segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Turismo em Curitiba - Cidade das quatro estações num só dia. Paraná



Curitiba é um município brasileiro, capital do estado do Paraná, localizado a 934 metros de altitude no primeiro planalto paranaense, a mais de 110 quilômetros do Oceano Atlântico, distante 1 386 km a sul de Brasília, capital federal. Com 1 933 105 habitantes, é o município mais populoso do Paraná e da região Sul, além de ser o 8.º do país, segundo estimativa populacional calculada pelo IBGE para 2018. Fundado em 1693, a partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba tornou-se uma importante parada comercial com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão, vindo, em 1853, a ser a capital da recém-emancipada Província do Paraná. Desde então, a cidade, conhecida pelas suas ruas largas, manteve um ritmo de crescimento urbano fortalecido pela chegada de uma grande quantidade de imigrantes europeus ao longo do século XIX, na maioria, alemães, poloneses, ucranianos e italianos, que contribuíram para a atual diversidade cultural.

Em uma recente pesquisa publicada pela revista Forbes, Curitiba foi citada como a terceira cidade mais sagaz do mundo, que considera esperta a urbe que se preocupa, de forma conjunta, em ser ecologicamente sustentável, com qualidade de vida, boa infraestrutura e dinamismo econômico. Curitiba recebeu a classificação de cidade global gama- por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC).  Curitiba, cidade das quatro estações num só dia.



Site de Turismo de Curitiba: link Turismo-  https://turismo.curitiba.pr.gov.br/

1) Jardim Botânico. Inaugurado em 1991, e inspirado nos jardins franceses, é o ponto turístico mais procurado da cidade.

O Jardim Botânico de Curitiba, ou Jardim Botânico Francisca Richbieter, é um dos principais pontos turísticos da cidade de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. Localiza-se no bairro Jardim Botânico. Em 2007 foi o monumento mais votado numa eleição para escolha das Sete Maravilhas do Brasil, promovido pelo site Mapa-Mundi.

Inaugurado em 5 de outubro de 1991, seu nome oficial (J.B. Francisca Richbieter) presta uma homenagem à urbanista Francisca Maria Garfunkel Rischbieter, uma das pioneiras no trabalho de planejamento urbano da capital paranaense).
Todo o Jardim Botânico possui uma área total de 278 mil metros quadrados, incluindo o bosque com mata atlântica preservada. Localiza-se na rua Engenheiro Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros) - Bairro Jardim Botânico.

Características

Estufa
O jardim contém inúmeros exemplares vegetais do Brasil e de outros países, espalhados por alamedas e estufas de ferro e vidro, a principal delas com três abóbadas do estilo Art nouveau foi inspirada no Palácio de Cristal de Londres, do século XIX.


A estufa é climatizada e mantém espécies da Floresta Atlântica como Caraguatá, Caetê e Palmito. Do seu interior é possível ter uma vista privilegiada do jardim em estilo francês.


Espaço Cultural Frans Krajcberg
O Espaço Cultural Frans Krajcberg, com a exposição permanente "A Revolta", de obras do artista polonês naturalizado brasileiro Frans Krajcberg. O nome "A Revolta" expressa o sentimento do artista com relação à destruição sem limites provocada pelo homem nas florestas brasileiras. Nessa galeria estão expostas 110 obras de grande porte, todas elas feitas a partir de restos de árvores queimadas ou derrubadas de forma ilegal.

Há também exposição de fotos tiradas pelo próprio escultor, venda de livros relacionados ao artista e a possibilidade de visitas monitoradas. A principal finalidade do espaço é, de acordo com Krajcberg, a conscientização ambiental.

Museu Botânico
O projeto é do arquiteto Abrão Assad, que também planejou o Museu Botânico, incorporado ao Jardim Botânico em 1992, com auditório, centro de pesquisas, espaço para biblioteca especializada e sala de exposições temporárias e permanentes.

Atualmente o Museu Botânico de Curitiba tem o quarto maior herbário do país, com aproximadamente de 400 mil exsicatas – plantas secas preparadas para coleção botânica – além de coleção de amostras de madeiras e frutos. e no parque funciona um centro de pesquisa da flora do Paraná e do Brasil.


Jardim das Sensações
Inaugurado em dezembro de 2008, o Jardim das Sensações é um espaço delimitado por cerca viva, onde os sentimentos do visitante são tentados, por meio do contato direto com plantas de diferentes formas, texturas e aromas.

