Torres é um município brasileiro situado no extremo norte do litoral Atlântico do estado do Rio Grande do Sul. A paisagem da cidade se destaca por ser a única praia do Rio Grande do Sul em que sobressaem paredões rochosos à beira-mar, e por ter à sua frente a única ilha marítima do estado, a Ilha dos Lobos.
A cidade ganhou esse nome por conta dos enormes penhascos que se erguem à beira mar. São quatro os morros que se encontram entre as praias: Duas na praia da Guarita, O Morro do Meio (o maior de todos) e o Morro do Farol.
O cartão-postal de Torres, a praia da Guarita, é um resumo perfeito dos encantos da região, combinando enseada e penhascos. Apesar de protegida pelas torres do Meio e do Sul, o mar é agitado e somente os surfistas o enfrentam. Nas areias, porém, o clima é de tranquilidade, com pouquíssimas barracas.
A cidade possui hoje toda uma estrutura preparada para receber esses turistas. Se fora do verão as temperaturas no Rio Grande do Sul não são tão quentes e acabam não encorajando muito os banhos de mar e de sol, a praia segue atraindo muitos pescadores, surfistas e amantes de outros esportes radicais, como o Rappel e os vôos de paraglider na baixa temporada. O município tem fama internacional como balneário do Rio Grande do Sul. Torres é a única do litoral gaúcho que possui morros na orla. O seu clima agradável e a vastidão das suas praias de areias brancas também fazem parte das atrações locais. A cidade possui uma grande variedade de belezas naturais. É possível encontrar mar, ilhas, praias, dunas, rochedos, mata atlântica, rio, lagoas, cachoeira, fauna e flora variadas.
A cidade possui hoje toda uma estrutura preparada para receber esses turistas. Se fora do verão as temperaturas no Rio Grande do Sul não são tão quentes e acabam não encorajando muito os banhos de mar e de sol, a praia segue atraindo muitos pescadores, surfistas e amantes de outros esportes radicais, como o Rappel e os vôos de paraglider na baixa temporada. O município tem fama internacional como balneário do Rio Grande do Sul. Torres é a única do litoral gaúcho que possui morros na orla. O seu clima agradável e a vastidão das suas praias de areias brancas também fazem parte das atrações locais. A cidade possui uma grande variedade de belezas naturais. É possível encontrar mar, ilhas, praias, dunas, rochedos, mata atlântica, rio, lagoas, cachoeira, fauna e flora variadas.
Turismo
Torres vive essencialmente em torno do turismo que sua bela paisagem natural e suas praias de banho favorecem. Esta vocação turística, como já se aludiu, foi intuída no início do século XX por José Picoral, o primeiro a vislumbrar a cidade como um balneário atraente para os habitantes do interior do estado, especialmente de Porto Alegre, oferecendo uma infra-estrutura hoteleira básica. A partir de sua iniciativa, em breve Torres se tornara um balneário da moda para os riograndenses, e tal fama ainda persiste hoje. Segundo dados da Prefeitura, Torres atualmente recebe entre dezembro e fevereiro "400.000 turistas, o número de veranistas fixos durante o veraneio está em torno de 100.000, e vem aumentando consideravelmente a cada ano". A população flutuante no verão pode chegar a 200.000 pessoas. A cidade, por isso, já desenvolveu sólida infra-estrutura turística, com grande número de hotéis de todos os níveis e tipos, incluindo pousadas e hotéis para cães, e boa oferta de serviços.
A cidade de Torres, que faz divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é considerada a mais bonita das praias gaúchas. Com suas falésias e morros, destoa do restante da faixa litorânea, plana e sem grandes elevações. Variados eventos organizados na cidade também atraem apreciáveis contingentes de público visitante. Por exemplo, o 13º Motobeach levou a Torres no Carnaval de 2011 mais de 40.000 pessoas especialmente interessadas na competição. Eventos, festas, feiras, mostras, competições, atividades culturais e artísticas são promovidos não só no verão, quando são certamente mais numerosos, mas também ao longo de todo o ano. Destes talvez o mais importante seja o Festival Internacional de Balonismo, realizando-se entre abril e maio. É considerado um dos maiores festivais de balonismo do mundo, estando já em sua 23ª edição em 2011. No festival anterior houve um número recorde de participantes, que exibiram ao público mais de 40 balões. Mas também são organizados inúmeros eventos mais voltados para a população residente, embora tenham interesse turístico, como o Arraial Fest Torres, uma Festa Junina oficial de caráter familiar, mostras de artesanato de associações comunitárias e as comemorações locais da Semana Farroupilha.
