O México é um país enorme, assim como o Brasil. Há cidades e atrações para todos os tipos e gostos: praias, cidades grandes, pequenas, cachoeiras, desertos, montanhas, e ruínas, muitas ruínas. Aos que desejam se aventurar por elas, o país irá providenciar uma enorme variedade.
Chichen Itza, que significa "na boca do poço de Itza", é o segundo sítio arqueológico mais visitado do México hoje. A pirâmide de Kukulkan em Chichen-Itza, conhecida como "El Castillo" (o castelo), é uma das sete novas maravilhas do mundo eleitas em 07.07.2007. É exatamente 24 m. alto considerando a plataforma superior. Além da pirâmide de Kukulkan , em Chichen Itza, existem muitos outros sítios arqueológicos para visitar, todos carregando vestígios da cultura maia de várias maneiras.
A pirâmide de Kukulkan, provavelmente o ícone mais importante e popular de todos os templos Maias; a Praça das Mil Colunas, o Campo de Jogos dos Prisioneiros, e o Templo de Chac Mool também são exemplos da grandiosidade e dedicação deste povo e atrações que podem ser visitadas dentro do sítio arqueológico.
Essa popularidade muito se deu graças a sua eleição como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. Esse título foi abraçado pelo governo e pelas agências de turismo locais, resultando em uma grande quantidade de publicidade para impulsionar o turismo local. O local tem como parte de seus visitantes comun aqueles hospedados nos resorts de Cancún.
O aumento do turismo na região trouxe a tona um antigo debate sobre a região, a definição de propriedade sobre o local. Em 2010 o estado de Yucatán resolveu comprar o terreno, onde se encontram os monumentos mais famosos, do antigo dono Hans Juergen Thies Barbachano.
Chichén Itzá (do iucateque: Chi'ch'èen Ìitsha) foi uma grande cidade pré-colombiana construída pela civilização maia no final do período clássico. O sítio arqueológico está localizado no município de Tinum, no estado de Yucatán, México.
Chichén Itzá era um polo urbano importante dos maias na planície norte no início (600-900) e no final (cerca 800-900) do período clássico e também no início do período pós-clássico (cerca de 900-1200). O local exibe vários estilos arquitetônicos, reminiscentes dos estilos vistos no México central. Acreditava-se que a presença de estilos desta região era sinal da migração direta ou mesmo da conquista do México central, mas a maioria de interpretações contemporâneas veem a presença destes estilos não maias mais como o resultado da difusão cultural.
A cidade era um dos maiores centros urbanos dos maias e provavelmente foi uma das grandes cidades míticas, ou Tollans, referidas na literatura mesoamericana. Chichén Itzá pode ter tido a população mais diversa no mundo maia, um fator que poderia ter contribuído à variedade de estilos arquitetônicos encontrados no local.

As ruínas de Chichén Itzá são de propriedade federal e a administração do local é mantida pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México. A terra sob os monumentos era de propriedade privada até 29 de março de 2010, quando foi comprada pelo estado de Yucatán. Chichén Itzá é um dos sítios arqueológicos mais visitados no México; cerca de 1,4 milhões de turistas visitam as ruínas a cada ano. Site:
https://www.chichenitza.com/
Outra característica surpreendente da pirâmide pode ser vista duas vezes por ano, nos equinócios de primavera e de outono, quando a sombra dos degraus faz surgir o corpo de uma serpente que parece descer a pirâmide. O fenômeno atrai milhares de turistas todos os anos. À noite, há um show de luzes e sons.
Pirâmide de Kukulcán “El Castillo”
Um dos principais edifícios de Chichán Itzá é a Pirâmide de Kukulcán. Sem dúvida é o monumento mais impressionante destas ruínas maias em Yucatán.
Este edifício de base quadrangular é um excelente exemplo de arquitetura para fins astronômicos. Fica no meio de uma vasta esplanada e é cercada por outros locais impressionantes.
Descenso de Kukulcán nos equinócios. Se durante um ano e desde um ponto fixo se contemplar o amanhecer no horizonte, pode ser observado o sol aparecendo em diferentes posições ao longo do mesmo e a sua trajetória no céu vai mudando. Isto é devido aos próprios movimentos da Terra, de rotação sobre o seu eixo e translação ao redor do sol, bem como a variante da sua eclíptica, e a inclinação do eixo terrestre.
