domingo, 7 de junho de 2020

Turismo Vale dos Vinhedos. Legado cultural e histórico da Serra Gaúcha



A região é uma das mais belas e visitadas do sul do Brasil. E em meio às inebriantes paisagens que mudam de cor ao longo das quatro estações do ano, encontram-se as mais conceituadas vinícolas brasileiras, que são abertas à visitação durante todo o ano, e colocam a disposição dos visitantes alguns de seus melhores rótulos para degustação.

O Vale dos Vinhedos é uma região que ocupa uma área de 82 quilômetros quadrados na Serra Gaúcha, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Situa-se a 130 quilômetros de Porto Alegre, a capital do estado. Os vinhos produzidos no vale são os únicos do país a apresentar o selo de indicação de procedência (desde 2002) e o de denominação de origem (desde 2011), que são garantias de qualidade dos vinhos ali produzidos. A Associação dos Produtores de Vinhos do Vale dos Vinhedos certifica os vinhos que obedecem aos padrões de qualidade exigidos por esses selos.

Um passeio pelo Vale dos Vinhedos inclui paisagens altamente fotografáveis e uma imersão à cultura dos imigrantes italianos, representada pela hospitalidade nos serviços oferecidos, pela gastronomia farta e, claro, pelas dezenas de vinícolas de todos os portes – desde cantinas a grandes empresas de conhecidas internacionalmente.


Turismo

A área possui suaves colinas cobertas por parreirais, plátanos e araucárias. É a região brasileira mais tradicional na produção de vinhos. O Vale dos Vinhedos representa o legado cultural e histórico deixado pelos imigrantes italianos, chegados ao Brasil em 1875 em Bento Gonçalves. Os costumes e tradições estão enraizados nas pessoas e, até mesmo, na paisagem do Vale dos Vinhedos. A construção de capelas e capitéis, a devoção aos santos, o dialeto vêneto e, principalmente, o cultivo da videira e a produção do vinho, são marcas da imigração italiana.

Vales e montanhas cobertos de parreirais marcam a beleza do Vale dos Vinhedos, hoje visitado por quem aprecia o enoturismo. São pequenas propriedades rurais dividindo espaço com vinícolas renomadas, que, ao longo dos últimos anos, conquistaram destaque nacional e internacional pela qualidade e personalidade dos seus vinhos.

O Vale dos Vinhedos representa o legado histórico, cultural e gastronômico deixado pelos imigrantes italianos que chegaram a Serra Gaúcha em 1875.

Assim denominado pelos vales cobertos de parreirais e paisagens apaixonantes de diferentes tonalidades nas quatro estações do ano, encanta pela hospitalidade de seus moradores em harmonia com a alta tecnologia e infraestrutura turística de qualidade.

Atrações
As vinícolas e atrações situadas no vale estão abertas à visitação ao longo de todo o ano. Assim como podem ser realizadas visitas guiadas, degustações comentadas e jantares harmonizados. Complementando a oferta turística, hotéis, pousadas, restaurantes, bistrôs, ateliês de arte, armazéns de queijos, doces e geleias coloniais e gourmet estão distribuídos ao logo da rota que reserva inúmeras outras atrações aos que ingressam neste vale encantador.

Vitivinicultura - Um terroir único
A primeira região do país a ser oficialmente reconhecida como Indicação Geográfica, o Vale dos Vinhedos traz em si características únicas de solo, clima e topografia que, somados à cultura local, resultam em uma região ímpar no mundo. Esta singularidade também está presente nos vinhos nascidos aqui.
A partir de 2002, os rótulos elaborados dentro das normas estabelecidas pela APROVALE em parceria com a Embrapa, recebiam o selo de Indicação de Procedência.
Em 2012, esta certificação evoluiu para Denominação de Origem (DO), onde somente os vinhos que exprimam a excelência do terroir do Vale dos Vinhedos detém o direito de ostentar esta classificação, ainda exclusiva no Brasil no setor vinícola.
As normas envolvem tanto a variedade e o cultivo das uvas quanto a elaboração dos vinhos. Como resultado, estes rótulos expressam uma identidade única, observada no frescor e singularidade dos brancos e espumantes e na leveza em harmonia com a complexidade dos tintos.

Passeio com o trem Maria Fumaça
A locomotiva movida a vapor percorre um trecho de 23 quilômetros entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, um roteiro conhecido pelos vinhos, queijos e outras delícias, verdadeiros legados deixados pelos imigrantes italianos. Ao longo do percurso, os vagões do trem viram palco para apresentações artísticas (de música, teatro e dança), que ficam ainda mais animadas após algumas provas de vinhos, espumantes e sucos de uva oferecidos nas estações em que a Maria Fumaça passa.

