O Parque Estadual de Monte Alegre é um parque estadual no estado do Pará , Brasil. O parque cobre uma região montanhosa ao norte do rio Amazonas . É conhecida por suas cavernas e pinturas rupestres pré-históricas, entre os restos arqueológicos mais antigos da região amazônica. Esforços foram feitos para envolver a população local no apoio ao turismo sustentável.
O Parque Estadual de Monte Alegre (PEMA) é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, criado pela Lei Estadual 6.412 de 2001, área de 3.678 hectares onde apresenta um complexo de serras, vales, cavernas com painéis de pinturas rupestres, além da presença de diversos sítios arqueológicos. O parque possui uma estrutura geomorfológica particular (domo de Monte Alegre – caracterizado por um conjunto de relevos acidentados); vegetação representada, na maioria, pela formação de cerrado ou savana; solo arenoso e uma fauna diversificada.
O objetivo é preservar os ecossistemas naturais contra quaisquer alterações que os desvirtuem, conciliando a proteção integral dos recursos naturais, culturais, históricos e das belezas cênicas, com a utilização para fins científicos, culturais, educacionais, recreativos e ecoturísticos. Compete à Sema a administração e elaboração de regulamento para o pleno funcionamento da Unidade de Conservação.
Turismo
O Complexo de Musealização do PEMA liga o pórtico de entrada às trilhas que seguem para a Serra da Lua e a Pedra do Mirante. A área construída é de 1,4 km² e tem o objetivo principal de proporcionar uma maior estrutura de acolhimento a turistas e visitantes, ao mesmo tempo em que incrementa a proteção e a gestão da UC. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
O PEMA conta, agora, com 40 vagas de estacionamento para motos, carros, vãs (42), ônibus (4) e micro-ônibus (4); no Centro de Visitantes, os frequentadores encontram banheiros, lanchonete, loja de souvenir, auditório, minibiblioteca, recepção, copa e a administração do Parque, que é feita pelo Ideflor-bio. Há também um circuito com 12 malocas, onde as pessoas poderão descansar, contemplar as pinturas e fazer lanches. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Atrações
Gruta Itatupaoca ou Gruta da Capela - A gruta de Itatupaoca, com 56m de desenvolvimento, está localizada na encosta sul da serra do Ererê, a cerca de 37 Km da cidade de Monte Alegre. Está aproximadamente a 120m de altitude em relação ao rio Amazonas. A entrada da Gruta Itatupaoca mede cerca de 9,5m de altura, dividida na metade inferior por uma trave rochosa, resíduo da ação erosiva. A forma majestosa de entrada desta gruta chamou a atenção de Wallace (1939) que a descreveu e de Katzer (1933) que a desenhou. Katzer (1933) comentou a origem do nome indígena Itatupaoca (casa rochosa de Deus ou igreja de pedra) e descreveu o primeiro salão, com 32m de desenvolvimento. Quanto a sua gênese, este autor atribuiu à ação erosiva de fontes que ali brotaram associadas ainda a friabilidade e permeabilidade da rocha.
Gruta do Miritiepé
A Gruta do Miritiepé, com 87 m de desenvolvimento, está localizada no flanco norte-ocidental da serra do Paytuna, aproximadamente a 38 Km da cidade Monte Alegre. Está a 60m de altitude em relação ao rio Amazonas. A entrada dessa gruta desenvolve-se acompanhando a direção de duas grandes fraturas N-S, condicionando o seu formato proeminentemente alinhado e retilíneo. A fratura da esquerda evoluiu para uma fenda com 2 m de largura por de 6m de altura, formando um extenso corredor a céu aberto.
