Desde os primórdios da humanidade, a orientação no espaço "Espaço geográfico" sempre foi elemento presente na vida dos homens. Seja para procurar abrigo e alimentação, seja para mapear estratégias de combate na guerra. Dentre os instrumentos usados para se orientar no espaço podemos citar: astrolábio, quadrante e bússola (rosa dos ventos).
A observação do sol, lua e estrelas também foi muito importante para a orientação e até hoje é usado. Atualmente existem aparelhos mais eficientes, orientados por sinais de radar ou satélites. Podendo ser observado informações de qualquer ponto do planeta. O GPS (Global Positioning System) primeiramente de uso militar e posteriomente de uso civil, causou uma verdadeira revolução para a geografia. Com este aparelho podemos ter informações sobre a localização de qualquer parte do planeta, através dos satélites artificiais.
Geografia humana e espaço geográfico:
Na corrente conhecida como geografia tradicional, o conceito de espaço não era uma categoria central de pesquisa, pois os geógrafos trabalhavam principalmente com os conceitos de superfície terrestre, região, paisagem e território. Já a partir da década de 1950, com a chegada da geografia quantitativa, o conceito de espaço tornou-se central nas pesquisas em geografia humana.
Espaço geográfico é qualquer região ou fração de espaço do planeta. Pode ser dividido essencialmente em três subespaços: geosfera (ao qual pertence a litosfera, hidrosfera e atmosfera.). A combinação da litosfera com a hidrosfera e a atmosfera constitui um subespaço geográfico denominado biosfera. Este subespaço também recebe tal denominação por corresponder à porção do planeta que é capaz de comportar vida.
Didaticamente, o espaço geográfico pode ser entendido como o espaço natural modificado permanentemente pelo homem por meio de seu trabalho e das técnicas por ele utilizadas.
Geografia física e espaço geográfico:
Para a geografia física o espaço geográfico é o espaço concreto ou físico inserido na interface "litosfera-hidrosfera-atmosfera". É o espaço de todos os seres vivos, não só o espaço do homem. O espaço geográfico foi formado a 4,5 bilhões de anos quando a Terra foi formada. De lá para cá houve mudanças profundas na sua estrutura, composição química e na paisagem geográfica. Oceanos apareceram, oxigênio ficou abundante, devido o papel das algas e plantas superiores. Quando o homem surgiu na Terra ele já estava formado. Com o tempo a humanidade começou a modifica-lo através da tecnologia. Hoje as paisagens geográficas estão bastante modificadas, mas a natureza continua determinando tudo ou quase tudo. Só o fato do homem precisar respirar é um fator determinante.
Geografia humana e espaço geográfico:
Na corrente conhecida como geografia tradicional, o conceito de espaço não era uma categoria central de pesquisa, pois os geógrafos trabalhavam principalmente com os conceitos de superfície terrestre, região, paisagem e território. Já a partir da década de 1950, com a chegada da geografia quantitativa, o conceito de espaço tornou-se central nas pesquisas em geografia humana.
Espaço geográfico é qualquer região ou fração de espaço do planeta. Pode ser dividido essencialmente em três subespaços: geosfera (ao qual pertence a litosfera, hidrosfera e atmosfera.). A combinação da litosfera com a hidrosfera e a atmosfera constitui um subespaço geográfico denominado biosfera. Este subespaço também recebe tal denominação por corresponder à porção do planeta que é capaz de comportar vida.
Didaticamente, o espaço geográfico pode ser entendido como o espaço natural modificado permanentemente pelo homem por meio de seu trabalho e das técnicas por ele utilizadas.
