, Campo Grande.

Praça das Araras
A Praça das Araras, também conhecida como Praça União, fica situada no bairro Amambaí, em Campo Grande. Localizada entre as ruas João Rosa Pires e Terrenos, é também conhecida como Praça União. Por causa das polêmicas esculturas das araras, que lhes emprestam o nome, a Praça das Araras é uma das mais procuradas pelos campo-grandenses e visitantes.

Foi inaugurada junto com o Mercado Municipal Antônio Moreira Alves em 1964. Após o término da construção do complexo Cabeça de Boi, em 1996 a praça foi totalmente remodelada ganhando espelho d’água, quadra polivalente, parque infantil e o monumento das araras. O artista plástico Cleir idealizou o monumento, buscando despertar a população para a informação da preservação da arara azul, ave em extinção considerada a maior e mais bela arara do mundo.

Idealizada pelo artista plástico Clair Ávila, para apoiar a preservação das araras, a Praça das Araras é uma revitalização da antiga Praça da União, e passou a ser ponto turístico pelas grandes aves expostas.

Complexo Ferroviário 
O Conjunto Ferroviário, também conhecido por Esplanada dos Ferroviários, é um centro cultural

Localizado no antigo terminal ferroviário da cidade, foi tombado pela União como patrimônio histórico e sua arquitetura industrial, de influência inglesa, é uma das poucas no Brasil que mantém as características originais.

No complexo também se encontram a Vila dos Ferroviários e o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Parte da malha ferroviária continua em operação fora da zona urbana da capital, mas só para o transporte de cargas.

Em homenagem a antiga estrada de ferro Noroeste do Brasil (NOB), o Monumento da Maria Fumaça possui cinco metros de altura por 20 de comprimento – pensando 20 toneladas. A obra fica suspensa em um balanço, com impressão de levantar voo. Inaugurada na era da tecnologia, a Maria Fumaça possui um QRCode com um texto informativo, produzido pelo professor Paulo Cabral, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Localização: cruzamento das avenidas Mato Grosso e Calógeras.



Casa do Artesão
Situada em um prédio histórico e centenário que marca o crescimento da Capital, a Casa do Artesão de Campo Grande é um espaço singular de comercialização do rico e diverso artesanato de Mato Grosso do Sul.

Como ponto turístico, recebe visitantes de todo o mundo que buscam a originalidade e a beleza de peças criadas com matérias-primas e inspiração sul-mato-grossense.
A Casa do Atesão de Campo Grande tem como finalidade a divulgação e comercialização do artesanato regional, desde licores de diversos sabores até peças indígenas feitas pelos próprios índios da região, peças em argila retratando a fauna pantaneira, imagens sacras e artefatos produzidos pelos índios do estado.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 18h e sábados, das 8h às 16h
Telefone: (67) 3383-2633 - Endereço: Av. Calógeras, 2050 – Centro

Museu da FEB - Força Expedicionária Brasileira
Fundado em 1995, conta com acervo de artigos da Segunda Guerra Mundial, entre utensílios, cédulas da época, armamentos, capacetes, pistolas alemãs, fotografias, roupas, objetos de acampamento, entre outros.

Possui salas com diversos artigos da Segunda Guerra Mundial, entre eles utensílios, cédulas da época, curativos, armamentos, capacetes, fragmentos de armamentos, pistolas alemãs, fotografias, casacos, objetos de acampamento, entre outros. Está localizado no antigo prédio do Colégio Militar de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, 2.270 no centro da cidade e em frente ao Monumento Histórico da Força Expedicionária Brasileira localizado na mesma avenida.

Mercado Municipal Antônio Valente
Nesse espaço democrático que existe desde 1958, são encontrados vários artigos que vão de ervas medicinais, artesanatos típicos, carnes, queijos, até hortifrúti produzidos por indígenas. No Mercadão, como também é chamado, o visitante pode experimentar o famoso ?pastel do mercadão? ainda ouve música ao vivo com artistas locais aos finais de semana.
A maioria dos comerciantes são descendentes de japoneses. O prédio inaugurado em 30 de agosto de 1958 teve sua origem numa feira livre que até os anos 50 ocupou uma grande área margeando os trilhos da Noroeste, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua 7 de Setembro.

