quinta-feira, 30 de maio de 2019

Conheça Santa Catarina SC Turismo



Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada no centro da região Sul do país. É o 20.º estado brasileiro por área territorial e o 11.º por população. Além disso, é o 9.º de maior povoamento, com 295 municípios. O catolicismo é a religião da maior parte da população. O idioma oficial, da mesma forma que nas outras unidades federativas, é a língua portuguesa. Compreendem as dimensões de seu território uma área de 95 733 km², atingindo superfície mais extensa do que Portugal ou a somatória dos estados brasileiros do Rio de Janeiro e Espírito Santo e o Distrito Federal.

Suas divisões administrativas limítrofes são os estados brasileiros do Paraná (ao N) e do Rio Grande do Sul (ao S) e a província argentina de Missiones (a O). Além disso, o oceano Atlântico banha a região costeira do estado (a L). O percurso do litoral é de mais de 450 km, isto é, cerca da metade da costa continental de Portugal (943 km). A cidade-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário estaduais é a capital Florianópolis. O município de Joinville, contudo, é o mais populoso do estado. Além do Espírito Santo, Santa Catarina é o único estado cuja capital não é a cidade mais populosa. Totalmente ao sul do trópico de Capricórnio, situado na zona temperada meridional do planeta, o estado tem um clima subtropical. Essas condições são variáveis segundo o relevo da região: no oeste e planalto serrano é relativamente frequente que ocorram geadas e neve, ao passo que no litoral o clima é mais quente, sendo possível que se atinjam temperaturas elevadas no verão.

Turismo em Santa Catarina

Foto: Itapema SC - Luis Falcão
O turismo em Santa Catarina baseia-se nas características do território do estado, com serras e montanhas que se contrapõem ao litoral com suas praias, baías, enseadas e dezenas de ilhas. Na arquitetura, vários municípios mantêm as construções típicas da época da colonização enquanto suas maiores cidades, como Joinville, ao norte, e a capital Florianópolis, apresentam edificações contemporâneas. O estado oferece altas temperaturas no verão, que atraem inúmeros visitantes para suas praias, espalhadas por destinos como São Francisco do Sul, Itapema, Bombinhas, Garopaba e várias outras, além das lagoas situadas no sul catarinense. O turismo rural da Serra Catarinense é popular durante o frio inverno, com suas fortes geadas — às vezes acompanhadas por neve.


Turismo

O estado de Santa Catarina tem uma área territorial repleta de contrastes: as serras estão contrapostas à costa de lindas praias, baías, enseadas e mais de dez ilhas; na arquitetura, uma grande diversidade de municípios preserva as edificações características do tempo em que foi povoado. Ao passo disso, a capital, Florianópolis, é uma cidade de prédios inovadores e requintados, assinalada pela enorme existência dos jovens, dos esportes náuticos e dos campeonatos de surfe. Entre os balneários destacam-se Bombinhas, a qual se considera a capital brasileira do mergulho, e Balneário Camboriú, uma das praias mais famosas.

Atualmente, visitar o estado de Santa Catarina é uma possibilidade de entender uma característica mistura de nacionalidades, que é refletida não somente na cultura, porém, da mesma forma no patrimônio histórico. Além disso, há no estado outras grandes atrações, como as elevadas médias térmicas do verão, as quais trazem um grande número de turistas para seus belos balneários, que se distribuem por destinos como Balneário Camboriú, Bombinhas, Itapema, Garopaba, Joaquina, Praia Mole e da Vila em Imbituba. Neste lugar ocorre etapa do principal campeonato de surfe do mundo, o WCT; e o excessivo frio do inverno da Serra Catarinense com intensas geadas — de vez em quando seguido pela neve —, assegurando confortáveis apaixonados roteiros. Os mais conhecidos da serra são Lages e São Joaquim. Tanto no inverno como no verão, há muitas escolhas de passeios para todo o ano.