Geografia física e espaço geográfico:
Para a geografia física o espaço geográfico é o espaço concreto ou físico inserido na interface "litosfera-hidrosfera-atmosfera". É o espaço de todos os seres vivos, não só o espaço do homem. O espaço geográfico foi formado a 4,5 bilhões de anos quando a Terra foi formada. De lá para cá houve mudanças profundas na sua estrutura, composição química e na paisagem geográfica. Oceanos apareceram, oxigênio ficou abundante, devido o papel das algas e plantas superiores. Quando o homem surgiu na Terra ele já estava formado. Com o tempo a humanidade começou a modifica-lo através da tecnologia. Hoje as paisagens geográficas estão bastante modificadas, mas a natureza continua determinando tudo ou quase tudo. Só o fato do homem precisar respirar é um fator determinante.
Para que lado fica o norte? Se você está perdido na mata ou você está tentando instalar um relógio de sol no quintal, é obrigatório encontrar o norte real de vez em quando; quando chegar essa hora, você provavelmente não terá uma bússola. Além disso, mesmo se você tiver uma, ela apontará para o norte magnético, que, dependendo da sua localização, é muito diferente do norte real. Então, o que o intrépido explorador deve fazer? Leia este artigo para encontrar várias maneiras diferentes de achar o caminho.
PARALELOS E MERIDIANOS
Os paralelos e meridianos são linhas imaginárias traçadas para definir cartograficamente os diferentes pontos da Terra. A principal função dessas linhas é estabelecer as latitudes e as longitudes para assim precisar as coordenadas geográficas dos diferentes lugares do planeta. Trata-se, portanto, de círculos ou semicírculos que circundam a Terra nos sentidos norte-sul e leste-oeste.
Localização absoluta
Para localizar um lugar na superfície terrestre de forma exata é necessário usar duas indicações, cada uma composta de uma letra e de um número. Utilizando elementos de referência da rede cartográfica ou geográfica de indicação no mapa.
O uso dos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste) como guia, não permitem localizar com exatidão um ponto na superfície terrestre porque é um instrumento para trabalhar em pequenas distâncias num plano de duas dimensões.
O sistema de mapeamento da Terra por meio de coordenadas geográficas expressa posições horizontais no planeta mediante duas coordenadas do sistema esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra.
Quando dizemos que a área X está a leste de Y, esta apenas indica uma direção. Para saber com exatidão onde se localiza qualquer ponto da superfície terrestre — uma cidade, um porto, uma ilha, etc. — usamos as coordenadas geográficas.
Guias imaginárias
As coordenadas geográficas baseiam-se em diversas linhas imaginárias horizontais e verticais traçadas sobre o globo terrestre:
os paralelos são linhas paralelas ao equador que circundam a Terra — a própria linha imaginária do equador é um paralelo;
Para localizar um lugar na superfície terrestre de forma exata é necessário usar duas indicações, cada uma composta de uma letra e de um número. Utilizando elementos de referência da rede cartográfica ou geográfica de indicação no mapa.
O uso dos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste) como guia, não permitem localizar com exatidão um ponto na superfície terrestre porque é um instrumento para trabalhar em pequenas distâncias num plano de duas dimensões.
O sistema de mapeamento da Terra por meio de coordenadas geográficas expressa posições horizontais no planeta mediante duas coordenadas do sistema esférico de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra.
Quando dizemos que a área X está a leste de Y, esta apenas indica uma direção. Para saber com exatidão onde se localiza qualquer ponto da superfície terrestre — uma cidade, um porto, uma ilha, etc. — usamos as coordenadas geográficas.
Guias imaginárias
As coordenadas geográficas baseiam-se em diversas linhas imaginárias horizontais e verticais traçadas sobre o globo terrestre:
os paralelos são linhas paralelas ao equador que circundam a Terra — a própria linha imaginária do equador é um paralelo;
Os paralelos são os eixos que circundam imaginariamente o planeta no sentido horizontal. A partir deles, são medidas, em graus, as latitudes, que variam de -90º a 0º para o sul e de 0º a 90º para o norte.