Travessa José Bacha, nº 61 - Horário de funcionamento: De segunda a domingo, das 6h30 às 20 h.

Feiras de Rua (Gostos e Sabores)
Muito tradicionais nos bairros de Campo Grande, as feiras de rua são locais propícios para encontros com amigos e passeio com a família. De terça a domingo podem ser encontradas em diversos bairros da cidade onde é possível comprar grande variedade de hortifruti frescos, produtos de comércio popular e várias opções de alimentação, como pasteis, espetinhos e o tradicional Sobá.

O destaque fica para a "Feirona", a Feira Central de Campo Grande, que está localizada na Esplanada Ferroviária e é palco de vários eventos onde o mais famoso é o Festival do Sobá, que leva o nome de uma comida típica trazida por imigrantes japoneses de Okinawa, que se tornou patrimônio imaterial da cidade e um dos pratos mais amados da capital.

Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza
Como as influências indígenas são muito fortes na cidade, uma boa dica de passeio é visitar a aldeia indígena urbana de Campo Grande, onde residem membros da família de etnia Terena em 135 ocas de alvenaria.

Por lá, você poderá conhecer mais sobre a cultura indígena graças ao acervo variado de artesanato em cerâmica, tapeçaria, palha e madeira. Outra atração é a escola bilíngue que ensina em português e na língua Terena, preservando a cultura indígena.




Atrativo Turístico

Monumentos: Os monumentos são marcos de sua história e eternizam a importância dos povos que contribuíram para a evolução urbana de Campo Grande. Algumas edificações se mesclam a história da cidade. O Monumento do Aviador na Base Aérea de Campo Grande é homenagem o Tenente Aviador Chaves Filho, Sub Comandante da Base. Já Monumento ao Índio no Parque das Nações Indígenas simboliza e homenageia a cultura indígena. O Monumento da Imigração Japonesa na Praça da República de Campo Grande traz a marca a chegada da colônia japonesa ao Estado, no início do século XX. A obra, que representa a maquete de uma casa típica japonesa, é do escultor Yutaka Toyota e está localizada na área central da Praça da República, tendo sido inaugurada no dia 26 de agosto de 1979 em homenagem aos 70 anos da imigração japonesa.


Armazém Cultural:
O Monumento Carro de Boi, também conhecido por Monumento dos
Imigrantes, é considerado o marco da fundação da cidade. Tal monumento marca o local onde chegaram as primeiras famílias de migrantes em Campo Grande, que vieram de Minas Gerais desbravar a região. Idealizado pela artista plástica Neide Ono e construído em 1996, o monumento é representado por um carro de boi, meio de locomoção utilizado pelos colonizadores da cidade. Localizado ao lado do Horto-Florestal. O Monumento Pantanal Sul no Aeroporto Internacional de Campo Grande é representado por dois tuiuiús, símbolo do Pantanal. Já o Obelisco foi construído em homenagem aos fundadores da cidade, e inaugurado no dia 26 de agosto de 1933, na gestão do então Prefeito Ytrio Corrêa da Costa, num projeto do Engenheiro Newton Cavalcante, na época comandante da Circunscrição Militar. Foi tombado como Patrimônio Histórico de Campo Grande em 26 de Setembro de 1975. O Relógio Central, originalmente construído na confluência da rua 14 de Julho com a avenida Afonso Pena, foi ponto de referência da cidade, onde aconteciam grande reuniões e comícios políticos. A réplica existente, inaugurada em 2000, imita o original, que media 5 metros de altura, possuía um relógio com quatro faces e foi demolido em nome do progresso.