O passeio de Maria Fumaça é uma das grandes atrações da Serra Gaúcha. Atualmente o roteiro oferece 23 quilômetros de belezas cênicas percorridos nos municipios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa, em cerca de duas horas, com retorno de onibus (ou vice-versa). Em alta temporada são vários roteiros por dia, inclusive um noturno. Mas além das belas paisagens que se vê pela janela, a satisfação também vem da experiência do turista nas estações e vagões. O trem puxa 6 vagões com 42 a 52 lugares, quase todos lotados por centenas de pessoas que começam a se divertir na plataforma. O valor é de R$ 135 por pessoa. Crianças de até cinco anos não pagam – e devem fazer o percurso de trem no colo dos pais (dependendo da disponibilidade de assentos).
Os ingressos devem ser reservados com antecedência pelo telefone (54) 3455-2788 ou pelo site: giordaniturismo.com.br.

O que você irá fazer - Tour dos Vinhedos com almoço e Maria Fumaça
Visitar uma vinícola e degustar vinhos, sucos e espumantes no Vale dos Vinhedos, passear de Trem Maria Fumaça entre Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa, degustação de vinhos e sucos nas estações, assistir a Epopeia Italiana, almoço típico italiano e vivenciar toda a cultura e o legado italiano na Serra Gaúcha.

Duração do Passeio: Aproximadamente 12 horas, entre sair e voltar ao hotel.
Forma de transporte: Carro, Van, Micro-Ônibus ou Ônibus.
Inclui:  Transporte ida e volta, almoço, ingressos Maria Fumaça e ingressos Epopeia Italiana.
Não Inclui: Bebidas na refeição e taxa de visitação de vinícola* (quando houver, de R$10,00  R$50,00).


Atrativo Turístico

Adega Cavalleri 
Uma pequena vinícola familiar, localizada em meio aos parreirais no coração do Vale dos Vinhedos, traz em sua intimidade uma necessidade que ao passar dos anos virou paixão e foi passada de pai para filho.

Fundada em 1987, a Adega Cavalleri é uma empresa familiar com tradição na arte do cultivo de uvas para elaboração de vinhos e espumantes.
Contato: (54)3459-1001 | cavalleri@cavalleri.com.br | www.cavalleri.com.br
Endereço: RS 444, km 24 | Acesse o mapa 
Atendimento: Diariamente, das 8h às 17h30.


Casa Valduga
A Casa Valduga é uma das vinícolas mais conhecidas do Vale dos Vinhedos. Hoje com produção de 85 mil litros/ano, bem menos do que no passado, a empresa familiar se considera uma vinícola de médio porte. Além dos rótulos variados, que se encaixam no bolso de públicos bem diferentes, a vinícola também oferece passeios gratuitos pelas cavas (de cerca de 15 minutos), a visitação tradicional (de cerca de 1h15min) por R$ 40 por pessoa e o curso de degustação (duração de 4 horas) por R$ 100.
Contato: (54)2105-3154 | faleconosco@casavalduga.com.br | www.casavalduga.com.br
Endereço: Linha Leopoldina s/nº | Acesse o mapa
Atendimento: Enoboutique: segunda a sábado – 09h30 às 18hs/ Domingos e feriados – 09h30 às 17hs. Visitação: de segunda a sábado – das 9h30 às 16h30, de hora em hora. Domingos e feriados – das 9h30 às 15h30.

Milantino Vinhos Finos
A adega familiar Milantino Vinhos Finos fabrica vinhos e espumantes com produções limitadas. 

No belíssimo Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, a Milantino elabora vinhos com uvas produzidas em vinhedos próprios, sob criterioso cuidado, desde o cultivo das videiras até a seleção das uvas durante a colheita e a vinificação.Contando com ampla e aconchegante estrutura de degustação, a Vinícola Milantino recebe turistas de todo o mundo que a visitam em busca da harmonia refletida na concepção entre o rústico e o contemporâneo da arquitetura, entre vinhos jovens e de guarda internacionalmente premiados e espumantes diferenciados.

Contato: (54)3459-1331 | milantino@milantino.com.br | www.milantino.com.br
Endereço: RS 444, km 19,4 | Acesse o mapa
Atendimento: Diariamente, das 8h às 18h.