EX:
Coordenadas geográficas de Brasília, Brasil (Capital do Brasil)
Latitude: 15°46′46″ S
Longitude: 47°55′46″ O
Altitude do nível do mar: 1136 m
Coordenadas de Brasília em graus decimais
Latitude: -15.7797200° - Longitude: -47.9297200°
Coordenadas de Brasília em graus e minutos decimais
Latitude: 15°46.7832′ S - Longitude: 47°55.7832′ O
EX:
Coordenadas geográficas de Brasília, Brasil (Capital do Brasil)
Latitude: 15°46′46″ S
Longitude: 47°55′46″ O
Altitude do nível do mar: 1136 m
Coordenadas de Brasília em graus decimais
Latitude: -15.7797200° - Longitude: -47.9297200°
Coordenadas de Brasília em graus e minutos decimais
Latitude: 15°46.7832′ S - Longitude: 47°55.7832′ O
Existem alguns paralelos “especiais”, como é o caso da Linha do Equador. Essa linha imaginária possui o mérito de possuir uma igual distância em relação aos dois polos do planeta. Desse modo, tudo que está acima dela representa o hemisfério norte, também chamado de boreal ou setentrional, e tudo o que está abaixo representa o hemisfério sul, também chamado de austral ou meridional. O Equador também é importante por ser a zona da Terra que mais recebe os raios solares no sentido perpendicular, quando eles são mais fortes.
Existem outros importantes paralelos: os trópicos. O Trópico de Câncer, localizado ao norte na latitude de 23º27 (23 graus e 27 minutos), é a linha que indica o limite máximo em que os raios solares incidem verticalmente sobre a Terra durante os solstícios. O Trópico de Capricórnio, por sua vez, possui a mesma função em relação ao hemisfério sul, com latitude de -23º27'.
Além desses exemplos, também merecem destaque os círculos polares. Ao norte, o círculo polar ártico, com latitude de 66º33', assinala o limite da zona de iluminação solar sobre as regiões polares durante os solstícios. O mesmo acontece com o círculo polar antártico em relação ao sul, apresentando, dessa forma, uma latitude inversa de -66º33'.
Quando os solstícios acontecem, iluminando o hemisfério norte, tem-se o chamado “longo dia” nas zonas localizadas acima do círculo polar ártico, não havendo noite e deixando as regiões ao sul do círculo polar antártico em um longo período de escuridão. Seis meses depois, o processo inverte-se e é o polo sul quem se ilumina e o polo norte quem fica no escuro.
Observe o esquema a seguir e note a importância dos paralelos mencionados para medir a precisão dos solstícios conforme o nível de inclinação dos raios solares.
Esquema dos paralelos da Terra durante o solstício
Os meridianos representam as linhas imaginárias traçadas verticalmente sobre o globo terrestre. Nesse sentido, ao contrário do que acontece com a Linha do Equador, não existe uma zona de iluminação mais acentuada, não havendo, portanto, um “centro” da Terra. Eles são utilizados para medir as longitudes, que variam de -180º a 0º a oeste e de 0º a 180º a leste.
No final do século XIX, por convenção, foi criado o Meridiano de Greenwich, com longitude de 0º. Esse meridiano divide a Terra no sentido vertical, originando, dessa forma, o hemisfério leste ou oriental, com longitudes positivas, e o hemisfério oeste ou ocidental, com longitudes negativas.
O Meridiano de Greenwich “corta” a cidade de Londres ao meio, representando, de certa forma, a visão de mundo na época de seu estabelecimento, nitidamente eurocêntrica, ou seja, com a Europa colocada no cerne principal do mundo.
Linha traçada no Meridiano de Greenwich
Acrescenta-se a isso a função dos meridianos em relação aos fusos horários, igualmente contados a partir de Greenwich. Assim, dividiram-se 24 eixos (12 a leste e 12 a oeste), em que cada um representa a alteração de uma hora em relação ao meridiano mencionado, com horários somados quando se desloca para o leste e diminuídos quando se desloca para o oeste.
