domingo, 27 de janeiro de 2019

Conheça Rondônia RO - Turismo



Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites os estados do Mato Grosso a leste, Amazonas a norte, Acre a oeste e a República da Bolívia a oeste e sul. O estado possui 52 municípios e ocupa uma área de 237 590,547 km², equivalente ao território da Romênia e quase cinco vezes maior que a Croácia. Sua capital e município mais populoso é Porto Velho, banhada pelo rio Madeira. Além desta, há outras cidades importantes como Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena.

É o terceiro estado mais populoso da Região Norte com 1 787 279 habitantes, segundo estimativa do IBGE para 2016, sendo superado apenas pelo Pará e Amazonas. No entanto, segundo a estimativa do IBGE, apenas três de seus municípios possuíam em 2016, população acima de 100 mil habitantes: Porto Velho, com 511 219 habitantes, Ji-Paraná, com 131 560 habitantes e Ariquemes, com 105 896 habitantes. Vilhena, por sua vez, é o quarto município mais populoso com 99 934 habitantes. A população rondoniense é uma das mais diversificadas do Brasil, composta de migrantes oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os paranaenses, paulistas e mineiros seguidos por gaúchos, capixabas, baianos, matogrossenses e sergipanos, além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acrianos, que fixaram-se na capital, preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado.

O estado é o terceiro mais rico da Região Norte, responsável por 11% do PIB da região. Apesar de ser um estado jovem (criado em 1982), possui o quarto melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o terceiro maior PIB per capita, a segunda maior taxa de alfabetização e a terceira menor taxa de analfabetismo entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste do país, além da segunda maior teledensidade do Brasil. Entre 2002 e 2014 o estado apresentou 85,2% de crescimento acumulado do PIB, sendo o 5º estado brasileiro que mais cresceu no período. Rondônia possui ainda a menor incidência de pobreza e a maior proporção de veículos por habitante entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste e também a 2ª melhor distribuição de renda, o 4º menor índice de desemprego e o melhor índice de transparência de todo o Brasil.

O relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600 metros. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré são os rios principais. O clima é equatorial e a economia é baseada na pecuária e na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha.

É o único estado brasileiro cujo nome homenageia uma figura histórica nacional, no caso, o Marechal Rondon (1865-1958), que desbravou o norte do país em meados dos anos 1900, inclusive a região que hoje leva seu nome.



Etimologia

Antigo Território do Guaporé, manteve este nome até 17 de fevereiro de 1956, em virtude do Rio Guaporé, fronteira natural entre Brasil e Bolívia. Segundo o naturalista alemão von Martius (1794-1868), a palavra "Guaporé" origina-se do tupi, sendo wa "campo" e poré "catarata", isto é, "cachoeira do campo, rio campestre". Como em muitos casos da geonímia, o nome Guaporé designou inicialmente o rio, passando em seguida a se referir à região. Em 1982, ao receber o status de Unidade federativa, recebeu o nome de Rondônia em homenagem ao Marechal Rondon, explorador da região.


História

Os colonizadores portugueses começaram a percorrer o território do atual estado de Rondônia no século XVII. Mas somente no século seguinte, com a descoberta e a exploração de ouro no local, aumentou o interesse pelas terras daquela região. Em 1776, a construção do Forte Príncipe da Beira, às margens do rio Guaporé, estimulou a implantação dos primeiros núcleos coloniais, que só prosperaram no fim do século XIX, com a arrancada da exploração da borracha.

Forte Príncipe da Beira em Costa Marques.
"o Real Forte Príncipe da Beira, também referido como Fortaleza do Príncipe da Beira, localiza-se na margem direita do rio Guaporé, atual município de Costa Marques, no estado de Rondônia, no Brasil.
Em posição dominante na fronteira com a Bolívia, esta fortaleza é considerada a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa no Brasil Colonial, fruto da política pombalina de limites com a coroa espanhola na América do Sul, definida pelos tratados firmados entre as duas coroas entre 1750 e 1777.
O Forte Príncipe da Beira é muito parecido com a Fortaleza de São José de Macapá, sua contemporânea, é Distrito do município de Costa Marques e acolhe uma comunidade remanescente de quilombolas certificada pela Fundação Palmares em 19/08/2005."