No Vale do Itajaí — merecendo destaque Penha, em que existe o Beto Carrero World, e Blumenau — concentram-se destinos em que o bom é o turismo de negócios. Limitando-se com Blumenau está localizada Gaspar, cidade conhecida pela Igreja Matriz e pela Rota das Águas que contém mais de nove Parques Aquáticos, o mais conhecido o Parque Aquático Cascaneia. Já o município de Timbó destaca-se pelos excelentes locais para que se pratiquem esportes radicais como o “rafting”, “canyoning” e que sejam praticados verticalmente outros esportes. O município de Fraiburgo, que faz parte da Rota da Amizade, destaca-se ao cultivo da maçã, podendo ser conhecidas as várias fases desta cultura, como a floração da Malus domestica, o plantio dos frutos. Além disso, conta com a organização que existe na Terra da Maçã para que os visitantes sejam recebidos.

Sabido como um pedaço da Europa que está encravado no Sul do país, o estado de Santa Catarina possui um dos mais altos índices de desenvolvimento econômico do Brasil, que se baseia na grande variedade de produção industrial. Um importante ponto turístico é o Farol de Santa Marta, o mais extenso das Américas e o terceiro maior do mundo.

Tem sido crescente a movimentação turística, que vem principalmente de São Paulo e dos países da Prata para Santa Catarina. A mais importante concentração que atrai os turistas são os lindos balneários da ilha de Santa Catarina, além das praias de Laguna, Balneário Camboriú, Porto Belo e Itajaí.

Também atrai a zona de colonização alemã, centralizada em Blumenau, porém, abrangendo, na periferia, Pomerode e Timbó e inclusive, no extremo norte, Joinville. Os antigos habitantes dos municípios da região ergueram as históricas casas de enxaimel (caibros atravessados de modo a segurar o barro, o qual constitui as paredes).

Cultura

Espaços culturais, museus

São sediadas em Santa Catarina várias instituições culturais, podendo ser citados o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, a Academia Catarinense de Letras e o Círculo de Arte Moderna. As principais bibliotecas são a Biblioteca Pública do Estado, a Biblioteca Pública Municipal do Estreito, as das diversas escolas da Universidade Federal (Florianópolis), a Biblioteca Pública Municipal Dr. Fritz Müller (Blumenau), a Biblioteca Pública Municipal (Joinville) e a Biblioteca da Fundação Camargo Branco (Lages).

Os principais museus de Santa Catarina são o Museu Histórico (local de instalação na Casa de Santa Catarina, com armas, uniformes e objetos que pertenciam à Companhia Barriga Verde), a residência de Vítor Meireles, o Museu Etnográfico, Etnológico e Botânico, o Museu de Arte Moderna, o Museu do Índio, o Museu do Instituto Geográfico e Histórico, o Museu do Homem do Sambaqui (Florianópolis), o Museu de História Natural Dr. Fritz Müller (Blumenau), o Museu Arquidiocesano D. Joaquim (Brusque), o Museu Nacional do Mar, com embarcações do Brasil e do exterior (São Francisco do Sul), o Museu Municipal (de imigrantes, colonizadores e achados arqueológicos), o Museu Estação da Memória na histórica estação de trem (Joinville) e o Museu Histórico Pedagógico (Lages).

Monumentos, festas religiosas e folclore

Ao povoarem a Florianópolis de hoje, os açorianos haviam erguido um sistema de fortalezas, as quais atualmente são historicamente muito importantes. Na ilha de Anhatomirim encontra-se um desses fortes, a fortaleza de Santa Cruz, a qual, erigida em 1744, foi restaurada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Das ruínas do forte de São José da Ponta Grossa (1740), na praia do Forte, possui-se uma das mais lindas visões da região.

Demais conhecidos monumentos são o Mercado Público e o prédio da Alfândega, construídos do final do século XIX, e a ponte Hercílio Luz (1926), uma das mais compridas pontes pênseis do planeta (Florianópolis) e o palácio dos Príncipes, construído em 1870 (Joinville). O patrimônio histórico cadastra por tombamento as ruínas e construções da ilha de São Francisco do Sul e da cidade de Laguna.