Na galeria principal, com cerca de 2,5 m de largura por 2,5 m de altura e uma extensão de 32 m, a luz penetra abundantemente. No final dessa galeria encontra-se o salão das Folhas. Esse salão mede 13 m de comprimento por 8 de largura e 6 m de altura, perdendo um pouco sua forma retilínea, dando lugar a uma forma grosseiramente elíptica. No fundo do salão das Folhas, encontra-se uma passagem com 2 m de largura, que dá acesso ao salão da Saída. Este salão é aproximadamente plano, situado em uma cota superior a 3,5 m em relação a entrada da gruta. A sua forma é grosseiramente circular, medindo entre 10 a 12 m de diâmetro por 2,5 m de altura, a qual baixa bruscamente até 1 m em direção da saída, localizada a oeste. Próximo a esta passagem encontra-se um orifício que dá acesso a um salão isolado denominado “Escondidinho”, medindo 15 m de comprimento. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Na galeria principal, com cerca de 2,5 m de largura por 2,5 m de altura e uma extensão de 32 m, a luz penetra abundantemente. No final dessa galeria encontra-se o salão das Folhas. Esse salão mede 13 m de comprimento por 8 de largura e 6 m de altura, perdendo um pouco sua forma retilínea, dando lugar a uma forma grosseiramente elíptica. No fundo do salão das Folhas, encontra-se uma passagem com 2 m de largura, que dá acesso ao salão da Saída. Este salão é aproximadamente plano, situado em uma cota superior a 3,5 m em relação a entrada da gruta. A sua forma é grosseiramente circular, medindo entre 10 a 12 m de diâmetro por 2,5 m de altura, a qual baixa bruscamente até 1 m em direção da saída, localizada a oeste. Próximo a esta passagem encontra-se um orifício que dá acesso a um salão isolado denominado “Escondidinho”, medindo 15 m de comprimento. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Gruta do Labirinto
A Gruta do Labirinto, com mais de 90 m de desenvolvimento, está localizada no flanco oeste da serra do Paytuna, distando 40 Km da cidade de Monte Alegre. Está a 40 m de altitude em relação ao rio Amazonas. A entrada principal dessa gruta, com 9 m de largura por 4 m de altura, está situada na base de uma escarpa acidentada e abrupta.
Esta dá acesso a um salão circular (salão das Cobras), com 10 m de diâmetro por 4m de altura. O salão das Cobras segue para sul com um suave declive, mantendo um desnível de 1,5 m negativos em relação a entrada principal, chegando a Entrada das Pacas. A direita da entrada principal, em meio a um aglomerado de blocos rochosos, encontra-se a passagem para o salão da Confusão. Este salão com desenvolvimento N-S, mede 12,4 m de comprimento por 3m de largura e 4m de altura. O segundo piso da gruta do Labirinto apresenta-se bem iluminado, com grande quantidade de blocos rochosos.
Esses blocos denunciam desmoronamentos em tempos recentes, que podem ser os principais responsáveis pela gênese dessa seção da gruta. No rumo norte atinge-se uma passagem na encosta da serra com aproximadamente 2,5 m de largura, localizada acima e a esquerda da entrada principal. Através de uma abertura na porção oeste pode-se alcançar o topo da serra. Para sul, encontra-se um conjunto de estreitas fraturas que tendem a deflexionar para oeste propiciando múltiplos caminhos, um dos quais atinge o topo da serra a noroeste de sua entrada. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Esta dá acesso a um salão circular (salão das Cobras), com 10 m de diâmetro por 4m de altura. O salão das Cobras segue para sul com um suave declive, mantendo um desnível de 1,5 m negativos em relação a entrada principal, chegando a Entrada das Pacas. A direita da entrada principal, em meio a um aglomerado de blocos rochosos, encontra-se a passagem para o salão da Confusão. Este salão com desenvolvimento N-S, mede 12,4 m de comprimento por 3m de largura e 4m de altura. O segundo piso da gruta do Labirinto apresenta-se bem iluminado, com grande quantidade de blocos rochosos.
Esses blocos denunciam desmoronamentos em tempos recentes, que podem ser os principais responsáveis pela gênese dessa seção da gruta. No rumo norte atinge-se uma passagem na encosta da serra com aproximadamente 2,5 m de largura, localizada acima e a esquerda da entrada principal. Através de uma abertura na porção oeste pode-se alcançar o topo da serra. Para sul, encontra-se um conjunto de estreitas fraturas que tendem a deflexionar para oeste propiciando múltiplos caminhos, um dos quais atinge o topo da serra a noroeste de sua entrada. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Gruta da Pedra Pintada
A Gruta da Pedra Pintada, com 89m de desenvolvimento, está situada no flanco oriental da serra do Paytuna, distando 42 Km da cidade de Monte Alegre. Está a 120m de altitude em relação ao rio Amazonas. No salão de entrada, à direita, uma fratura com rumo S30E forma um estreito e baixo túnel com altura do teto variando de 2m até 0.5m (no final). No fundo deste salão está uma entrada de forma semicircular medindo 5m de diâmetro que, marcada por blocos rochosos soltos, origina um desnível de 1,7m para o salão seguinte (Clarabóia). O Salão da Clarabóia possui uma forma alongada de 10m de comprimento por 5m de largura e teto abaulado com aproximadamente 5m de altura. Esse salão dá acesso a um corredor sinuoso encaixado em fraturas com direção preferencial 330Az. Na extremidade esquerda do corredor sinuoso, há uma janela com 1,6m de altura que dá acesso a um pequeno salão iluminado, com abertura para a encosta da serra. Na extremidade direita desse corredor encontra-se outra cavidade que dá acesso a mais um pequeno salão (Vespa).