Miolo Wine Group
A Miolo é a maior exportadora de vinhos do Brasil, com produções no Rio Grande do Sul e em outros estados brasileiros. São 950 hectares de vinhedos próprios, de onde sai a matéria-prima para a elaboração de cerca de 10 milhões de litros de vinho por ano, vendidos para mais de 32 países. Então, se a ideia é conhecer  o processo de produção de vinho em larga escala, este é o lugar ideal!
A vinícola oferece passeios às cavas, curso de degustação e inclusive curso de produção de vinho (que inclui várias etapas ao longo do ano). O passeio turístico tem duração de uma hora, inclui degustação e custa R$ 30. Já o mini curso de degustação acontece diariamente às 15h (mediante reserva), tem duração de 2 horas e custa R$ 90, dos quais R$ 10 são revertidos em bônus na compra de produtos. Para mais informações, acesse o site da Miolo.
Tem a maior estrutura de visitação do Vale dos Vinhedos.
Contato: (54)2102-1537 | visita@miolo.com.br | www.miolo.com.br
Endereço: RS 444, km 21 | Acesse o mapa
Atendimento: segunda a sexta, das 8:30h às 18h; sábados, das 8h30 às 18h; domingo, das 9h às 17h. Horários de visitação: segunda a sexta, das 8h30 às 17h; sábado, das 9h às 17h; domingo, das 9h30 às 16h.

Almaúnica
Com uma sede bastante moderna, a Almaúnica é uma das vinícolas mais renomadas do Vale dos Vinhedos. Para chegar ao local, o visitante passa por um caminho em meio aos vinhedos, que por si só já vale a pena. A Almaúnica oferece visitas guiadas sem custo e degustações que vão de R$ 50 a R$ 90 por pessoa, dependendo dos rótulos escolhidos. Para mais informações, acesse o site da Almaúnica.

Fundada em 2008, a Vinícola Almaúnica tem em seu DNA uma paixão secular pelos vinhos. Foi criada pelos irmãos gêmeos Magda e Márcio Brandelli na cidade de Bento Gonçalves. Filhos de Laurindo Brandelli e Doracy Brandelli, os irmãos montaram uma empresa que alia tradição familiar na cultura do vinho com propostas inovadoras, embasadas no desejo de elaborar produtos nos quais se expressa o amor e o carinho pelas videiras e arte de elaborar vinhos com alegria e prazer.

Horários de visitação: segunda a sexta, das 8h30 às 17h; sábado, das 9h às 17h; 
Contato: almaunica.com.br

Vinícola Salton
A empresa foi formalmente constituída em 1910, um século depois, a Salton é reconhecida como uma das principais vinícolas brasileiras, líder na comercialização de espumantes nacionais no Brasil. Hoje, à frente da vinícola, membros da quarta geração da família preservam o legado de seu fundador, Paulo Salton, amparados nos valores construídos ao longo dos mais de cem anos de história e inspirados pela simplicidade e pelo trabalho árduo das primeiras gerações.

A Salton impressiona com sua grandiosidade, jardins majestosos, obras e pinturas e uma imensa área de produção. Salton oferece um menu de visitas guiadas e degustações aos turistas e apaixonados do vinho. Contato: Fone: (11) 2281-3000  / Site: https://www.salton.com.br/

Vinícola Cave de Pedra
A Cave de Pedra surgiu entre as mais belas paisagens, montanhas e vinhedos da Serra Gaúcha, em 10 de junho de 1997, e é considerada uma das primeiras vinícolas boutiques do Brasil. O castelo que abriga a vinícola foi construído inteiramente em pedra basalto, rocha matriz da região que, além da beleza, mantém a temperatura estável e favorece a elaboração dos vinhos e espumantes. Na decoração, há influência dos vinhedos e no teto da construção existem ranhuras feitas com os próprios galhos das videiras que cresciam no local.

Contato: (54)3459-1267 e (54)3459-1268 | cavedepedra@cavedepedra.com.br | www.cavedepedra.com.br
Endereço: Linha Leopoldina, 315 | Acesse o mapa
Atendimento: De segunda a sexta, das 8h às 17h15min. Sábados, das 09h30 às 18h30. Domingos, das 09h30 às 17h.

Vinícola Dom Cândido
Uma das vinícolas mais tradicionais do Vale, a Dom Cândido produz vinhos finos, espumantes e suco de uva integral. O complexo oferece  varejo, degustação, visitação, passeio de trator pelas videiras (com agendamento), restaurante e o evento vindima nos meses de janeiro e fevereiro.

A Vinícola Dom Cândido tem sua origem em 1875, quando Luigi e Leonor, avós de Cândido Valduga chegam em território brasileiro, vindos da região do Tirol Italiano, e se instalam em uma colônia na região hoje conhecida como o Vale dos Vinhedos.