Dentre as festas religiosas tradicionais de Santa Catarina merecem destaque: a procissão do Senhor Jesus dos Passos, a festa de São Sebastião, a do Divino Espírito Santo (móvel, com três dias de duração) e a de Santa Catarina (padroeira do estado).

Das festas folclóricas, realizam-se as principais no mês de outubro em uma grande diversidade de cidades: em Criciúma, a Festa das Etnias; em Florianópolis, a Fenaostra; em Blumenau, a Oktoberfest, tradicional da Alemanha, que distribui chope, canções típicas e grupos de folclore; em Joinville, a Fenachopp; em Rio do Sul, a Kegelfest, no qual o atrativo, bem como a cerveja, é o bolão, jogo parecido com o boliche e com a bocha; em Treze Tílias, a Tirolerfest, celebração do dia em que os imigrantes vieram da Áustria; em Jaraguá do Sul, a Schützenfest, combinação de torneio de tiro com festival alimentar e cervejeiro; em Brusque, a Fenarreco; em Pomerode, a Pomerana; em Itapema, o Festival do Camarão; e, em Itajaí, a Marejada, com culinária de Portugal.

Demais festas folclóricas famosas no estado são o terno de reis, em janeiro; o boi-de-mamão, em janeiro e fevereiro, uma aparência de pantomima onde é predominante a imagem de um boi de papelão ou madeira, acompanhada de pessoas, fantasia, dançarinos e cantores; e a farra do boi, na semana santa. Da culinária de Santa Catarina, os pratos mais famosos são a bijajica (bolinho de polvilho, ovos e açúcar, fritado em banha) e o Ente mit Rotkohl (marreco com repolho roxo), iguaria da região de Brusque. No mês de abril ocorre a Expofeira Nacional da Cebola no município de Ituporanga, período em que as festas são realizadas; o evento, toda edição, se firmou como habitual para excursões, promoção de agronegócios e divulgação de novas tecnologias no setor agropecuário. Entre maio e julho ocorre em Lages a Festa Nacional do Pinhão, com pratos típicos feitos de pinhão, considerado o mais importante festival tradicionalista brasileiro, e em Urussanga, no sul do estado, a Festa do Vinho e a festa Ritorno Alle Origini merecem destaque como festas da imigração italiana na unidade federativa.

Blumenau, onde ocorre a maior oktoberfest fora da Alemanha.

Feriados
Em Santa Catarina, há dois feriados estaduais: o dia 11 de agosto, data magna do estado, e o dia 25 de novembro, festa litúrgica de Santa Catarina de Alexandria. Estes feriados foram oficializados através das leis n.º 10 306/1996 e 12 906/2004, ambas revogadas pela Lei Estadual de SC n.º 16 719/2015.

Regiões


Os 531 quilômetros de costa atraem quem procura lindas praias e o convívio com a natureza. Essa região, povoada por açorianos no século XVIII, possui um relevo de recortes, com baías, enseadas, manguezais, lagunas e cerca de quinhentos balneários naturais. É ainda uma das principais regiões de biodiversidade marinha do Brasil. As mais importantes cidades são Florianópolis, São José, Palhoça, Laguna, Itajaí, Navegantes, Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas e Porto Belo. As bases características da economia são pesca e o turismo.

Florianópolis, cidade-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário estaduais, localiza-se parcialmente numa ilha marítima com 523 quilômetros quadrados, a Ilha de Santa Catarina, e em parte no continente. É a capital com o mais alto IDH do Brasil e a terceira cidade que mais recebe turistas de outros países, estando à sua frente somente os municípios de Rio de Janeiro e São Paulo. Três pontes ligam a parte continental com a porção insular. Seus mais de 453 285 habitantes relacionam-se com a rapidez de uma cidade cidadã do mundo e com o silêncio dos vilarejos que os colonizadores açorianos ergueram. Os 100 balneários do município são em sua maior parte higienizadas e apropriadas para os banhistas aproveitarem as águas salgadas próximas ao litoral de toda a ilha.

