Alcântara é um município localizado na margem esquerda do rio Mearim, cerca de uma hora de barco da capital São Luís, no estado do Maranhão. Alcântara com 21 652 habitantes é uma cidade com muita historia e cultura, encantando os visitantes com suas ruas de paralelepípedos, casarões coloniais e ruínas históricas.
Conhecida como "a cidade que parou no tempo", Alcântara guarda um conjunto de mais de 300 construções coloniais - muitas em ruínas, como a Matriz de São Matias, cartão-postal da cidadezinha. Sobrados, igrejas e palácios são heranças do período de ouro da vila que, no século 18, teve seu apogeu com as lavouras de cana-de-açúcar e de algodão. Algumas antigas residências que pertenceram aos barões ainda exibem marcas da ostentação, como sacadas de ferro, mirantes e azulejos trazidos de Portugal. Mas não se engane com o títulos de cidade que parou no tempo, Alcântara futuramente será o polo tecnológico espacial brasileiro.
Alcântara preservou também as ricas manifestações culturais maranhenses. As celebrações agitam os meses de maio e agosto, quando acontecem as festas do Divino e do Tambor-de-Crioula, embalando turistas e nativos por becos, ruas e vielas.
Alcântara ficou conhecida pelo “CLA” ou Centro de Lançamento de Alcântara, onde são lançados satélites no âmbito da Missão espacial brasileira. Fica, também, perto desta cidade, a ilha do Cajual, um importante sítio arqueológico do Maranhão. A presença de fósseis de espécies que também viveram na África comprovam que a África e a América do Sul já foram um só continente. A cidade também é muito conhecida pelos seus doces de espécie. A festa do Divino Espírito Santo (“festa do Divino”) é bastante difundida no estado, já que são aproximadamente 15 dias de festa durante a qual são servidos, de graça, licores e doces.
PONTOS TURÍSTICOS
Foto: Divulgação/Min. do Turismo
Localizada na Praça da Matriz , sabe-se apenas que em 1869 foi nomeada uma comissão a mando do presidente da província, para concluir a obra que nunca foi terminada. Resta a fachada principal, vestígios do campanário e das paredes laterais em alvenaria de pedra e cal. Ao seu lado está o Pelourinho, Antigo lugar de chicoteamento dos escravos.
O convento e a igreja foram fundados em 1646 e 1665, respectivamente, pelos irmãos da ordem dos Carmelitas Calçados. Em 1865, o conjunto foi restaurado por ordem provincial. A capela foi continuamente cuidada ao longo do tempo, fazendo parte das tradicionais manifestações da Festa do Divino Espírito Santo. O altar-mor é de madeira, todo revestido a ouro em folha e com pintura da época. Representa a arte barroca brasileira, mas um barroco evoluído por não usar o vocabulário rococó. O resultado é a limpeza de composição em substituição a sobrecarga ornamental das anteriores.Também encontramos duas preciosas portas, uma que dá acesso ao adrio, e outra que servia só ao convento com escudos talhados. Os púlpitos que decoram o seu interior, são de estilo Joanino e a pia da sacristia, em pedra de lioz, do século XVII, com tratamento erudito dos ornamentos, foi importada de Portugal. O convento ficou abandonado a partir de 1890, quando a Ordem Carmelitana foi despojada de todos os seus bens no Maranhão, com a morte de seu derradeiro monge. Nos tempos coloniais, foi transformado em quartel e fortaleza pela Força portuguesa. Hoje o convento se encontra em ruínas, restando apenas muros e escombros.
Rua do Jacaré
Essa rua que é ladeira e com acesso a praia, composta por pedras cabeça-de-negro e de cantaria. Essas pedras são chamadas de pedras de jacaré, a preta é irregular e rugosa e a de cantaria é irregular, polida pelo tempo, sendo encontrada em abundância. A pedra de cantaria é usada também nas soleiras das portas das casas da referida rua.