Através da cerca e do túnel vegetal é possível ver as cores da natureza, sentir com as mãos a textura, a forma e o tamanho das plantas, ouvir o som da cascata e do vento, sentir o perfume das flores e da vegetação.

O percurso pode ser feito com os olhos vendados ou não.


2) Ópera de Arame.
Ópera de Arame é um teatro brasileiro, localizado na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. Seu nome deriva do estilo construtivo, feito de tubos de aço e estruturas metálicas, coberto com placas transparentes de policarbonato, lembrando a fragilidade de uma construção em arame.

De forma circular, a edificação é quase toda cercada por um lago artificial, de maneira que o acesso ao auditório é feito por uma passarela sobre as águas. O projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR e mesmo autor do projeto da Unilivre. As estruturas metálicas tubulares, totalizando 360 toneladas de aço, e os 2.400 bancos de tela de arame foram fornecidas pela Brafer Construções Metálicas, empresa de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

Foi montada em apenas 75 dias e inaugurada em 18 de março de 1992. Passou por uma reforma para manutenção e melhorias na segurança, concluída em meados de 2006.

O auditório tinha capacidade física para 2,1 mil espectadores, mas após a reforma de 2006, limitou-se a entrada para um máximo de mil pessoas (a capacidade total é de 1.572 espectadores), visando a preservação da estrutura.

Nas proximidades da ópera está a Pedreira Paulo Leminski, aberta em 1990. Juntos, formam o Parque das Pedreiras.


3) Parque Tanguá.
O Parque Tanguá é um dos principais parques da cidade de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. Localiza-se na região norte da cidade, nos bairros Pilarzinho e Taboão. Foi inaugurado em 23 de novembro de 1996 pelo então prefeito Rafael Greca de Macedo, e construído onde existiam duas pedreiras, atualmente desativadas.

Ocupa uma área de 235 mil m², e garante a preservação da bacia norte do Rio Barigui, bem próximo à sua nascente, no município de Almirante Tamandaré. Possui dois lagos e um túnel artificial. É dotado ainda de ancoradouro, ciclovia, pista de corrida, lanchonete e dois estacionamentos para carros (na área inferior e superior).

Na área superior localiza-se o Jardim Poty Lazzarotto, inaugurado em 6 de junho de 1998 pelo então prefeito Cassio Taniguchi. O nome é uma homenagem ao artista local Poty Lazzarotto. Anexo, existe um mirante a 65m do lago da área inferior.



4) Praça Tiradentes.
A Praça Tiradentes é um espaço público do município de Curitiba, capital do estado do Paraná, no Brasil. Com 9.026 m², é sua mais antiga praça e considerada oficialmente o local onde a cidade nasceu.

De acordo com a lenda, o lugar foi escolhido pelo cacique Tindiqüera, da tribo Tingüi, para a transferência dos primeiros habitantes da região, até então, acampados às margens do rio Atuba, onde hoje situa-se o Bairro Alto. Na praça encontra-se o monolito histórico, com a Cruz de Cristo, que simboliza o poder legalmente constituído pelo rei de Portugal, em 29 de março de 1693. Junto ao monolito está o Marco Zero da cidade, utilizado para referências geodésicas, de onde são medidas e encontradas todas as distâncias, assinaladas as direções de Santa Catarina, "Iguassu", São Paulo e Paranaguá. Há também a referência de nível de Curitiba e o monolito que registra o local do Pelourinho, levantado por Gabriel de Lara, com a Cruz de Malta, a representar o poder legalmente constituído do governo português, a justiça e a caracterização das vilas.

História
No passado, era conhecida como Largo da Matriz, por abrigar a pequena capela em torno da qual se desenvolveu a Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, onde hoje encontra-se a Catedral Metropolitana de Curitiba. Em 1880, quando da visita do imperador ao Paraná, o Largo da Matriz mudou seu nome para Largo Dom Pedro II e em 1889 passou a denominar-se, finalmente, Praça Tiradentes. Abriga bustos de personagens importantes da história do Brasil como Getúlio Vargas, Marechal Floriano Peixoto e Tiradentes, esta última de João Turin. Em 2017, a estátua do Cacique Tindiqüera foi transferida para a praça.

Conflito
A praça Tiradentes foi palco de um grave conflito étnico ocorrido em 8 de dezembro de 1959 e que durou três dias. O episódio é conhecido como a "Guerra do Pente".