Esta gruta é a mais impactada do PEMA. A região que foi estudada pela arqueóloga Ana Roosevelt e amplamente divulgada atrai turistas e muitos curiosos. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Serra da Lua
Trata-se do sítio mais divulgado. Imagens desse sítio correm o mundo através da internet, cartões-postais e material de divulgação produzido pelos Governos Estadual e Municipal. As pinturas desse sítio se estendem por mais de 200 metros ao longo de um paredão na Serra do Ererê, no entanto, a maioria dos visitantes se detém apenas a observar o painel que é divulgado pela mídia.
Poucos se aventuram a visitar os demais painéis seja porque os desconhecem, seja pelas dificuldades de acesso até eles. Qualquer que seja o motivo, o fato é que o maior atrativo turístico desse sítio é o grande painel com figuras pintadas em amarelo e vermelho e que é visível desde a base da serra. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Poucos se aventuram a visitar os demais painéis seja porque os desconhecem, seja pelas dificuldades de acesso até eles. Qualquer que seja o motivo, o fato é que o maior atrativo turístico desse sítio é o grande painel com figuras pintadas em amarelo e vermelho e que é visível desde a base da serra. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Pedra do Mirante
O maior atrativo turístico desse lugar é a vista panorâmica (360 graus) que se tem da região desde o alto da Pedra do Mirante.
Para alcançar o topo dessa rocha é necessária uma pequena escalada por entre as rochas e que atualmente é feita sem qualquer segurança.
No topo da rocha, onde as pessoas costumam ficar para apreciar a paisagem.
Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Para alcançar o topo dessa rocha é necessária uma pequena escalada por entre as rochas e que atualmente é feita sem qualquer segurança.
No topo da rocha, onde as pessoas costumam ficar para apreciar a paisagem.
Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Painel do Pilão
Esse sítio conjuga dois grandes atrativos turísticos: as pinturas rupestres e uma bela vista para a região.
Gruta do Pilão
Esse sítio é um dos mais visitados na região. Constitui seus atrativos a cavidade em si, as pinturas rupestres e o fato de ser um dos sítios arqueológicos mais antigos da Amazônia. Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Pedra do Pilão
O maior atrativo turístico desse lugar é a bela paisagem que pode se observar estando na base da Pedra do Pilão. As pinturas rupestres existentes são poucas, de baixo impacto visual e não atraem a atenção do turista.
Escultura natural de cerca de 20 metros de altura, formada pela força do vento.
Lá do alto a visão é panorâmica! Possível de observar a área de várzea, os lagos e o Rio Amazonas, com uma paisagem que merece alguns minutos de contemplação! Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Foto: Jhon Amaral
Escultura natural de cerca de 20 metros de altura, formada pela força do vento.
Lá do alto a visão é panorâmica! Possível de observar a área de várzea, os lagos e o Rio Amazonas, com uma paisagem que merece alguns minutos de contemplação! Fotos: Ascom/Ideflor-Bio.
Foto: Jhon Amaral
Histórico
O Parque Estadual de Monte Alegre (PEMA) é uma das 9 UCs de Proteção Integral do Estado do Pará. Sua criação se deu através da Lei Estadual n°. 6.412, de 09 de novembro de 2001. A proposta do Governo do Estado do Pará para a criação de UC em Monte Alegre é resultado de estudos realizados desde o final da década de 1988, pelo IDESP. O PEMA está inserido em sua totalidade de extensão na APA Paytuna, ambos localizados dentro dos limites municipais. O parque abriga importantes sítios arqueológicos, grutas, pedras, mirantes, pinturas e gravuras rupestres. Em sua área encontram-se três importantes serras:
A) a Serra do Bode ou Aroxi cujo acesso principal é localizado na entrada principal do Parque, nas coordenadas geográficas: -2° 1'49.26" - 54°12'28.56". A vertente sul da serra abriga a caverna do diabo, cerca de 122m na qual podem ser identificadas pinturas rupestres, distribuídas em painéis na entrada e no interior da caverna.