Vale do Itajaí
Um “pequeno pedaço da Alemanha” situado em Santa Catarina. Dessa forma é o Vale do Itajaí, que se localiza entre a Capital e o nordeste do estado. O legado dos pioneiros germânicos marcou a arquitetura em estilo enxaimel, a culinária e as festas típicas, os jardins muito caprichados e o fortalecimento da indústria de roupas. Seus morros, matas, rios e cachoeiras muito atraem os ecoturistas. Os mais importantes municípios são Itajaí, Blumenau, Gaspar, Pomerode, Indaial, Brusque, Guabiruba, Ituporanga e Rio do Sul.

Nordeste
Com fortalecida cultura alemã, o nordeste do estado associa uma economia empreendedora respeitando a rica natureza. Fábricas de eletrodomésticos, produtos metálicos, em geral, máquinas, automóveis e demais veículos compartilham espaço com as espessas florestas da serra do Mar e as águas salgadas da baía de Babitonga na cidade de São Francisco do Sul. A região é muito rica e possui um elevado IDH. Seus municípios mais importantes são Joinville, Jaraguá do Sul, São Bento do Sul e São Francisco do Sul.

Planalto Norte
Nesta região, enriquecida de matas originais e reflorestadas, é concentrado o polo florestal catarinense — o de maior expressividade da América Latina, que compreende fábricas de madeira, móveis, papel e papelão. Municípios mais importantes: São Bento do Sul, Rio Negrinho, Canoinhas, Corupá, Mafra, Três Barras e Porto União.

Planalto Serrano/Serra Catarinense
O clima gelado e o turismo rural atraem muitos turistas a essa região, cujas fontes de renda são a pecuária e a indústria florestal. Devido às paisagens tranquilas e a neve que muito cai em certos municípios, a cada ano o planalto é visitado por milhares de pessoas no inverno. A rodovia da serra do Rio do Rastro, que vai descendo em curvas tortas de uma elevação de 1 467 metros ao nível do mar, é outro atrativo. Os municípios mais importantes são Lages, Curitibanos, São Joaquim, Urubici e Bom Jardim da Serra.

Sul/Região Carbonífera
A existência dos filhos, netos e bisnetos de imigrantes italianos é um aspecto característico da região. O visitante pode conhecer de perto as vinícolas e admirar a cultura italiana em festas típicas, bem como a colonização germânica, que existe em pouca quantidade. As mais importantes fontes de renda são o extrativismo mineral, indústria cerâmica (Eliane, Portinari) e de derivados do plástico (Grupo Incoplast/Copobras, Copaza, Canguru, etc). O sul do estado possui estações hidrotermais (Gravatal e Santa Rosa de Lima) e cânions (Lauro Müller e Urubici), bem como os famosos cânions Itaimbezinho e Malacara, os quais pertencem ao município de Praia Grande, e o cânion Fortaleza, o qual pertence à municipalidade de Jacinto Machado, e que são internacionalmente conhecidos por seus acidentes geográficos, como piscinas naturais, enriquecidos de biodiversidade. Seus municípios mais importantes são Criciúma, Içara, Tubarão, Laguna, Imbituba, Araranguá, Urussanga, Orleans e Braço do Norte. O sul de Santa Catarina também possui uma vasta potencialidade turística, por ser a sede do Circuito Mundial de Surfe (WCT) em Imbituba, capital brasileira da baleia-franca. Laguna, com suas ruas históricas e município onde nasceu Anita Garibaldi. Criciúma, com a única mina subterrânea do mundo que se abre para visitantes, e Morro dos Conventos com seus cânions costeiros. O sul catarinense, por causa da sua formosidade costeira, é visitado especialmente por turistas da Argentina e dos estados brasileiros do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Meio-Oeste
Nesta região de morros ondulados que se situa na parte central do estado estão localizadas comunidades pequenas e médias, povoadas por imigrantes da Itália, da Alemanha, da Áustria e do Japão. Sua principal fonte de renda é a agroindústria, pecuária e cultura da maçã. Também existem fábricas metalmecânicas e madeireiras. As cidades mais importantes são Joaçaba, Caçador, Videira, Fraiburgo, Capinzal e Campos Novos, destacando-se Treze Tílias e Piratuba, municípios que recebem muitos turistas de todas as regiões do Brasil e do mundo devido às fontes hidrominerais termais.

