A coluna de Lauro Jardim, em O Globo deste domingo, trouxe a informação de que o Ministério das Relações Exteriores iria recomendar a isenção de vistos para americanos visitando o Brasil, além da troca na capa do passaporte brasileiro, que perderia a menção ao Mercosul. As medidas fariam parte do pacote de 100 dias de governo e incluem a revisão do acordo com Mercosul e visitas a Israel e aos Estados Unidos.
A isenção de vistos para americanos seria unilateral. O Brasil já chegou a estar em lista de possíveis países para o programa de isenção de visto para os Estados Unidos (Visa Waiver) ou de ter a imigração para o país em Guarulhos e Galeão (como já existe em países como o Canadá, Irlanda e alguns do Golfo árabe), mas são temas que não andaram.
No governo Lula, quando da criação do Ministério do Turismo, a discussão sobre isenção de vistos esbarrava na questão da reciprocidade: o Brasil só liberaria se os Estados Unidos também o fizessem, mesmo com o alto índice de imigração ilegal de brasileiros para os EUA.
A indústria de Viagens e Turismo defende a liberação de vistos para mercados-chave, que são influenciados pela diminuição das barreiras, mas não apenas por isso. Temas como promoção do País, segurança, infraestrutura e acessibilidade precisam ser tratados paralelamente. Americanos e canadenses já usam o sistema eletrônico para pedir vistos para o Brasil, o que, segundo a Embratur,impulsionou os pedidos de vistos dessas nacionalidades, bem como de australianos e japoneses, incluídos na medida.
Fonte: panrotas.com.br
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