Atualidade
No início de 1994, foi reformada com o objetivo de alterar o tráfego do anel central, além de servir como terminal de algumas linhas de ônibus urbanos e servir como ponto de partida da Linha Turismo (Jardineira). Em 2008 foram encontradas calçamentos de cunho arqueológico, datados da metade do século XIX. Após uma grande reforma, a praça foi reinaugurada, com um projeto de revitalização para dar visibilidade aos achados. No meio da praça, onde foi encontrada a calçada histórica mais importante, foi instalado um piso de 119 metros quadrados, em vidro laminado, sustentado por uma estrutura metálica com uma iluminação especial interna.


5) Parque Tingui.
O Parque Tingüi é um dos principais parques de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. Está localizado na região norte da cidade, no bairro São João. Sua área acompanha um trecho das margens do rio Barigüi, fazendo parte de um projeto mais amplo que prevê a implantação de parques por todo o rio; em sua continuação existe o Parque Barigüi. Implantado em 1994, possui área de 380 mil m². Possui lagos, pontes de madeira cobertas, parque infantil, ciclovia e bastante área verde.

Seu nome é uma homenagem ao povo tingüi (que significa "nariz afinado"), uma população indígena que habitou a região onde atualmente se localiza Curitiba, na época de sua colonização pelos portugueses.

Estátua do Cacique Tindiqüera e o portal de estrada ao parque
O "Tingui" faz parte de um projeto visando a implantação de um parque linear, unificando os parques: Tingui, Tanguá e Barigui (todos na extensão do Rio Barigui).

Atrações
Logo na entrada do parque existe um portal para a entrada de carros e uma estátua do Cacique Tindiqüera esculpida em bronze, líder da tribo tingüi, homenagem aos indígenas que habitavam a região. Em seu interior existe o Memorial Ucraniano, construído em 1995 para comemorar o centenário da imigração ucraniana no Brasil.

Há também a Praça Brasil 500 Anos, inaugurada em 2000, em comemoração aos 500 anos de Descobrimento do Brasil.
Para o lazer dos visitantes, existem uma ciclovia e uma pista de corrida paralelamente ao rio, com canchas de esporte e churrasqueiras.


6) Parque Barigui.
O Parque Barigui (ü) está situado na cidade de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná.

O parque recebe o nome do rio Barigui que foi represado para formar um grande lago em seu interior. Está entre os maiores da cidade, sendo, também, um dos mais antigos.

Diversas espécies de animais vivem livres no parque, como aves, capivaras e pequenos roedores. Um rebanho de carneiros também pode ser visto diariamente nos gramados, sob os cuidados de funcionários.


7) Torre Panorâmica.
A Torre Panorâmica de Curitiba, também conhecida como Torre da Telepar ou Torre das Mercês, é uma torre de telecomunicações localizada no bairro das Mercês na cidade de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná.

A torre foi inaugurada em 17 de dezembro de 1991 pela estatal Telepar como suporte para antenas de microondas. Devido à privatização do setor de telecomunicações, já pertenceu a Brasil Telecom e pertence hoje a Oi.

Por sua peculiar característica (altura), transformou-se num mirante da cidade, e consequentemente, em mais uma atração turística da cidade. É a única torre de telefonia do Brasil com mirante aberto à visitação.

Mirante

Altura: 95,0m, Diâmetro: 22,5m, Área útil: 329m², Capacidade: até 62 pessoas em visitação simultaneamente, Altura total: 109,5m.


Além da vista panorâmica da torre de 109,5 metros de altura, que propicia uma visão em 360º da cidade em dias claros, o local possui o Museu do Telefone e o "Painel Torre da Telepar", que é um mural interno do artista curitibano Poty Lazzarotto.



8) Museu Oscar Niemeyer.
O Museu Oscar Niemeyer (também conhecido como Museu do Olho ou MON) é um museu de arte localiza-se na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, Brasil.

O complexo de dois prédios, instalado em uma área de trinta e cinco mil metros quadrados (dos quais dezenove mil são dedicados à área de exposições), é um verdadeiro exemplo da Arquitetura aliada à Arte.

O primeiro prédio foi projetado por Oscar Niemeyer em 1967, fiel ao estilo da época, concebido como um Instituto de Educação. Este edifício possui o segundo maior vão livre do Brasil, com 65 m. Foi reformado e adaptado à função de museu, para o qual Niemeyer projetou o anexo, lembrando um olho, imprimindo-lhe uma nova identidade característica.

Inaugurado no dia 22 de novembro de 2002 com o nome de Novo Museu, com a conclusão do anexo foi reinaugurado em 8 de Julho de 2003, recebendo a atual denominação. É conhecido localmente como "Museu do Olho", devido ao design de seu edifício e como "MON", abreviatura para Museu Oscar Niemeyer.