Contato: (54)2521-3500 – (54)99976-8840 | domcandido@domcandido.com.br   | www.domcandido.com.br
Endereço:  Estrada Via Trento, 2169 Linha Leopoldina | Acesse o mapa
Atendimento: segunda a sexta, das 9:00h às 17:30h;  sábados e domingo, das 9:30h às 18h.

Saka Rolha
A Saka Rolha é uma loja especializada em atender os amantes de vinhos com rótulos nacionais e importados de excelente qualidade. Também disponibiliza a melhor seleção de produtos da Serra Gaúcha, como acessórios diversos, produtos coloniais, cosméticos à base de vinho e tabacaria.

Contato: (54)3459-1399 | engenhodovale@engenhodovale.com.br | www.engenhodovale.com.br
Endereço: ERS 444 Km 17, s/nº | Acesse o mapa
Atendimento: Todos os dias das 09:00 as 21:30 sem fechar ao meio dia.


Jardim Leopoldina
O Jardim Leopoldina está situado no coração do Vale dos Vinhedos e foi criado a partir do restauro de uma belíssima casa centenária em estilo típico da imigração italiana. Hoje o local abriga a Cafeteria, onde são servidos os melhores cafés e lanches do Vale, além do Centro de Compras, que reúne marcas renomadas da região.

Contato: (54)3453-3633 | adm@vivattoparque.com.br
Endereço: Via Trento, 2915 | Acesse o mapa
Atendimento: Terça a Sexta: das 13h às 19h. Sábados, Domingos e Feriados: das 10h às 19h.

Spa do Vinho Hotel & Condomínio Vitivinícola
O Spa do Vinho Autograph Collection Hotel está localizado no coração do Vale dos Vinhedos, um idílico refúgio que hoje abriga as mais renomadas vinícolas do Brasil. O clima ameno a cada estação renova a paisagem exuberante da Serra Gaúcha e permite reviver as antigas tradições dos imigrantes italianos que colonizaram o Vale partir de 1875. Com sua posição privilegiada no topo de uma bela colina, arquitetura inspirada na Toscana e cercado por 18 hectares de vinhedos próprios, este empreendimento é considerado o primeiro complexo de enoturismo de padrão internacional no Brasil.
Uma experiência sensorial única, vivida em ambientes repletos de paz e serenidade. 

Contatos: 54.2102.7200 / reservas@spadovinho.com.br / www.marriott.com/bgvak
Endereço: RS 444, km 21. Estrada do Vinho | Acesse o mapa

Caminhos de Pedra
O Caminhos de Pedra é uma rota turística rural de 12 km, distante cerca de 15 minutos de Bento Gonçalves, ao longo da qual o visitante encontra atrações voltadas ao resgate do patrimônio cultural dos imigrantes italianos que chegaram ao Rio Grande do Sul em 1875.

A motivação que deu início à transformação da região no turístico Caminhos de Pedra foi a preservação de dezenas de casas históricas, feitas de pedras e madeira.

Hoje, no entanto, mais do que um acervo arquitetônico importante, o Caminhos oferece ao turista um mergulho ao folclore, à arte e também à peculiar rotina de algumas das primeiras famílias italianas que chegaram na Serra Gaúcha.

Veja no site: caminhosdepedra.org.br - Atualmente a Associação Caminhos de Pedra conta com cerca de 70  associados e o projeto, considerado pioneiro no Brasil em termos de turismo rural e cultural, está recebendo uma visitação média anual de 100.000 turistas.


O roteiro está em expansão e possui mais de 28 pontos de Visitação.


Casa da Memória Merlin
É a maior casa de pedra de toda a região. Conta, ao todo, com 43 aberturas, 3 pavimentos e um total de 400 m2 de Área construída. No período de apogeu da Linha Palmeiro as casas eram grandes e expressavam a prosperidade da família que, normalmente, era numerosa. A casa Merlin foi construída em duas etapas pelas mãos do imigrante Pietro Merlin.

Ela foi rebocada nos anos 60. O reboco foi removido na década de 1980 por Alcides Merlin, permitindo que a mesma recuperasse a imponência e beleza originais.


Casa das Cucas Vitiaceri
Inserida nos Caminhos de Pedra,  a Casa das Cucas Vitiaceri dispõe de uma arquitetura típica da região. O amplo porão da casa abriga o varejo do empreendimento, onde é possível desfrutar dos saborosos produtos coloniais e as cucas com variados sabores de frutas, doces e salgadas. Além das tradicionais cucas recheadas, a casa oferece ainda espumantes, vinhos e sucos de uva.