Por Rodolfo Alves Pena
Mestre em Geografia
PENA, Rodolfo F. Alves. "Paralelos e meridianos"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/paralelos-meridianos.htm>. Acesso em 30 de janeiro de 2017.
Orientação com bússola e mapa
Saber se orientar em uma região desconhecida é uma habilidade básica que todos os aventureiros deveriam conhecer, afinal de contas, ficar perdido é uma coisa que pode acontecer com qualquer pessoa.
Esse texto é a primeira parte de uma série de artigos onde eu pretendo mostrar como usar uma bússola e uma mapa para se orientar em uma região e assim determinar a sua posição em um mapa e a direção correta para chegar até um determinado ponto. Além disso veremos como se deve interpretar um mapa para que seja possível posiciona-lo corretamente em relação ao terreno, reconhecer os pontos ao seu redor (montanhas, rios, vales…), determinar a sua distância entre esses pontos e saber qual o melhor caminho para passar por eles e chegar ao seu destino. O básico para qualquer pessoa que gosta de se aventurar por aí.
Vamos lá.
1. Princípios básicos de orientação – Pontos cardeais, colaterais e graus
Para ser capaz de se orientar você precisa no mínimo ter a noção dos pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste) e também dos colaterais (nordeste, nororeste, sudeste, sudoeste). Lembre-se da aula de geografia do colégio, o sol nasce sempre no Leste e se põe sempre no Oeste, com isso é possível pela posição do sol determinar onde fica o Leste ou Oeste e assim obter a direção do Norte e do Sul.
Ficando de pé aponte a sua mão direita para o sol nascente, este ponto é o Leste. Sua mão esquerda estará apontada para o Oeste e na sua frente estará o Norte e nas suas costas o Sul. Esse método elementar foi usado durante muito tempo por povos primitivos, permitindo a orientação deles quando saíam de um lugar para o outro.
Seria ótimo se pudéssemos nos orientar em um terreno usando somente este conceito. Mas nem tudo é perfeito e a nossa necessidade nos fez criar mais direções, essas direções são conhecidas como “pontos colaterais”. Os pontos colaterais situam-se entre um ponto cardeal e outro, por exemplo, entre o Norte e o Leste temos o ponto colateral chamado de Nordeste; entre o Sul e o Leste temos o Sudeste; entre o Sul e o Oeste temos o Sudoeste; e entre o Oeste e o Norte temos o Noroeste. A figura abaixo, conhecida como Rosa dos Ventos, mostra como esses pontos são posicionados.
Os pontos cardeais e colaterais mostrados ao lado costumam ser abreviados usando letras, essa abreviação segue o padrão:
Pontos Cardeais:
N – Norte
L ou E – Leste/East (onde o sol nasce)
S – Sul
O ou W – Oeste/West (onde o sol de põe)
Pontos Colaterais:
NE – Nordeste (ponto entre o Norte e o Leste)
SE – Sudeste (ponto entre o Leste e o Sul)
SW ou SO – Sudoeste (ponto entre o Sul e o Oeste)
NW – Noroeste (ponto entre o Oeste e o Norte)
Se você olhar bem para a rosa dos ventos notará que se os pontos forem unidos por uma linha eles formam um círculo. Baseado nisso cada ponto desses ganhou uma medida em graus. Esses graus são fundamentais para a nossa orientação, pois eles é que nos dirão com precisão onde estamos e para qual direção devemos seguir. Não tem mistério nenhum para entender essa graduação. O norte é o 0º e também o 360º, partindo do norte em sentido horário os graus vão subindo até chegar aos 360º. Para entender melhor observe o desenho abaixo.
rosa-graduada
Algumas bússolas são divididas de 10 em 10 graus, outras em 20 em 20 graus, outras em 30. Quanto maior for a divisão da bússola mais precisa ela se torna, permitindo a localização de graus com valores quebrados, como 275º por exemplo. A que eu costumo usar para orientação e competição de trekking é dividida de 20 em 20 graus e entre as divisões a marcação é de 2 em graus, com isso a precisão é perfeita.
