Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localizado na Região Sul, possui como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul e a Argentina a oeste. Sua capital é o município de Porto Alegre. As cidades mais populosas são: Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas e Santa Maria. O relevo é constituído por uma extensa baixada, dominada ao norte por um planalto. Antas, Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas e Camaquã são os rios principais. O clima é subtropical e a economia do Estado se baseia na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química).
Etimologia:
O nome do estado originou-se de uma série de erros e discordâncias cartográficas, quando se acreditava que a Lagoa dos Patos fosse a foz do Rio Grande, que já era demonstrado em mapas neerlandeses, décadas antes da colonização portuguesa na região. Pelo que se sabe até agora, o primeiro cartógrafo dos Países Baixos a registrar a Lagoa dos Patos, ainda considerada o Rio Grande, foi Frederick de Wit, em seu atlas de 1670. Já o primeiro registro cartográfico feito por um neerlandês a mostrar o suposto rio com um formato próximo ao que é conhecido hoje da referida lagoa foi Nikolaus Visscher, em 1698. Apesar de ele não ter sido o primeiro a mencionar os índios Patos que habitavam suas margens e boa parte do litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, foi ele quem associou o nome à lagoa. Por volta de 1720, açorianos vindos de Laguna vieram à região de São José do Norte buscar o gado cimarrón vindo das missões, possibilitando a posterior fundação da cidade de Rio Grande, no ano de 1737. A partir do nome do município, surgiu também o nome do estado do Rio Grande do Sul.
Os habitantes naturais do Rio Grande do Sul são denominados gaúchos, rio-grandenses-do-sul ou sul-rio-grandenses. O gentílico no masculino do singular é gaúcho e no feminino do singular gaúcha. É uma palavra oriunda do espanhol gaucho[nota 1], um adjetivo que, aplicado a pessoas pode significar "nobre, valente e generosa" ou "camponês experimentado em pecuária tradicional", ou ainda "velhaco, astuto, dissimulado ou ardiloso experiente", mas também pode ter o sentido de "vagabundo, contrabandista, desregrado e desprivilegiado".
História:
Povos indígenas
Na época do Descobrimento do Brasil, a região que hoje forma o Rio Grande do Sul era habitada pelos índios minuanos, charruas e caaguaras, que viveram há 12 mil anos a.C. Eram bons ceramistas e, na caça, usavam as boleadeiras, até hoje um dos instrumentos do peão gaúcho.
Essas tribos viveram muito tempo sem contato com os brancos colonizadores. As disputas entre Portugal e Espanha sobre os limites de suas possessões na América fizeram com que a região só fosse ocupada no século XVII.[36] Os padres jesuítas espanhóis foram os primeiros a se estabelecer no local.
Ocupação
As peculiaridades geográficas do atual estado do Rio Grande do Sul, dividido em 11 diferentes regiões fisiográficas, influíram para retardar a ocupação da terra, a leste, pelo conquistador europeu. Outro fator negativo foi o Tratado de Tordesilhas, de 1494, que dividiu a soberania sobre os descobrimentos entre Portugal e Espanha por um meridiano ideal. No caso do Brasil, o meridiano estendia-se das proximidades da ilha de Marajó até a baía da Laguna, em Santa Catarina.
Ante as dúvidas surgidas sobre o ponto exato em que deveria passar a linha convencionada e achando-se o rio de São Pedro justamente na zona cuja confrontação se discutia, nenhuma daquelas duas nações se apressou a ocupá-lo, pelo temor de novas dificuldades diplomáticas. Contudo, em princípios do século XVII a Espanha penetrava na margem esquerda do Rio Uruguai, por intermédio dos jesuítas que, a partir do Paraguai, estabeleceram suas reduções em vários pontos, chegando mesmo às cercanias da futura cidade de Porto Alegre e, de modo geral, senhoreando-se de todo o oeste rio-grandense.
Os Sete Povos:
A pressão dos bandeirantes não pôs fim à presença dos jesuítas na margem oriental do rio Uruguai. Retornaram os religiosos cinqüenta anos depois do êxodo, atraídos pelas disponibilidades econômicas da região, sobretudo pelo gado. Inaugurou-se, na volta ao território perdido, a segunda fase da penetração jesuítica, que na realidade só terminou com a fulminante ação militar de 1801—precedida de longas e indecisas ações diplomáticas --, a qual incorporou definitivamente a região ao Rio Grande do Sul.