Produtos regionais: Um dos seus maiores símbolos de Campo Grande nasceu da inspiração de Conceição Freitas da Silva, mais conhecida por Conceição dos Bugres. Suas esculturas de bugrinhos ficaram famosas no resto do mundo. Mesmo depois de sua morte, seus descendentes continuaram seu projeto. O artesanato indígena, principalmente terena e kadiwéu também é muito comum na cidade. Na produção terena se destacam a cerâmica, adornos, objetos em palha, barro e tecelagem. Na produção kadiwéu se destaca mais o barro. Atualmente na cidade há peças esculpidas em osso e couro de peixe. Esculturas de tuiuiús, garças, onças também se destacam. Também se destacam o artesanato rural como arreio, berrante e agroprodutos. Em prédios públicos, como a Casa do Artesão (situado na esquina da Avenida Calógeras a Afonso Pena, no Centro),há várias opções disponíveis. Há também a Praça dos Imigrantes, onde são comercializados trabalhos manuais. Campo Grande é um dos maiores núcleos de artesanato do estado, possuindo vários espaços. Locais como o Barroart, Feira Central: também conhecida como "Feirona", foi fundada no início dos anos 70, Feira Indígena, Memorial da Cultura Indígena, Mercado Municipal Antônio Valente e Praça da República de Campo Grande são alguns dos principais pontos de cultura regional de Campo Grande

Carnaval: O Carnaval de Campo Grande é formado basicamente pelo desfile de escolas de samba e blocos de enredo. Os desfiles são realizados na Avenida Fernando Correia da Costa. Entre as principais escolas de cidade estão a Igrejinha, a GRCES Tradição do Pantanal e a GRES Unidos da Vila Carvalho.


Gastronomia:
A culinária de Campo Grande incorpora vários sabores. Na cidade os restaurantes incorporaram ao cardápio local receitas desenvolvidas com produtos regionais. Um exemplo é o nhoque de mandioca com molho de carne-seca. Também se destaca o churrasco de carne bovina (por conta da forte influência gaúcha) com mandioca (hábito adquirido com os índios). Para completar umas gotas de shoyu, tempero japonês à base de soja (shoyu = soja em japonês), que se tornou popular entre os campo-grandenses. Do Japão também veio outro prato típico: o sobá, que é um tipo de macarrão, sendo a primeira cidade no Brasil a dispor desse tipo de restaurante. Os peixes também têm sua importância gastronômica, sendo muito comum o pacu, dourado, pintado e piranha. A sopa paraguaia, também muito comum, é um tipo de bolo com milho, cebola e queijo. Outro prato comum é a chipa, semelhante ao pão-de-queijo. Outros pratos que também são comuns são os feitos com pequi, como arroz ou galinha com pequi (cuidado para não se machucar com os espinhos dentro da fruta), além de guariroba e arroz carreteiro com charque.

Como bebida típica há o tereré (feito com infusão de erva-mate e água gelada), servido numa guampa geralmente de chifre de boi e com uma bomba, de fácil preparo e tomado nos encontros entre amigos e familiares. Existem regras bem definidas numa roda de tereré e que devem ser respeitadas. A bebida é consumida especialmente nos fins-de-semana, acompanhada de música regional.

Circuito de Cervejas Artesanais: 
Uma tendência que caiu no gosto de quem vive na capital de Mato Grosso do Sul são os bares que oferecem cervejas artesanais. Os apreciadores desse tipo de cerveja têm a oportunidade de conhecer a fabricação de várias produções tipicamente campo-grandenses e ainda fazer degustação. 

Os sabores vão dos tradicionais aos mais exóticos, como a mandioca (raíz conhecida também como aipim ou macaxeira), a guavira (fruta do cerrado) e o tereré (bebida típica da região de fronteira feita de erva mate), desenvolvidos por entusiastas e mestres cervejeiros.Cervejarias artesanais de Campo Grande MS


Serviços Turísticos

City Tour em Campo Grande MS
O ônibus especial turístico é uma ótima opção para conhecer e passear por Campo Grande, principalmente para quem não tem tanto tempo na cidade.

O passeio, que dura cerca de três horas e meia, passa por 42 pontos turísticos em um trajeto de 48 km, guiado por um instrutor que apresenta e conta a história da cidade.
CENTRAL DE RESERVAS: Morada dos Baís Tel. (67) 3321-0800

Informações turísticas: Shopping Campo Grande - Tel: 3314-3142 / (67) 9 9216 9500

História

Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Reduto histórico de divisionistas entre o sul e o norte, Campo Grande foi fundada por mineiros, que vieram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados. A cidade foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas e com diversos jardins por entre as suas vias, é uma das cidades mais arborizadas do Brasil sendo que 96,3% das casas contam com a sombra de um arvoredo.