A instituição tem como foco as artes visuais, a arquitetura e o design. Pela sua grandiosidade, beleza e pela importância do acervo, atualmente representa uma instituição cultural com projeção nacional e internacional.


9)    Bosque Alemão
O Bosque Alemão, antiga chácara da família Schaffer com 38 mil m² de área, foi inaugurado em 1996 na cidade de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. Localiza-se no bairro Vista Alegre (Jardim Schaffer) e é formado por mata nativa densa. Foi criado para homenagear a cultura e as tradições que os imigrantes alemães trouxeram para Curitiba a partir de 1833.

Atividades

As visitas ao bosque ocorrem diariamente das 6h às 20h, a Biblioteca infantil funciona das 9 às 17h e a Hora do Conto, quando são encenadas histórias infantis é aos sábados e domingos a partir das 14h.

Atrações do bosque
Oratório de Bach, uma sala para concertos musicais. É uma das principais atrações do Bosque e é instalada na réplica de uma antiga igreja Presbiteriana. A sala foi inaugurada em 13 de abril de 1996.
A Torre dos Filósofos, com um mirante de onde se vislumbra boa parte da área preservada.
A trilha João e Maria, onde as crianças tem a oportunidade de vivenciar um dos mais belos contos infantis.
A Casa Encantada, com uma biblioteca infantil, e onde é feita a Hora do Conto para crianças, com bruxas e fadas.
A Praça da Cultura Germânica, onde se vislumbra a riqueza cultural dos imigrantes alemães.
O bosque de mata atlântica nativa preservada com nascentes de água límpida.
O portal e a reprodução da fachada da Casa Mila, construção germânica do início do século XX, originalmente localizada no centro da cidade. O gradil na abertura superior central do portal é original da antiga construção.
Localização
O bairro Vista Alegre (Jardim Schaffer), abriga toda a área do bosque que se localiza entre as ruas Franz Schubert, Niccolò Paganini e Francisco Schaffer.


10)  Unilivre
A Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) é uma Organização Não-Governamental localizada na cidade de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. A sede situa-se no bairro Pilarzinho, no local onde existiu, na década de 1940, uma das maiores pedreiras da cidade e onde hoje se encontra o Bosque Zaninelli.

Prédio
O prédio de 874 m² foi edificado com toras de eucalipto. Uma rampa em forma de espiral, com vinte e dois metros de extensão, liga as salas principais do prédio ao jardim que fica em um nível mais baixo, proporcionando uma bela vista de parte dos trinta e sete mil metros quadrados de mata nativa do Bosque Zaninelli. Por sua arquitetura original, é um tradicional ponto de visitação turística na capital paranaense. O projeto arquitetônico é do arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR, o mesmo autor do projeto da Ópera de Arame.


Lista de atrações turísticas de Curitiba

Em Curitiba existe uma grande quantidade de atrativos turísticos, os quais são citados abaixo:

Praça Tiradentes: marco zero da capital do Paraná, é ocupada pela Catedral Metropolitana, em arquitetura gótica, reformada em seu centenário em 1993.

Rua das Flores: a mais importante rua da cidade tornou-se o mais antigo calçadão do Brasil, em 1972, sendo o principal centro de comércio da capital.

Rua 24 Horas: reformada, a Rua 24 Horas voltou a mostrar a arquitetura que a tornou famosa no estrangeiro, como seus imensos arcos e havia reaberto o relógio de 24 horas periódicas com um diversificado mix comercial.

Museu Ferroviário: erguido na antiga Estação Ferroviária de Curitiba. Narra a história das ferrovias do Paraná. O Museu Ferroviário, da Farmácia, do Perfume, o Teatro de Bonecos, são abrigados pelo prédio anexado do Shopping Estação, ademais do inovador centro de eventos Estação Embratel Convention Center.

Teatro Paiol: velho paiol de pólvora erguido em 1906 e reformado para teatro de arena em 1971. Foi batizado e inaugurado pelo poeta carioca Vinícius de Moraes, que havia composto principalmente uma música para a ocasião. Simboliza a transformação cultural de Curitiba.

Jardim Botânico: fundado em 1991, inspirado nos jardins franceses, estufado em metal e vidro, museu botânico, mata nativa, trilhas e o espaço cultural Frans Krajcberg.

Estação Rodoferroviária/Mercado Municipal: sua elaboração prática e inovadora significou, em 1972, no momento de sua inauguração, uma referência em terminais de transporte no Brasil. O Mercado Municipal é, por tradição, o ponto de compra de iguarias do mundo inteiro.