A segunda fase cifra-se na história dos Sete Povos das Missões, com o marco inicial de 1687 (São Francisco de Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, Santo Ângelo Custódio).[50] O perigo dos paulistas não cessara, embora se tornasse menos ameaçador, concentrada a ação do poder dos portugueses na faixa litorânea, de que a Colônia do Sacramento seria o ponto extremo.
Situados em terras de domínio nominal da Espanha, sob o comando de Buenos Aires, os Sete Povos abrangiam, as extremas dos grandes rebanhos de gado, que se concentravam nas vacarias—as Vacarias do Mar, que alcançavam o extremo sul do atual Rio Grande do Sul, penetrando em território uruguaio, e a Vacaria dos Pinhais, na região da hoje ainda chamada Vacaria, no nordeste do estado.
Geografia:
O estado do Rio Grande do Sul ocupa uma área de 281 730,223 km² (cerca de pouco mais que 3% de todo território nacional, equivalente ao do Equador) e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT.[71] Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico e possui duas das maiores lagoas do Brasil: a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de possuir uma das maiores lagunas do mundo: a Lagoa dos Patos, que possui água salobra.
Sua população constitui cerca de 6% do número de habitantes do país.
Ecologia:
No Rio Grande do Sul, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade existem 40 unidades de conservação, sendo 1 área de proteção ambiental, 1 área de relevante interesse ecológico, 2 estações ecológicas, 3 florestas nacionais, 3 parques nacionais, 1 refúgio de vida silvestre e 29 reservas particulares do patrimônio natural.
As unidades de conservação administradas pelo governo brasileiro são o Parque Nacional da Serra Geral, o Parque Nacional dos Aparados da Serra, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, a Floresta Nacional de Canela, a Floresta Nacional de São Francisco de Paula, a Floresta Nacional de Passo Fundo, a Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã, a Área de Relevante Interesse Ecológico Pontal dos Latinos e Pontal dos Santiagos a Estação Ecológica de Aracuri-Esmeralda, a Estação Ecológica do Taim, e o Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos.
Clima:
Dois tipos climáticos caracterizam o Rio Grande do Sul: o clima subtropical úmido e o clima oceânico.
O clima subtropical úmido possui chuvas bem distribuídas durante o ano e verões quentes (Cfa na escala de Köppen), ocorrendo na maior parte do estado. Registra temperaturas médias anuais de entre 18 °C e 20 °C. O clima oceânico (Cfb) também apresenta chuvas bem distribuídas durante o ano, mas os verões são amenos. Ocorre nas porções mais elevadas do território sul-rio-grandense, isto é, na porção mais alta do planalto basáltico, e no Planalto Dissecado de Sudeste, registrando temperaturas médias anuais entre 13 °C e 17 °C.
A temperatura mínima registrada no estado foi de -9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955, enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943.
Turismo
O Rio Grande do Sul é um estado com vastas opções de turismo. O estado recebe anualmente cerca de 2,0 milhões de turistas de fora do país. As praias do litoral norte nas cidade de Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado, esta última apresentando falésias. São três pedras que ficam na beira do mar, sendo que uma delas avança mar adentro em uma altura de 30 metros. No litoral sul destaca-se a praia do Cassino, em Rio Grande, constante no Guiness Book como a maior praia do mundo. Também destacam-se as praias da Laguna dos Patos, principalmente as praias de São Lourenço do Sul, Tapes e Pelotas (Praia do Laranjal).
As serras atraem milhares de turistas todos os anos, no inverno e verão. As cidades de Gramado e Canela são conhecidas na época de Natal pela decoração das cidades, juntamente com os parques natalinos. No inverno, os turistas visitam essas cidades juntamente com Caxias do Sul, São José dos Ausentes e Cambará do Sul, devido às temperaturas baixas, muitas vezes negativas e com a possibilidade de queda de neve.
Na serras do estado, também está a maior concentração de produtores de vinho do país, na região conhecida como Vale dos Vinhedos (Bento Gonçalves e Garibaldi). Mais ao sul, na região da Campanha, está situada a segunda mais importante área produtora. As vinícolas gaúchas são premiadas internacionalmente, em razão da alta qualidade de seus vinhos e espumantes.
Nas mesmas se encontram os cânions de Itaimbezinho e da Fortaleza, os quais são dos maiores do Brasil. Em Gramado acontece o Festival de Cinema. Na conhecida como "Pequena Itália", em que se localizam as cidades de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, pode-se encontrar as melhores vinícolas do Brasil. Ainda a oeste, se encontram as Missões Jesuíticas, nas cidade de São Miguel das Missões e arredores.