A cidade de Torres, que faz divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é considerada a mais bonita das praias gaúchas. Com suas falésias e morros, destoa do restante da faixa litorânea, plana e sem grandes elevações. Variados eventos organizados na cidade também atraem apreciáveis contingentes de público visitante. Por exemplo, o 13º Motobeach levou a Torres no Carnaval de 2011 mais de 40.000 pessoas especialmente interessadas na competição. Eventos, festas, feiras, mostras, competições, atividades culturais e artísticas são promovidos não só no verão, quando são certamente mais numerosos, mas também ao longo de todo o ano. Destes talvez o mais importante seja o Festival Internacional de Balonismo, realizando-se entre abril e maio. É considerado um dos maiores festivais de balonismo do mundo, estando já em sua 23ª edição em 2011. No festival anterior houve um número recorde de participantes, que exibiram ao público mais de 40 balões. Mas também são organizados inúmeros eventos mais voltados para a população residente, embora tenham interesse turístico, como o Arraial Fest Torres, uma Festa Junina oficial de caráter familiar, mostras de artesanato de associações comunitárias e as comemorações locais da Semana Farroupilha.
Cartão-postal principal de Torres, a Praia da Guarita é merecidamente considerada a mais bela do Estado. Fica dentro do parque homônimo, uma zona de proteção onde é cobrada entrada apenas para carros (R$ 10 a R$ 20 por veículo, de acordo com o tempo de permanência). Uma rede de trilhas fáceis, bem estruturadas e sinalizadas leva a um complexo único de enseadas e penhascos.
Atrativo Turístico
A alta temporada vai de novembro a março, mas Torres tem opções para o ano todo. Claro, estamos no Sul e é comum as temperaturas baixarem e as chuvas caírem forte. Duas boas atrações indoor são os museus da cidade. O Museu Histórico de Torres, bem no centrinho, relembra o passado da cidade por meio de objetos e imagens. É simples, mas bonitinho. Já o Museu Parque da Guarita revela como se deram as formações particulares que dão o charme à região.
No Centro estão as praias mais movimentadas, onde há excelente estrutura, especialmente nas praias Grande e Prainha. Se procura um lugar mais sossegado fique na Praia de Itapeva, 12 km ao Sul do Centro.
A orla marítima municipal é dividida em cinco praias principais, cujos limites são formados pelas várias elevações rochosas. Na ordem norte-sul:
Praia Grande, com 2 km de extensão, vai da barra do Rio Mampituba até o primeiro afloramento rochoso, que é raso e não tem nome; é a preferida para o banho de mar e onde ocorre a maioria dos eventos esportivos e shows a céu aberto no verão.
Praia do Meio ou Prainha, com 600m, seguindo até o Morro do Farol; não é muito adequada para banhos em vista das muitas rochas no fundo.
Praia da Cal, entre o Morro do Farol e o Morro das Furnas, cujo nome se deve à antiga presença de fornos de torrefação de conchas retiradas de sambaquis para a fabricação de cal.
Praia da Guarita, entre o Morro das Furnas e o Morro da Guarita, junto ao parque ecológico que leva seu nome.
Praia de Itapeva, do Morro da Guarita até o Morro de Itapeva (em tupi-guarani "pedra chata"), a maior de todas, com 6 km de extensão, sendo a mais distante do centro urbano e por isso a menos frequentada.
Praias Turísticas
Praia da Guarita
A Praia da Guarita fica localizada dentro do Parque Estadual da Guarita – José Lutzenberger, criado em 1971 através do empenho de ambientalistas locais buscando proteger este cenário geológico de grande valor ambiental e paisagístico, é uma Área Especial de Interesse Turístico. É constituído essencialmente por ecossistema costeiro, porém na sua implantação foram criadas áreas reproduzindo outros ecossistemas da região. Possui cerca de 350 hectares. O local é referência no lazer ambiental e recebe anualmente aproximadamente 30.000 visitantes. Suas águas são as mais propensas para surf e esportes náuticos em geral na cidade. Este cenário já foi paisagem para diversas as propagandas publicitárias e eventos como Madeirite, Abertura da Temporada de Verão, shows como Carlinhos Brown, Fafá de Belém e Orquestras de Porto Alegre – OSPA, Unisinos e Ulbra.