Oeste/Extremo-Oeste
Povoada por gaúchos, filhos em sua maior parte de alemães e italianos no século XX. Em Santa Catarina, criaram-se pessoas jurídicas como Sadia, Aurora, Perdigão e Seara, que produzem grande parte da produção de grãos, aves e suínos no Brasil. Frigoríficos grandes e médios associam-se aos produtores rurais num modelo de integração que deu certo: as empresas fornecedoras de tecnologia e insumos adquirem a produção de animais. A região inicia a exploração da potencialidade turística de suas fontes hidrotermais. Os municípios mais importantes são Chapecó, Xanxerê, Concórdia, São Miguel do Oeste, Xaxim e Maravilha.

Clima, vegetação e biodiversidade

Santa Catarina pela classificação climática de Köppen-Geiger.

O território catarinense abrange dois tipos climáticos, a saber: o subtropical úmido com verões cálidos (Cfa) e o úmido com estios amenos (Cfb). O subtropical Cfa é o tipo climático da baixada litorânea e das porções de menor altitude do planalto (extremidade oeste e vale do rio Uruguai). Possui temperaturas médias registradas de 20 °C, na baixada e no vale do Uruguai, e 18 °C, na extremidade oeste; a quantidade de chuvas, com boa distribuição ao longo do ano, alcança 1 500 mm por ano.

A vegetação original do estado abrange duas formações vegetais: florestas e campos. As florestas, ocupantes de 65% do território de Santa Catarina, foram muito desflorestadas. No entanto, a silvicultura cresceu bastante, porque o governo incentivou muito para que acontecesse tal reflorestamento e também porque a indústria de madeira se desenvolveu. No planalto, são apresentadas no formato de florestas que misturam coníferas (araucárias) e latifoliadas e, na baixada e sopé da serra do Mar, somente como floresta latifoliada. Os campos aparecem como manchas que se espalham dentro da floresta mista. Os principais são os de São Joaquim, Lages, Curitibanos e Campos Novos.

Campo dos Padres no Parque Nacional de São Joaquim.

O estado de Santa Catarina tem em seu território o registro de cerca de 600 espécies de aves, cerca de 150 mamíferos, cerca de 140 denominações sistemáticas de anfíbios e cerca de 1150 Lepidoptera (borboletas e mariposas), bem como o cadastro de cerca de 2 300 plantas vasculares.

Geografia
Cânion Fortaleza no Parque Nacional da Serra Geral.
Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada no centro geográfico da região Sul, numa posição de estratégia na UNASUL. Suas divisões administrativas limítrofes são os estados brasileiros do Paraná, ao N e o Rio Grande do Sul, ao S e a província argentina de Misiones a O, além do oceano Atlântico a L. O fuso horário é igual ao de Brasília: três horas anteriores em relação a Greenwich, UTC-3. Uma vez anualmente, com frequência de outubro a fevereiro, é adotado o horário de verão, em que se adiantam os relógios em uma hora para economia de energia.


