A criação da primeira Escola de Turismo do Brasil foi tema de uma reunião conduzida pelo Ministério do Turismo na tarde desta terça-feira (19.01), em Maceió (AL). Uma comitiva da Pasta esteve na capital alagoana a convite da prefeitura para conhecer e discutir o formato da rede de ensino a ser implementada na cidade. Como resultado da visita, foi definida a criação de um grupo de trabalho para estudar a viabilidade da operação e dar andamento ao projeto.
A ideia é ter no país uma instituição especializada e referência em turismo, com foco na preparação de mão de obra para um mercado que, no cenário pré-pandemia, representava 8,1% do PIB brasileiro, com 7 milhões de empregos direitos e indiretos. A escola, que deve buscar parcerias na iniciativa privada e no trade turístico, oferecerá ensino presencial e a distância.
“Com a Escola de Turismo queremos estabelecer um modelo que seja referência para o turismo no Brasil”, destacou a chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Débora Barboza, que integrou a comitiva do MTur.
Também presente, a diretora do departamento de Regulação e Qualificação no Turismo, Andréa Pinto, apontou como eixos prioritários do projeto a inovação e a tecnologia. “Estes conceitos precisam estar presentes desde a concepção do projeto para que possamos oferecer disciplinas técnicas com o que há de mais moderno para os trabalhadores do setor frente às mudanças tecnológicas atuais”, pontuou.
Neuza Helena Portugal, coordenadora-geral de Qualificação do Turismo, participou do encontro e destacou a importância da qualificação no setor. “Buscamos a cada dia ofertar mais cursos de capacitação para trabalhadores de toda a cadeia produtiva do turismo. A qualificação, sem dúvida, é um diferencial na hora da contratação, sobretudo, no cenário pós-pandemia de recuperação do setor”, disse Portugal.
O Departamento de Marketing e Eventos do Ministério do Turismo foi representado pelo Coordenador-Geral de Marketing substituto, Ronald Neri, que destacou a importância da promoção dos destinos turísticos, desde que “aliada a um trade qualificado e preparado para o bem receber, o que aprimora a experiência do turista, causando encantamento e o desejo de revisitar aquele destino”.
Também integrou a comitiva do Ministério do Turismo a diretora de Inteligência Mercadológica e Competitiva do Turismo, Nicole Facuri, que destacou a necessidade de ampliar a competitividade no setor. “É fundamental que o setor de turismo pense as estratégias de capacitação com foco na estruturação de destinos turísticos inteligentes e criativos. Precisamos ser mais competitivos e inovar nas estratégias”, finalizou.
Estiveram presentes na reunião, ainda, o secretário de Turismo de Maceió, Ricardo Santa Ritta; representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas (SEDETUR); da Secretaria de Patrimônio da União (SPU); SEBRAE; SENAC; Universidade Federal de Alagoas (UFAL); e integrantes do setor de turismo e eventos (ABIH, Abrasel, Convention & Visitors Bureau, Fecomércio e SHRBS), além da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet) e da faculdade Estacio.
Por Amanda Costa
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Fonte: gov.br/turismo
ENTRETANTO
O que adianta ter uma uma instituição especializada e referência em turismo...? Se a profissão é live! Qual garantia tem um profissional que conhece, analisa e estuda o turismo em sua totalidade. A profissão de turismólogo é reconhecida
Pedimos um reconhecimento de fato, pois de direito já temos. A nossa categoria já ultrapassa milhares de profissionais de nível superior ávidos pelo desenvolvimento do turismo no País.
Os profissionais Turismólogo "nós" QUEREMOS O registro em órgão federal competente mediante apresentação de documento comprobatório da conclusão dos cursos de turismo, hotelaria ou similares, ou comprovação do exercício das atividades de turismólogo, e carteira de trabalho expedida pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
E análise de Fato no artigo 1º que exigia que a profissão de turismólogo fosse exercida pelos diplomados em curso superior de bacharelado em turismo, ou em hotelaria, ministrados por estabelecimentos de ensino superior, oficiais ou reconhecidos em todo território nacional; pelos diplomados em curso similar ministrado por estabelecimentos equivalentes no exterior, após a revalidação do diploma; por não diplomados que exercessem as atividades de turismólogo ininterruptamente há, pelo menos, 5 anos.
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