Telefone(s): (51) 3626-9150 – ramal 702 / 703
Horários: Diariamente das 8h30 às 17h30 (Baixa Temporada), 8h às 20h (Alta).
Mais informações em https://torres.rs.gov.br/vivatorres/parque-da-guarita/
Praia da Cal
Localizada entre o Morro do Farol e o Morro das Furnas, com aproximadamente 800 metros de extensão. Costuma receber um bom número de turistas durante a alta temporada, que aproveitam para relaxar, tomar um refrescante banho de mar e repor as energias. A maior parte dos que visitam o lugar são surfistas, que aproveitam para treinar algumas manobras. Conta com uma boa faixa de areia dourada e batida, o mar é agitado, com boas ondas e águas cristalinas. É ideal para o banho e prática de esportes náuticos.
Seu nome se deve à antiga presença de fornos de torrefação de conchas retiradas de sambaquis para fabricação de cal.
Essa praia possui boa infraestrutura próxima, com bares e restaurantes que servem o melhor da culinária local. É uma boa opção para um agradável dia na praia.
Praia da Itapeva
Está inserida dentro do Parque Estadual da Itapeva, que também é uma unidade de preservação com fauna e flora silvestre, uma das áreas de preservação ambiental de maior importância do Rio Grande do Sul. Seu ecossistema abrange a Mata Atlântica e na unidade encontra-se um mar de dunas, mata restinga, áreas alagáveis, mata palodosa, além de uma diversificada fauna. Todos essa biodiversidade é conservada no parque, que também serve como campo de pesquisa biológica.
Recebe amantes do surf por suas ondas propensas ao esporte. Tem 6 km de extensão e localiza-se após o Parque da Guarita, tem esse nome devido ao Morro da Itapeva que em Tupi Guarani significa “Pedra Chata”.
Praia do Meio ou Prainha
Localizada entre a Praia Grande e o Morro do farol, possui cerca de 600 m de extensão. Parte da praia possui grama, um diferencial bem vindo para atividades como piquenique e encontros para uma roda de um bom chimarrão ou roda de conversa com familiares e amigos, ao final da tarde. Com grande beleza natural, não é indicada para banhos, devido a incidência de rochas no mar.
É uma das praias mais urbanizadas da região, sendo muito procurada por turistas e moradores durante todo o ano. É na prainha que está instalado a monumento Torres e acontecem eventos culturais, esportivos e de lazer, mesmo fora de temporada de veraneio. Apresenta movimento constante, principalmente nos feriados e finais de semana.
Praia dos Molhes
A Praia dos Molhes leva este nome por causa da criação da passarela feita no início dos anos 70 que foi criada para facilitar a entrada e saída de embarcações pequenas de pesca (principal fonte de economia do município vizinho Passo de Torres/SC). Neste ponto turístico existe o encontro da água doce do Rio Mampituba com o Ocenao Atlântico e divisa de estados Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Costuma receber um bom número de turistas todos os anos, mas é no verão que essa praia fica repleta de visitantes. A pesca também costuma ser praticada na região por alguns moradores. A Praia recebe o nome devido aos famosos Molhes da Barra. O recanto da orla é um dos melhores pontos para banho e surf na região, sendo uma das áreas mais movimentadas durante o verão e sede de competições esportivas.
Praia Grande
A Praia Grande com cerca de 2 km de extensão, é um dos pontos mais movimentados durante a temporada de verão. Com grande parte da Av. Beira Mar urbanizada, com excelente área de lazer, pratica de esportes e banho de sol, é um dos destinos mais procurados por turistas e veranistas que visitam a cidade.
Com diversos prédios em sua orla e grande infraestrutura, não faltam opções de bares e restaurantes que agradam todos os gostos.
É principal ponto de concentração nos eventos de verão, como shows, eventos esportivos e o tradicional Réveillon.
Ponto Turístico
Morro do Farol
Também chamada de Torre Norte, o Morro do Farol é um local de intensa visitação devido a sua beleza natural e perspectiva visual.