No empiccolo vigneto/em há parreirais especiais para as crianças, oferecendo muita alegria e diversão para os embambinos.Horário de Funcionamento
Diariamente das 9h às 18h.
Piquenique durante a semana somente com prévio agendamento.
Contato: 54 3455-6362 - Site: http://www.vitiaceri.com.br/

Igreja de Vinho
A Capela Nossa Senhora das Neves foi construída no início do século 20, no Vale dos Vinhedos, com vinho como argamassa.
Quando teve início a construção da Capela, uma grande estiagem assolou a região e a água disponível ficava muito distante do local. Usava-se barro amassado com os pés nas construções e não cimento, então utilizou-se o vinho disponível para a argamassa, já que a colheita estava próxima e o vinho existente seria substituído pelo vinho novo. O vinho foi adicionado à palha de trigo formando a liga empregada para unir os tijolos.
Cada família doou, em média, 300 litros para a obra, iniciada em 1904 e concluída em 1907.
O prédio simples e pequeno é uma das atrações da localidade.

Gastronomia: do tradicional ao contemporâneo
A mesa farta, com saborosas refeições acompanhadas de vinhos com tradição familiar é uma das mais celebradas características da Serra Gaúcha. Tanto a gastronomia italiana colonial, com seus segredos culinários repassados de geração em geração, como a cozinha contemporânea e os bistrôs gourmets, com cardápios chancelados por chefs renomados, fazem o deleite dos visitantes.
Sucos, grostolis, chimias, cucas, queijos, geleias, embutidos, biscoitos, doces e outras delícias para alimentar o corpo e a despensa de casa formam uma verdadeira delicatessen a céu aberto, distribuídas em cerca de 20 empreendimentos voltados à gastronomia.



Conheça alguns dos benefícios da uva e seus derivados à saúde:
Prevenção de doenças cardiovasculares e redução da pressão arterial;
Diminuição dos índices do mau colesterol (LDL) e aumento do bom colesterol (HDL) no sangue;
Redução de danos oxidativos em estruturas cerebrais, podendo reduzir o risco do aparecimento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e Parkinson;
Melhora na cognição e na memória;
Ajuda na prevenção de alterações celulares que podem levar ao aparecimento de vários tipos de cânceres;
Favorece as funções hepáticas do fígado;
Auxilia no combate à obesidade e às alterações associadas à doença;
Acelera o metabolismo energético;
Diminui o dano muscular, consequentemente, combatendo a fadiga;
Aumenta o desempenho de atletas;
Melhora a circulação periférica favorecendo a nutrição para os músculos;
Auxilia no reparo as células do corpo, reduzindo os efeitos do envelhecimento e auxiliando em doenças associadas ao envelhecimento;
Ajuda no funcionamento da flora intestinal;
Fortalece o sistema imunológico, já que possui ativos com poder anti-inflamatório e antimicrobiano.

Serviços Turísticos
Telefone: (54) 3451-9601 / 3454-3322
E-mail: contato@valedosvinhedos.com.br
Site: http://www.valedosvinhedos.com.br

História
O Vale dos Vinhedos representa o legado histórico, cultural e gastronômico deixado pelos imigrantes italianos que chegaram a Serra Gaúcha em 1875. Assim denominado pelos vales cobertos de parreirais e paisagens apaixonantes de diferentes tonalidades nas quatro estações do ano, encanta pela hospitalidade de seus moradores em harmonia com a alta tecnologia e infraestrutura turística de qualidade. Ao longo deste roteiro encantador, é possível visitar pequenas propriedades rurais, vinícolas familiares e de renome internacional, hotéis, pousadas, restaurantes, bistrôs, ateliês de arte e artesanato, memorial do vinho, armazém de queijos, biscoitos, doces e geleias coloniais e gourmet.
Os vinhos do Vale dos Vinhedos são os únicos no Brasil com denominação de Origem, o que comprova que os vinhos aqui produzidos exprimem a excelência do Terroir do Vale dos Vinhedos.
O Vale dos Vinhedos te espera com atrativos que congregam o melhor do Enoturismo Brasileiro e atrações ao longo das quatro estações do ano. Visite-nos.



Histórico
A religiosidade sempre esteve presente entre os imigrantes italianos. Em cada comunidade que formavam a primeira construção era uma capela ou igreja. No Vale dos Vinhedos não foi diferente. Em 1880, ergueu-se a primeira capela do Vale. Construída em pedra bruta e coberta por pequenos pedaços de tábua, foi mantida assim até 1928, quando foi substituída pela construção atual denominada Capela das Almas.