Em abril de 1878, em função do Tratado de Ayacucho, foram enviadas para Corumbá (MS) as "Plantas Geográficas dos Rios Guaporé e Mamoré", sendo que a cartografia para delimitar os limites fronteiriços dos rios Guaporé e Mamoré foi levantada e apresentada pela 2ª Seção brasileira, sediada na mesma cidade, tendo sido todas chanceladas pelos Delegados brasileiros e bolivianos. Continuando a descrição diz Destas cabeceiras continuam os limites pelo leito do mesmo rio até sua confluência com o Guaporé, e depois pelo leito deste e do Mamoré até sua confluência com o Beni, onde principia o Rio Madeira. Em 1878 e 1879, houve troca de Notas da Chancelaria boliviana com a Embaixada do Brasil em La Paz, acusando o recebimento e aprovando a "Carta Geral", conforme ajustado na 7ª Conferência da Comissão Mista.

Primeiros tempos

O desenvolvimento inicial de Rondônia não se deu por ação oficial. Rondônia povoou-se e integrou-se no país graças à iniciativa privada, como o Acre. O desbravamento das duas áreas, contíguas, no século XIX, é fruto do mesmo movimento de expansão, o último do ciclo de formação territorial do Brasil. De fronteiras fluidas, no limite com a Bolívia, a região fora visitada, a partir do século XVI por alguns poucos bandeirantes paulistas, vindos de Mato Grosso, e por padres missionários. A ocupação militar data do século XVIII, com a construção do forte do Príncipe da Beira, hoje tombado, em Costa Marques. Deu início à colonização a presença tardia de seringueiros, levados pela febre da borracha.

Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
Estação inicial da Ferrovia Madeira-Mamoré, Porto Velho, anos 1910. Arquivo Nacional.
Seguiu-se a obra da ferrovia que o Brasil se obrigara a construir pelo Tratado de Petrópolis, de 17 de novembro de 1903, ligando Santo Antônio do Madeira a Vila Bela, na confluência do Beni-Mamoré. Com 366 km de extensão, a estrada de ferro Madeira-Mamoré atraiu trabalhadores de mais de 50 nacionalidades. Muitos foram vítimas de endemias locais, como a malária, e foram hospitalizados no Complexo Hospitalar da Candelária, visitado em 1910 pelo sanitarista Oswaldo Cruz, que o considerou organizado e moderno. 

Presença de Rondon

O prolongamento até o Amazonas e o Acre das linhas telegráficas estendidas em Mato Grosso pela comissão Gomes Carneiro levou à região, em 1906, o futuro marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. Devem-se-lhe o reconhecimento de uma área pouco menor que a Grã-Bretanha e o telégrafo, que assegurou pela primeira vez a ligação da fronteira oeste com o resto do país.

Rondon quando jovem, desbravando os ignotos sertões da Amazônia brasileira.

Ricos em borracha, cassiterita e produtos como pescado, castanha-do-pará, couros e peles silvestres, os municípios de Porto Velho e Guajará-Mirim foram desmembrados em 1943 dos estados do Amazonas e Mato Grosso e passaram a constituir uma nova unidade da federação, o Território Federal do Guaporé, com capital em Porto Velho, elevada a cidade em 2 de outubro de 1914. Em 1956, por decisão do Congresso Nacional o nome do território passou a ser Rondônia, em homenagem ao grande sertanista.

No decorrer de 1979 tomou corpo o projeto de transformar Rondônia em estado, medida que se tornava cada vez mais necessária em vista do agravamento dos problemas do território, em sua maioria em consequência do grande afluxo de imigrantes. O primeiro passo nesse sentido foi a assinatura, em janeiro de 1980, de um convênio entre os ministérios do Interior e da Fazenda, pelo qual Rondônia passava a arrecadar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM) e o Imposto Único sobre Minerais (IUM).


Geografia

Relevo
Cerca de 66% da superfície do território se encontra entre 100 e 300m de altitude; trinta por cento, entre 300 e 800m; e quatro por cento, abaixo de 100m. Três unidades compõem o quadro morfológico: o planalto cristalino, o chapadão e a planície aluvial.