Referindo ao hemisfério norte do planeta, durante um ano o sol parece colocar-se na linha do horizonte num ponto mais austral durante o solstício de Inverno (Dezembro), passando por um ponto intermédio durante o equinócio de Primavera (Março) e chegando a um ponto mais setentrional durante o solstício de Verão (Julho), para regressar novamente ao ponto intermédio durante o equinócio de Outono (Setembro) e reiniciar o ciclo novamente.

Ao entardecer dos equinócios da Primavera e do Outono, observa-se na escadaria NNE da pirâmide de Kukulcán uma projeção solar serpentina, consistente em sete triângulos isósceles de luz invertidos, como resultado da sombra que projetam as nove plataformas desse edifício durante o pôr do sol. Em Chichén Itzá o fenômeno vê-se em todo o seu esplendor e a imagem da serpente de triângulos de luz e sombra é projetada ao balaustre NNE; com o passar do tempo, parece descer do templo uma serpente e o último reduto de luz projeta-se na cabeça da serpente emplumada que se encontra na base da escadaria. Este fenômeno ocorre em Março e Setembro, e pode ser observado aproximadamente durante um período de cinco dias nas datas mais próximas aos equinócios, a duração do efeito começa aproximadamente 3 horas antes do ocaso, a princípio destas horas pode-se ver na balaustrada uma forma de luz ondulada que pouco a pouco se vai cerrando para formar 7 triângulos isósceles, os quais só podem ver-se durante 10 minutos, depois começam a desaparecer paulatinamente. Os maias realizavam uma série de preparações durante quatro dias e o quinto era motivo de grande celebração. Aparentemente era na língua da serpente onde se colocavam diversas oferendas ao deus Kukulcán.
El Juego de Pelota
O Juego de Pelota é o “campo de futebol” dos maias e teve um profundo significado religioso para esta cultura. Estes lugares monumentais são encontrados na maioria de suas cidades, embora o Juego de Pelota de Chichén Itzá seja o maior em toda a Mesoamérica: 166 metros de lado a lado.
Tem três templos que provavelmente foram usados para rituais durante as partidas.
Entre as decorações e os intrincados entalhes destacam-se os anéis de pedra e têm uma qualidade tão acústica que um apito pode ser ouvido do outro lado: um perfeito exemplo da magnificência da cultura maia.
Observatório “El Caracol”
Hoje sabe-se que os maias conheciam a duração exata do ciclo solar anual e que o mediam em 365,24 dias. O Observatório de Chichén Itzá ou “El Caracol” foi dedicado ao estudo da astronomia e consiste em uma torre erguida em duas plataformas retangulares.
Seu apelido é derivado da escadaria incomum para o interior que se assemelha a uma concha de caracol. Do topo da torre, esses astrônomos surpreendentes observaram as estrelas e registraram seus movimentos. Por estas razões, este edifício é considerado um dos principais de Chichén Itzá.
El Templo del Dios Descendiente
Este templo, localizado à direita da pirâmide de Kukulcán, fica em uma plataforma plana que foi preenchida e preparada para servir de base.
Na entrada há um guarda de penas cujos pés são iluminados quando o sol nasce. Tem uma única câmara, um cofre na forma de uma garrafa e um telhado terminado em uma crista.
El Templo del Jaguar
Este edifício leva o nome por causa da sequência de onças localizadas na frente da estrutura, decorações que provavelmente estão relacionadas com a ordem militar dos “Tiger Knights”. Consiste em diferentes camadas que são esculpidas e mostram diferentes tipos de imagens. Duas gigantescas serpentes emplumadas formavam as colunas no hall de entrada, enquanto as paredes interiores eram ricamente decoradas em pedra.
El Templo de los Guerreros
O Templo dos Guerreiros foi construído em um antigo edifício dedicado ao deus Chaac-Mool, que foi a figura central deste maravilhoso complexo. O mais legal são as 200 colunas que representam os guerreiros. Um ótimo lugar para fazer lindas fotos.
O templo é influenciado pela arquitetura dos toltecas , e isso é demonstrado por suas semelhanças com o templo de Tlahuizcalpantecuhtli , localizado em Tollan-Xicocotitlan ou Tula, que era a capital do estado tolteca , e foi construído em um antigo prédio anterior dedicado a « Deus reclinado » Chac Mool , sob o comando do maia Itza.
Show noturno em Chichén Itzá

Durante as noites, eles realizam o programa noturno Chichén Itzá. É um evento cheio de mitos em que você viajará pela história. Participando, você sentirá que os maias sabiam mais do que um segredo.