Teatro Guaíra/Universidade Federal do Paraná na Praça Santos Andrade está localizado o Teatro Guaíra, um dos mais extensos da América Latina. Na sua fachada, do lado oposto da praça localiza-se a Universidade Federal do Paraná, a mais antiga do Brasil.

Paço da Liberdade: reformado há pouco tempo, sediou o poder executivo do município. É o único patrimônio de Curitiba registrado por tombamento nas três esferas: nacional, estadual e municipal. Hoje, o Paço da Liberdade possui um centro cultural do SESC.

Memorial Árabe/Passeio Público: localizado na Praça Gibran Khalil, é uma edificação inovadora à imagem da arquitetura dos povos do deserto. Dentro dele há uma biblioteca. O Passeio Público foi o mais antigo parque público e o mais antigo zoológico de Curitiba. No início possuía animais grandes. Hoje somente existem animais de menor porte.

Centro Cívico: bairro onde estão sediados os poderes executivo, legislativo e judiciário do Paraná, com o Palácio Iguaçu, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça, bem como a Prefeitura de Curitiba. Sua implantação ocorreu em 1953, ano das comemorações dos 100 anos da emancipação política do Paraná.

Museu Oscar Niemeyer: o museu mais extenso e mais inovador do Brasil. Projeto de Oscar Niemeyer, o "olho" termina uma antiga obra erguida por ele mesmo, em 1976.

Bosque do Papa/Memorial Polonês: memorial da imigração polonesa, é formado por sete casas de tronco e bosque nativo. Sua inauguração ocorreu em 1980, logo depois que Curitiba foi visitada pelo Papa João Paulo II.

Bosque Alemão: recorda as tradições mais caras dos imigrantes que vieram da Alemanha, os primeiros estrangeiros que se fixaram em Curitiba, no século XIX, desde 1833. Destacam-se, a trilha de João e Maria, dos contos dos irmãos Grimm, a Casa Encantada, o Oratório Bach e a Torre dos Filósofos, com um lindo panorama de Curitiba.

Universidade Livre do Meio-Ambiente: sua inauguração ocorreu em 1992, estando presente o oceanógrafo Jacques Cousteau. Realiza educação ambiental ao público geral. É, por si só, uma lição ecológica, unindo a arquitetura com o meio ambiente.

Parque São Lourenço: uma antiga indústria que fabricava cola foi substituída por um Centro de Criatividade, com cursos, oficinas e espaços para exposições. Uma ampla área verde nativa cerca seu lago.

Ópera de Arame/Pedreira Paulo Leminski: erguido em tubos, o Teatro Ópera de Arame, de 1992, é um espaço mágico integrado ao meio natural/orgânico do lugar. Ao seu lado, a Pedreira Paulo Leminski é o cenário dos importantes eventos de cultura e arte de Curitiba. Mais a frente, localiza-se o Farol das Cidades, biblioteca equipada com computadores ligados à Internet.

Parque Tanguá: na beira do rio Barigui, é uma área de lazer com os imensos espaços verdejantes, ancoradouro, pista para caminhar e correr, ciclovia e um túnel aberto na rocha bruta que une os lagos. Sua implantação ocorreu em 1996.

Parque Tingui: recorda os mais antigos povos que ocuparam os Campos de Curitiba, os índios tinguis, pertencentes à nação Guarani.

Memorial Ucraniano: homenageia os 100 anos da época em que chegaram os primeiros imigrantes que vieram da Ucrânia. A comemoração do centenário ocorreu em 1995. Uma cópia da Igreja de São Miguel, da Serra do Tigre, em Mallet, sertão paranaense, com telhado de pinho e cúpula de bronze, constitui um museu.

Portal Italiano: esse ponto turístico marca o lugar onde entram automóveis no bairro italiano de Santa Felicidade. Usa os elementos de três edificações trazidas pelos imigrantes italianos, entre elas a igreja matriz, com sua torre afastada do corpo mais importante.

Santa Felicidade: colônia constituída em 1878 por imigrantes que vieram das regiões italianas do Vêneto e do Trentino Alto-Ádige. O mais importante centro de gastronomia de Curitiba, desfila casas típicas, unidades de interesse de preservação pelo valor histórico, arquitetônico ou sentimental.

Parque Barigui: um dos mais extensos parques do município, cuja implantação ocorreu em 1972, é uma preferência para as caminhadas periódicas do curitibano, às margens do lago. É um local amplo para exposições e eventos, museu do automóvel, esportes e diversas atividades diferentes.