O planalto cristalino ocupa a maior parte do estado. Seus terrenos ondulados, talhados em rochas cristalinas, constituem um prolongamento, para noroeste, da encosta setentrional do planalto central brasileiro. O chapadão, que se ergue sobre o planalto cristalino, tem uma topografia tabular cortada em terrenos sedimentares e alcança os mais elevados níveis altimétricos de Rondônia. Com forma alongada, atravessa o estado de sudeste para noroeste, com o nome, na extremidade noroeste, de serra ou chapada dos Parecis e serra dos Pacaás Novos. A planície aluvial forma uma estreita faixa de terras planas, sujeitas a inundação, que se desenvolvem ao longo do curso do rio Guaporé.



Clima, hidrografia e vegetação
O Rio Madeira em Porto Velho.
Predomina em Rondônia o clima tropical úmido com estação seca pouco marcada (Am de Köppen). A pluviosidade varia de 1.900mm, no sul, a 2.500mm, no norte. A temperatura mantém-se elevada durante todo o transcorrer do ano, com médias anuais superiores a 26 °C.

Todos os rios do estado pertencem à bacia do rio Madeira, afluente do Amazonas. O chapadão forma o divisor de águas entre os rios que correm diretamente para o Madeira, localizados na parte oriental do estado, e os da região ocidental, que correm para o Mamoré e o Guaporé.

Cerca de setenta por cento da superfície de Rondônia é recoberta pela floresta pluvial amazônica. Os restantes trinta por cento correspondem a cerrados e cerradões que revestem a superfície tabular do chapadão. No entanto, causa preocupação o desmatamento, que se acelerou em meados da década de 1980, para a exploração de minérios.

Ecologia
Parque Nacional de Pacaás Novos
Com o objetivo de proteger a natureza e garantir a preservação ambiental de extensas áreas não habitadas, o governo federal passou a criar parques e reservas naturais na região Amazônica. O Parque Nacional de Pacaás Novos foi criado em 1979 e ocupa área de 765.000 hectares nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Ariquemes e Ji-Paraná. Com extensa área de plateau coberta por espessa vegetação de cerrado, nele se encontra a Chapada dos Pacaás Novos, na região oeste do Estado.

Na fronteira com o Estado de Mato Grosso às margens do rio Ji-Paraná, encontra-se a Reserva Biológica Nacional do Jaru, com área de 268.150 hectares, também criada em 1979.

Na região sul do Estado encontra-se a Reserva Natural do Guaporé, que cobre uma área de 600.000 hectares. O acesso à região é feito por barco. Dentro da reserva, a três dias de viagem da cidade de Guajará-Mirim, podem ser visitadas as ruínas do Real Forte Príncipe da Beira, construído no século XVIII pelos colonizadores portugueses.

Existe ainda no Estado a Reserva Extrativista Rio Ouro Preto, que abrange área de 204.583 hectares, localizada nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré e a Reserva Ecológica Nacional Ouro Preto do Oeste, com área de 138 hectares, no Município de Ouro Preto do Oeste, região sudoeste do Estado.


Reserva Roosevelt

Na Reserva Roosevelt, formada por 2,7 mihões de hectares e de propriedade dos Indíos Cintas-Largas, localizada em Espigão do Oeste, habitam cerca de 1.200 indíos.

Um estudo inédito que mapeou as reservas minerais do Brasil, apontou que o garimpo do Roosevelt é de uma espécie raríssima. Elaborado pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), o levantamento apontou que o kimberlito tem 1,8 bilhão de anos e uma capacidade de produção de no mínimo um milhão de quilates por ano. Esse número subestimado coloca a Roosevelt, no mínimo, entre as cinco maiores minas de diamantes do mundo. A capacidade real somente poderá ser verificada com uma análise mais detalhada, o que ainda não foi feito, pois o garimpo está localizado em área indígena. Para especialistas, a sondagem poderá indicar a Roosevelt como a maior mina do planeta.


Religião
Catedral Sagrado Coração de Jesus (Porto Velho)
Pela variedade cultural que se verifica em Rondônia, assim como em todo o país, as manifestações religiosas presentes no estado são diversas. Apesar de Rondônia ter se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, devido principalmente à colonização portuguesa, é possível encontrar atualmente no estado dezenas de denominações cristãs protestantes diferentes.