Não se preocupe com esses graus agora, apenas tenha uma idéia de como estão posicionados. Não é necessário decora-los.
2. A Bússola Silva ou Cartográfica
A bússola que utilizamos para orientação costuma ser aquela conhecida como bússola Silva ou Cartográfica, um tipo de bússola diferente, que é montada em cima de uma régua de acrílico. Nada impede que você use uma bússola comum para se orientar, contudo, a tarefa fica muito mais simples com o uso da bússola Silva.
Esse tipo de bússola é composto por vários itens diferentes, conhecer e saber para que serve cada item desses é fundamental, acompanhe o desenho abaixo e veja como se chama cada parte de uma bússola Silva e qual a função de cada uma delas.
bussola-partes
O visual pode variar de modelo para modelo ou entre fabricantes, mas a maioria ds bússolas deste tipo apresenta os recursos acima, com exceção de algumas que não possuem a escala de declinação magnética. Mas esta escala de declinação não é tão importante, mais na frente veremos como trabalhar sem ela. Como eu disse antes, cada parte tem uma função:
– Régua: serve para duas coisas: medir a distância entre dois pontos para calcular a distância entre eles baseado na escala do mapa; e traçar linhas retas entre dois pontos do mapa para fins de navegação.
– Escalas: servem para simplificar o uso da régua, usando as escalas você não precisa calcular a distância entre os pontos, pois as escalas já são graduadas em metros ou kilômetros de acordo com o padrão indicado próximo a elas.
– Seta de direção ou azimute: é usada para localizar a direção em graus de um determinado ponto, ou seja, o azimute de um ponto (veremos depois o que isso significa).
– Limbo giratório: possui a marcação dos pontos cardeais e dos graus, fundamental para o uso da bússola.
– Portão: uma marcação logo abaixo da marca do norte que fica no limbo, é usado no processo de navegação. Pode ser uma seta como na foto ou duas marcas paralelas.
– Linhas meridionais: servem para alinhar a bússola com as linhas do mapa, garantindo assim que ela esteja apontando a direção exata.
– Escala de declinação: serve para ajustar a graduação da bússola em relação à declinação magnética (diferença entre o norte magnético e o verdadeiro norte, explicarei melhor isso em outro artigo).
– Agulha imantada: é a agulha que aponta o norte (parte vermelha).
3. Azimute
Azimute é um termo de origem árabe (as-sumut) que significa “caminho ou direção”, para nós ele é uma direção indicada em graus, indo de 0 até 360 graus. Isso significa que é possível marcar a direção de um ponto de referência através dos graus. Com essa marcação, qualquer pessoa pode navegar entre um ponto e outro se souber o azimute do ponto de destino
Imagine a seguinte situação: você está caminhando por uma trilha e chega até um descampado, neste descampado existem quatro opções de trilhas para seguir, se você souber que a trilha certa está situada em 270º basta pegar a sua bússola e encontrar onde está esta direção, onde está o azimute para 270º…
Veja como usar o azimute: Se você já tem o valor do azimute basta fazer o seguinte:
Vamos supor que você tenha um valor de 100º para o azimute, para encontrar esta direção você deverá seguir estes passos:
1. Gire o limbo da bússola até que o grau do azimute (100º, no nosso exemplo) fique alinhado com a linha de fé (seta vermelha no acrílico).
2. Segure a bússola em frente ao seu corpo de forma que ela fique completamente reta (horizontalmente) e estável.
3. Gire o seu corpo sobre os pés até que a ponta vermelha da agulha fique alinhada com o portão da bússola (ou com a marca N do limbo, é a mesma coisa).
4. A direção apontada pela linha de fé da bússola é a direção para onde você deve seguir, ou seja, é o seu azimute de 100º.