Histórico
Fundação: Em 1870 (por razão da Guerra da Tríplice Aliança) chegou a notícia aos moradores de Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, de terras férteis para agropecuária, na região do então "Campo Grande da Vacaria". Isso acabou contentando José Antônio Pereira, que precisava de terras para alojar sua família. Em 21 de junho de 1872 chegou e se alojou em terras férteis e completamente desabitadas da Serra de Maracaju, na confluência de dois córregos - mais tarde denominados Prosa e Segredo - e que hoje é o Horto Florestal.

O primeiro historiador da cidade, Rosário Congro, afirmou que no ano seguinte João voltou a Monte Alegre, deixando a João Nepomuceno a responsabilidade pelo seu rancho. No dia 14 de agosto de 1875, Pereira enfim retorna com sua família (esposa e oito filhos), escravos, além de outros (num total de 62 pessoas). No primeiro rancho, que havia construído, encontra agora Manoel Vieira de Sousa (Manoel Olivério) e sua família, provenientes de Prata, que aqui haviam chegado atraídos pelas notícias dos campos de Vacaria, juntamente com seus irmãos Cândido Vieira de Souza e Joaquim Vieira de Souza, e alguns empregados, um dos quais Joaquim Dias Moreira (Joaquim Bagage). Minas Gerais; as famílias se unem e originam a primeira geração de campo-grandenses.

No fim de 1877 cumpre uma promessa feita durante a viagem de retorno e constrói a primeira igrejinha (rústica de pau-a-pique com telhas de barro). As casas, de precário alinhamento, formaram a primeira rua (chamava-se Rua Velha, atual rua 26 de Agosto, e terminava num pequeno largo (atual Praça dos Imigrantes), onde havia uma bifurcação, formando mais duas vias). José Antônio Pereira, fundador do arraial, construiu sua residência definitiva no final da ramificação de baixo (hoje rua Barão de Melgaço). Faleceu em sua fazenda Bom Jardim, em 11 de janeiro de 1900, meses depois da emancipação política da vila (26 de agosto de 1899).

Consolidação
A partir de 1879 novas caravanas de mineiros foram chegando e sendo distribuídas nas terras devolutas, marcando suas posses, quase sempre sob a orientação do fundador. Estabeleceram assim as primeiras fazendas do Arraial de Santo Antônio do Campo Grande. No centro da rua, no comércio e farmácia, que pertenciam a Joaquim Vieira de Almeida, reuniam-se a alta sociedade do local. Era o homem que tinha maior instrução na vila e era o redator de documentos de caráter público ou privado. E eram resolvidos ali os problemas comunitários, de onde saíam as reivindicações ao governo. Foi de autoria do próprio Joaquim Vieira de Almeida uma correspondência solicitando a emancipação da vila.

Ficheiro:Cinejornal Informativo n. 33-52 - Agência Nacional - 53º aniversário da cidade de Campo Grande, no então estado do Mato Grosso.webm
Cinejornal Informativo, Agência Nacional - 53º aniversário da cidade de Campo Grande, no então estado do Mato Grosso.
Campo Grande está localizada equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste de Mato Grosso do Sul, fator que facilitou a construção das primeiras estradas da região, contribuindo para que se tornasse a grande encruzilhada ou polo de desenvolvimento de uma vasta área. É considerado o mais importante centro impulsionador de toda a atividade econômica e social do estado, posicionando-se como o de maior expressão e influência cultural, sendo também o polo mais importante de toda a região do antigo estado, desmembrado em 1977. Em 1950, o município concentrava 16,3% do total das empresas comerciais de Mato Grosso do Sul; em 1980, este número subiu para 24,3% e, em 1997, a 34,85%. Também registrou crescimento populacional acima da média nacional nos anos 1960, 1970 e 1980.

Composição étnica (Etnias e imigração)
No início do século XX, pouco tempo após o Brasil ter abolido a escravidão negra, as necessidades de mão-de-obra nos campos e nas cidades eram uma questão de emergência, e o interesse em receber imigrantes por parte do governo brasileiro veio a solucionar uma questão que já estava se tornando agravante para o país. Campo Grande recebeu várias imigrações, aos quais se destacam a imigração alemã e do leste europeu; a espanhola; a italiana; a japonesa; a paraguaia; a portuguesa e a sírio-libanesa.