B) a Serra do Ererê cujo acesso principal da serra é localizado na entrada principal do Parque, nas coordenadas geográficas-02º01'51.5" -54º12'25.6". Nela se encontram importantes sítios arqueológicos. Na vertente oeste da serra do Ererê é conhecida como Serra da Lua. Nesse ponto podem ser avistados grandiosos paredões onde podem ser vistas pinturas rupestres, mencionadas por estudiosos desde 1848. Na serra da lua encontram-se cerca de 41 painéis distribuídos em 350m. Outro importante ponto de visitação da serra do Ererê é a Pedra do Mirante, localizado na parte mais alta da serra nas coordenadas -02º00'57.6" -54º10'42.0". A pedra do mirante apresenta uma dos melhores pontos para se ter uma vista panorâmica do parque e onde estão pinturas rupestres distribuídas em 05 painéis e uma pequena cavidade onde há relatos de terem sido encontrados ossos humanos e o que o pode ser um lugar de sepulcro. Na serra do Ererê também pode se destacar as pinturas rupestres da gruta do Itatupaoca localizada nas coordenadas 2° 1'25.75"- 54°11'7.06", desenvolve-se em 56m, onde se encontram pinturas rupestres distribuídas em 05 painéis nas paredes externas.
C) a Serra do Paituna12, localizada mais ao sul do parque abriga os mais famosos pontos de visitação. Na estrada de acesso à Serra do Paituna pode ser avistada a Pedra da Tartaruga no sítio arqueológico conhecido como Pedra do Navio localizado nas coordenadas - 2° 2'47.22" – 54°11'22.81". Destaca-se como importante ponto de visitação a gruta do Miritiepé (figura 20) nas coordenadas -02º03'21.2" -54º10'52.1". Todavia, uma das atrações mais conhecidas é a Pedra do Pilão (figura 21) mais a leste da serra nas coordenadas -2° 3'51.59"- 54° 9'58.01". Este se trata de um importante conjunto rochoso onde estão dispostas dezenas de pinturas rupestres. Acesso: A entrada principal do PEMA na PA-255 fica à cerca de 11,4 km da sede, percorre-se mais 15km na estrada do Ererê. É recomendado contatar as agências de receptivo e guias locais para realização do passeio ou autorização do Ideflor-bio, com sede no município.
História:
O parque foi a primeira unidade de conservação no Pará, onde a comunidade local esteve envolvida em sua criação. Foi o resultado de estudos do Instituto Pará de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (IDESP), no final da década de 1980. O Parque Estadual de Monte Alegre foi criado pela lei 6412, de 11 de novembro de 2001, com uma área de 5.800 hectares (14.000 acres). O objetivo era preservar os ecossistemas naturais, conciliando a proteção total dos recursos naturais, das belezas culturais, históricas e cênicas com o uso para fins científicos, culturais, educacionais, recreativos e de ecoturismo. Os membros do conselho consultivo foram nomeados pela portaria 3717, de 29 de dezembro de 2009. O plano de gestão foi aprovado pelo decreto 3.553, de 22 de novembro de 2010.
Em novembro de 2012, foi relatado que pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) encontraram recentemente 19 locais na parte inferior do parque com pinturas rupestres e peças de cerâmica. Eles eram obra de antigos habitantes da região. A Lei 7692, de 3 de janeiro de 2013, retificou os limites do parque, transferindo 2.122 hectares (5.240 acres) para a Área de Proteção Ambiental Paytuna. O parque foi agora reduzido para uma área de 3.678 hectares (9.090 acres). Em abril de 2013, o Instituto Peabiru afirmou que cinco iniciativas foram escolhidas para ajudar mulheres e jovens locais a fornecer serviços de ecoturismo. O projeto Agentes de Ecoturismo de Monte Alegre seria apoiado pela TAM Linhas Aéreas.
A proposta do Governo do Estado do Pará para a criação de UC em Monte Alegre é resultado de estudos realizados desde o final da década de 1988, pelo IDESP. Na ocasião, 32 municípios do estado seriam contemplados com a criação de UC de diferentes categorias de manejo e com áreas contíguas entre os municípios. Para o município de Monte Alegre foi proposta a criação de três UC de diferentes categorias de manejo.
Fauna e flora
Parque Estadual Monte Alegre foi criado para preservar uma parte das riquezas naturais e do patrimônio histórico e cultural que a região do Baixo Amazonas abriga. Do ponto de vista ambiental, o PEMA é caracterizado por estar no bioma Amazônia, com floresta ombrófila e a predominância da vegetação de cerrado. Essas vegetações, que combinam as matas fechadas com espaços mais abertos dão o tom das paisagens locais.
Já as espécies animais são aproximadamente 333, entre répteis, anfíbios, mamíferos e aves. As aves são a categoria mais numerosa, com cerca de 261 espécies catalogadas, dentre elas algumas, tais como o Cacaué.