Agora suponha que você quer descobrir o azimute de um ponto de referência, uma montanha por exemplo:
1. Aponte a linha de fé para a nossa montanha (nosso ponto de referência).
2. Gire o limbo da bússola até que o portão (ou marcação N no limbo) fique alinhado com a parte vermelha da agulha magnética.
3. O grau que estiver alinhado com a linha de fé é o azimute do nosso ponto de referência.
No próximo artigo iremos falar de azimute reverso (aquele que usamos para voltar por um mesmo caminho), declinação magnética e começaremos a aprender como ler uma carta topográfica.
Até lá e boas trilhas!
Por Mario Nery
Como Encontrar o Norte Real Sem Bússola
Localização por sombra:
Este método consiste em estabelecer o tempo decorrido, também é possível determinar a orientação.
Você irá precisar de uma estaca de preferência de 1 metro. Enterre parte dela no chão, em uma superfície plana e ensolarada. Coloque uma pedra na ponta da sombra. Espere cerca de 15 minutos e coloque outra pedra na ponta da nova sombra.
A linha entre as duas pedras formam o oeste (primeira pedra) e o leste (segunda pedra). A linha perpendicular a esta linha formam o norte-sul.
Navegação e localização utilizando as estrelas pode fornecer orientações precisas. A seguir estão algumas das estrelas e constelações mais fáceis de identificar:
Usando as estrelas: Hemisfério Norte
Localize a Estrela do Norte (Polaris) no céu à noite. A Estrela do Norte é a última estrela no punho da constelação Ursa Menor. Se você tiver problemas para encontrá-la, ache a Ursa Maior. As duas estrelas menores (as estrelas mais distantes) formam uma linha reta que "aponta" para a Estrela do Norte. Você também pode encontrar a constelação de Cassiopeia, que está sempre oposta à Ursa Maior. A Estrela do Norte está localizada a meio caminho entre a estrela central de Cassiopeia e a Ursa Maior (ver figura).
Este método consiste em estabelecer o tempo decorrido, também é possível determinar a orientação.
Você irá precisar de uma estaca de preferência de 1 metro. Enterre parte dela no chão, em uma superfície plana e ensolarada. Coloque uma pedra na ponta da sombra. Espere cerca de 15 minutos e coloque outra pedra na ponta da nova sombra.
A linha entre as duas pedras formam o oeste (primeira pedra) e o leste (segunda pedra). A linha perpendicular a esta linha formam o norte-sul.
Estrelas Navegação e localização
Navegação e localização utilizando as estrelas pode fornecer orientações precisas. A seguir estão algumas das estrelas e constelações mais fáceis de identificar:
Usando as estrelas: Hemisfério Norte
Localize a Estrela do Norte (Polaris) no céu à noite. A Estrela do Norte é a última estrela no punho da constelação Ursa Menor. Se você tiver problemas para encontrá-la, ache a Ursa Maior. As duas estrelas menores (as estrelas mais distantes) formam uma linha reta que "aponta" para a Estrela do Norte. Você também pode encontrar a constelação de Cassiopeia, que está sempre oposta à Ursa Maior. A Estrela do Norte está localizada a meio caminho entre a estrela central de Cassiopeia e a Ursa Maior (ver figura).
Desenhe uma linha reta imaginária da Estrela do Norte ao chão. Essa direção é o norte real; se houver um marco na distância desse ponto, use-o para se guiar.
Usando as estrelas: Hemisfério Sul
Ache a constelação Cruzeiro do Sul. No hemisfério sul, a Estrela do Norte não é visível, e nenhuma estrela indica o norte ou o sul. Porém, é possível usar o Cruzeiro do Sul e as estrelas das pontas como guia. O Cruzeiro do Sul é formado por cinco estrelas; as quatro estrelas mais brilhantes formam uma cruz inclinada para um lado.
