Petra, ou como os nabateus chamam “Raqmu”, é uma das cidades mais famosas da Jordânia. Ela é famosa do turismo, história, arqueologia e arquitetura.Ela foi esculpida na pedra. O próprio nome da cidade, na atual Jordânia, significa “pedra” em grego. Ao longo do tempo, Petra, berço do povo nabateu, foi conhecida por várias expressões: cidade rosa, rochosa, perdida, das pedras e dos mortos. Ela foi fundada em 312 a.C., e se transformou em um eixo importante nas rotas comerciais. Caravanas de seda, incenso e especiarias ligavam a China e a Índia à Grécia, Roma, Egito e Síria. Árabes nômades, os nabateus talharam, literalmente, a cidade, em uma mistura de arquitetura greco-romana e oriental.
Mas este é só o começo da aventura, já que ao longo do passeio é possível observar templos, teatros, igrejas e avenidas repletas de tumbas escavadas nas rochas.
Parque Arqueológico de Petra
O Parque Arqueológico de Petra (PAP) compreende uma área de 264 metros quadrados em Wadi Musa, considerado um local turístico e arqueológico e Patrimônio Mundial registado na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985. A área tem uma paisagem de cortar a respiração com montanhas de tez rosa cujo ponto principal é a fantástica cidade nabateia de Petra, que foi esculpida na rocha há mais de 2000 anos. Petra é sem sombra de dúvida o tesouro mais valioso da Jordânia.
Turismo
Petra é uma importante região arqueológica da Jordânia, que foi inteira esculpida em arenito. As ruínas que conseguiram sobreviver com o tempo são de uma beleza impressionante.
Está situada entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba, perto do Monte Hor e do Deserto de Zin. Na cidade encontram-se vestígios de várias épocas: o teatro romano, os túmulos reais, casas de vários períodos, câmaras funerárias, entre outros. A cidade começou a ser habitada por volta de 1200 a.C. e foi, durante muito tempo, importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco, na Síria. No ano de 312 a.C., a região foi colonizada pelos Nabateus que, com influência greco-romana e oriental, deixaram sua marca na arquitetura esculpida em rocha. Foram os nabateus que deram o nome de Petra ao enclave e nomearam a cidade como sua capital. Por volta de 63 a.C., o general Pompeu anexou Petra ao Império Romano. Petra passou dos romanos aos bizantinos em 395, quando Constantino fundou o império com capital em Constantinopla, que hoje é Istambul.
Patrimônio
A 6 de dezembro de 1985, Petra foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Em 2004, o governo jordaniano estabeleceu um contrato com uma empresa inglesa para construir uma autoestrada que levasse a Petra tanto estudiosos como turistas.
A 7 de julho de 2007, foi eleita em Lisboa, no Estádio da Luz uma das Novas sete maravilhas do mundo.
UNESCO a descreveu como "uma das mais preciosas propriedades culturais da herança cultural do homem".
A 7 de julho de 2007, foi eleita em Lisboa, no Estádio da Luz uma das Novas sete maravilhas do mundo.
UNESCO a descreveu como "uma das mais preciosas propriedades culturais da herança cultural do homem".
A entrada de Petra, na Jordânia.
As ruínas que restaram em Petra foram redescobertas pelo explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt em 1812 e o local tornou-se objeto de curiosidade de visitantes e arqueólogos. Em 1985 Petra, foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. O passeio à Pequena Petra, por exemplo. A 15 Km norte de Petra, chega-se a um desfiladeiro de apenas 2 metros de largura com sua arquitetura típica nabateia e os resquícios da época como túmulos, reservatórios e canais de água.
Petra foi utilizada também no cinema
Por mais que você nunca tenha visitado a Jordânia, já deve conhecer este monumento do filme “Indiana Jones”, foi lá que foram gravadas as cenas no edifício de câmara do tesouro foi utilizado no filme “da Última Cruzada”.
O passeio pode ser feito tranquilamente a pé, mas é possível também alugar um burro caso o cansaço tome conta de você.
O passeio pode ser feito tranquilamente a pé, mas é possível também alugar um burro caso o cansaço tome conta de você.
Impacto cultural
O edifício da Câmara do Tesouro, em Petra, foi utilizado como cenário no filme Indiana Jones e a Última Cruzada. O interior mostrado no filme não corresponde, no entanto, ao interior do dito edifício, tendo sido fabricado em estúdio. O filme Transformers 2 também teve cenas gravadas na cidade de Petra. No filme "Mortal Kombat: A Aniquilição", Rayden entra para falar com os Deuses Antigos, cena também gravada na cidade de Petra. Tintim, herói da HQ belga, visita Petra na edição Coke en stock ("Carvão no Porão"). Em novembro de 2009, a cidade de Petra foi palco para a novela brasileira Viver a Vida de Manoel Carlos.