Segundo os dados do Censo-2010 do IBGE, a religião está dividida da seguinte maneira:

Católicos: 47,6%
Evangélicos: 33,8%
Espíritas: 0,6%
Outras religiões: 3,7%
Sem religião: 14,3%

Economia
A economia do estado de Rondônia tem como principais atividades a agricultura, a pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo vegetal e mineral. Em 2009, o PIB do estado era de R$ 20,2 bilhões. Já em 2010, o PIB do estado saltou para 23,5 bilhões, representando 11,7% do PIB da região Norte e 0,62% do PIB nacional. O PIB Per capita do estado é de R$ 15.098, o 13º maior do Brasil.

Infraestrutura
O estado de Rondônia possui 24 mil quilômetros de rodovias, dos quais só 7% estão asfaltadas. A BR-364, totalmente pavimentada no trecho rondoniense, corta o estado da divisa com o Mato Grosso até a divisa com o Acre. É a principal via de escoamento da produção de grãos (sobretudo a soja) do sul de Rondônia e oeste do Mato Grosso até a cidade de Porto Velho, onde está instalado o porto graneleiro. Está em construção uma ponte sobre o rio Madeira (a primeira sobre este rio),[42] que tem por objetivo consolidar o transporte rodoviário entre o Brasil e o Peru.[43] A BR-421 foi projetada para ligar as cidades de Ariquemes a Guajará-Mirim, entretanto apenas o trecho de Ariquemes até Campo Novo de Rondônia encontra-se concluído e transitável, todo ele pavimentado. A BR-425, também pavimentada, liga o distrito de Abunã, no município de Porto Velho, a Nova Mamoré e Guajará-Mirim, nas margens dos rios Madeira e Mamoré, respectivamente. A BR-429, parcialmente pavimentada, liga os municípios de Presidente Médici, Alvorada d'Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé a Costa Marques, nas margens do rio Guaporé.


Aeroportos
O Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, é o mais importante do estado e recebe voos diários de Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus e Rio Branco, dos municípios do interior do estado de Rondônia como Ji-Paraná e Vilhena e do interior do Amazonas como, Lábrea e Manicoré. Também conta com voos para Porto Alegre, com escalas em Curitiba, Campo Grande e Cuiabá, voos para São Paulo e Rio de Janeiro com escalas em Brasília e Fortaleza, com escala em Manaus e Belém, dentre outros destinos com menor fluxo de passageiros. O aeroporto tem capacidade de receber 920 mil passageiros por ano e opera com as principais companhias aéreas nacionais e regionais, tais como: Tam, Gol, Azul e Avianca. É o aeroporto mais movimentado do estado de Rondônia, o 3º da Região Norte, e um dos 30 mais movimentados do país.

No interior do estado, os três principais aeroportos são o Aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná, que conta com quatro voos diários, sendo dois pela empresa Azul Linhas Aéreas e dois pela empresa Passaredo, o Aeroporto Brigadeiro Camarão, em Vilhena, que é atendido pela empresa Azul Linhas Aéreas e TAM Linhas Aéreas, o aeroporto de Vilhena é um dos únicos do pais á ser comandado pela Força Aérea Militar. e o Aeroporto Capital do Café, em Cacoal atendido também pela Azul e pela RIMA.


Ferrovia
Museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré em Porto Velho.
A única ferrovia do estado, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, ligava as cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim. Foi construída em 1907 e concluída em 1912, para transportar a borracha oriunda da Bolívia e outros produtos, nas margens dos rios Madeira e Mamoré, em seu trecho repleto de cachoeiras e corredeiras. Foi desativada totalmente em 1972, com a construção das rodovias BR-364 e BR-425. Em 1981 foi reativado o trecho ligando a cidade de Porto Velho a cachoeira de Santo Antônio para fins turísticos. Em 2001, a ferrovia foi paralisada novamente, devido ao desmoronamento de um trecho.

Atualmente, estão em andamento dois projetos federais que beneficiarão o estado com ligações ferroviárias nacionais: a Ferronorte, com o propósito de ligar Porto Velho a Vilhena, e Vilhena a Cuiabá (Mato Grosso), interligando-se a FEPASA em Santa Fé do Sul (São Paulo) e a partir desta atingindo o porto de Santos, e a FICO (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste), ligando Vilhena a Uruaçu (Goiás).