Cultura
O natural do Rio Grande do Sul é chamado de gaúcho. O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam o pampa; a outra vertente é a cultura trazida pela imigração europeia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.
Acervo arquitetônico
O estado possui rico acervo arquitetônico e dispõe de inúmeros monumentos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), entre os quais se destacam a igreja de São Sebastião, em Bagé, construída em 1863 e onde repousam os restos mortais de Gaspar da Silveira Martins; o forte inacabado de Dom Pedro II, em Caçapava do Sul; o palácio do governo farroupilha (hoje Museu Farroupilha), o quartel-general farroupilha e a casa de Giuseppe Garibaldi, em Piratini; a Catedral de São Pedro, em Rio Grande; as ruínas do Povo e da igreja de São Miguel, em Santo Ângelo; os casarões, a Catedral, o Theatro 7 de abril(o mais antigo em funcionamento no Brasil), o Teatro Guarany, Catedral no Centro, a Igreja do Porto, os Casaróes na praça Coronel Pedro Osório, o Mercado Central e as Charqueadas em Pelotas; a igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Viamão.
Culinária:
A cozinha típica tem como prato principal o churrasco (pedaços de carne cortados de modo especial, colocados em espetos e postos a assar em uma churrasqueira). A bebida típica é o chimarrão (chá de erva-mate quente e amargo sorvido por meio de uma bomba). O vinho e o curtido de cachaça com butiá são outras das bebidas preferidas dos gaúchos.
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Destinos Turísticos
CENTRAL
No interior do Rio Grande do Sul há uma região que merece a sua atenção: localizada no coração do estado, a Região Central é definida por cenários que encantam pela diferença. A Depressão Central, com paisagem marcada pelas coxilhas, ambienta o panorama sociocultural do Gaúcho que habita as extensas áreas de terras que formam os municípios da Rota Caminho das Origens. A um passo destes locais, pode-se subir a serra e deparar-se com a ponta do Planalto Brasileiro, que oferece um rebordo geográfico bastante acidentado, onde a natureza extrapola toda sua exuberância, por meio de belvederes e quedas naturais d’água. Cidades pequenas pontuam a paisagem marcada pela cultura imigratória, tão presente na Quarta Colônia Italiana, criada em 1877 por D. Pedro II. Contextualizada neste cenário, bem no coração do estado, localiza-se Santa Maria, contornada pelas fascinantes montanhas azuis que deslizam até encontrar-se com o portal da planície pampiana. Testemunhos de um longo processo histórico, repousam nos solos da Região Central os mais antigos fósseis zoobotânicos e paleontológicos do mundo, provando que os resquícios mais primordiais da origem da vida no planeta Terra situam-se neste território. Em meio a tão diversificados atrativos que expressam o patrimônio natural e cultural desta importante região turística do estado do Rio Grande do Sul, onde destaca-se a religiosidade, o visitante estará a caminho de encontros e emoções a serem registradas na memória, na qual boas lembranças são sempre revividas!
LITORAL E COSTA DOCE
Litoral e Costa Doce são destinos para serem vividos o ano todo, aproveitando o que cada estação é capaz de oferecer. Uma planície única se forma no litoral do Rio Grande do Sul. Sua costa reta revela uma região rica em natureza e cultura. As dunas se estendem guardando segredos naturais e possibilitando aventuras incríveis. As cidades vivem intensamente o dia e a noite, com estrutura completa e diversificada. O Litoral Norte gaúcho revela as belezas do encontro da serra com o mar e preserva a herança açoriana em sua cultura e gastronomia. A Costa Doce, localizada em torno da Laguna dos Patos, oferece roteiros turísticos que unem a beleza das praias locais à tradição do povo gaúcho. São diversas opções de lazer, cultura e diversão o ano inteiro. Conhecer a Costa Doce é se encantar com a natureza exuberante do Mar de Dentro, apreciar o pôr do sol refletido em espelhos de água doce, tomar um banho de sol na beira da praia ou descansar tranquilamente à sombra de figueiras.