Aspectos naturais
O PEMA também é composto por diversas grutas e orifícios entre formações rochosas. Somente na Serra do Ererê e na Serra Paituna foram catalogadas 11 cavidades, como a Gruta da Pedra Pintada e a Gruta do Labirinto, que chegam a 89 e 90 metros de desenvolvimento, respectivamente.
Riquezas Naturais
O Parque Estadual Monte Alegre foi criado para preservar uma parte das riquezas naturais e do patrimônio histórico e cultural que a região do Baixo Amazonas abriga. Do ponto de vista ambiental, o PEMA é caracterizado por estar no bioma Amazônia, com floresta ombrófila e a predominância da vegetação de cerrado. Essas vegetações, que combinam as matas fechadas com espaços mais abertos dão o tom das paisagens locais.
Turismo e Educação Ambiental
Esses são alguns dos atrativos que serão encontradas por turistas e visitantes no Parque. Depois da inauguração, o PEMA permanecerá aberto à população, com entrada gratuita.
A incursão em trilhas para chegar aos sítios arqueológicos, no entanto, demanda o acompanhamento de algum condutor de natureza habilitado pelo Ideflor-bio. Esses condutores, que vivem nas comunidades dos arredores do PEMA, foram capacitados pelo Ideflor-bio, Semas e Secretaria Estadual de Turismo (Setur) para conduzirem de forma segura dentro do Parque.
Além dos conhecimentos de condução e primeiros socorros, os 25 condutores também foram formados para apresentar aos visitantes e turistas as principais riquezas culturais e históricas existentes no local.
Localização
O município de Monte Alegre está localizado na porção noroeste do Estado do Pará e pertence à Mesorregião do Baixo Amazonas, Microrregião de Santarém, entre as coordenadas de 000 22’52’’ de latitude norte e 020 25’34’’ de latitude sul, e 530 41’10’’ e 540 54’13’’ de longitude oeste. Limita-se o município ao norte com os municípios de Almeirim e Alenquer, ao sul com os municípios de Santarém e Prainha, a leste com os municípios de Prainha e Almeirim, a oeste, com o município de Alenquer, ocupando uma área aproximada de 20.400 Km2. A atual configuração do município de Monte Alegre foi estabelecida com base na Lei Estadual nº. 158, de 31/12/48. O PEMA está inserido em sua totalidade de extensão na APA Paytuna, ambos localizados dentro dos limites municipais.
Como chegar
Para se chegar ao PEMA, usa-se como base a cidade de Monte Alegre. É possível chegar até lá a partir de Santarém, que está ligada à Belém através de vôos comerciais diários, em aviões dos tipos Boeing 727 e outros de menor porte. Para a travessia entre Santarém e Monte Alegre, pelo rio Amazonas existem embarcações do tipo barco motor e lanchas rápidas que cobrem diariamente (à exceção de domingo), este percurso com duração de viagem de 6 horas e 4 horas, respectivamente. Há também uma balsa que sai diariamente de Santarém (exceto aos domingos), transportando pessoal e veículos, inclusive ônibus de passageiros, levando 2,5 horas para realizar o percurso Santarém/Santana do Tapará. Dali, através da rodovia PA-255, a cidade de Monte Alegre é acessada num tempo aproximado de 1,5 h.
Por via fluvial a partir de Belém, leva-se cerca de 43 horas em navios da ENASA. Pode-se chegar também a Monte Alegre diretamente de Belém por via aérea, em aviões a jato ou bimotores que cobrem irregularmente este trecho.
Agências de receptivo
NW Transfer e Turismo
Razão Social: Natio Wichelle Souza de Oliveira
CNPJ:23.626.790/0001-10
Cadastur: Sim
Telefone: (92) 99181-0506
Endereço eletrônico: www.nwtransferturismo.com
Serviços: Passeios guiados com veiculo 4x4 para 4 lugares para o Parque Estadual de Monte Alegre,
transfer para balsa.
Paytunaré Viagens e Turismo
Razão Social: Olavo Xavier e Cia
CNPJ: 83.750.497/0001 -92
Cadastur: Sim
Telefone: (93) 3533-1137
Serviços: Passeios guiados, transfer.
Guia de Turismo – Monte Alegre (PA)
Ilivaldo Castro
Telefone: (93) 99110-4382
Fontes:
http://www.setur.pa.gov.br/sites/default/files/pdf/inventario_monte_alegrejunho2018.pdf
https://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Estadual_de_Monte_Alegre
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