Entre os três morros à beira-mar, é o único que tem acesso de carro, sendo o local preferido de moradores e turistas para observar a imensidão do mar. Dele é possível avistar todas as praias, as torres, a lagoa do violão, a serra, as dunas do Parque da Itapeva e a Reserva Ecológica Ilha dos Lobos. É também um local propício para vôos de paraglider e parapente.
O Morro do Farol também é um observatório perfeito das baleias francas. No período de agosto a novembro é comum as baleias francas passarem pelo Rio Grande do Sul. São baleias que procuram águas mais quentes para procriar e ter filhotes.
Em 1777, abrigou um cemitério indígena e o Forte de São Diogo e em 1911 foi construído o primeiro farol
Praça João Neves da Fontoura
Um dos principais cartões-postais de Torres devido a sua beleza, tranquilidade e cuidado, a Praça João Neves da Fontoura, tradicionalmente conhecida como Praça dos Cavalos ou Quatro Praças, é uma homenagem à ilustre personalidade brasileira, João Neves da Fontoura , grande advogado, diplomata, jornalista, político e escritor, falecido em 1963. Quer uma pausa para relaxar? Aqui é o lugar.
Atrações
Festival de Balonismo de Torres
O festival de Balonismo de Torres é o maior da América Latina e costuma acontecer em datas próximas à Pascoa.
Além das belas praias, Torres surpreende por outro título: o de capital brasileira do balonismo. Entre abril e maio, o céu fica supercolorido com o Festival Internacional de Balonismo de Torres, que ocorre anualmente.
Durante o verão, as estrelas do litoral gaúcho são os lobos-marinhos. A apenas 1.800 metros da costa, a Ilha dos Lobos fica numa área de proteção e só pode ser visitada com empresas autorizadas como a Marina, que tem permissão para operar saídas diárias.
Não há praias e nem é permitido desembarcar, mas contornando as rochas é possível avistar vários grupos descansando por ali.
O parapente (paraglider, em inglês) é semelhante a um paraquedas, pois também tem uma estrutura flexível e o utilizador está suspenso. O voo de parapente é uma modalidade de voo livre que pode ser praticado tanto para recreação quanto para competição, sendo considerado um esporte radical.
Outro jeito de ver Torres do alto é de parapente (R$ 200) ou paramotor (R$ 250). Na Serra Mar, a duração dos voos é de 10 a 15 minutos, a depender das condições de vento. Diariamente, das 10h às 13h e após as 15 horas, sempre no Morro do Farol, na Tenda dos Voos.
Atraídos pelo sucesso do Festival Internacional de Balonismo, praticantes de outras formas de esporte aéreo estão se interessando pela cidade e, segundo a Prefeitura, Torres está a caminho de se tornar a capital estadual do esporte aéreo, incluindo as modalidades de parapente (com e sem motor), aviação e ultraleve. Graças às suas praias, rios e lagoas, Torres pode explorar muitas atividades esportivas aquáticas, seja competitivas ou recreativas. Uma das mais populares é o surf, com várias provas, entre elas o Brasil Tour de Surf Profissional; a Taça Madeirite, que reune grandes nomes do surfe gaúcho; o Billabong Colegial de Surf, eleito o melhor evento de surf do estado; o Planeta Surf Hang Loose, válido pelo Circuito Estadual de Surf Amador, e o Circuito Interno de Surf.
Rodeio Crioulo Interestadual de Torres
O Rodeio Crioulo Interestadual de Torres, com mais de 30 anos de história, reforça que Torres é uma das principais porteiras de entrada do Estado no tradicionalismo. O evento desenvolve programação campeira e artística com participação de representantes de entidades tradicionalistas dos estados do RS e SC. Na oportunidade é feito homenagem póstuma a personalidade da cidade que destacou pela dedicação, defesa e empenho por cultivar o tradicionalismo.
Gastronomia
Quem visita o território tem a oportunidade de experimentar uma ampla variedade de opções para os mais diversos gostos. O cardápio oferece desde os pratos à base de frutos do mar, tais como a famosa casquinha do siri, iscas de peixes, risoto de camarão, entre outras inúmeras sugestões.
Você também vai encontrar o tradicional churrasco gaúcho (prato típico e símbolo do RS), fondue de chocolate ou de frutas e queijo, passando pela deliciosa comida caseira, herança da colonização italiana e alemã que se instalou no centro do território.