Capital do estado que concentra a 2ª maior comunidade indígena do Brasil, Campo Grande mistura influências de diversas etnias, principalmente dos vizinhos fronteiriços. Desbravada por mineiros, Campo Grande acolheu diversos imigrantes, além de brasileiros de vários estados. Ainda partilha a cultura do estado em que está inserido, Mato Grosso do Sul. No município é grande a interação com a zona rural. Quem mora na zona urbana se desloca muito para a zona rural, ocorrendo também o contrário. A influência que o campo exerce na cidade é grande e percebe-se através dos alimentos. Entre os costumes mais fortes da cultura local encontram-se eventos como o Moto Road e a exposição agropecuária local.

Cultura
A cultura em Campo Grande é marcada pela diversidade de costumes, música e gastronomia e reflete traços culturais singulares devido à herança deixada pelos índios e diversas raças, como a europeia, sírio-libanesa, japonesa, paraguaia, boliviana e pelos migrantes oriundos de outros Estados que aqui se radicaram.

Musica
Na capital sul mato grossense destacam-se os seguintes gêneros como o chamamé, guarânia, vanerão e sertanejo. Neste último, a cidade tem sido uma das maiores portas para o sucesso de artistas do gênero, como Almir Sater, Luan Santana e Michel Teló, até duplas, como Maria Cecília & Rodolfo, Munhoz e Mariano, João Bosco & Vinícius.

O estilo Sertanejo que sempre foi o ponto forte da região, começa a dividir espaço com novos movimentos musicais que contam com bandas de Rock (já tradicionais, porém menos expressivas até então), Jazz, MPB, Grupos de Percussão, Música Eletrônica e Música Clássica. Músicos como Geraldo e Tetê Espíndola e grupos como Crazy Dick, Sarravulho, Grupo Acaba, Bojo Malê, Grupo Tradição, Dombraz, Curimba, O Bando do Velho Jack, Agemaduomi são alguns destaques na cena musical de Campo Grande em seus respectivos gêneros.

Na área da música de concerto, a Orquestra Sinfônica de Campo Grande dirigida pelo maestro Eduardo Martinelli, tem tido papel preponderante na formação de plateias, e dentre eventos realizados neste segmento, destaca-se o já tradicional Encontro Com A Música Clássica. A cidade conta ainda com as orquestras jovens da Fundação Barbosa Rodrigues e GIC Viver Bem, cujas constantes atuações são importantes ferramentas para a popularização da música erudita.

Aspectos naturais
No início do século XX, pouco tempo após o Brasil ter abolido a escravidão negra, as necessidades de mão-de-obra nos campos e nas cidades eram uma questão de emergência, e o interesse em receber imigrantes por parte do governo brasileiro veio a solucionar uma questão que já estava se tornando agravante para o país. Campo Grande recebeu várias imigrações, aos quais se destacam a imigração alemã e do leste europeu; a espanhola; a italiana; a japonesa; a paraguaia; a portuguesa e a sírio-libanesa.

Capital do estado que concentra a 2ª maior comunidade indígena do Brasil, Campo Grande mistura influências de diversas etnias, principalmente dos vizinhos fronteiriços. Desbravada por mineiros, Campo Grande acolheu diversos imigrantes, além de brasileiros de vários estados. Ainda partilha a cultura do estado em que está inserido, Mato Grosso do Sul. No município é grande a interação com a zona rural. Quem mora na zona urbana se desloca muito para a zona rural, ocorrendo também o contrário. A influência que o campo exerce na cidade é grande e percebe-se através dos alimentos. Entre os costumes mais fortes da cultura local encontram-se eventos como o Moto Road e a exposição agropecuária local.

Relevo e clima
Geograficamente, o município de Campo Grande se situa próximo da fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia. Localiza-se na latitude de 20º26’34” Sul e longitude de 54°38’47” Oeste. Está equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste e se situa a 1 134 km de Brasília. Está a -1 hora com relação a Brasília e -4 com relação a Greenwich. Ocupa uma superfície total de 8 096,051 km², ocupando 2,26% da área total do Estado. A área urbana totaliza 154,45 km² segundo a Embrapa Monitoramento por Satélite.