Já no início do século XX foi construída a Capela Nossa Senhora das Neves. Conta a história que sua construção aconteceu num período de intensa seca que durou cerca de dois anos. Segundo a história, os moradores decidiram utilizar o vinho estocado das safras anteriores na preparação da argamassa para a construção da Capela. Assim, no decorrer do tempo, outras capelas surgiram, iniciando um processo de colonização do vilarejo. O roteiro do Vale dos Vinhedos preserva até hoje inúmeros capitéis que traduzem a religiosidade do povo que colonizou a região.

Gerações passaram desde a chegada dos primeiros imigrantes e muitas das famílias que ali se instalaram continuam perpetuando o trabalho e a cultura vitivinícola implantada, buscando sempre a qualidade e o aprimoramento do produto elaborado. A região é atualmente dividida por comunidades, que trazem denominações das capelas construídas pelos primeiros colonizadores.

Visitar o Vale dos Vinhedos é penetrar no coração da história italiana e vivenciar, através dos monumentos e do ambiente sugestivo, um passado relativamente jovem.
Depois da criação da Aprovale, em 1995, o turismo no Vale dos Vinhedos cresceu vertiginosamente. A cada ano, novos investimentos são feitos para melhorar e ampliar a estrutura de atendimento ao visitante. Hoje, a região oferece, além de dezenas de vinícolas, hotéis, pousadas, restaurantes e queijarias, além de moda em couro e artesanato.
História
A religiosidade sempre esteve presente entre os imigrantes italianos. Em cada comunidade que formavam a primeira construção era uma capela ou igreja. No Vale dos Vinhedos não foi diferente. Em 1880, ergueu-se a primeira capela do Vale. Construída em pedra bruta e coberta por pequenos pedaços de tábua, foi mantida assim até 1928, quando foi substituída pela construção atual denominada Capela das Almas.

Já no início do século XX foi construída a Capela Nossa Senhora das Neves. Conta a história que sua construção aconteceu num período de intensa seca que durou cerca de dois anos. Segundo a história, os moradores decidiram utilizar o vinho estocado das safras anteriores na preparação da argamassa para a construção da Capela. Assim, no decorrer do tempo, outras capelas surgiram, iniciando um processo de colonização do vilarejo. O roteiro do Vale dos Vinhedos preserva até hoje inúmeros capitéis que traduzem a religiosidade do povo que colonizou a região.

Gerações passaram desde a chegada dos primeiros imigrantes e muitas das famílias que ali se instalaram continuam perpetuando o trabalho e a cultura vitivinícola implantada, buscando sempre a qualidade e o aprimoramento do produto elaborado. A região é atualmente dividida por comunidades, que trazem denominações das capelas construídas pelos primeiros colonizadores.

Visitar o Vale dos Vinhedos é penetrar no coração da história italiana e vivenciar, através dos monumentos e do ambiente sugestivo, um passado relativamente jovem.
Depois da criação da Aprovale, em 1995, o turismo no Vale dos Vinhedos cresceu vertiginosamente. A cada ano, novos investimentos são feitos para melhorar e ampliar a estrutura de atendimento ao visitante. Hoje, a região oferece, além de dezenas de vinícolas, hotéis, pousadas, restaurantes e queijarias, além de moda em couro e artesanato.


A evolução vitivinícola da região
O pioneiro da viticultura no Rio Grande do Sul foi o padre jesuíta Roque Gonzáles de Santa Cruz. Ele trouxe cepas de origem espanhola, por volta de 1620, quando fundou a Redução Cristã de San Nicolao, na margem esquerda do Rio Uruguai. Essas videiras desapareceram quando as missões jesuíticas foram destruídas pelos bandeirantes paulistas.

A segunda tentativa vitivinícola no RS foi feita na metade do século XVIII com a imigração açoriana no litoral gaúcho. Os açorianos trouxeram vinhas de origem portuguesa. A região litorânea, por ser baixa e úmida, não foi propícia ao desenvolvimento vitícola e, portanto, essas vinhas não vingaram.

O interesse pela viticultura foi novamente evidenciado com a chegada dos imigrantes alemães, entre os quais muitos eram apreciadores de vinho. Esses imigrantes se estabeleceram nos limites de São Leopoldo e São Sebastião do Caí. As videiras cultivadas eram de origem americana, sendo plantada principalmente a uva Isabel. O vinho produzido por eles era destinado ao consumo doméstico.

Quando os imigrantes italianos chegaram, em 1875, obtiveram as mudas dos alemães, pois as que eles haviam trazido na bagagem secaram durante a viagem, ou então, por serem variedades viníferas, não se adaptaram facilmente à nova terra e acabaram morrendo.