Identifique as duas estrelas que compõem o eixo longo da cruz. Essas estrelas formam uma linha que "aponta" para um ponto imaginário no céu acima do Polo Sul. Siga a linha imaginária a partir das duas estrelas a uma distância cinco vezes maior entre elas.
Desenhe uma linha imaginária a partir desse ponto até o chão. Procure por um marco correspondente pelo qual se guiar. Sendo esse o sul real, então o norte real é o exato oposto dele (atrás de você, se estiver olhando para o ponto) .
Cuidado! Não adianta prolongar o braço da cruz até o horizonte, pois você não encontrará o Sul. O que você deve fazer é medir quatro vezes e meia a partir do pé da cruz e, aí, descer para o horizonte onde estará o Sul.
Usando as estrelas: Equador
A constelação de Orion é visível em ambos os hemisférios, dependendo do período do ano. É uma característica permanente do equador.
Procure pelo Cinturão de Orion. Há várias estrelas de destaque no Orion. O "cinturão" (3 estrelas em fila) corre de leste a oeste. Ao olhar para ele, procure pela estrela do centro no Cinturão de Oriona "Projete uma linha imaginária reta até o solo.
Essa linha a partir da Estrela no centro do Cinturão é a direção do (Norte) no Hemisfério Sul e (Sul) no Hemisfério Norte.
O Orion se estende através da linha do Equador: o Cinturão aparece e se põe no leste e no oeste.
Calculando o caminho do sol
Por volta do meio-dia (dependendo do horário de verão e do fuso horário), o sol apontará para o sul no hemisfério norte e para o norte no hemisfério sul.
Orientação pelo Sol
O Sol, de acordo com o seu movimento diurno, indica-nos quatro pontos cardeais:
– O nascer do Sol ocorre a ESTE (nascente, leste ou oriente);
– Ao meio dia, o Sol indica o SUL e a sombra o NORTE;
– O pôr-do-sol indica o OESTE (ocidente ou poente).
O Este também pode chamar-se Nascente ou Oriente. O Oeste também pode designar-se Poente ou Ocidente.
Localização por sinais naturais
Se por algum motivo você não pode ver o sol, a lua ou as estrelas , você deve usar alguns meios naturais para determinar a direção . Vale ressaltar que esses métodos não são muito precisos:Árvores: Normalmente, a folhagem das árvores é mais abundante no lado ensolarado . Isto significa que se você estiver no hemisfério norte será no sul, enquanto no hemisfério sul será no norte.
Musgo: É verdade que o musgo tende a crescer mais abundantemente no lado da árvore virada a norte , porque geralmente o mais escuro e úmido . No entanto, existem muitos outros fatores que contribuem para o crescimento de musgo e muitas vezes não apontam para o norte.
– Os troncos das árvores são mais escuros na face sul, pois não recebem muito sol.
– As formigas geralmente constroem seus ninhos na face norte das árvores, onde é mais quente.
Para os musgos é a mesma lógica ,para o hemisfério sul os musgos tendem a crescer mais abundantemente no lado da árvore virada ao sul. Deve-se tomar cuidado ao levar em conta apenas esses elementos, pois a natureza muda para melhor se adequar ao ambiente e as pistas podem acabar confusas.
Avisos
A Estrela do Norte fica mais alta no céu à medida que nos deslocamos para o norte. Ela não é mais útil a partir dos 70°N de latitude.
O método do relógio não é recomendado em latitudes mais baixas, especialmente abaixo dos 20° em qualquer hemisfério.
Os métodos “ponta de sombra” não são recomendados nas regiões polares (latitudes acima de 60° em qualquer hemisfério).
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Conceitos Definições Siglas & Tipologias.Aplicações em Gestão de Turismo - 2018.Autor: Luis Falcão.Nº de páginas: 1050.Área de concentração: Pesquisa.Google Drive.
Conceitos Definições Siglas & Tipologias.
Aplicações em Gestão de Turismo - 2018.
Autor: Luis Falcão.
Nº de páginas: 1050.
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