Ruínas de Petra – Jordânia.
Petra (do grego p?t?a, petra; árabe:, Al-Bitra/Al-Batra), originalmente conhecida pelos nabateus como Raqmu, é uma cidade histórica e arqueológica localizada no sul da Jordânia. A cidade é famosa por sua arquitetura esculpida em rocha e por seu sistema de canalização de água. Outro nome para Petra é Cidade Rosa, devido à cor das pedras do local.
Siq "entrada de Petra"
É a entrada principal da cidade Petra, um estreito mais do que um quilômetro de comprimento, e com altura de 80 metros. Caminhar pelo siq é uma experiência impressionante, as cores das formações rochosas são mágicas.
As paredes de pedra do cânion guardam vestígios de outras esculturas além dos nichos, como este mercador com seus camelos (apenas as pernas são visíveis).
Outra atração do cânion é o sistema de aquedutos, cavado nas paredes de pedra ao longo de dois quilômetros para o abastecimento de água na cidade.
As paredes de pedra do cânion guardam vestígios de outras esculturas além dos nichos, como este mercador com seus camelos (apenas as pernas são visíveis).
Outra atração do cânion é o sistema de aquedutos, cavado nas paredes de pedra ao longo de dois quilômetros para o abastecimento de água na cidade.
Al khazneh (que é também conhecida como "O tesouro"; em árabe: الخزنة)
Quando aproximamos do final do siq, começamos a ver Al Khazneh, que é uma das ruínas de petra, que vai te de assombrado com a beleza natural deste local e com os notáveis feitos arquitetônicos. Há muitos túmulos esculpidos na rocha com gravações intrincadas.
Petra sofreu a ação de um primeiro terremoto que destruiu quase metade da cidade. Muitos dos edifícios foram derrubados e reutilizados para a construção de novos.
No ano de 551, um segundo terremoto, bem mais forte, destruiu quase tudo que restou da cidade.
Petra sofreu a ação de um primeiro terremoto que destruiu quase metade da cidade. Muitos dos edifícios foram derrubados e reutilizados para a construção de novos.
No ano de 551, um segundo terremoto, bem mais forte, destruiu quase tudo que restou da cidade.
Teatro romano
Um lugar maravilhoso com mais ou menos 3000 lugares, Há obeliscos, templos, altares e ruas com colunatas, há também o Mosteiro Ad-Deir, que pode ser encontrado após descer 800 degraus.
Wadi Musa
Um vale longo próximo de muitas bancas montanhas, tem um acampamento beduíno para vender artesanato local, como por exemplo cerâmica e jóias beduínas e garrafas de areia multicoloridas, características da região.
Veículos não podem ser utilizados, as pessoas andam a pé, alugam cavalos, camelos ou uma carruagem puxada por cavalos
Ad Deir ("The Monastery"; Arabic: الدير )
O Monastério era possivelmente um templo nabateu, que foi convertido em igreja quando o império romano se tornou cristão e bizantino. Assim como no Treasury, apenas a fachada pode ser visitada.
Indiscutivelmente um dos monumentos mais emblemáticos do Parque Arqueológico de Petra, o Mosteiro está localizado no alto das colinas a noroeste do centro da cidade de Petra. É o segundo monumento mais visitado em Petra, depois de Al Khazneh , o "Tesouro".
A fachada cortada em pedra do mosteiro tem 45 metros de altura e 50 metros de largura. A estrutura foi construída pela primeira vez em 3 AEC como uma tumba monumental de Nabataean.
Uma inscrição que foi encontrada em uma das paredes enquanto o monumento estava sendo limpo em 1991, dizia "o simpósio de Obodas, o deus". Esta inscrição indica que o edifício pode ter sido originalmente dedicado ao rei nabateu, Obodas I , que provavelmente foi deificado postumamente.
A tumba tem várias cruzes entalhadas esculpidas na parede, o que pode indicar que a estrutura foi reutilizada como igreja durante o período bizantino.
Tumbas
As belíssimas fachadas de Petra são, em sua grande maioria, tumbas.
Cerca de 500 resistiram ao tempo porque eram escavadas diretamente na rocha vermelha, enquanto os outros prédios da cidade ruíram com os terremotos e o consequente abandono da cidade.
Existe uma sequência de belas tumbas reais conhecidas como Urn Tomb, Corinthian Tomb e Palace Tomb.