Hidrovias
A Hidrovia do Madeira liga a capital Porto Velho até o rio Amazonas, na altura da cidade amazonense de Itacoatiara. Tem aproximadamente 1.450 km de extensão e sua largura varia entre 440 metros a 9.900 metros na foz, com profundidade também variável de acordo com as estações seca e chuvosa, chegando a mais de 13 metros, o que permite, no período de sua enchente, a navegação de navios, inclusive oceânicos, até Porto Velho. É utilizada principalmente para o escoamento da produção de soja do sul de Rondônia e oeste do Mato Grosso. Atualmente, são exportadas através da Hidrovia do Madeira cerca de 2,3 milhões de toneladas de soja por ano.

Área portuária de Porto Velho.
Além do rio Madeira, os rios Mamoré e Guaporé são os que oferecem melhores condições de navegabilidade.

O principal porto do estado é o de Porto Velho, que desde 1997 é administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (SOPH), por delegação ao estado de Rondônia. Suas operações são realizadas por três terminais. Um para operações RO-RO, contendo duas rampas paralelas que se prolongam até um pátio pavimentado de estacionamento descoberto com 10.000 m², dispondo, ainda, de outro pátio, também pavimentado, e com mesma metragem. Por esse terminal (RO-RO), que serve para atracação de balsa, são carregadas em média 100 carretas por semana que transportam, na maioria, automóveis, brita e hortifrutigranjeiros para Manaus e várias partes do mundo.

O segundo terminal, chamado de Pátio das Gruas, possui três gruas que são responsáveis pelo carregamento, em média, de cinco balsas por semana. Por essas gruas passam diversos produtos como açúcar, tubulações e telhas que se destinam ao Amazonas e ao Pará. Esse terminal conta ainda com um pátio de 10.000 m² para movimentação de caminhões e cargas.

O terceiro terminal, dotado de um cais flutuante de 115 metros de comprimento, é ligado à margem por uma ponte metálica de 113,5 metros de vão. O cais possui cinco berços de acostagem, para a atracação de balsas que transportam, em sua maioria, soja, adubo, madeira, e containeres.

Pelo Porto de Porto Velho é embarcada boa parte das riquezas produzidas em Rondônia e nos estados vizinhos, assumindo um papel importante no escoamento da produção regional, tornando-se fundamental no desenvolvimento econômico do estado de Rondônia. Hoje, o porto encontra-se realizando operações de exportação através de sua área plenamente alfandegada. A estrutura conta com um armazém com capacidade de 720 m³ de área útil e pátio asfaltado cercado com alambrado, perfazendo área total de mais de 3.000 m².


Saúde
Conforme dados de 2009, existiam, no estado, 720 estabelecimentos hospitalares, com 3 381 leitos.[49] Destes estabelecimentos hospitalares, 354 eram públicos, sendo 332 de caráter municipais, 18 de caráter estadual e 4 de caráter federal.[49] 366 estabelecimentos eram privados, sendo 351 com fins lucrativos e 15 sem fins lucrativos. 96 unidades de saúde eram especializadas, com internação total, e 498 unidades eram providas de atendimento ambulatorial.



Cultura

O Estado é um mosaico de diversas culturas, tal modo que ainda nenhum traço cultural prevalece sobre o outro, devido ao grande número de migrantes, oriundos principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Espírito Santo, além de outros países, como Bolívia, Líbano, Barbados e Japão.

FESTAS

A diversidade cultural de Rondônia é facilmente percebida através de seu calendário de festas, em que destaca-se o bloco carnavalesco Banda do Vai Quem Quer, fundada no ano de 1981 por Manoel Mendoça, o Manelão, e que reúne mais de 100 mil pessoas nas ruas da capital de Rondônia durante os festejos de Carnaval.
Outra festa de grande importância é o Arraial Flor do Maracujá, realizado a mais de 30 anos na cidade de Porto Velho durante as festas juninas e que representa a força da cultura nordestina na Capital do Estado, sendo também o segundo maior arraial do Brasil.