Cultura, Arquitetura e patrimônio histórico
O único monumento histórico/artístico de grande porte a sobreviver na cidade é a Igreja de São Domingos, erguida entre 1819 e 1824, a primeira igreja a ser construída no trecho entre Laguna e Osório. É considerada, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul, que a tombou em 1983, o marco inicial da cidade, que se desenvolveu em seu entorno. Tem um estilo colonial luso-brasileiro, embora tenha sofrido algumas intervenções posteriores em diferentes linguagens arquitetônicas, resultando num conjunto eclético, onde o barroco colonial ainda predomina.
O crescimento turístico da cidade levou à consolidação de uma vida cultural e artística mais variada e dinâmica, concentrada porém nos meses de verão. A Casa de Cultura de Torres é o mais importante espaço cultural público da cidade, mostrando exposições e apresentações de arte. A SAPT também desenvolve significativa atuação cultural, mantendo em parceria com a Prefeitura o Centro Municipal de Cultura, com auditório para 200 pessoas, um espaço de mostras e organizando espetáculos, cursos e oficinas. Mas também há outros locais, como o Pátio das Artes, com atividades múltiplas, além de hotéis e associações comunitárias também abrirem seus espaços para as artes e o artesanato.
Torres compartilha com toda a região do Litoral Norte do estado diversos costumes tradicionais, a começar pelos hábitos típicos da comunidade pesqueira, com suas técnicas e materiais antigos, que ainda sobrevivem principalmente entre os pescadores mais velhos, produzindo artesanalmente suas redes e barcos, mantendo seus conhecimentos e interpretações tradicionais sobre o mar, os fenômenos do clima e os peixes, e preservando uma série de práticas como a de fazer promessas e benzeduras antes de sair à pesca, ou usando amuletos. Ainda vivem também, consolidadas basicamente no século XIX mas de origem última imemorial, práticas de medicina caseira, alimentação, vestuário, formas de linguagem, uso de apelidos, lendas e histórias diversas, como as lendas sobre um tesouro enterrado no Morro das Furnas, sobre a praga lançada por um jesuíta por ter sido maltratado na cidade, e a do "espírito perdido", uma interpretação local do fogo-fátuo.
Museu Histórico de Torres
O Museu Histórico de Torres fica localizado na Rua Júlio de Castilhos, nº 707, junto ao antigo prédio da Prefeitura Municipal da cidade – sendo este prédio construído no final da década de 40 e sendo utilizada até o ano de 2016. Neste prédio foram tomadas importantes decisões políticas que determinaram os registros da história do município de Torres.
A entrada é gratuita e o visitante poderá prestigiar um pouco dos objetos históricos, parte do acervo do sambaquis, conferir a primeira mesa de reuniões do então Prefeito Severiano Rodrigues da Silva, objetos do barco Hawaí que naufragou na Ilha dos Lobos, em 1965. Além de tantos outros objetos que retratam muito bem a história da A Mais Bela.
O Museu Histórico de Torres promove ciclos de palestras, entre os palestrantes convidados estão jornalistas, professores, arqueológos e historiadores, voltados a história da cidade com apoio da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esportes.
Endereço: Rua Júlio de Castilhos 707, antigo prédio da Prefeitura.
Horário de Funcionamento: Segunda a Domingo – 13h às 19h
Museu Histórico de Torres
O Museu Histórico de Torres fica localizado na Rua Júlio de Castilhos, nº 707, junto ao antigo prédio da Prefeitura Municipal da cidade – sendo este prédio construído no final da década de 40 e sendo utilizada até o ano de 2016. Neste prédio foram tomadas importantes decisões políticas que determinaram os registros da história do município de Torres.
A entrada é gratuita e o visitante poderá prestigiar um pouco dos objetos históricos, parte do acervo do sambaquis, conferir a primeira mesa de reuniões do então Prefeito Severiano Rodrigues da Silva, objetos do barco Hawaí que naufragou na Ilha dos Lobos, em 1965. Além de tantos outros objetos que retratam muito bem a história da A Mais Bela.
O Museu Histórico de Torres promove ciclos de palestras, entre os palestrantes convidados estão jornalistas, professores, arqueológos e historiadores, voltados a história da cidade com apoio da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esportes.