Já a variedade Isabel cresceu sadia e vigorosa, devido à fertilidade do solo, à umidade e ao sol quente do verão da Serra. O desenvolvimento da videira fez o imigrante se reencontrar com sua terra de origem e representou a fixação destes na nova pátria.

A partir de 1886, um grupo de produtores de uvas de Caxias do Sul começou a importar variedades viníferas europeias, iniciando um movimento no sentido de dotar a vitivinicultura da época de melhores castas.

No início do século XX, a produção de vinho cresceu até o ponto em que os mercados local e regional foram insuficientes para absorver toda a oferta, sendo preciso buscar novas saídas para o excedente. Assim, pela primeira vez, dois imigrantes italianos, Antônio Pieruccini e Abramo Eberle, se aventuraram em uma expedição para comercialização do vinho gaúcho em São Paulo. A partir daí, a colônia italiana pôde expandir a produção vitivinícola e passou a fornecer vinhos a outros estados. A vitivinicultura tomou outro grande impulso com a ligação ferroviária de Montenegro a Caxias do Sul, concluída em 1910, que permitiu o transporte de vinho de trem até Porto Alegre.

Em 1928, por obra da visão de Oswaldo Aranha, Secretário da Fazenda, era oficializado o Sindicato do Vinho. Este tinha por objetivo, além de congregar e defender os interesses dos vitivinicultores, intervir no setor como órgão regulador da oferta e da procura, mantendo, assim, a ordem dos preços e da qualidade. Em 1929, foi criada a Sociedade Vinícola Riograndense Ltda, órgão comercial do Sindicato do Vinho, que atuava no sentido de melhorar a imagem, a reputação e a cotação do vinho gaúcho no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A reação dos colonos à Sociedade Vinícola Riograndense levou ao surgimento de cooperativas vitivinícolas em toda a região, entre elas a Forqueta, a Aurora e a Garibaldi. A formação de cooperativas levou a uma expansão da vitivinicultura, criando uma competição salutar e estimulando o crescimento e o aperfeiçoamento do setor. Em 1967, foi fundada a União Brasileira de Vitivinicultura – a Uvibra – que é a entidade de classe que reúne e congrega as empresas e entidades setoriais da vitivinicultura do país.

As décadas de 60 e 70 foram marcadas pela entrada de empresas internacionais como Chandon, Maison Forestier, Martini, National Distillers, Chateau Lacave, Welch Foods (Suvalan), entre outras, na produção e comercialização de vinhos e sucos. Foi um período de adaptação das variedades viníferas, de crescimento na comercialização do vinho fino, com investidas no mercado externo, principalmente com os sucos.

A partir dos anos 90, a tecnologia se disseminou entre o setor vitivinícola gaúcho, chegando até as pequenas vinícolas. Estes começaram a controlar as fermentações, a utilizar leveduras e enzimas e usar tanques de aço inoxidável. É uma década marcada também pelo fortalecimento de vinícolas familiares. Estas deixam de vender sua uva para as grandes vinícolas e passam a utilizá-la para fazer seu próprio vinho e comercializá-lo.

Composição étnica
Os municípios mantém a história de sua imigração em seus porões coloniais, onde pode ser observado o artesanato dos italianos do século passado e degustado o bom vinho caseiro.

Relevo e clima
Quem visita o Vale dos Vinhedos nos meses de inverno, se delicia com as inúmeras atrações preparadas por vinícolas, queijarias, restaurantes e hotéis da região. O visitante encontra um ambiente aconchegante apoiado por uma ampla estrutura de atendimento. Os dias e noites são bastante frios, obrigando os moradores e visitantes a se agasalharem com uso de vestimentas mais quentes.
Meses: Junho, Julho e Agosto. Temperatura média do ar: 12,9ºC
Clima
As temperaturas do Vale dos Vinhedos apresentam variações significativas durante todo o ano, acompanhando as mudanças relativas às estações do ano.

Visitar o Vale dos Vinhedos nos meses de janeiro, fevereiro e março é vivenciar o período de colheita e penetrar na cultura do vinho, é sentir o cheiro da uva invadindo cada canto da região. Os dias são quentes e as tardes e noites são frescas.
Meses: Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Temperatura média: 22ºC - Variação da média: de 16,1ºC a 27,8ºC

Com a chegada do Outono, o Vale dos Vinhedos dá início à transição das colinas verdejantes para se colorir com tons avermelhados e dourados que lembram paisagens europeias. Os dias são marcados pela brisa fresca e as noites começam a anunciar a chegada da próxima estação.
Meses: Março, Abril e Maio. Temperatura média do ar: 17,8ºC - Variação da média: de 8,6ºC a 22,9ºC