Torre Panorâmica: suporte dos sistemas de telefone, televisão, rádio e Internet, possibilita, através do mirante, um panorama de 360 graus de onde podemos ver a capital do Paraná ao seu redor. Seus 109,5 metros de altura correspondem a um edifício de 40 andares, cada apartamento.

Setor Histórico: as ruínas da Igreja de São Francisco de Paula, nunca terminada, o Relógio das Flores, a Fonte da Memória, igrejas antigas e casarões reformados e convertidos em espaços culturais formam o Setor Histórico da cidade, em que destaca-se o Memorial de Curitiba. Nos finais de semana, possui feira de artesanato.



Cultura
A responsável pelo setor cultural de Curitiba é a FCC, que tem como objetivo planejar e executar a política do município por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento da cultura. Está vinculada ao Gabinete do Prefeito, integra a administração pública indireta do município e possui autonomia administrativa e financeira, assegurada, especialmente, por dotações orçamentárias, patrimônio próprio, aplicação de suas receitas e assinatura de contratos e convênios com outras instituições.

A Fundação Cultural foi criada em 5 de janeiro de 1973 e atua em parceria com diversas outras instituições e entidades culturais, diretamente subordinadas ou não ao órgão público. Exemplos: a Casa Romário Martins, a Cinemateca de Curitiba, o Teatro Universitário de Curitiba, o Circo Chic-Chic, o do Piá, o Solar do Barão, a da Memória, a Gibiteca, o Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, Novelas Curitibanas, o Conservatório de Música Popular Brasileira, o Memorial de Curitiba, Erbo Stezel, o Cleon Jacques, a rede de bibliotecas da FCC (hoje em dia Casas da Leitura) a Hoffmann e o Espaço Cultural Capela Santa Maria.

Curitiba foi escolhida em 2003 para ser a quarta Capital Americana da Cultura junto com a Cidade do Panamá, no Panamá. Foi a segunda cidade brasileira a conseguir o título, sendo a primeira Maceió em 2002, urbe a qual sucedeu.

Literatura e teatro
Curitiba é local de nascença, residência e principal inspiração do contista Dalton Trevisan (1925) e do controverso escritor, poeta e compositor Paulo Leminski (1944–1989), autor da obra experimental em prosa que se chama Catatau. Também curitibanos eram o boêmio, poeta satírico e Imortal da Cadeira n.º 20 da Academia Brasileira de Letras Emílio de Meneses (1866–1918) e o simbolista Tasso da Silveira (1895–1968), filho do também do escritor da mesma corrente literária — e morretense — Silveira Neto.

O Festival de Teatro de Curitiba, um dos mais importantes festivais do gênero no país, ocorre desde 1992, habitualmente composto de atrações internacionais, grandes exibições nacionais, montagens locais e uma mostra alternativa, que atraem um número crescente de espectadores. Esse contingente de ouvintes até 2008 chegou a 1,3 milhão de pessoas em 1890 apresentações. Além disso, recebe circuitos de espetáculos durante o ano todo nas 36 salas de entretenimento curitibanas como o tradicional Teatro Guaíra, uma das em número de espectadores da América do Sul e que possui o corpo de Balé Guaíra, um dos mais importantes do país. Outros teatros importantes da cidade incluem o Teatro Paiol e a Ópera de Arame. Lala Schneider, um dos grandes nomes do Teatro brasileiro surgiu na cidade e hoje tem um em sua homenagem, que se chama por esse nome.

Cinema
A história do cinema curitibano é caracterizada pela sua inconstância e por alternar períodos de cadência intensa com outros de completa inatividade. O primeiro filme projetado em Curitiba foi em 1897, pouco após a invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière. No entanto, até 1930, a história do cinema da cidade se limitou às iniciativas isoladas de apenas três curitibanos: Annibal Requião (que filmou em Curitiba entre 1907 e 1912), João Baptista Groff e Arthur Rogge.

Música
Na esfera do gerenciamento público da produção musical de Curitiba, o Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), criado em 2004, realiza a administração da área de música da Fundação Cultural de Curitiba, sendo responsável pela promoção dos seguintes corpos estáveis: Camerata Antiqua de Curitiba (coro e orquestração), Conservatório de MPB, Orquestra à Base de Sopro, à de Corda, Vocal Brasileirão e Coral Brasileirinho; a Escola de Música e Belas Artes do Paraná e a Sinfônica do Paraná são mantidas pelo governo do estado, e a Filarmônica da UFPR, pela universidade.