Cavalo de Troia
É o mais alto solar de Alcântara. Foi construído pelo seu primeiro proprietário, o português Chico Taipa, que elogiava sua casa fazendo constantes referências ao cavalo de madeira da Guerra de Troia.
A irmandade de N. Sra. dos Pretos obteve licença do governador para erguer sua própria igreja em 1781. Construída por negros, ficou pronta em 1803. Localizado no bairro Caravela, o templo é modesto, com frontão triangular curvilíneo que é aparentemente desproporcional ao corpo da igreja. A parte interna foi restaurada nos anos 80 pela Fundação Cultural do Maranhão.
Fonte das Pedras
Foi edificada pelos franceses, em 1613, para abastecer a população. O monumento tem grande valor histórico e artístico apesar de mutilado. Em pedra preta, apresenta frontão triangular, encimado por uma pedra cabeça-de-negro, tem formas arredondadas e murada na parte central. A bica original desapareceu e a água, atualmente, é retirada com o auxílio de vasilhas. Na parte posterior esquerda há uma cacimba de pedra.
Fonte do Miritiva ( MIRITITINA )
A fonte é anterior a 1747 e foi construída pelo donatário Antonio Coelho de Carvalho para abastecer a cidade, além de sua água possuir propriedades terapêuticas. É composta de três mananciais que, por canalização, convergem para a caixa d’água, jorrando em três poços.
Casa de Câmara e Cadeia
O Governador Gonçalo Pereira Lobato e Sousa doou para o Senado da Câmara da Vila de Santo Antônio, em 1759, uma légua de terra. Com donativos dos habitantes, foi construída a Casa de Câmara e Cadeia e, posteriormente, a penitenciária do Estado.
Forte de São Sebastião
Foi construído em 1763, pelo Governador Gonçalo Pereira Lobato e Sousa. Com a edificação do forte a região poderia ser elevada à cidadela, mas isso não aconteceu e, em 1797, estava em ruínas. Algumas de suas nove peças originais são vistas no local.
Alcântara é um município da Região Metropolitana de São Luís, no estado do Maranhão, no Brasil. Sua população estimada em 2014 era de 21 652 habitantes. Possui uma área de 1457,96 quilômetros quadrados.
A zona do atual município era habitada por índios tupinambás, numa aldeia chamada Tapuitapera. Os franceses estabeleceram-se no início do século XVII, sendo, posteriormente, expulsos pelos portugueses. A povoação foi elevada a vila de Santo António de Alcântara em 1648, tendo sido sede da Capitania de Cumã. Durante o período colonial, foi um importante centro agrícola e comercial. No século XIX, a cidade entrou num período de decadência, permanecendo como testemunho do seu período áureo o acervo arquitetônico de seu Centro Histórico, tombado pelo IPHAN, em 1948.
Alcântara (Maranhão)
Perto de Alcântara, há um centro espacial do qual são lançados os veículos lançadores de satélites no âmbito da Missão espacial completa brasileira. É o CLA - Centro de Lançamento de Alcântara. Na América Latina, o CLA é o único concorrente do Centro Espacial de Kourou situado na Guiana Francesa, mas, ao contrário deste, o centro espacial brasileiro não opera lançamentos constantes em razão de atrasos logísticos e tecnológicos.
Centro de Lançamento de Alcântara
(Força Aérea Brasileira/Wikimedia Commons)
O foco de Alcântara atualmente está em pequenos foguetes nacionais, chamados de veículos de sondagem. Entre eles, estão os modelos da família Sonda (Sonda II, III e IV). Entram na conta, também, os suborbitais VS-30, VSB-30, VS-40 e o veículo lançador de satélites (VLS).
Localização
O CLA está situado na latitude 2°18’ sul, e tinha originalmente uma área de 620 km², no município de Alcântara, a 32 km de São Luís, capital do estado brasileiro do Maranhão.
Características
A proximidade da base com a linha do equador (2 graus e 18 minutos de latitude sul): a velocidade de rotação da Terra na altura do Equador, auxilia o impulso dos lançadores e assim favorece a economia do propelente utilizado nos foguetes sendo estimada uma economia em até 30 % de combustível.