Quem visita o Vale dos Vinhedos nos meses de inverno, se delicia com as inúmeras atrações preparadas por vinícolas, queijarias, restaurantes e hotéis da região. O visitante encontra um ambiente aconchegante apoiado por uma ampla estrutura de atendimento. Os dias e noites são bastante frios, obrigando os moradores e visitantes a se agasalharem com uso de vestimentas mais quentes.
Meses: Junho, Julho e Agosto. Temperatura média do ar: 12,9ºC - Variação da média: de 7,6ºC a 20,4ºC
* Baseado no período 1987 a 2005, a mínima absoluta registrada foi de -5,2ºC.
* As geadas estão presentes entre os meses de abril e setembro, sendo que, em julho, são mais intensas.

É na Primavera que o Vale dos Vinhedos ganha um colorido especial. A estação das flores novamente transforma o Vale que ganha um toque ainda mais tropical com o colorido que invade a paisagem local. Os dias e noites ainda são frios, porém mais amenos que as baixas temperaturas da estação anterior. Com a proximidade do verão as temperaturas gradativamente vão se elevando.

Meses: Setembro, Outubro e Novembro. Temperatura média do ar: 17,5ºC - Variação da média: de 12,3ºC a 26,7ºC

Relevo
O relevo do município é formado predominantemente pelo planalto, contendo pequenas falhas geológicas, vales, poucas áreas planas e muitos morros.

O mesmo originou-se na era mezosóica, com sucessivos derramamentos de lavas sobre o deserto de Botucatu, através de rachaduras na superfície, formando as rochas ígneas extrusivas. As rochas extrusivas são as que se originaram das lavas resfriadas na superfície de terra, formando o basalto, que é uma rocha escura com pequena quantidade de silício, constituindo solos argilosos muito férteis.
Clima

Fauna e Flora

A vegetação do município é formada principalmente por araucárias, com alternância de ipês, cedros, pitangueiras, cerejeiras, erva-mate, louros, goiabeiras, quaresmeiras, primavera, canjeranas, angico, Pata-de-Vaca, entre outras, constituindo uma floresta subtropical. A araucária se expandiu no município com ajuda da gralha azul, que enterrava os pinhões e os esquecia, além de ser influenciada pelas condições do clima úmido e frio.

nela é possível encontrar espécies de árvores como Camboatá Branco, Cedro, Tarumã e Açucará – uma das espécies em extinção no país, além de animais como Urubu-de-Cabeça-Preta, Tico-Tico, Gambá, Corujinha-do-Mato, entre outros.

Região Metropolitana da Serra Gaúcha
A Região Metropolitana da Serra Gaúcha (RMSG) é uma região metropolitana brasileira localizada no estado da Rio Grande do Sul criada em 2013.

Juntamente com a Região Metropolitana de Porto Alegre, forma um importante complexo manufatureiro e urbano, tendo como eixo a BR-116, de forma semelhante a que acontece em outros estados do país (como no caso de São Paulo e Campinas por exemplo).

A região metropolitana foi instituída pela lei complementar estadual 14 293 de 29 de agosto de 2013. Esta substitui o então a lei complementar estadual nº 10335 de 1994 que criou a Aglomeração Urbana do Nordeste do Rio Grande do Sul (AUNE) e é formada por 13 municípios.



Localização e Como chegar

O Vale dos Vinhedos localiza-se no triângulo formado pelas cidades de Bento Gonçalves (nordeste), Monte Belo do Sul (noroeste) e Garibaldi (sul). O Vale dos Vinhedos compreende a parte da bacia hidrográfica do Rio Pedrinho, situada a montante da foz de um córrego afluente deste e situado a sudeste da comunidade de Vale Aurora, no município de Bento Gonçalves. A parte do vale a jusante é denominada de Vale Aurora.

A distância de Porto Alegre até Bento Gonçalves (onde há maior oferta de hospedagem) é de 122 km – cerca de duas horas de carro. Desde Gramado, a distância até Bento Gonçalves é de aproximadamente 120 km, que podem ser percorridos em duas horas de carro.

Uma vez em Bento Gonçalves, são alguns os caminhos possíveis para o Vale dos Vinhedos. Um dos mais recomendados é pela ERS-444, também chamada de Estrada da Vindima. Mas não se preocupe com isso: placas e informações turísticas não faltam neste canto do Rio Grande do Sul


Fonte:
https://bento.tur.br/vale-dos-vinhedos/
https://www.caminhosdepedra.org.br/
http://www.valedosvinhedos.com.br/vale/index.php

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