segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

A escolha de viver viajando pelo país



A paraense Tayná Campos conta, na última matéria da Série Mulheres pelo Brasil, um pouco de suas experiências de viagem

Começou sem planejamento nenhum, a partir de uma promoção e a oportunidade de conhecer um destino novo. Assim, teve início a experiência da paraense Tayná Campos viajando sozinha em 2015. Desde então, a servidora pública de Santarém (PA) já conheceu alguns dos mais bonitos destinos nacionais: Barreirinhas - onde ficam os Lençóis Maranhenses - e Alcântara, ambos no Maranhão, Foz do Iguaçú (PR), além de cidades em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

Para Tayná, um dos grandes desafios para colocar o pé na estrada é superar o próprio medo. “A violência que eu posso sofrer aqui, posso sofrer também entre o caminho de casa para o trabalho. A mulher que viaja sozinha deve tomar precauções, e geralmente são as mesmas que já tomamos diariamente nas nossas próprias cidades”, comenta.

Na hora de escolher o roteiro, não tem tempo ruim para Tayná. Ela topa tudo: natureza, história, artes, curiosidades e gastronomia. E ela elege um roteiro conseguiu agregar todas essas paixões. “Fui para a Serra Catarinense e foi uma viagem bem completa nesse sentido. Foi, sem dúvida, meu destino favorito”, relata.

No entanto, foi na histórica Ouro Preto (MG) que ela viveu uma das experiências mais inusitadas. “No dia do meu aniversário no ano passado eu estava almoçando com um grupo de pessoa que eu jamais tinha visto na vida. Durante a conversa, perguntaram a minha idade e respondi que estava completando 28 anos naquele dia. Coincidentemente, havia outra pessoa aniversariando no mesmo dia. De improviso tivemos um almoço regado de parabéns, brindes e discursos desejando felicidades”, relembra.

Tayná já definiu o próximo roteiro e ele será dedicado a conhecer melhor o seu estado. “Percebi que conheço pouco a região, por isso pretendo tirar alguns dias de férias para conhecer a Ilha do Marajó e algumas outras cidades do Nordeste do Pará”, planeja.  A explicação do que a paraense sente ao viajar sozinha? “O sentimento é de liberdade, de fazer as próprias escolhas, e a primeira delas é: viver a vida”, ensina.



Por Lívia Nascimento - foto: Tayná em Alcântara. Crédito: Arquivo pessoal - fonte: turismo.gov.br

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Viajar é trocar a roupa da alma. (Mário Quintana)

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