A disposição da península de Alcântara: permite lançamentos em todos os tipos de órbita, desde as equatoriais (em faixas horizontais) às polares (em faixas verticais), e a segurança das áreas de impacto do mar que foguetes de vários estágios necessitam ter.
A área do Centro: a baixa densidade demográfica possibilita a existência de diversos sítios para foguetes diferentes.
As condições climáticas: o clima estável, o regime de chuvas bem definido e os ventos em limites aceitáveis tornam possível o lançamento de foguetes em praticamente todos os meses do ano.
A base é considerada uma das melhores do mundo pela sua localização geográfica, por estar a dois graus da linha do Equador.
Casa da Cultura Aeroespacial
A Casa de Cultura Aeroespacial, fundada em 23 de outubro de 2003, está vinculada ao Centro de Lançamentos de Veículos Espaciais de Alcântara — CLA. Trata-se de uma unidade especializada da Força Aérea Brasileira, instalada no Município de Alcântara.
O espaço busca, de forma didática e simples, tornar familiar para moradores e turistas os segmentos aeroespaciais desenvolvidos pelo Brasil. Faz isso através de ampla exposição de documentos históricos, maquetes de foguetes e satélites, painéis, peças, quadros etc.
Além de um auditório para apresentação e palestras e projeção de vídeos, possui amplos espaços para exposição estática de engenhos espaciais os mais diversos. Chama atenção, por exemplo, uma réplica em tamanho real do Sonda 4, modelo brasileiro de foguete.
Casa da Cultura Aeroespacial
A Casa de Cultura Aeroespacial, fundada em 23 de outubro de 2003, está vinculada ao Centro de Lançamentos de Veículos Espaciais de Alcântara — CLA. Trata-se de uma unidade especializada da Força Aérea Brasileira, instalada no Município de Alcântara.
O espaço busca, de forma didática e simples, tornar familiar para moradores e turistas os segmentos aeroespaciais desenvolvidos pelo Brasil. Faz isso através de ampla exposição de documentos históricos, maquetes de foguetes e satélites, painéis, peças, quadros etc.
Além de um auditório para apresentação e palestras e projeção de vídeos, possui amplos espaços para exposição estática de engenhos espaciais os mais diversos. Chama atenção, por exemplo, uma réplica em tamanho real do Sonda 4, modelo brasileiro de foguete.
Fica, também, perto desta cidade, a ilha do Cajual, um importante sítio arqueológico do Maranhão. A presença de fósseis de espécies que também viveram na África comprovam que a África e a América do Sul já foram um só continente. A cidade também é muito conhecida pelos seus doces de espécie. A festa do Divino Espírito Santo ("festa do Divino") é bastante difundida no estado, já que são aproximadamente 15 dias de festa durante a qual são servidos, de graça, licores e doces.
O acesso à cidade também pode ser feito por sistema de ferry-boats, que ligam a cidade de São Luís até o porto de Cujupe, em Alcântara, bem como por barcos menores e catamarãs saindo do Cais da Praia Grande, no Centro de São Luís.
COMO CHEGAR
De Barco:
O acesso à cidade pode ser feito por barco ou catamarãs que partem diariamente da capital de São Luís até o porto de Cujupe, em Alcântara, bem como por barcos menores.
SERVIÇO
1. Pegue um catamarã, escuna ou lancha no Terminal Hidroviário Praia Grande, que fica ao lado do principal terminal de ônibus (Terminal da Integração) — a umas duas quadras do centro histórico.
2. Os horários de saída dependem da maré, mas geralmente são 7h e 9h30 com retorno previsto às 8h30 e 16h. Ligue antes para confirmar: (98) 3232-0692.
3. O bilhete custa R$ 15 por trecho. Ou seja, são R$ 30 para ir e voltar. (Valores de agosto de 2018)
Fonte:
https://www.brasilturismo.com/ma/alcantara
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