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Campo Grande. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Campo Grande, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Centro-Norte de Mato Grosso do Sul.

Relevo
Os tipos de solos originais que constituem o município são o latossolo vermelho escuro, latossolo roxo, areias quartzosas e solos litoicos. Apesar de ser uma cidade serrana, apresenta topografia plana. A Formação Serra Geral é constituída pela sequência de derrames basálticos, ocorridos entre os períodos Jurássico e Cretáceo, na Era Mesozoica. Estas rochas efusivas estão assentadas sobre arenitos eólicos da Formação Botucatu e capeadas pelos arenitos continentais, fluviais e lacustres. Sua menor altitude é 490 metros e a maior é de 701 metros, tendo altitude média de 532 metros.

Campo Grande situa-se sobre o divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai. O Aquífero Guarani passa por baixo da cidade, sendo capital do estado detentor da maior porcentagem do Aquífero dentro do território brasileiro. O município não tem grandes rios, sendo cortado apenas por córregos, ribeirões e rios de pequeno porte.

Clima
O clima de Campo Grande é classificado como tropical com estação seca (Aw, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger), de acordo com a tabela climática divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), para o período entre 1981 e 2010. A amplitude térmica é relativamente elevada devido à grande influência da continentalidade, já que Campo Grande está muito distante do oceano.

Campo Grande possui temperaturas bastante variáveis durante o ano com duas estações muito bem definidas: quente e úmida no verão e menos chuvosa e mais amena no inverno. Nos meses de inverno a temperatura pode cair bastante, com geadas esporádicas e leves, em certas ocasiões a sensação térmica pode chegar a menos de 0 °C, e a maior atingiu 40,2 °C.
Já segundo a estação automática do INMET, localizada no mesmo lugar em que ficava a estação convencional (desativada em 2009), a menor temperatura registrada em Campo Grande foi de 3,7 °C em 27 de agosto de 2013, e a maior atingiu 40,2 °C em 15 de outubro de 2014. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 111 milímetros (mm) em 8 de dezembro de 2009, enquanto que o menor índice de umidade relativa do ar foi de 10% em quatro datas diferentes: 12 e 13 de setembro de 2007, 14 de agosto de 2018 e 7 de setembro de 2019.

Fauna e Flora
O estado de Mato Grosso do Sul abrange três ecossistemas: Cerrado, o Pantanal Mato-Grossense e floresta tropical.

O Cerrado se caracteriza por árvores baixas e arbustos de galhos retorcidos. A fauna é diversificada, incluindo lobos-guará, emas, seriemas, gaviões, urubus-reis e tatus-canastra entre muitas outras espécies.

No Pantanal, a vegetação também é bastante variada, com árvores como o ipê, a aroeira e a figueira. Ali vivem muitas espécies de pássaros. Há jacarés, cobras, ariranhas, macacos-prego, onças-pintadas e emas, além de muitos outros animais.

Para proteger e preservar o ecossistema do Pantanal, em 1981 foi criado o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense.

A floresta tropical é formada principalmente por árvores de grande porte. Nela vivem muitas espécies de animais, como onças, macacos, jaguatiricas e tucanos. É grande também a variedade de insetos e de peixes.

Localização e Como chegar
Localiza-se na latitude de 20º26’34” Sul e longitude de 54°38’47” Oeste. Está equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste e se situa a 1 134 km de Brasília. Está a -1 hora com relação a Brasília e -4 com relação a Greenwich.

Você pode chegar a Campo Grande, de carro, ônibus ou avião. Para os turistas que preferem viajar de avião, a melhor opção é o Aeroporto Internacional de Campo Grande, popularmente conhecido como Aeroporto Antônio João.



Fonte:
http://www.campogrande.ms.gov.br/
http://www.fundacaodecultura.ms.gov.br/museu-de-arte-contemporanea-marco/
http://www.turismo.ms.gov.br/criados-para-preservar-a-historia-da-cidade-monumentos-revelam-identidade-de-campo-grande/
https://www.guiadoturismobrasil.com/cidade/MS/971/campo-grande
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Grande

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