Também durante as festas juninas, destaca-se o Festival Folclórico de Guajará-Mirim, em que as grandes atrações são as apresentações dos bois-bumbás, expressão da cultura amazônida na região, e para marcar a imensa força da cultura agropecuária oriunda das regiões sul e sudeste do Brasil há a realização de diversas festas de rodeio e exposições agropecuárias na maioria dos municípios do Estado, destacando-se a EXPOARI, em Ariquemes, como um dos 5 maiores rodeios do Brasil, Expovil, em Vilhena, Expojipa, em Ji-Paraná e a Expovel, em Porto Velho.

Representando uma tradição iniciada dentro do próprio Estado de Rondônia, na cidade de Alto Paraíso é realizada todos os anos a Corrida Nacional de Jericos Motorizados, conhecida como Festa do Jerico, que consiste em uma corrida de automóveis chamados Jericos, cuja engenharia foi concebida por mecânicos locais para adaptar-se ao trabalho no campo e às maltratadas estradas de terra que existiam nos primórdios do Estado de Rondônia e que especialmente no inverno ficavam praticamente intrafegáveis, sendo superadas apenas pela força e versatilidade dos jericos feitos com engenharia amadora local, juntando peças dos mais diversos tipos de carro.

LITERATURA

Na literatura, destacam-se autores nascidos no estado e os que migraram para Rondônia ao longo das últimas décadas. Entre outros, o poeta Augusto Branco, autor de grande popularidade na internet e cujos livros são publicados no Brasil e na Europa; o poeta Binho, músico, poeta e prosador, cuja obra merece estudo; o prosador e educador Abel Sidney; o romancista e poeta Antônio Cândido da Silva autor de obras importantes, como Diaruí, Marcas do tempo, O vagão dos esquecidos e Enganos da nossa história.

TEATRO

No Teatro ganhou notoriedade a encenação da peça Bizarrus, dirigida por Marcelo Felice, e encenada por presidiários e ex-presidiários do Estado, que constroem o enredo da peça a partir de suas próprias experiências pessoais, num trabalho que é referência nacional em reabilitação social.

CULINÁRIA

Na culinária, são bastante consumidos os peixes amazônicos, o pão-de-queijo e a farinha mineira, a polenta paranaense, o churrasco gaúcho. Do Rio Grande do Sul também veio o chimarrão.

Pelo fato de Rondônia receber pessoas de vários estados do Brasil, a sua culinária é bastante diversificada.

VOCABULÁRIO

Quanto ao vocabulário, as influências também são diversas: em algumas cidades é bastante comum o uso do "guri" gaúcho, e em outras o "piá" paranaense. Na zona rural, entre os mais velhos, é bem usado o "tchê" tipicamente gaúcho. Nas cidades, entre os jovens, até poucos anos era usado o "piseiro", gíria local com o sentido de festa, bagunça. Ainda hoje, os jovens usam o termo local "pocar", que na maioria das vezes passou de pai para filho, e que pode ter dois sentidos: sair, ir embora ("amanhã eu vou pocar para o Amazonas") ou, quando dito "pocado", pode significar quebrado ("o carro já está todo pocado"). Esse uso é menos comum, e "pocar" não pode significar quebrar; apenas "pocado" é quebrado.

Outra palavra local é "data", no sentido de terreno. No dicionário, essa palavra tem como um dos seus vário significados "um terreno doado pelo Governo". Em Rondônia, no entanto, "data" se refere a todos os terrenos. Há também o "caçar", que quer dizer procurar ("eu estava caçando você ontem", "ele estava mesmo caçando encrenca").



Turismo em Rondônia - Atrações turísticas do estado de Rondônia.
1 Atrativos turísticos naturais
1.1 Parque Nacional de Pacaás Novos
1.2 Parque Nacional da Serra da Cutia
1.3 Reserva Extrativista do Lago do Cuniã
1.4 Barreiro das Antas
1.5 Vale das Cachoeiras
1.6 Soltura de Quelônios
2 Atrativos turísticos históricos
2.1 Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
2.2 Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
2.3 Museu Histórico Municipal de Guajará-Mirim
2.4 Real Forte Príncipe da Beira
2.5 As Três Caixas d'Água
3 Atrativos turísticos de esporte e lazer
3.1 Corrida de Jericos
3.2 Maratona Ecológica do Avestruz
3.3 Voo Livre
4 Atrativos turísticos culturais
4.1 Arraial Flor do Maracujá
4.2 Duelo na Fronteira
4.3 Festa do Divino Espírito Santo