A cidade possui também a Orquestra Sinfônica do Paraná que tem um repertório de mais de 900 obras e já interpretou a maioria dos grandes compositores da música erudita, inclusive o Ciclo Beethoven, fato que a coloca em destaque no cenário internacional. A Fundação Cultural de Curitiba também mantém o coral Camerata Antiqua de Curitiba, o Conservatório de MPB de Curitiba e a Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

Grandes apresentações musicais internacionais ocorrem na cidade, principalmente através de festivais como o extinto Curitiba Rock Festival e o TIM Festival, que trouxeram Paul McCartney, Iron Maiden e The Killers. Apesar disso, eles têm diminuído depois do fechamento da Pedreira Paulo Leminski em 2008, mais importante local para famosos concertos da cidade. Por isso ela corre o risco de ficar fora da rota das grandes apresentações. Nos últimos anos, Curitiba vem apresentando, embora modestamente, algumas bandas de “rock”, sendo algumas das mais famosas, como a Relespública e o CW7.

Existe também uma cena musical em Curitiba que gira em torno da música celta, com diversas bandas como Thunder Kelt, Gaiteiros de Lume e Mandala Folk. Frequentemente bandas deste estilo se apresentam em locais públicos, eventos e festivais, demonstrando um apreço popular para com este movimento. Curitiba abriga uma série de músicos que tocam instrumentos incomuns e até raros no país como as gaitas de fole, vielas de roda e harpas célticas. Outros grupos curitibanos fazem também música antiga e medieval como Alla Rustica e Trovadores.

Festivais
Em Curitiba há alguns festivais anuais. Alguns deles são diretamente dedicados às artes, como o Festival de Teatro de Curitiba e a Oficina de Música de Curitiba. A cidade de Curitiba conta também com a Bienal Internacional de Curitiba, que, em 2013, completou 20 anos e recebeu mais de 1 milhão de visitantes. Além disso, a Bienal apoia o circuito do Festival de Cinema da Internacional de Curitiba (FICBIC), que contam com exibições de filmes nacionais, internacionais e uma mostra universitária competitiva. Há também festivais relacionados à imigração, como a Festa da Uva, relacionada à italiana; e quatro Matsuri, que se relacionam à japonesa. Os quatro Matsuri que acontecem em Curitiba são: Imin Matsuri (移民祭り, “Festival de Imigração”), que celebra a chegada dos imigrantes japoneses ao Brasil; Haru Matsuri (春祭り, “Festa de primavera”), que comemora o final do inverno e o início da estação primaveril; Hana Matsuri (花祭り, “Festividade das Flores”), que homenageia o nascimento de Xaquiamuni; e Seto Matsuri (“Espetáculo de Seto”), em memória de Cláudio Seto, idealizador do primeiro Matsuri de Curitiba.

Gastronomia
Conhecida por ser uma referência em diversos quesitos, como uma cidade sustentável e com excelente nível de IDH, a capital do Paraná é também um importante centro gastronômico. O cardápio traz surpresas aos visitantes por ser muito variado. Os pratos da culinária local são um reflexo da história do município e as comidas típicas, propriamente ditas, são muito saborosas. Em Curitiba, há três pratos principais: o barreado, o pinhão e a carne de onça.

O barreado é um dos pratos mais conhecidos do estado, presente no cardápio da maioria dos restaurantes curitibanos. Seus ingredientes são carne bovina, toucinho e temperos típicos da culinária do Paraná. É originário da época da colonização portuguesa no litoral do Paraná; o prato era preparado pelos carijós em panelas feitas de barro, fabricadas por eles mesmos. A cidade de Morretes, localizada no litoral do Paraná tem o barreado como especialidade, servido nos restaurantes da região.

Religião
Tal qual a variedade cultural verificável em Curitiba, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos curitibanos se declara adepto do catolicismo romano —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes. Além disso, podemos citar a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras. Também são consideráveis as comunidades de judeus, mórmons e das religiões afro-brasileiras. De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população curitibana está composta por: católicos (62,12%), protestantes (24,24%), pessoas sem religião (6,76%), espíritas (2,77%), muçulmanos (0,07), budistas (0,30%) e judeus (0,18%) e 2,34% estão divididas entre outras religiões.