Etimologia

A denominação Santa Catarina seria dada por Francisco Dias Velho, que veio para a ilha hoje homônima em 1675, quando naquele local construiu uma capela em devoção a Catarina de Alexandria, da qual, ao que se diz, uma filha sua possuía o nome. Demais autores afirmam que a denominação é atribuída a Sebastião Caboto, que consagraria a ilha, durante sua passagem entre 1526 a 1527, a santa Catarina, ou antes, homenageou sua esposa, Catarina Medrano. O estado empresta seu nome da ilha.

Setor primário

O setor primário é o maior e mais relevante da economia catarinense ao nível nacional: em 2013, a agropecuária representava somente 5,0% do valor total adicionado à de todo o Brasil.

O produto mais importante da agricultura de Santa Catarina é o milho, plantado no planalto basáltico (depósitos de lavas derramadas), em que oferece ração para a suinocultura. Depois vêm a soja, o fumo, a mandioca, o feijão, o arroz (irrigadamente plantado nos pântanos da planície litorânea do vale do rio Itajaí), a banana e a batata-inglesa. O estado também produz muita cana-de-açúcar, alho, cebola, tomate, trigo, maçã, uva, aveia e cevada.

Setor secundário

O setor secundário é segundo mais relevante da economia catarinense ao nível nacional: em 2013, a participação da indústria representava 4,9% do valor total adicionado à de todo o Brasil.

Os mais importantes centros industriais de Santa Catarina são Joinville e Blumenau. O primeiro possui personalidade variada, com indústrias têxteis, de alimentos, de fundições e fábricas de automóveis. A concentração da atividade industrial de Blumenau está nas seguintes fontes de renda: indústria têxtil, metalmecânica e de “softwares”. Além disso, as cervejarias artesanais expandiram-se recentemente. No sertão do território estadual (inclusive os municípios de Imbituba, Tubarão, Criciúma, Cocal do Sul, Içara e Urussanga), aparece um grande número de indústrias menores que têm ligação assim para a indústria madeireira como para o beneficiamento de produtos agropecuários.

História

No começo do século XVI, a região que é hoje o estado catarinense era povoada pelos carijós, tribo do grupo tupi-guarani, catequizados (que se instruíram e pacificaram no catolicismo romano) desde 1549.

imagem: Chegada dos franceses liderados por Gonneville à terra que futuramente seria São Francisco do Sul.

A partir do início da época em que o Brasil foi descoberto, expedições vindas de Portugal e Espanha visitaram a costa catarinense.[17] No ano de 1526, Sebastião Caboto, viajando ao rio da Prata, tinha passado pela ilha então denominada dos Patos e a chamou de Santa Catarina. D. João III doou as terras continentais para Pero Lopes de Sousa em 1534. No entanto, em todos os anos do século XVI, as terras ficaram desabitadas, recebiam a visita de jesuítas, colonizadores espanhóis e portugueses, porém, sem população permanente.


Os portugueses somente começaram a se interessar pela região na metade do século XVII. No ano de 1658, a povoação permanente mais antiga do estado, o povoado de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, foi fundada por Manuel Lourenço de Andrade e seus amigos.[17] Em 1675, o bandeirante paulista Francisco Dias Velho, seguido de seus filhos, escravos e criados, criou a povoação de Nossa Senhora do Desterro (hoje Florianópolis) na ilha de Santa Catarina. Em 1676, o povoado de Laguna foi estabelecido por Domingos de Brito Peixoto. Criou-se a Capitania de Santa Catarina, vinculada à de São Paulo, em 1738. A capitania desmembrou-se de São Paulo e passou a pertencer à do Rio de Janeiro, em 1739.[17] Um sistema defensivo insular foi criado e cerca de cinco mil imigrantes açorianos começaram a povoar a ilha e o litoral da capitania, de 1748 a 1756. Portugal e Espanha entraram em guerra. Em consequência disso, a ilha de Santa Catarina foi devastada e invadida por tropas espanholas em 1777. Os espanhóis foram obrigados pelo Tratado de Santo Ildefonso a devolver a região que haviam conquistado.

Saiba Mais: fonte wikipedia

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