Endereço: Rua Júlio de Castilhos 707, antigo prédio da Prefeitura.
Horário de Funcionamento: Segunda a Domingo – 13h às 19h
Serviços Turísticos
A Casa do Turista dispõe de materiais turísticos de Torres e região. Além disso, possui atendentes capacitados para dar informações e indicações de estabelecimentos para os visitantes.
Local: Avenida Barão do Rio Branco, 315 – Centro
Horário de atendimento: 9h às 18h todos os dias
Serviços: Informação, divulgação e orientação sobre roteiros, programações, serviços e produtos, bem como informações históricas, culturais, naturais e artísticas. Possui também internet wi-fi para os turistas.
Email: casadoturista@torres.rs.gov.br
Telefone: (51)3626-9150 – ramal: 710/711
Barco (passeios náuticos)
São ofertados dois tipos de passeios náuticos. O passeio da costa mar você poderá contemplar os principais pontos turísticos da Mais Bela Praia Gaúcha, entre eles as falésias, formações rochosas a beira mar que desenham e contornam esplendidas paisagens. A Ilha dos Lobos, menor reserva ecológica do Estado, no período de março a novembro podem ser avistados lobos e leões marinhos, que se utilizam das rochas para seu descanso, banho de sol e para alimentar-se e poder retomar sua viagem. No período de Junho a Outubro podemos observar também a presença de baleias jubartes. Já no passeio da Delta do Rio Mampituba, poderá contemplar e desfrutar de uma passeio romântico para curtir o pôr do sol e prestigiar os pescadores nas encostas do rio, bem como conhecer o recanto do Robalo – A Mais Bela Praia conhecida também como a Capital Gaúcha desta espécie.
Horários: 11h / 14h / 15h30min / 17h30min - Duração: aproximadamente 1h15min.
Barcos à disposição: Marina III – para até 82 passageiros - Marina IV – para até 118 passageiros - Marina 2000 Catamarã – para até 198 passageiros.
City tour
O city tour na Mais Bela Praia Gaúcha percorre os principais pontos turísticos da cidade com guia cadastrado pelo Ministério do Turismo. O passeio, pode variar seu tempo de duração, indica-se reservar 2h30min para aproveitar bem todos os pontos.
Inclui visitas ao Parque Estadual José Lutzenberguer – Parque da Guarita, Praia da Cal, Igreja São Domingos, Morro do Farol, Prainha, Praia Grande, Praia dos Molhes, Barra do Rio Mampituba, Ponte Pênsil, Centro, Praça XV e Lagoa do Violão.
O city tour pode ser adquirido nas agências de turismo da cidade e possui um número mínimo para sua execução.
Aspectos naturais
Na altura de Torres a planície costeira é particularmente estreita, comprimida contra as escarpas do planalto da Serra Geral, que na cidade lança fragmentos para a praia formando o único promontório rochoso de todo este extenso litoral, as falésias de Torres, popularmente conhecidas como "torres" e que deram o nome à cidade. As rochas penetram sob o mar e acabam por formar, a 2 km da costa, a diminuta Ilha dos Lobos, a única ilha do litoral riograndense, que sobressai apenas cerca de 2m do nível do mar e já foi responsável por vários naufrágios.
Ainda existe uma rica biodiversidade em Torres, mas quase todos os grandes carnívoros e herbívoros nativos estão localmente extintos, sobrevivendo apenas poucas capivaras, jacarés-de-papo-amarelo e lobos-marinhos em migração desde a Patagônia. Estes até a década de 1980 ainda apareciam para acasalar em grandes grupos na Ilha dos Lobos, que deve seu nome a eles, mas eram abatidos em massa por estragarem as redes dos pescadores quando buscavam seu peixe, e atualmente sua presença é mais rara. Também de passagem aparecem golfinhos, baleias, botos e tartarugas-marinhas. Entre as espécies animais ameaçadas na região se encontram o acima citado jacaré (Caiman latirostris), a corvina (Micropogonias furnieri), seis espécies de peixe-rei, a rã Physalaemus riograndensis, o lagarto Liolaemus occipitalis, a marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor), o bugio-ruivo (Allouata fusca). Na flora se encontram sob ameaça, por exemplo, o butiá (Butia capitata), o gravatá (Vriesea psittacina), a quaresmeira (Rollinia maritima), o palmito (Euterpe edulis), o buriti (Trithrinax brasiliensis), a vassourinha (Eupatorium ulei), o cipó-rabo-de-macaco (Rourea gracilis), a taquara-mansa (Merostachys pluriflora), algumas delas endêmicas.