O Juego de Pelota iluminado é particularmente um show à parte. Será um momento muito mágico! É uma viagem que começa na entrada do sítio arqueológico, geralmente às 20:00 horas, e dura cerca de 45 minutos. A atividade é realizada nos principais edifícios das ruínas. Todo o percurso conta com um show de luzes que vai te conectar com os maias. Ao término do percurso, você será levado a um lugar de frente da pirâmide de Kukulcán, onde começará uma narrativa acompanhada de projeções de luz na pirâmide, de verdade é algo inesquecível.
O ingresso para o show noturno em Chichén Itzá custa aproximadamente 90 reais e pode ser comprado online. Realmente é muito barato para o que vai ser oferecido.
O show acontece de terça a domingo, dia em que a entrada custa metade. Às vezes os horários de Chichén Itzá mudam. Por exemplo, é recomendável que você saiba que durante o inverno o show começa um pouco mais cedo, às 19:30 horas.
Preço ingresso Chichén Itzá
Você vai precisar de dois ingressos para entrar nas ruínas de Chichén Itzá. O primeiro custa ao redor de 17 reais e é estabelecido pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México. O segundo ingresso para Chichén Itzá custa aproximadamente 93 reais e é estipulado pelo governo de Yucatán. Em total o preço para entrar nas ruínas maias é de aproximadamente 110 reais.
Localização e composição
Chichén Itzá está localizada no leste do estado de Yucatán, distante aproximadamente 80 km da costa caribenha.[4] A cidade é composta por diversas sacbeobs (estradas elevadas) espalhadas por seus 15 km². Ainda nessa paisagem é possível observar um terreno pouco acidentado, graças a nivelação feita em sua composição original. O local também é cercado por diversas fontes e pequenos rios.
História
A cidade foi fundada em torno do século VI d.C. por indivíduos do povo maia que, acredita-se, eram provenientes das terras baixas da península de Yucatã. Por volta do ano 1000, a cidade foi invadida por estrangeiros. Supõe-se que esses invasores fossem falantes da língua maia, provenientes do México central e influenciados pelo povo tolteca. Os invasores fizeram de Chichén Itzá a sua capital e construíram diversas novas estruturas. Em algum momento da segunda metade do século XIII a cidade foi abandonada, porém para os maias ela continuou sendo um lugar sagrado. Em meados do século XIX, exploradores europeus descobriram o local. Desde então, arqueólogos têm trabalhado para revelar e estudar as muitas ruínas de Chichén Itzá.
A cidade de Chichén Itzá foi abandonada em 670 d.C. e reconstruída 300 anos mais tarde, quando se tornou o centro da cultura maia e a cidade mais importante do nordeste de Yucátan.
Ascensão
A ascensão de Chichén Itzá está relacionada ao declínio de outros centros regionais das planícies do sul de Iucatã, como, por exemplo, Tikal. Frente a essa instabilidade sócio-política na região estava aberta a porta para a ascensão de uma nova região. Chichen Itzá teve ainda em seu favor, era o centro das rotas de comércio e intercâmbio de mercadorias daqueles grupos de mercadores da Costa do Golfo. Por último, quando a região foi toma pelos Itza, povo de forte tradição militar, fora possível estabelecer uma rígida e eficiente rede de tributação, elemento que canalizava uma grande quantia de riqueza para a região, facilitando assim sua expansão e ascensão.
Durante a era de ouro de Chichén Itzá, a cidade experimentou um período de forte crescimento econômico e tornou-se o centro financeiro de Iucatã. As rotas de comércio possibilitaram a obtenção de ouro e outros recursos minerais para a região.
Declínio
Segundo o livro "The Book of Chilam Balam of Chumayel", Chichén Itzá foi conquistada pelos exércitos de Hunac Ceel, governador de Mayapan (capital do império Maia). Essa conquista teria ocorrido por volta do século 13. Conta a história que Hunac Ceel previu todas suas conquistas, pois, em um dia dos dias do sacrifício, momento em que os indivíduos eram jogados no Cenote Sagrado e caso sobrevivessem seriam considerados sagrados, que não restou nenhum sobrevivente, Hunac resolveu se jogar no Cenote, tendo assim sobrevivido à queda. Hunac teria nesse momento profetizado todas suas conquistas.
Alguns arqueólogos entendem que Chichén Itzá foi saqueada e pilhada levando o local ao declínio, todavia, esse declínio não teria acontecido devido às investidas dos Mayapan. Estudos apontam que Chichén Itzá teve seu declínio em 1250, data anterior à ascensão de Mayapan.