MISSÕES
Conhecer as Missões é uma verdadeira viagem no tempo, percorrendo caminhos que contam a história dos Sete Povos. É viajar na magia Guarani e vivenciar os mistérios dessa terra onde se tornou real a Utopia Cristã pela construção em solo gaúcho dos Sete Povos das Missões. Região rica em patrimônios culturais da humanidade que ainda hoje possibilitam a sensação de fazer parte do cenário que unia a antiga província jesuítica do Paraguai, hoje distribuída pelas fronteiras do Mercosul. Pelo caminho, a Rota Missões irá orientar sua visita por esse mundo de magia.Cidades modernas, com um povo orgulhoso de sua história e uma estrutura pronta para receber o visitante tornam cada passo, cada olhar, cada sentimento, coberto pela magia dos povos guaranis que cruzaram esse chão.Tão rica e importante quanto sua história é sua natureza, que encontra sua maior expressão nas águas do Rio Uruguai, percorrendo mais de 150 quilômetros onde balneários, esportes náuticos e pesca esportiva complementam a beleza das barrancas do rio. No interior, propriedades de turismo rural, parques aquáticos, trilhas e agroindústrias possibilitam uma maior integração com essa região, desbravada por imigrantes e fazendo fronteira com a Argentina. A Rota das Missões com sua história, sua imagens sacras, seus museus e seus prédios que ecoam a narrativa dos grandes feitos do passado e a Rota do Rio Uruguai banhada pelas águas abundantes do orgulhoso limite da fronteira brasileira, abundante em festas, atividades de lazer e natureza, são destinos certos de sua viagem. Viagem pelo tempo, viagem pela força da água do Uruguai, viagem pelo cheiro da natureza e pelo olhar dos herdeiros da grande epopéia jesuítico-guarani. Bem-vindo às Missões. (texto Álvaro Machado)
PAMPA
Em nenhum lugar do mundo se pode experimentar a imensidão e a característica marcante do Pampa. Região de olhar vasto, marcada pela história de liberdade e garra do povo gaúcho ainda viva nos caminhos e paisagens do local. Aqui, o Turismo Rural tem características marcantes, vivenciando a gastronomia típica, trabalhando a terra e dividindo as histórias com um povo marcante e hospitaleiro. As pradarias, verdes e imensas, escondem uma rica diversidade natural nos Cerros, Serras e Restingas. Essas características naturais, únicas no Brasil, estão protegidas em áreas especiais como na APA do Ibirapuitã e no Parque Estadual do Espinilho, cenário diferenciado e próprio para o relaxamento.Em Caçapava do Sul, há um tesouro da natureza ainda a ser descoberto nas guaritas, grandiosas, únicas e impressionantes que possibilitam uma emoção à parte. Descubra essa imensidão em trilhas a pé, de bicicleta ou escalando suas rochas.Palco das páginas mais marcantes de nossa história, o Pampa Gaúcho mantém prédios históricos em diversas cidades, capitais farroupilhas, aliando um artesanato rico em couro, lã e madeira e a máxima expressão de seu povo nas danças e na cultura mais típica do Estado.Danças embaladas pelas canções dos diversos festivais nativistas e pelo som característico dos artistas locais.Povo determinado que lutou pelo seu território e que hoje vive irmanado com seus vizinhos nas fronteiras de Santana do Livramento, Quarai, Itaqui e Uruguaiana. Aqui também está São Borja, palco inicial da extraordinária história Jesuítica que criou os Sete Povos das Missões e nas demais cidades que compõem a região a história revive nos caminhos do Mundo Gaucho, uma rota com a cara e o coração do gaúcho pampeano. É essa rica e única paisagem que desde muito abriga a figura do gaúcho, o cheiro inconfundível que vem do churrasco, o prazer de repartir o chimarrão de mão em mão, a imagem do campo vasto e emoldurado pelo gado e a presença do centauro brasileiro na inseparável figura do pampeano a cavalo, que tornam o Pampa Gaúcho um destino diferenciado. Viva por alguns momentos a mágica sensação de ser gaúcho no mais autêntico cenário.
PORTO ALEGRE E REGIÃO
Às margens do Lago Guaíba, Porto Alegre é diversidade. É a cidade moderna dos negócios e eventos, da gastronomia internacional e alta qualidade nos serviços e é a Porto Alegre da tradição gaúcha, do churrasco e do chimarrão. É a Porto Alegre do Centro Histórico com prédios centenários, e também da arquitetura contemporânea do Museu Iberê Camargo. À noite, cada bairro se distingue por um estilo próprio, com bares e restaurantes que vão da sofisticação, à tradição e à boemia. De dia, 1.300.000 árvores nas ruas, além dos parques e praças, cobrem a cidade de verde. No seu entorno, além das belezas naturais, há o polo industrial, comercial e de serviços do Delta do Jacuí e Vale do Rio dos Sinos.