Atrativos turísticos naturais
Parque Nacional de Pacaás Novos
Parque Nacional da Serra da Cutia
Reserva Extrativista do Lago do Cuniã
Barreiro das Antas
Vale das Cachoeiras
Soltura de Quelônios

Atrativos turísticos históricos
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
Museu Histórico Municipal de Guajará-Mirim
Real Forte Príncipe da Beira
As Três Caixas d'Água

Atrativos turísticos de esporte e lazer
Corrida de Jericos
Maratona Ecológica do Avestruz

Voo Livre
Cidade: Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Theobroma
Rampa de Ouro Preto do Oeste: Morro Chico Mendes
Rampa de Presidente Médici: Morro da Embratel
Rampa de Theobroma: Morro do Padre


Atrativos turísticos culturais
Arraial Flor do Maracujá
Cidade: Porto Velho
A festa é uma das maiores e mais tradicionais da região norte do Brasil, sendo a maior festa Junina da Amazônia. Reúne várias quadrilhas e bois-bumbás, que se apresentam em dias variados, atraindo um número alto de pessoas ligadas a cultura folclórica regional.

Duelo na Fronteira
Cidade: Guajará-Mirim
Festival Folclórico da cidade de Guajará-Mirim, na fronteira Brasil/Bolívia, que reúne o duelo dos Bois Bumbás Flor do Campo (Vermelho) e Malhadinho (Azul). Uma verdadeira ópera amazônia a céu aberto, onde as duas agremiações disputam 21 ítens, sendo julgados por jurados de fora do estado. O evento chega a atrair milhares de turista para a "Pérola do Mamoré" de tal forma que todos o hotéis ficam com suas ocupações completas, inclusive da vizinha cidade boliviana de Guayaramerín.

Festa do Divino Espírito Santo
Fonte: wikipedia.org


Informações sobre Rondônia
Capital: Porto Velho
População: 1.787 milhão de pessoas
Localização: Norte

O que fazer em Rondônia
Apreciar as belezas naturais
Ver o pôr-do-sol
Mergulhar no rio
Tomar banho de cachoeira
Passear em meio à natureza
Fazer trilhas
Observar os pássaros
Conhecer os pontos turísticos
Apreciar a gastronomia
Conhecer os produtos típicos da região

Aeroporto de Rondônia
Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira
Aeroporto Nova Vida
Aeroporto Tabajara
Aeroporto Brigadeiro Camarão
Aeroporto de Cacoal
Aeroporto de Costa Marques
Aeroporto de Guajará-Mirim
Aeroporto de Ji-Paraná
Aeroporto de Pimenta Bueno

Cidades importantes de Rondônia
Porto Velho
Ji-Paraná
Ariquemes
Vilhena
Cacoal
Rolim de Moura
Jaru
Guajará-Mirim
Entre outros

Confira os municípios que fazem parte do Mapa do Turismo de Rondônia:

Região - Município - Categoria

BR 364 - Caminhos de Rondon - Cacoal - C

BR 364 - Caminhos de Rondon - Espigão D'Oeste - D

BR 364 - Caminhos de Rondon - Ji-Paraná - C

BR 364 - Caminhos de Rondon - Nova União - D

BR 364 - Caminhos de Rondon - Ouro Preto do Oeste - D

BR 364 - Caminhos de Rondon - Pimenta Bueno - D

BR 364 - Caminhos de Rondon - Presidente Médici - D

BR 364 - Caminhos de Rondon - Vilhena - C

Polo Guajará-Mirim - Guajará-Mirim - C

Polo Guajará-Mirim - Nova Mamoré - D

Polo Porto Velho - Candeias do Jamari - D

Polo Porto Velho - Porto Velho - A

Vale do Guaporé - Alta Floresta D'Oeste - D

Vale do Guaporé - Cabixi - D

Vale do Guaporé - Costa Marques - D

Vale do Guaporé - Pimenteiras do Oeste - D

Vale do Guaporé - São Francisco do Guaporé - D

Vale do Guaporé - São Miguel do Guaporé - D

Vale do Jamari - ALTO PARAÍSO - D

Vale do Jamari - Ariquemes - C

Vale do Jamari - Cacaulândia - D

Vale do Jamari - Campo Novo de Rondônia - D


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