História
Antecedentes
A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1 200 a.C. pela tribo dos edomitas, recebendo o nome de Edom. Como a cidade se situava perto do monte Hor, é muito possível que os horitas, um povo mencionado na Bíblia (Gênesis 14:6, 36:20, Deuteronómio 2:12), habitassem essa região ainda antes da chegada dos edomitas. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo Império Aquemênida. A cidade de Petra era denominada Sela em edomita, nome que significa "pedra", "penhasco" ou "rocha" nessa língua; o nome grego p?t?a - Pétra e latino Petra - pedra, penhasco, é a tradução da palavra edomita. O nome árabe, Al-Bitra ou Al-Batra é a arabização do seu nome grego e latino.
Importante rota comercial entre a península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos nabateus (uma das tribos árabes), o que forçou os edomitas a mudarem-se para o sul da Palestina, que passou a ter o nome de Idumeia, nome derivado dos idumeus ou edomitas.
Fundação
O ano 312 a.C. é apontado como data do estabelecimento dos Nabateus no enclave de Petra e da nomeação desta como sua capital. Durante o período de influência helenística dos Selêucidas e dos Ptolomaicos, Petra e a região envolvente floresceram material e culturalmente, graças ao aumento das trocas comerciais pela fundação de novas cidades: Rabbath 'Ammon (a moderna Amã) e Gerasa (actualmente Jerash).
Devido aos conflitos entre Selêucidas e Ptolomaicos, os nabateus ganharam o controle das rotas de comércio entre a Arábia e a Síria. Sob domínio nabateu, Petra converteu-se no eixo do comércio de especiarias, servindo de ponto de encontro entre as caravanas provenientes de Aqaba e as de cidades de Damasco e Palmira.
O estilo arquitectónico dos nabateus, de influência greco-romana e oriental, revela a sua natureza activa e cosmopolita. Este povo acreditava que Petra se encontrava sob a protecção do deus dhû Sharâ (Dusares, em grego).
Época romana
Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória, Roma concedeu relativa autonomia a Petra e aos nabateus, sendo as suas únicas obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das tribos do deserto.
No entanto, em 106 d.C., Trajano retirou-lhes este estatuto, convertendo Petra e Nabateia em províncias sob o controlo directo de Roma (Arábia Pétrea). Adriano, seu sucessor, rebaptizou-a de Adriana Pétrea (Hadriana Petrae), em honra de si próprio.
Época bizantina
O domínio do Império Romano, com uma forte pressão econômica, gradualmente fez com que o comércio dos nabateus entrasse em declínio. No século III, Petra já não estava mais nas rotas comerciais, e sua economia ficava cada vez mais decadente. Em 324, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constatinopla (actual Istambul). Um bispado instalou-se na cidade durante esse período, utilizando como catedral um templo afastado da cidade, que ficou conhecido como o Monastério Al-Deir. Sob o domínio de Constantino, Petra passou por um período mais próspero até o ano de 363, quando um terremoto destruiu quase metade da cidade, o terremoto na Galileia em 363 (en). Contudo a cidade não desapareceu. Depois deste sismo, muitos dos edifícios "antigos" foram derrubados e reutilizados para a construção de novos, em particular igrejas e edifícios públicos.
Em 551, um segundo terremoto, mais grave que o anterior, o terremoto em Beirute em 551 (en), destruiu a cidade quase por completo. Petra não conseguiu se recuperar desta catástrofe, pois a mudança nas rotas comerciais diminuíram o interesse de entreposto comercial da cidade.
As ruínas de Petra foram objecto de curiosidade a partir da Idade Média, atraíndo visitantes como o sultão Baibars do Egipto, no princípio do século XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua obra Die Provincia Arabia (1904). O nome Petra vem do grego e significa rocha. Pois quando os primeiros nativos chegaram lá, viram muitas pedras e rochas e, então surgiu a ideia de colocar o nome Petra e traduzido basicamente A cidade das rochas.
Como visitar Petra – Onde fica
Petra fica no sul da Jordânia, em uma cidade chamada Wadi Musa. Para chegar até ela você pode contratar um motorista particular ou pegar um táxi (privado ou coletivo, que funciona como ônibus) de qualquer cidade do país, pois o mesmo é muito pequeno. Desde a capital, Amã, são apenas três horas de carro pela rodovia expressa. Outra forma de visitar Petra é fazer um tour desde Israel ou do Egito. Existem passeios que saem destes dois países e voltam em um ou dois dias.
Abre às 06:00 AM – Fecha 16:00 (Horário de Inverno)
Abre às 06:00 AM – Fecha 16:00 (Horário de Verão)
Região - Ásia e Oceania
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