SERRA
Paisagem, cultura e determinação. Valores expressos nos diversos encantos da Serra Gaúcha. Seus caminhos conduzem a ares diversificados, herança da colonização italiana e alemã expressa em sua arquitetura e em seu povo. A Serra Gaúcha é um mosaico de cenários. Essa é a Serra Gaúcha, natureza exuberante, força do povo que marcou suas origens, profissionalismo e determinação, gastronomia rica e sobretudo, atenção ao receber. Conheça a região ou, melhor dizendo, as regiões, pois a Serra do Rio Grande do Sul é capaz de surpreender a cada nova chegada.
VALES
A região dos Vales é mais que um destino. É um mundo formado por cenários repletos de atrativos naturais e por uma história capaz de cativar a quem chega. Seus vales e montanhas, de clima agradável, possibilitam momentos de encantamento e satisfação em admirar os encantos desses vales. Vale do trabalho, com cidades prósperas e infra-estrutura preparada para o visitante. Vale da cultura, resultado do encontro dos imigrantes açorianos, alemães e italianos que criaram um cenário único na arquitetura marcante expressa, em moradias, capelas, armazéns e escolas. Vale da gastronomia, com um cardápio farto e diferenciado, herança da formação de seu povo. Vale da natureza, com seus três rios que criam cenários fantásticos em meio a várzeas, morros e altas montanhas. Um Vale formado por três destinos.Começamos pelo Vale do Rio Caí, próximo à região metropolitana. Ponto de chegada dos imigrantes alemães e italianos, ainda guarda verdadeiras preciosidades desse período marcante da formação do povo gaúcho. Hoje, as festas populares como os famosos “Kerbs” atraem cada vez mais turistas. É momento de desfrutar dos sabores da gastronomia local e dos encantos da natureza, de vivenciar o convívio com os habitantes e seus dialetos, através dos mais de trezentos eventos da região. Momento de provar morangos e amoras e, como resultado do trabalho de seu povo, aproveitar o local que é o maior produtor do Estado de frutas cítricas, morangos de mesa e rosas. Seguindo o passeio, chegamos no Vale do Rio Pardo, com um passado grandioso e pleno de histórias, presentes principalmente nas ruas e prédios do município de Rio Pardo, palco de lutas e conquistas heróicas. Aqui, o encontro dos imigrantes deixou suas marcas a cada passo da estrada, emolduradas por belas paisagens de campos, morros, grutas, rios e cascatas que constantemente remetem a visão pra o longe, criando sensações únicas de encantamento e alegria. Alegria de estar aqui e poder experimentar também o Vale do Taquari, considerado o terceiro vale mais fértil do mundo.O Vale do Taquari guarda as lembranças dos imigrantes que criaram um mosaico étnico-cultural expresso no roteiro “Delicias da Colônia”, em Estrela, Colinas e Imigrantes, na “Rota Germânica” em Teutônia com seu casario enxaimel, no “Roteiro dos Moinhos” em Ilópolis e, para completar a visita, a"Rota da Erva Mate” apresenta uma das características mais marcantes do povo gaúcho, o chimarrão, em seu esplendor, levando o visitante por paisagens deslumbrantes da parte alta do vale. Os municípios de Lajeado e Estrela comercializam pedras preciosas e integram o “Roteiro de Gemas e Jóias”.Essa é a região dos Vales, um local diferente para ser vivenciado a cada detalhe.(texto Álvaro Machado)
PARQUES
O Rio Grande do Sul é um estado que dispõe de parques de aventura, naturais, temáticos, aquáticos. Por suas características culturais, históricas e geográficas, o estado converte-se em um autêntico paraíso para o turismo.
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Regiões turísticas do Rio Grande do Sul
Conheça o que há de melhor em cada região turística do RS, seus atrativos e destinos fascinantes. Como não se render à beleza e os encantos de cada pedacinho de chão desse Rio Grande do Sul? Alguns destinos onde a natureza encanta por sua serenidade, e se apresenta por trilhas ecológicas, belas cascatas, cachoeiras, grutas, cânions e montanhas. E assim nos recebe esse Rio Grande... Conversando com nossa gente, com um mate bem cevado às mãos e a tradição gaúcha no coração... Aventure-se!
Lazer, Esportes e Aventura no RS
O Rio Grande do Sul reserva um universo fantástico de atrativos turísticos para você se divertir na natureza, seja em belas cachoeiras e cascatas, descendo as corredeiras de um rio fazendo rafting, ou em muralhas e montanhas fazendo rapel, caminhada, arborismo ou voo livre ou se banhando em belas praias e balneários. Opções de turismo de lazer, esportes e aventura por aqui é o que não falta. Escolha o roteiro, clique em uma das cidades e curta o que há de melhor no Turismo RS.
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