Relevo e clima
A cidade está localizada no litoral sul do Brasil, caracterizado por uma ampla planície costeira que vai do Cabo de Santa Marta em Santa Catarina até a Barra do Chuí, no Rio Grande do Sul, uma das mais extensas e contínuas praias arenosas conhecidas. O trecho é pontilhado por um complexo sistema de barreiras arenosas quartzíticas que delimitam uma série de lagos e lagunas rasos e canais, como a Lagoa Itapeva, a Lagoa do Jacaré e a Lagoa do Violão, em diferentes estágios evolutivos, cuja tendência é a de se transformarem em pântanos costeiros. Este sistema é descrito tecnicamente como barreira múltipla complexa, e se desenvolveu durante os três últimos grandes ciclos de variação do nível do mar, durante os períodos Pleistoceno e Holoceno. Em tempos recentes as lâminas de água têm sofrido uma acentuada redução, acarretando mudanças na sua salinidade e ecologia.
O clima de Torres é subtropical úmido, influenciado por massas de ar tropicais e polares, com predominância da massa tropical atlântica. As precipitações são abundantes e regulares durante todo o ano, sem a ocorrência de uma estação seca, sendo o índice pluviométrico de 1 500 milímetros (mm). A temperatura média compensada anual é de 19 °C, com grande amplitude térmica ao longo do ano. Com elevado índices de umidade relativa do ar, a insolação atmosférica é de aproximadamente 2 100 horas/ano.
Ocorre às vezes a formação de ciclones extratropicais na costa, com ventos fortes, ressacas e temporais.
Fauna e flora
Contudo, a diversidade geomorfológica e hídrica da cidade, que se localiza em uma área de transição entre serra, litoral e pampa, propicia a formação de ecossistemas diferenciados, com ambientes de dunas, praias, costões rochosos, banhados, lagoas, campos, matas e restingas propriamente ditas, cada qual com sua flora e fauna específicos. Muitas espécies tropicais encontram nesta região seu limite sul, como Ipomoea pes-caprae, Aniba firmula, Licaria armeniaca, Ormosia arborea, Clusia criuva, enquanto outras, típicas do pampa e do planalto, têm ali seu limite norte, como Acathosyris spinescens, Jordina rhombifolia, Regnellidium diphyllum, Berberis laurina, Discaria americana e outras. A zona costeira também se constitui numa rota de aves migratórias de habitats costeiros. Mais de 60 espécies com ocorrência no Litoral Norte do Rio Grande do Sul pertencem a esta categoria, mas não nidificam no local.
Existem quatro áreas de preservação ambiental na cidade: a Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos, pertencente à União e contando com apenas dois hectares, o Parque Estadual de Torres, com 15 ha, o Parque Estadual de Itapeva, com 1.000 ha, e o Parque Estadual da Guarita, com 350 ha.
Histórico
A cidade de Torres é um dos mais antigos núcleos populacionais do Rio Grande do Sul. Omitidas as diversas incursões anteriores na região, o início do povoamento data de 1809, ano em que Dom Diogo de Souza, primeiro Capitão-mor da Capitania do Rio Grande de São Pedro, decidiu criar uma guarnição militar nessas terras, que integravam o Município de Santo Antônio da Patrulha, criado em 27 de abril de 1809, e um dos quatro mais antigos do Estado, juntamente com Rio Grande, Porto Alegre e Rio Pardo. Essa guarnição instalou-se nas proximidades da atual divisa norte com Santa Catarina, no local onde hoje se encontra a Cidade de Torres.
Localização - Como chegar
Torres faz divisa com o estado de Santa Catarina. A divisa é marcada pelo Rio Mampituba. Chega-se, pelo Norte, a partir da BR 101, distante 280 km de Florianópolis; pelo Sul, pela BR 101 ou pela Estrada do Mar (RS 389), à 197 km de Porto Alegre.
Fonte:
https://torres.rs.gov.br/vivatorres/praias-parques-lagoas/
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