Feriados
Em Curitiba, há três feriados municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos. Segundo a prefeitura, os feriados municipais são: a Sexta-Feira Santa, que em 2019 ocorre no dia 19 de abril; o Corpus Christi, que neste ano é comemorado em 20 de junho; e o dia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, em 8 de setembro. O aniversário da cidade, em 29 de março, inclui-se como um ponto facultativo, bem como o Carnaval e o dia do servidor público, em 28 de outubro. Há ainda o dia da Emancipação Política do Paraná, feriado estadual celebrado em 19 de dezembro.

História

Curitiba é a capital do Paraná, um dos três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua fundação oficial data de 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara.

No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada à agricultura de subsistência.O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final eram as Minas Gerais. O longo caminho e as intempéries faziam com que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos, em fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos tropeiros se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e contar "causos", a fala escandida - o sotaque leitE quentE -, o chimarrão (erva-mate com água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de caminhos e a formação de povoados.

No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão, dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense.

Os imigrantes - europeus e de outros continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação ao cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal maneira à cidade que hoje são bem curitibanas festas cívicas e religiosas de diversas etnias, dança, música, culinária, expressões e a memória dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em espaços públicos como parques e bosques municipais.

A "mítica imigrante do trabalho" (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado) aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma Curitiba planejada - e premiada internacionalmente, em gestão urbana, meio ambiente e transporte coletivo.

A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela mão humana.

No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas.

Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros.



Geografia
Curitiba está localizada na região Sul do Brasil, no leste do estado do Paraná, sobre a unidade geomorfológica denominada Primeiro Planalto do Paraná, especificamente na sua parte menos ondulada. É a capital da sexta unidade federativa mais populosa do Brasil. A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 435,036 km², sendo que 319,469 7 km² constituem a zona urbana (2000). Situa-se a 25° 25′ 40″ de latitude sul e 49° 16′ 23″ de longitude oeste e está a uma distância de 1 386 km a S da capital federal. Tem uma extensão norte-sul de 35 km e leste-oeste de 20 km e seus municípios limítrofes são: Almirante Tamandaré e Colombo (N); Pinhais e São José dos Pinhais (L); Fazenda Rio Grande (S); e Campo Magro, Campo Largo e Araucária (O).

Clima
Curitiba tem um clima temperado (Cfb de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger), com temperaturas médias abaixo de 18 °C nos meses de inverno, caindo por vezes para perto de 0 °C, em dias mais frios. Por outro lado, o clima local também é influenciado pelas massas de ar seco que dominam o centro-sul do Brasil, trazendo tempo frio e sem chuva em especial no inverno, quando a ocorrência de geadas é comum. As precipitações são abundantes durante o ano todo, sem a ocorrência de uma estação seca. Muitas vezes, frentes frias vindas da Antártida e da Argentina trazem tempestades tropicais no verão e ventos frios no inverno durante todo o ano.

Composição étnica
No século XIX, o afluxo de imigrantes da Europa aumentou. Em 1828, os primeiros imigrantes alemães situaram-se no Paraná. No entanto, um grande número de imigrantes provenientes da Alemanha, apenas para Curitiba, chegou durante a década de 1870, vindo a maioria deles de Santa Catarina ou alemães do Volga da Rússia.

Os imigrantes chegaram da Polônia em 1871, fixando-se em colônias rurais próximas a Curitiba. Eles influenciaram largamente a agricultura da região. Curitiba tem a segunda maior diáspora polonesa no mundo, perdendo apenas para Chicago. O Memorial da Imigração Polonesa foi inaugurado em 13 de dezembro de 1980, após a visita do Papa João Paulo II na cidade em junho do mesmo ano. Sua área é de 46 mil metros quadrados, onde havia uma fábrica de velas.

Italianos imigrantes começaram a chegar no Brasil em 1875 e em Curitiba em 1878. Eles vieram na maior parte das regiões de Vêneto e Trento, no norte da Itália, e se estabeleceram principalmente no bairro de Santa Felicidade, ainda hoje o centro da grande comunidade italiana de Curitiba. Vários imigrantes ucranianos e comunidade judaica.

Transportes
Fundamentalmente, o trânsito de Curitiba está estruturado de forma integrada com o transporte de massas via ônibus, por meio dos chamados trinários, sistemas de canaletas exclusivas de expressos, ladeados por pistas simples para veículos particulares, em sentido contrário e, imediatamente paralelas a estas, vias rápidas com velocidade permitida superior. Com uma frota de veículos (abril de 2014), estima-se que Curitiba tenha alcançado uma taxa de motorização de 1,8 habitante para cada carro, índice maior que o registrado em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.



Fonte:
https://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/perfil-da-cidade-de-curitiba/174


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