A questão está envolvida em um grande enigma arqueológico até aos dias atuais. Após o período de ouro, acredita-se que Chichén Itzá entrou em declínio, mas alguns estudiosos sugerem que a região não foi completamente abanonada, já que os cenotes foram usados como local de peregrinação durante o extermínio do povo maia.
Arquitetura
Algumas fontes etnográficas afirmam que em 987 d.C. um rei tolteca de nome Topiltzin Ce Acatl Quetzalcoatl dominou esta região com o apoio de algumas tropas maias e fez de Chichén Itzá a capital, juntamente com Tula Xicocotitlan. A partir de então houve uma aglutinação entre os estilos arquitetônicos do povo maia e dos toltecas. A arte e a arquitetura desse período mostra uma mistura interessante de Maia e estilos tolteca.
A arquitetura de estilo Puuc pode ser vista tanto na Zona Antiga de Chichén, quanto nas estruturas mais antigas do grupo Nunnery assim como na estrutura de Akab Dzib. O estilo Puuc possui como uma de suas características grandes mosaícos nas fachadas superiores de suas estruturas. Todavia, o estilo Puuc em Chichén se diferencia um pouco do estilo original, pois, no lugar de fazer uso das paredes em verniz, sendo as construções feitas com grandes blocos de alvenaria.
Também é possível encontrar em Chichén, em específico no setor de Las Monjas, uma estrutura que apresenta uma fachada ornamentada com sua entrada oculta entre essa arquitetura, exemplo típico da arquitetura típica Chenes, estilo esse normalmente encontrado na região norte do estado de Campeche.[9]
Estruturas esculpidas com hieróglifos podem ser encontradas por toda Chichén, mas o setor de Las Monjas é aquele com a maior concentração dessas estruturas.
El Castillo (Templo de Kukulcán)
O templo de Kukulcán se encontra no centro de Chichén Itzá. O templo possui uma altura de 30 metros, sendo 26 metros de plataformas somadas aos 4 metros do templo que se encontra no topo. O templo é composto por diversas plataformas quadradas, empilhadas uma a uma. Cada lado de pirâmide possui uma escadaria que leva até o templo localizado em seu topo, sendo que cada uma desses escadarias possui 91 degraus. Logo na entrada no templo temos um único degrau, contabilizando no total 365 degraus, representando assim os 365 dias do calendário maia.
O fenômeno mais importante que envolve o monumento de El Castillo é altamente controvertido. Todo ano centenas de turistas vão até Chichén Itzá, principalmente na época dos equinócios. Na lateral de suas escadarias, El Castillo possui diversos detalhes triangulares que quando refletidos pela luz do sol em momentos específicos do ano aclaram o desenho de uma serpente. Enquanto alguns entendem que esse fenômeno representa a comemoração de uma nova estação, outros entendem que esse fenômeno fora planejado mas que não simboliza a comemoração de uma data em específico mas apenas um apetrecho arquitetônico. Por último, ainda existem àqueles que entendem que o fenômeno é mera obra do acaso.
Como ir a Chichén Itzá
Desde Cancun de carro – Para chegar a Chichén Itzá de Cancun, você deve pegar a estrada 180D para Valladolid e depois pegar a saída para Pisté e chegar ao acesso da mais bela cidade maia (Google Maps e Waze levam você até lá sem problemas).
Desde Cancun de ônibus – Para ir de ônibus a Chichén Itzá, você deve ir até o terminal rodoviário de Cancun. A empresa ADO oferece este serviço diariamente saindo às 8:45 e voltando às 16:30 e o preço da ida e volta é de 80 reais aproximadamente.
Desde Playa del Carmen de Carro – Para ir a Chichén Itzá de carro desde Playa del Carmen, você debe pegar a estrada até Cancun e depois do posto policial de Cancun fazer o retorno para pegar a 180D a Valladolid (Google Maps e Waze te indicarão o caminho correto).
Desde Playa del Carmen de ônibus – Se você quer ir de ônibus até Chichén Itzá saindo de Playa del Carmen, basta ir até o terminal da ADO. A ADO oferece o serviço diariamente saindo às 8:00 e voltando às 16:30 e o preço é de aproximadamente 100 reais.
Distâncias até Chichén Itzá: Valladolid (45 km), Tulum (152 km), Mérida (152 km), Playa del Carmen (181 km) e Zona Hoteleira de Cancún (220 km).
Fonte:
Site: https://www.chichenitza.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chich%C3%A9n_Itz%C3%A1
https://www.guiamexico.com.br/chichen-itza/
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